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Presidente sírio vê "nova era" árabe, de reformas e caos
31 de janeiro de 2011

O presidente da Síria, Bashar al-Assad, acredita que o mundo árabe está entrando em um momento de mudança".
"Será uma nova era em direção ao caos ou maior institucionalização? Essa é a pergunta. O final ainda não está claro", declarou em entrevista publicada nesta segunda-feira ao jornal nova-iorquino "The Wall Street Journal".

O presidente sírio garantiu que, apesar dos problemas de seus vizinhos, a "Síria é estável", já que o presidente está "estreitamente vinculado às ideias do povo - isto é o miolo do assunto".

Em evidente alusão à queda do presidente da Tunísia, Zine al Abidine ben Ali, e as atuais mobilizações populares no Egito, Assad comentou que "quando há divergência (entre o líder e o povo) existe espaço para os distúrbios".

O presidente sírio, que sucedeu no cargo seu pai após a morte deste em 1999, garantiu que fará durante o ano corrente reformas políticas para realizar eleições municipais, conceder maiores poderes às ONG e criar uma nova lei dos meios de comunicação social.

Assad reconheceu que nos últimos 12 anos, a Síria não avançou rumo à democratização tanto quanto esperava, mas explicou que seu país precisa de tempo para construir as instituições políticas e melhorar a educação do povo antes de proceder à abertura democrática.

Por sua vez, Assad defendeu suas boas relações com Teerã, já que "ninguém pode ser omisso com o Irã, goste ou não".

Negou que o processo de paz entre os palestinos e Israel esteja morto.

"Se o processo estivesse morto, o mundo teria que se preparar para a próxima guerra", especificou.

Detalhes das forças armadas do Egito: 468.500 funcionários ativos, além de uma reserva de 479 mil:

Exército:

Números: 280.000 - 340.000 incluindo os conscritos.

Tanques - 3723, incluindo 973 A1M1 tanques Abrams.

veículos de reconhecimento - 410.

Infantaria Blindada- veículos de combate - 610.

Transporte blindado - 4.160.

4.480 peças de artilharia (incluindo 492 automotoras, rebocadas 962).

morteiros - 2528.

Defesa Aérea mísseis terra-ar - ao menos 2.100.

mísseis táticos superfície-superfície - mais de 42.

MARINHA:

Números: 18.500 conscritos inclusive.

Seja como for, os resultados nunca serão bons para o Ocidente. E, penso, que quanto mais tempo durar este momento, pior. O "Rosna Mumiarak" já deveria ter saído, deixando aos militares (da nova geração) os encargos da Nação, dispersando a principal razão das manifestações e deixando que a oposição se dividisse entre si para a futura luta de poder. Assim apenas está a dar tempo para que a oposição fundamentalista (que tem estado muito sossegada em parte por ter sido apanhada de completa surpresa pelos acontecimentos) se organize.

Temo que se o Exército decidir carregar os extremistas ficaram na mó de cima e boa parte da oposição laica e ocidentalizada irá virar-se para o extremismo como única forma de lutar contra o "sistema", além do perigo do Exército poder cindir-se.

Dê o que der, já perdemos, agora serve apenas a limitação de estargos. Quem parece estar cada vez mais com o "credo na boca" são os Israelitas e a Casa de Saud.

o Egito deveria se dotar de um grande número de peças de artilharia ao estilo C. Norte.

Saudações

Brincadeiras à parte, o post do FOXTROOP é muito interessante; aliás, amigo tuga, peço que releves alguma pouca compreensão por parte de alguns de nós, brazucas: são vocês que estão na linha de frente e não deve ser nada engraçado ver-se face a um monte de possíveis estados fundamentalistas a bradarem contra os 'infiéis' da Europa, só quem está aí pode dimensionar corretamente a questão...

O "Rosna Mumiarak" já deveria ter saído, deixando aos militares (da nova geração)

Que nova geração?

Túlio escreveu:Brincadeiras à parte, o post do FOXTROOP é muito interessante; aliás, amigo tuga, peço que releves alguma pouca compreensão por parte de alguns de nós, brazucas: são vocês que estão na linha de frente e não deve ser nada engraçado ver-se face a um monte de possíveis estados fundamentalistas a bradarem contra os 'infiéis' da Europa, só quem está aí pode dimensionar corretamente a questão...

Acho que não só tem a questão dos "infieis", tem também, se houver guerra, os refugiados, que vão debandar aos milhares para a Europa.

Ditador marxista Hassad escreveu:... apesar dos problemas de seus vizinhos, a "Síria é estável", já que o presidente está "estreitamente vinculado às ideias do povo - isto é o miolo do assunto".

eh eh eh

O criminoso Hassad, é o filhinho de papai, do ditador de mesmo nome - Hassad - que ascendeu ao poder na Siria em Novembro de 1970, ou seja, há já mais de 40 anos. O partido Socialista BAAS, controla o país desde 1963 e instaurou o mais criminoso regime ditatorial de todos os países árabes, incluindo as monarquias do Golfo e a Libia do outro assassino marxista árabe.
O regime é famoso por ter divulgado informações sobre pessoas que se suicidaram na prisão.
Quando os corpo foram entregues às familias, vinham com um e em alguns casos dois buracos na nuca ...

No mundo árabe não há ninguém mais merecedor de remodelação que o Hassad e ninguém mais assassino (depois que o Saddam ficou com problemas de garganta).

Mas claro, é um glorioso governante de um glorioso Partido Socialista...
Isso da-lhe a vantagem da máquina de repressão e tortura, que mantém o Hassad pai e o Hassad ofilho no poder há quatro décadas.

Hassad está estritamente vinculado às ideias do povo.

Deve ser o vinculo do sangue, que escorre das prisões do regime todos os dias.

Este bandido merece o Premio Nobel da hipocrisia.

Brincadeiras à parte, o post do FOXTROOP é muito interessante; aliás, amigo tuga, peço que releves alguma pouca compreensão por parte de alguns de nós, brazucas: são vocês que estão na linha de frente e não deve ser nada engraçado ver-se face a um monte de possíveis estados fundamentalistas a bradarem contra os 'infiéis' da Europa

Portugal é dos países menos afectados pelas questões do fundamentalismo islâmico.
Provavelmente porque Portugal não é um país do Mediterrâneo.
Italia, Grecia, França e Espanha têm comunidades islâmicas árabes.

Em Portugal o islão está relacionado com as ex-colonias. Há pessoas da Guiné-Bissau, gente que veio da India portuguesa e alguns imigrantes.
Por isto, o Islão em Portugal não tem influência árabe.

A somar a isto, Marrocos tem nos últimos tempos feito esforços muito importantes para modernizar a economia e criar empregos.
Os marroquinos conseguiram deslocalizar para lá fábricas de texteis e algumas pequenas industrias de baixa tecnologia. A somar a isso estão muito interessados em aproveitar o sol do deserto para criar energia.
Ou seja:
Marrocos não está exactamente parado num marasmo.
Mas é um país islâmico, não há dúvida.

No entanto, há de 200 a 400km de Mar a separar Portugal de Marrocos. Queira-se ou não, é muita água...

Essa frase vai garantir aos dirigentes israelenses o prêmio framboesa de ouro da década .
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Israel: oligarquia fanática não é melhor que falta de democracia
31 de janeiro de 2011

Israel deseja a manutenção no poder do presidente egípcio, Hosni Mubarak, a quem o chefe de Estado israelense, Shimon Peres, deu respaldo nesta segunda-feira ao afirmar que "uma oligarquia fanática religiosa não é melhor que a falta de democracia".

Sobre o terremoto político que vive o Egito há uma semana, Peres não ocultou sua posição, e deixou claro que Israel "sempre teve e tem grande respeito pelo presidente Mubarak".

"Não dizemos que tudo o que ele faz é correto, mas que fez uma coisa pela qual lhe somos gratos: manter a paz no Oriente Médio", disse o presidente israelense durante uma cerimônia de recepção de novos embaixadores em sua residência oficial.

Peres ressaltou que "o povo pensa que a democracia é só um título, mas é muito mais que isso. Também significa paz e liberdade", informou o jornal israelense Jerusalem Post.

As declarações do chefe do Estado coincidem com a difusão pela imprensa local de pressões de Israel a seus parceiros ocidentais para que desçam o tom de suas críticas ao regime de Mubarak, que o povo egípcio e a oposição tentam derrubar.

Fontes oficiais citadas pelo jornal Ha'aretz disseram que o Ministério de Relações Exteriores israelense enviou no sábado um comunicado a suas embaixadas em Rússia, Estados Unidos, Canadá, China e vários países europeus para pedir aos embaixadores que insistam perante as autoridades locais respectivas sobre a importância que tem para Israel a estabilidade no Egito. No entanto, porta-vozes do governo israelense consultados pela Agência Efe não confirmaram essa informação.

pt escreveu:

Brincadeiras à parte, o post do FOXTROOP é muito interessante; aliás, amigo tuga, peço que releves alguma pouca compreensão por parte de alguns de nós, brazucas: são vocês que estão na linha de frente e não deve ser nada engraçado ver-se face a um monte de possíveis estados fundamentalistas a bradarem contra os 'infiéis' da Europa

Portugal é dos países menos afectados pelas questões do fundamentalismo islâmico.
Provavelmente porque Portugal não é um país do Mediterrâneo.
Italia, Grecia, França e Espanha têm comunidades islâmicas árabes.

Em Portugal o islão está relacionado com as ex-colonias. Há pessoas da Guiné-Bissau, gente que veio da India portuguesa e alguns imigrantes.
Por isto, o Islão em Portugal não tem influência árabe.

A somar a isto, Marrocos tem nos últimos tempos feito esforços muito importantes para modernizar a economia e criar empregos.
Os marroquinos conseguiram deslocalizar para lá fábricas de texteis e algumas pequenas industrias de baixa tecnologia. A somar a isso estão muito interessados em aproveitar o sol do deserto para criar energia.
Ou seja:
Marrocos não está exactamente parado num marasmo.
Mas é um país islâmico, não há dúvida.

No entanto, há de 200 a 400km de Mar a separar Portugal de Marrocos. Queira-se ou não, é muita água...

Sou um bocado mais pessimista. A queda destas ditaduras e instabilidade geral podem levar à formação de uma coligação islâmica radical, do Paquistão a Marrocos. É o pior cenário possivel. Felizmente não é o mais provável.

Os portugueses devem estar alerta. Não podemos colocar a nossa fé na capacidade, vontade ou disponibilidade dos aliados da Otan defenderem o território nacional. Este é o cenário actual que é a maior ameaça para Portugal. Não tenho medo dos Muçulmanos que estão em Portugal. Esses são na sua maioria gente afável e pacifica, sem fundamentalismos.

nada garante que daqui a 5 anos não surja um lider carismático que antagonize a Europa. Devemos nos preocupar com a pirataria, com a infiltração de terroristas, com a imigração em massa por via marítima e em ultima instância, ataques ao território nacional. Não nos esqueçamos dos recursos energéticos que foram descobertos ao lado do Algarve e da possibilidade da inviabilização da actividade turística.

Lembro que as nossas invasões de território marroquino, no passado, foram em grande parte para proteger o território continental dos ataques dos piratas magrebinos.

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Exército egípcio 'não usará força contra manifestantes'
31 de janeiro de 2011

Cairo, 31 Jan 2011 (AFP) -O exército egípcio anunciou esta segunda-feira que não usará a força contra as dezenas de milhares de pessoas que se manifestam no país para pedir a saída do presidente Hosni Mubarak, noticiou a agência estatal de notícias Mena.

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Hezbollah libanês saúda povo egípcio "combatente e resistente"
31 de janeiro de 2011

O Hezbollah libanês, crítico em relação ao regime de Hosni Mubarak, saudou nesta segunda-feira o povo egípcio "combatente e resistente", que há uma semana realiza protestos sem precedentes contra su presidente.

"Devemos saudar o orgulhoso povo egípcio, combatente e resistente por sua negativa de normalizar (suas relações) com Israel e por sua aspiração contínua à liberdade, à independência e à dignidade", afirmou o número dois do poderoso partido xiita, Naim Kasem, em um comunicado.

"Hoje em dia o povo egípcio reafirma uma vez mais seu renascimento e suas honrosas decisõs", acrescentou. O Hezbollah, que promove a luta armada contra Israel e critica o acordo de paz concluído em 1979 entre o Egito e o Estado hebreu, provocou a fúria de Hosni Mubarak quando acusou Cairo de cumplicade com os israelenses durante a ofensiva que estes últimos lançaram na Faixa de Gaza no final de 2008.

Os problemas e os medos existem, no entanto temos de trabalhar com o que sabemos que existe.
E a realidade é que quanto mais longe estão de Meca, os muçulmanos tendem a ser menos fanáticos.
Neste aspecto, estando nós no extremo, seremos os que menos razões têm para se preocupar.

O problema é de solidariedade.
Não podemos voltar as costas a ninguém, porque se eles caírem, nós não temos salvação.

Mas esse é um problema que a América do Sul também tem, mas não se apercebe dele.
Se não houver na Europa e nos Estados Unidos uma oposição clara ao extremismo islâmico, eles vão continuar.

Nada é mais anti-islâmico que o carnaval carioca.
Haverá brasileiros que acham que isto são coisas que não os afectam.
Para já, poderão não afectar.

Hezbollah libanês saúda povo egípcio "combatente e resistente"

A propaganda descarada dos terroristas islâmicos continua ...