Paquistão: Conjuntura Contemporânea

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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Carlos Mathias

Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea

#166 Mensagem por Carlos Mathias » Seg Set 26, 2011 7:25 pm

:lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Só fazem m... :lol:




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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea

#167 Mensagem por FOXTROT » Ter Set 27, 2011 4:07 pm

terra.com.br

Paquistão opõe-se a acusações dos EUA e corteja a China
27 de setembro de 2011

O Paquistão advertiu os Estados Unidos na terça-feira para que parem de acusar o país de fazer jogo duplo com os militantes islâmicos e, em meio a uma crise de relacionamento com seu aliado, elogiou a China como "amiga para todas as horas".
Falando com exclusividade à Reuters, o primeiro-ministro paquistanês, Yusuf Raza Gilani, disse que qualquer ação militar unilateral dos EUA para caçar militantes da rede Haqqani dentro do Paquistão será uma violação da soberania de seu país.

Entretanto, ele minimizou uma série de questões da tensa relação com os EUA e não deu indicações de qualquer medida que o Paquistão possa tomar para aplacar a fúria em Washington.

O chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, o almirante Mike Mullen, que está prestes a deixar o cargo, descreveu na semana passada a rede Haqqani como uma "verdadeira arma" da agência de espionagem paquistanesa ISI e acusou Islamabad de dar apoio ao ataque de 13 de setembro do grupo contra a embaixada dos EUA em Cabul.

Atualmente, a rede Haqqani é a facção mais violenta de militantes do Taliban no Afeganistão.

"O envio de mensagens negativas, naturalmente, está incomodando meu povo", disse Gilani na entrevista, falando de seu gabinete em Islamabad. "Se há mensagens que não são apropriadas à nossa amizade, então naturalmente é extremamente difícil convencer meu público. Portanto, eles deveriam enviar mensagens positivas."

Depois dos comentários de Mullen, o Paquistão lançou um contra-ataque diplomático e tentou obter o apoio de seu aliado mais forte na região: a China.

Autoridades paquistanesas têm aumentado os elogios à China depois que seu ministro da Segurança Pública chegou ao país na segunda-feira para conversações no alto escalão.

"Somos amigos verdadeiros e contamos um com o outro", disse Gilani em diferentes comentários exibidos em redes de televisão depois da reunião com Meng Jianzhu na terça-feira.

As Forças Armadas, a instituição mais poderosa do Paquistão, também disseram que apreciam o apoio do vizinho gigante asiático. O chefe do Exército, o general Ashfaq Kayani, agradeceu a Meng pelo "apoio resoluto" da China.




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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea

#168 Mensagem por marcelo l. » Ter Out 18, 2011 10:24 am

http://tribune.com.pk/story/269918/dres ... -students/

In a first for the garrison city, sixty masked men carrying iron rods barged into a girls’ school in Rawalpindi and thrashed students and female teachers on Friday.
The gang of miscreants also warned the inmates at the MC Model Girls High School in Satellite Town to “dress modestly and wear hijabs” or face the music, eyewitnesses said.
Fear gripped the area following the attack and only 25 of the 400 students studying in the college were present on Saturday. The school employs 30 female teachers.
Attendance in other educational institutions also remained low. After hearing about the attack, all schools in the city shut down, an official of the Rawalpindi District Administration (RDA) told The Express Tribune.
A student of the girls’ school managed to inform the administration of the nearby boys’ high school of the attack. “[However,] the armed gang was so powerful that we could not rescue our teachers and colleagues over there,” Noail Javed, a grade 10 student, said.
In-charge of MC High Schools in Rawalpindi issued a notification to the heads of all girls’ schools to take pre-emptive measures to avoid such incidents in future. According to the notification, a gang comprising 60 to 70 miscreants entered into the school from a gate that was “strangely open”.
All the MC school heads were assigned the responsibility of protecting the students by the notification. A school headmistress wishing not to be named said, “How is it possible for us to protect the students from such elements. The city administration should review its security plan.”
The notification also suggested that the heads should not inform the students about the situation, so that they are not alarmed into skipping school. “Police is investigating the matter,” the notification said. Following the notification, the heads of the schools also shared the numbers of relevant police stations with the teachers in case of any untoward situation in future.
Asjad Ali, a student of class 9 at the nearby boys’ high school, said that his younger brother Awais, a student of grade 5, was also among those who were brutally beaten by the miscreants with iron rods. “The police did not come,” he said.
A police official of the New Town Police Station, asking for anonymity, told The Express Tribune, “We were under strict instructions to do nothing.”
District Education Officer Qazi Zahoor and Rawalpindi Commissioner Zahid Saeed were not immediately available for comments.




"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea

#169 Mensagem por FOXTROT » Qua Out 19, 2011 10:17 am

terra.com.br

Paquistão avisa aos EUA que país não é Iraque nem Afeganistão
19 de outubro de 2011


Ao ser questionado sobre a possibilidade de os Estados Unidos lançarem uma nova operação militar nas áreas tribais do Paquistão, o chefe do Exército paquistanês, Ashfaq Parvez Kayani, avisou que seu país não é Iraque nem Afeganistão.

A advertência aconteceu em reunião realizada em Islamabad na noite dessa terça-feira entre a cúpula militar e os comitês parlamentares de Defesa, onde foi discutido o desdobramento em massa de soldados da Otan no lado afegão da fronteira com o Paquistão.

De acordo com as fontes, citadas pelos diários paquistaneses Express e Dawn, Kayani alertou que os EUA "devem pensar dez vezes" antes de lançarem uma ofensiva unilateral sobre a região tribal paquistanesa do Waziristão do Norte.

"Podem fazê-lo, mas têm de pensar dez vezes, porque o Paquistão não é Iraque nem Afeganistão", declarou Kayani, segundo um dos presentes, uma vez que o encontro não pôde ser presenciado pela imprensa.

O general fez esta advertência apesar de ter considerado pouco provável que os EUA lancem uma ofensiva unilateral sobre o Waziristão do Norte, reduto paquistanês da rede fundamentalista Haqqani.

Kayani admitiu que Washington está exercendo pressão para que seu Exército desaloje desta zona a rede Haqqani, acusada pelos EUA de promover golpes sangrentos contra suas tropas no Afeganistão. "Se alguém me convencer de que tudo será solucionado se agirmos no Waziristão do Norte, agirei de forma imediata", garantiu, segundo a versão do jornal Express.

O desdobramento militar no lado afegão da fronteira contra efetivos da rede Haqqani despertou inquietação em Islamabad. A tensão entre Paquistão e EUA iniciada pela operação unilateral americana que matou Osama bin Laden em maio segue vigente, e agora a rede Haqqani e o futuro da guerra afegã centram as divergências entre as duas nações.




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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea

#170 Mensagem por FoxTroop » Qua Out 19, 2011 3:12 pm

O comandante do exército do Paquistão só muito, muito raramente, fala com deputados. O encontro para atualização, de três horas, no quartel-general de Rawalpindi, ontem, com deputados de duas comissões do Parlamento é evento raro. É preciso avaliar com cuidado por que aconteceu e por que aconteceu nesse momento. Para resumir, Kayani decidiu que é hora de enviar mensagem bem clara aos EUA, em momento muito grave da conjuntura da guerra no Afeganistão.

O cerne de sua mensagem é que o governo de Barack Obama não deve tentar qualquer ideia estúpida ou perigosa, como iniciar algum tipo de operação militar contra o Paquistão. O aviso veio imediatamente depois de notícias de que os EUA estão concentrando tropas na fronteira entre Afeganistão e Paquistão.


Kayani falou já tendo pleno conhecimento de informes de inteligência. Chama a atenção que não tenha descartado a possibilidade de os EUA atacarem militarmente o Paquistão. Mas avisou que o Paquistão não é o Iraque nem o Afeganistão – o que quer dizer: se for atacado, o Paquistão retaliará. Esse tipo de linguagem jamais foi usada antes, pelo Paquistão, contra os EUA. (O Paquistão já distribuiu tropas regulares na fronteira com o Afeganistão que, normalmente, é guardada por forças paramilitares.)

Kayani também descartou qualquer tipo de operação militar no Waziristão Norte e não deu importância às ameaças dos EUA, de cortar a ajuda militar. Kayani disse que o Paquistão não precisa de nenhum tipo de ajuda militar dos EUA e que já disse exatamente isso aos EUA. Disse que os EUA prometeram 6 bilhões de dólares em assistência ao exército paquistanês, mas que, de fato, só deram 200 milhões. Kayani admitiu que a inteligência paquistanesa está em contato com grupos guerrilheiros no Afeganistão. Mas acrescentou: “Todas as agências de inteligência têm contatos entre elas.” E perguntou: “A CIA e o MI6, talvez, não têm contato com aqueles grupos?” (Leia em: “Os EUA podem atacar no Waziristão, mas pensarão dez vezes antes de fazê-lo”, 19/10/2011, Express Tribune, [em inglês]).



Embaixador *MK Bhadrakumar foi diplomata de carreira do Serviço Exterior da Índia. Prestou serviços na União Soviética, Coreia do Sul, Sri Lanka, Alemanha, Afeganistão, Paquistão, Uzbequistão e Turquia. É especialista em questões do Afeganistão e Paquistão e escreve sobre temas de energia e segurança para várias publicações, dentre as quais The Hindu e Asia Online. É o filho mais velho de MK Kumaran (1915–1994), famoso escritor, jornalista, tradutor e militante de Kerala.

Depois disto, veio logo alguém lançar alguma água na fervura

ISLAMABAD: Nato Secretary General Anders Fogh Rasmussen urged Western governments to continue to work with Pakistan against extremists, according to a report published in The Financial Times on Tuesday.
His call comes amid growing US pressure for Pakistan to take action against militants, with specific regard to the Haqqani network.
Rasmussen was speaking at the World Affairs Council in Atlanta, USA. He declined to comment on Admiral Mike Mullen’s allegations that the Pakistan Inter-Services Intelligence (ISI) was supporting the Haqqani network to battle US troops in Afghanistan.
In an unprecedented condemnation of Pakistan, the outgoing head of the US military, Mike Mullen, last month accused Pakistan of “exporting” violent extremism to Afghanistan through proxies.
At a defence forum hosted by the European Policy Centre think tank last month, the Nato General Secretary called for “positive engagement” from Islamabad to ensure stability in Afghanistan.
“We encourage the Pakistani military and the Pakistani government to do its utmost to fight extremism and terrorism in the border region,” Rasmussen said.
Rasmussen told FT that despite questions raised by the killing of al Qaeda leader Osama bin Laden on Pakistani soil, he sees “no alternative” to co-operating with Pakistan in war against terrorism. Regarding the allegations, he said:
“Pakistan must deal with it and make sure terrorists don’t have safe havens in Pakistan, and we need a close partnership and a positive partnership with Pakistan.”
The Nato chief expressed appreciation for efforts so far by Pakistan’s military to fight militants in its border region with Afghanistan.
He said he still considered Pakistan “a partner” in Nato’s Afghan campaign and believed the Pakistani government could be motivated o take a more hardline stance towards the Haqqani network.

Sublinhados de minha autoria.




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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea

#171 Mensagem por Enlil » Sáb Nov 05, 2011 4:29 pm

Tribunal do Paquistão acusa polícia e Talebã por morte de Benazir Bhutto
Atualizado em 5 de novembro, 2011 - 12:03 (Brasília)

Um tribunal antiterrorismo do Paquistão acusou dois importantes oficiais da polícia do país por falhas na segurança e por não terem conseguido proteger a ex-primeira-ministra paquistanesa Benazir Bhutto, que morreu assassinada em 2007.

Um dos oficiais de polícia acusados foi Saud Aziz, chefe da polícia de Rawalpindi em 2007, cidade onde Bhuto foi assassinada. Ele e o outro policial foram presos há quase um ano.

De acordo com a agência de notícias Reuters, o promotor Mohammad Azhar disse que os dois policiais foram acusados de "mudar os planos de segurança para Benazir Bhuto".

Cinco militantes do Talebã também foram acusados de associação criminosa. Todos os sete negam as acusações.

Bhutto foi assassinada em dezembro de 2007, vítima de um atentado suicida enquanto participava de uma carreata eleitoral. Ela foi primeira-ministra do Paquistão por duas vezes - entre 1988 e 1990 e entre 1993 e 1996.

Fugitivo

Depois da morte de Benazir Bhutto, o partido dela, Partido do Povo Paquistanês, venceu as eleições gerais e o viúvo da ex-primeira-ministra, Asif Ali Zardari, assumiu a Presidência, depois da renúncia de Pervez Musharraf.

Segundo a agência de notícias AFP, os cinco militantes do Talebã estão presos há quase quatro anos. Eles são acusados de trazer o suicida para Rawalpindi, para que ele realizasse o ataque.

Outros três suspeitos, incluindo o líder do Talebã paquistanês, Baitullah Mehsud, foram mortos. Mehsud foi morto em um ataque americano em 2009.

Dois suspeitos continuam foragidos.

Pervez Musharraf, presidente do Paquistão na época do assassinato de Bhutto, também foi implicado no crime.

O tribunal antiterrorismo determinou uma ordem de prisão para Musharraf em fevereiro de 2011 devido ao que o tribunal afirmou ser o fracasso do ex-presidente em garantir a segurança de Bhutto. O ex-presidente nega as acusações.

Musharraf foi declarado fugitivo depois de não comparecer ao tribunal em fevereiro. E, em agosto, o tribunal determinou o confisco de seus bens e o congelamento de suas contas bancárias no Paquistão.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... o_fn.shtml



[]'s.




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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea

#172 Mensagem por Enlil » Ter Nov 15, 2011 2:23 pm

Paquistão e China efetuam manobras militares conjuntas

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Paquistão e China, aliados estratégicos na Ásia, realizam desde segunda-feira amplas manobras militares conjuntas perto da cidade paquistanesa de Jhelum, informaram fontes do Exército paquistanês.

O exercício militar conjunto, batizado como Youyi-IV (Amizade 4), durará duas semanas, acrescentaram as fontes.

Estes tipos de testes costumam incomodar a Índia, potência nuclear vizinha do Paquistão, e os Estados Unidos, imerso em uma crise diplomática com o país islâmico e receoso da influência chinesa na região.

Sem especificar o tamanho da manobra, o Exército paquistanês explicou que dele participam forças especiais de ambos países e destacou o “profissionalismo” dos militares chineses e a amizade entre os países.

Desde 2004 houve dois treinamentos conjuntos deste tipo na China e outros dois no Paquistão, incluindo o atual.

“Estes exercícios têm o objetivo de impulsionar a relação profissional entre dois Exércitos amigos”, afirmaram as Forças Armadas paquistanesas.

A deterioração dos laços diplomáticos entre Paquistão e EUA, principalmente a partir da operação americana que matou Osama bin Laden em maio, aumentou os receios de Washington sobre a já existente cooperação entre Islamabad e Pequim.

A China, interessada em frear a influência indiana na Ásia, foi de fato um dos poucos países que apoiou o Paquistão nesta crise e é seu principal aliado político.

Fonte: Terra

http://planobrasil.com/2011/11/15/paqui ... conjuntas/



[]'s.




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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea

#173 Mensagem por EDSON » Sáb Nov 26, 2011 9:59 am

A OTAN vai ter que decidir se ataca o Paquistão de vez ou senão o talibã que sem apoio já é perigoso vai se tornar um osso duro de roer com uma boa fonte de suprimentos do exército paquistanês.





26/11/2011 - 09h29
Paquistão suspende apoio a Otan após ataque deixar 28 mortos


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YAKKAGHUND, Paquistão (Reuters) - Helicópteros da Otan atacaram uma base militar ao noroeste do Paquistão no sábado, matando 28 soldados e fazendo com que o país fechasse rotas vitais de apoio às tropas da Organização do Tratado do Atlântico Norte lutando no Afeganistão, disseram autoridades paquistanesas.
O ataque é o pior incidente do tipo desde que o Paquistão se aliou a Washington imediatamente após os ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos.
E acontece em um momento em que as relações entre os EUA e o Paquistão já estão estremecidas seguindo a morte do líder da al Qaeda Osama bin Lader por forças especiais norte-americanas em uma operação secreta na cidade de Abbottabad em maio.
O gabinete de Relações Exteriores condenou o ataque deste sábado.
O comandante da Otan que lidera as forças no Afeganistão, general John R. Allen, disse que ofereceu suas condolências a qualquer soldado paquistanês "que possa ter morrido ou ficado ferido" durante o "incidente" na fronteira.
Um porta-voz da Otan se recusou a fornecer comentários adicionais sobre as circunstâncias do que foi chamado de acidente e disse que uma investigação está em curso.
Embora não houvesse clareza sobre mortos e feridos, duas fontes militares disseram que 28 soldados foram mortos e 11 ficaram feridos no ataque à base Salala, que fica a cerca de 2,5 quilômetros da fronteira com o Afeganistão.




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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea

#174 Mensagem por P44 » Sáb Nov 26, 2011 10:05 am

Atacar um país que possui armas nucleares? Alguma vez?

Lembrem-se, a regra nº1 da NATO é só bater em quem é mais fraco.




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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea

#175 Mensagem por suntsé » Sáb Nov 26, 2011 12:27 pm

:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:
P44 escreveu:Atacar um país que possui armas nucleares? Alguma vez?

Lembrem-se, a regra nº1 da NATO é só bater em quem é mais fraco.




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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea

#176 Mensagem por tflash » Sáb Nov 26, 2011 12:49 pm

Da Nato, do Pacto de Varsóvia, da China...

Vamos lá ver, no que toca a países e grupos, o que é que aconteceu aos que só batiam em quem era mais forte? :twisted:




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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea

#177 Mensagem por Brasileiro » Sáb Nov 26, 2011 1:51 pm

Bom, em todo caso, existe uma outra rota, alternativa, para o abastecimento das operações no Afeganistão:

O Irã :twisted:



abraços]




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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea

#178 Mensagem por P44 » Sáb Nov 26, 2011 7:13 pm

Após bombardeio, Paquistão revisará relações com EUA e Otan
26 de novembro de 2011 • 16h13 • atualizado às 16h46


O Paquistão decidiu neste sábado revisar suas relações diplomáticas e militares com os Estados Unidos e a Otan, após o bombardeio da Aliança Atlântica que matou por engano 28 soldados paquistaneses na fronteira com o Afeganistão, informou o governo em Islamabad.

A decisão, que afetará todos os acordos diplomáticos, políticos, militares e de inteligência, foi adotada em reunião extraordinária dos ministros e chefes militares presidida pelo primeiro-ministro paquistanês, Yusuf Raza Gilani, destaca o comunicado.

O governo do Paquistão acusa a Otan de matar 28 soldados paquistaneses neste sábado na zona de fronteira com o Afeganistão, no pior incidente deste tipo em 10 anos.

O porta-voz da Força Internacional de Assistência à Segurança (Isaf) da Otan no Afeganistão, o general alemão Carsten Jacobson, admitiu que aparelhos da força "muito provavelmente causaram as baixas" paquistanesas.

O ataque da Otan ocorreu de madrugada em uma zona tribal da fronteira entre Paquistão e Afeganistão, um tradicional reduto de talibãs e da rede Al-Qaeda, que realizam operações constantes contra tropas da Otan em território afegão.

Segundo o general Jacobson, as tropas regulares afegãs e as da Isaf que operavam na província afegã de Kunar (leste) pediram apoio aéreo e "é muito provável que esse apoio aéreo tenha causado as baixas".

De acordo com Islamabad, helicópteros da Otan bombardearam durante a madrugada um posto militar paquistanês em Baizai, no distrito tribal de Khyber, na fronteira com o Afeganistão.

O premier Yusuf Raza Gilani protestou "nos termos mais enérgicos" com a Otan e os Estados Unidos, país que dirige a coalizão internacional no Afeganistão, enquanto oficiais paquistaneses afirmavam que o ataque foi "deliberado".

Em Cabul, a Isaf confirmou que um "incidente ocorreu" e garantiu que realizará uma "investigação profunda", já que soldados paquistaneses "podem ter sido mortos ou feridos".

Após o incidente, o Paquistão ordenou o bloqueio dos comboios de abastecimento da Otan no Afeganistão que passam por seu território. Uma caravana de caminhões que se encontrava perto de cruzar a fronteira em Khyber "foi reenviada a Peshawar", principal cidade do nordeste do país, disse Muthair Hussein, responsável pela administração de Khyber, por onde pasam as cargas de provisões da Otan.

Nos últimos anos, o Paquistão denunciou por diversas vezes a violação do espaço aéreo nacional por parte da Isaf. A última crise ocorreu em setembro, quando Islamabad acusou a força internacional de matar dois soldados paquistaneses.

Já nesta oportunidade Islamabad ordenou o bloqueio dos comboios de abastecimento da Otan. A fronteira ficou fechada por duas semanas, e só foi reaberta depois que o governo dos Estados Unidos pediu desculpas formalmente.

A grande maioria das provisões da Otan no Afeganistão chega por barco até Karachi, porto do sul do Paquistão, e depois transita por terra através de Peshawar e pela fronteira de Khyber, ou através de Quetta e da cidade fronteiriça de Chaman.


http://noticias.terra.com.br/mundo/noti ... +Otan.html




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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea

#179 Mensagem por P44 » Sáb Nov 26, 2011 7:31 pm

Pakistan Tells U.S. to 'Vacate' Air Base as Border Strike Inflames Tensions

Published November 26, 2011

| FoxNews.com

Pakistan's government has ordered the U.S. to "vacate" an air base used for suspected drone attacks, in retaliation for a NATO strike that allegedly killed two-dozen Pakistani soldiers, Fox News has confirmed.

The demand was the latest in a string of harsh statements out of Pakistan, as the U.S. and NATO allies scramble to investigate the incident. Islamabad had already ordered the country's border crossings into Afghanistan closed, blocking off NATO supply lines, after the strike. The government issued the air base demand, and pledged a "complete review" of its relationship with the U.S. and NATO, following an emergency military meeting chaired by Pakistani Prime Minister Yousuf Raza Gilani.

Read more: http://www.foxnews.com/politics/2011/11 ... z1eqiw7199




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Re: Paquistão: Conjuntura Contemporânea

#180 Mensagem por EDSON » Dom Nov 27, 2011 11:02 am

27/11/2011 - 09h51
Paquistão enterra mortos e milharem protestam contra EUA


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Por Aftab Ahmed
PESHAWAR, Paquistão (Reuters) - O Paquistão enterrou neste domingo 24 soldados mortos em um ataque aéreo lançado pela Otan na fronteira. A ação pode levar à ruptura da relação entre os Estados Unidos e um aliado considerado necessário para combater militantes na região.
O incidente foi visto como uma provocação dos Estados Unidos, que já haviam enfurecido a poderosa força armada paquistanesa em maio com o ataque das forças especiais norte-americanas que mataram Osama bin Laden.
Autoridades norte-americanas e da Otan estão tentando aliviar as tensões, mas as mortes dos soldados são um teste para o péssimo casamento de conveniência entre Washington e Islamabad.
Helicópteros da Otan e caças baseados no Afeganistão atacaram dois postos militares no Paquistão no sábado, matando os soldados. O Paquistão disse que o ataque não foi provocado.
Em meio à fúria contra o ataque, milhares de pessoas realizaram protesto em frente ao consulado dos Estados Unidos na cidade de Karachi. Um repórter da Reuters que testemunhou a manifestação afirmou que as pessoas gritavam: "Fim da América". Um jovem subiu no muro que protege o consulado e fincou uma bandeira paquistanesa no arame farpado.
Autoridades norte-americanas e da Otan lamentaram as mortes, mas as circunstâncias exatas do ataque não estavam claras.
"Os EUA apunhalam o Paquistão nas costas, de novo", era a manchete do Daily Times, refletindo a fúria com o ataque ao país, uma potência regional vital para os esforços norte-americanos para estabilizar o vizinho Afeganistão.
O ministro paquistanês das Relações Exteriores, Hina Rabbani Khar, falou com a secretária norte-americana de Estado, Hillary Clinton, por telefone na manhã de domingo para transmitir "o profundo sentimento de ira sentido em todo o Paquistão."
"Isso vai contra o progresso feito pelos dois países para melhorar as relações e força o Paquistão a rever os termos de compromisso," disse um comunicado do Ministério do Exterior, citando a conversa de Khar com a colega norte-americana.
Khar também informou Hillary de que o Paquistão quer que os Estados Unidos deixem uma base aérea no país.
O secretário-geral da Otan, Anders Fogh Rasmussen disse que a morte de soldados paquistaneses foram resultado de um "incidente trágico e sem intenção", e o classificou de imperdoável. Ele disse que a Otan vai apoiar todas as investigações. "Nós vamos descobrir o que ocorreu e tirar as lições desse incidentes".
Rasmussen sublinhou os interesses comuns entre a Otan e o Paquistão na luta contra militantes islâmicos. E disse que a aliança bélica continua comprometida em trabalhar com o país para garantir que tais eventos não se repitam.
O Paquistão fechou as rotas de fornecimento da OTAN para o Afeganistão em retaliação ao pior ataque desde que Islamabad se aliou a Washington depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos.
Cerca de 40 soldados estavam estacionados nos postos no momento do ataque, disseram fontes militares.
"Eles atacaram nosso posto sem nenhum motivo e mataram os soldados enquanto eles dormiam," disse um oficial paquistanês.
Um incidente similar em 30 de setembro de 2010, que matou dois paquistaneses, forçou o fechamento das rotas de fornecimento da OTAN através do Paquistão por 10 dias.




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