ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
antes aécio que serra...
"A religião católica contém a Verdade total revelada por Deus e não dizemos isso com arrogância nem para desafiar ninguém. Não podemos diminuir esta afirmação" Dom Hector Aguer
http://ridingaraid.blogspot.com.br/ meu blog
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- Bourne
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
A tiazinha ganha de Serra ou Aécio.
Dona Dilma, Tamo Junto...
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- rodrigo
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
A chapa vai ser Dilma e José Alencar, com direito a show do Michael Jackson.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Seguro morreu de velho. Vamos ver, com muita cautela, que será o vice na chapa de Dilma. Nunca se sabe tudo sobre como vai a saúde dos candidatos. Lembrai-vos do Tancredo. Tivemos de aguentar quatro anos de sarna por não termos dado importância ao vice. Olho vivo companheiros.
saudações
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Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
A recíproca é verdadeira.
Se o Aécio for o cabeça de chapa e a Dilma, a vice, corre-se o risco do governo ser inviabilizado, caso ela parta desta para melhor, durante o mandato.
Afinal, quem irá governar o Brasil ? Sabemos que o Aécio tem muitas "aspirações", que demandam tempo e energia ...
Se o Aécio for o cabeça de chapa e a Dilma, a vice, corre-se o risco do governo ser inviabilizado, caso ela parta desta para melhor, durante o mandato.
Afinal, quem irá governar o Brasil ? Sabemos que o Aécio tem muitas "aspirações", que demandam tempo e energia ...
"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
- Bourne
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Estou com dificuldades de dar pitacos para 2010, imagina para 2014. As coisas mudam muito rápido.
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Pra 2010 eu acho que o Brasil não passa das quartas. Em 2014, perde a final pro Uruguai no Maracana. ![Gargalhada [003]](./images/smilies/003.gif)
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"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Dilma e Michelle
Maria Cristina Fernandes
Apenas quatro anos lhes separam a idade. Ambas eram estudantes quando, na clandestinidade, combateram a ditadura. Foram presas e torturadas. Têm filhos e dois casamentos desfeitos. Na redemocratização, incorporaram-se a governos de centro-esquerda. No Executivo, foram as primeiras ministras a chefiar suas respectivas Pastas. Uma foi a primeira mulher presidente de seu país. A outra quer ser.
Hospedadas no mesmo hotel em São Paulo, Michelle Bachelet, 57, e Dilma Rousseff, 61, tiveram ontem seu segundo encontro privado. O primeiro foi em 2007. O terceiro será em setembro, em Santiago, às vésperas de Bachelet deixar a Presidência do Chile. A ministra-chefe da Casa Civil vai apresentar a experiência do PAC num seminário promovido pelo governo chileno.
Durante o café da manhã que tomaram juntas, falaram de crise, do exercício do poder e das dificuldades da mulher na política. A ministra ouviu com atenção o relato das medidas anticíclicas tomadas pela presidente chilena no enfrentamento da crise econômica. "Ela alcançou o reconhecimento da sociedade chilena e hoje chega a 74% de popularidade, que é bem mais do que teve na eleição", conta Dilma, ao telefone, horas depois do café da manhã que tomaram juntas, a convite da presidente chilena.
Michelle Bachelet lhe relatou as dificuldades que enfrentou na sua escalada ao poder: - Ela me falou do estigma da mulher separada que ainda resiste em setores da sociedade chilena. Acho até que o Brasil é um pouco menos machista.
Diz ainda ter-se identificado com a visão da presidente chilena sobre a mulher no poder: - Ela me disse que todo mundo acha que enquanto uma mulher que se emociona é histérica, o homem que expressa suas emoções torna-se cativante.
Michelle e Dilma trocaram impressões sobre a maternidade e o poder. - Concordamos que o que diferencia a mulher no exercício do poder é a capacidade de ser mãe e a propensão ao zelo. O Chile, assim como o Brasil, é um país com grande número de famílias chefiadas por mulheres. A mãe tem propensão a proteger. Quando saí do encontro um repórter me disse que a presidente chilena é acusada de ser mãe. Mas acusada como? A mãe cuida, protege. É isso que faz a diferença.
Filha de um general da Força Aérea fiel a Salvador Allende que morreu em decorrência da tortura, Michelle Bachelet era filiada ao Partido Socialista à época do golpe de 1973. Atuou na clandestinidade em apoio aos perseguidos da ditadura até ser presa, junto com a mãe. Casou-se, no exílio, com um arquiteto chileno de quem teve dois filhos. De volta a Santiago, concluiu Medicina, separou-se e integrou-se aos serviços públicos de epidemiologia, onde conheceria o segundo marido e teria mais uma filha.
Foi convidada pelo presidente Ricardo Lagos para o Ministério da Saúde em meio a uma crise no atendimento público. É o ex-prefeito do Rio Cesar Maia (DEM) quem relata sua trajetória no governo: "Foi para as filas como um cidadão qualquer para sentir o sofrimento das mulheres. Não terminou com as filas mas ganhou enorme popularidade. Lagos a transferiu para o Ministério da Defesa, usando a simbologia do pai. Bachelet vestiu uniforme militar, andou de tanque com capacete, de avião de combate, e sua popularidade foi às nuvens".
Na campanha presidencial, quando construiu sua base de apoio a partir dos mais pobres e menos escolarizados, foi constantemente exposta à exploração de seu passado político. Negou veementemente sua participação na Frente Patriótico Manuel Rodriguez (FPMR), mas reconheceu ter mantido uma relação amorosa com um integrante da organização, a única a continuar na Luta Armada depois do golpe. Foi ainda obrigada a negar as acusações de ter-se envolvido no sequestro do filho do diretor do jornal "El Mercurio", em 1991. As acusações, nunca comprovadas, partiram de um notório fabricante de dossiês ligado à oposição.
Ao contrário de Michelle Bachelet, Dilma não deve enfrentar um candidato herdeiro da ditadura. Mas o fato de o provável adversário da ministra, o governador José Serra, ter atuado ativamente na resistência ao golpe não significa que a exploração do passado de guerrilheira da ministra esteja descartada.
Cesar Maia acha que é um tiro n"água. Preso e condenado pela Lei de Segurança Nacional, diz que o eleitor não entende quando se quer capitalizar o tema em campanha. A opinião não é unânime. Um integrante do núcleo da pré-campanha tucana solta uma pista: - Não sei se essa coisa de guerrilheira pega bem na classe D.
Outro estrategista da oposição diz que a exploração pode funcionar se for para marcar a diferença entre o presidente que estava no chão da fábrica nos anos 1970, enquanto sua candidata militava na guerrilha. Acredita-se que, dessa forma, a campanha do radical ex-presidente da UNE José Serra não ultrapassaria o limiar da hipocrisia.
Além das diferenças significativas de um país em que a direita pinochetista sobreviveu eleitoralmente, Dilma demarca fronteiras nas origens dos dois países: - Tendo a achar que esse tema não tenha muita relevância aqui. Os espanhóis são mais fundamentalistas, enquanto os portugueses, mais pragmáticos.
Na única ocasião até agora em que um integrante da oposição tentou explorar publicamente seu passado, Dilma saiu em vantagem. O senador Agripino Maia (DEM-RN) levantou a bola para a ministra cortar quando insinuou que, se mentira sob tortura, por que não faria o mesmo naquele depoimento ao Congresso. A resposta da ministra, por certeira, levou Agripino a ser visto com desconfiança pela comunidade de blogueiros saudosos da ditadura: - Me orgulho de ter mentido, o que estava em questão era a minha vida e a de meus companheiros. Aguentar tortura é dificílimo. Pau de arara, choque elétrico, não há possibilidade de um diálogo. Qualquer comparação só pode partir de quem não dá importância à democracia.
Ainda que não veja ressonância na sociedade brasileira, a ministra não descarta que a exploração de sua militância na clandestinidade tenha chegado ao fim: - Se além de uma ficha falsa também produziram um sequestro que não existiu, nada me indica que tenham parado por aí.
http://www.fab.mil.br/portal/capa/index ... a_notimpol
Maria Cristina Fernandes
Apenas quatro anos lhes separam a idade. Ambas eram estudantes quando, na clandestinidade, combateram a ditadura. Foram presas e torturadas. Têm filhos e dois casamentos desfeitos. Na redemocratização, incorporaram-se a governos de centro-esquerda. No Executivo, foram as primeiras ministras a chefiar suas respectivas Pastas. Uma foi a primeira mulher presidente de seu país. A outra quer ser.
Hospedadas no mesmo hotel em São Paulo, Michelle Bachelet, 57, e Dilma Rousseff, 61, tiveram ontem seu segundo encontro privado. O primeiro foi em 2007. O terceiro será em setembro, em Santiago, às vésperas de Bachelet deixar a Presidência do Chile. A ministra-chefe da Casa Civil vai apresentar a experiência do PAC num seminário promovido pelo governo chileno.
Durante o café da manhã que tomaram juntas, falaram de crise, do exercício do poder e das dificuldades da mulher na política. A ministra ouviu com atenção o relato das medidas anticíclicas tomadas pela presidente chilena no enfrentamento da crise econômica. "Ela alcançou o reconhecimento da sociedade chilena e hoje chega a 74% de popularidade, que é bem mais do que teve na eleição", conta Dilma, ao telefone, horas depois do café da manhã que tomaram juntas, a convite da presidente chilena.
Michelle Bachelet lhe relatou as dificuldades que enfrentou na sua escalada ao poder: - Ela me falou do estigma da mulher separada que ainda resiste em setores da sociedade chilena. Acho até que o Brasil é um pouco menos machista.
Diz ainda ter-se identificado com a visão da presidente chilena sobre a mulher no poder: - Ela me disse que todo mundo acha que enquanto uma mulher que se emociona é histérica, o homem que expressa suas emoções torna-se cativante.
Michelle e Dilma trocaram impressões sobre a maternidade e o poder. - Concordamos que o que diferencia a mulher no exercício do poder é a capacidade de ser mãe e a propensão ao zelo. O Chile, assim como o Brasil, é um país com grande número de famílias chefiadas por mulheres. A mãe tem propensão a proteger. Quando saí do encontro um repórter me disse que a presidente chilena é acusada de ser mãe. Mas acusada como? A mãe cuida, protege. É isso que faz a diferença.
Filha de um general da Força Aérea fiel a Salvador Allende que morreu em decorrência da tortura, Michelle Bachelet era filiada ao Partido Socialista à época do golpe de 1973. Atuou na clandestinidade em apoio aos perseguidos da ditadura até ser presa, junto com a mãe. Casou-se, no exílio, com um arquiteto chileno de quem teve dois filhos. De volta a Santiago, concluiu Medicina, separou-se e integrou-se aos serviços públicos de epidemiologia, onde conheceria o segundo marido e teria mais uma filha.
Foi convidada pelo presidente Ricardo Lagos para o Ministério da Saúde em meio a uma crise no atendimento público. É o ex-prefeito do Rio Cesar Maia (DEM) quem relata sua trajetória no governo: "Foi para as filas como um cidadão qualquer para sentir o sofrimento das mulheres. Não terminou com as filas mas ganhou enorme popularidade. Lagos a transferiu para o Ministério da Defesa, usando a simbologia do pai. Bachelet vestiu uniforme militar, andou de tanque com capacete, de avião de combate, e sua popularidade foi às nuvens".
Na campanha presidencial, quando construiu sua base de apoio a partir dos mais pobres e menos escolarizados, foi constantemente exposta à exploração de seu passado político. Negou veementemente sua participação na Frente Patriótico Manuel Rodriguez (FPMR), mas reconheceu ter mantido uma relação amorosa com um integrante da organização, a única a continuar na Luta Armada depois do golpe. Foi ainda obrigada a negar as acusações de ter-se envolvido no sequestro do filho do diretor do jornal "El Mercurio", em 1991. As acusações, nunca comprovadas, partiram de um notório fabricante de dossiês ligado à oposição.
Ao contrário de Michelle Bachelet, Dilma não deve enfrentar um candidato herdeiro da ditadura. Mas o fato de o provável adversário da ministra, o governador José Serra, ter atuado ativamente na resistência ao golpe não significa que a exploração do passado de guerrilheira da ministra esteja descartada.
Cesar Maia acha que é um tiro n"água. Preso e condenado pela Lei de Segurança Nacional, diz que o eleitor não entende quando se quer capitalizar o tema em campanha. A opinião não é unânime. Um integrante do núcleo da pré-campanha tucana solta uma pista: - Não sei se essa coisa de guerrilheira pega bem na classe D.
Outro estrategista da oposição diz que a exploração pode funcionar se for para marcar a diferença entre o presidente que estava no chão da fábrica nos anos 1970, enquanto sua candidata militava na guerrilha. Acredita-se que, dessa forma, a campanha do radical ex-presidente da UNE José Serra não ultrapassaria o limiar da hipocrisia.
Além das diferenças significativas de um país em que a direita pinochetista sobreviveu eleitoralmente, Dilma demarca fronteiras nas origens dos dois países: - Tendo a achar que esse tema não tenha muita relevância aqui. Os espanhóis são mais fundamentalistas, enquanto os portugueses, mais pragmáticos.
Na única ocasião até agora em que um integrante da oposição tentou explorar publicamente seu passado, Dilma saiu em vantagem. O senador Agripino Maia (DEM-RN) levantou a bola para a ministra cortar quando insinuou que, se mentira sob tortura, por que não faria o mesmo naquele depoimento ao Congresso. A resposta da ministra, por certeira, levou Agripino a ser visto com desconfiança pela comunidade de blogueiros saudosos da ditadura: - Me orgulho de ter mentido, o que estava em questão era a minha vida e a de meus companheiros. Aguentar tortura é dificílimo. Pau de arara, choque elétrico, não há possibilidade de um diálogo. Qualquer comparação só pode partir de quem não dá importância à democracia.
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A morte do homem começa no instante em que ele desiste de aprender. (Albino Teixeira)
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
PV convida Marina Silva para disputar 2010
Ex-ministra do Meio Ambiente ainda analisa proposta, mas diz ter grande apreço pela legenda
Clarissa Oliveira e Pedro Venceslau
Decidido a sair da sombra em 2010, o PV está de olho na senadora Marina Silva (PT-AC) para disputar a sucessão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A direção nacional procurou a ex-ministra do Meio Ambiente esta semana e fez o convite para que ela deixe o PT.
A decisão de ter candidato próprio já havia sido tomada no início de julho, após uma reunião da Executiva Nacional. Na última quarta-feira, o presidente nacional do partido, José Luiz Penna (SP), e outros dirigentes passaram nada menos do que quatro horas reunidos com a ex-ministra, em Brasília, para formalizar o convite.
Marina ainda não deu uma resposta. Mas confirmou, por meio de assessores, que "tem grande apreço pelos líderes do PV" e está de fato avaliando a proposta. Ela ressalta, porém, que a conversa de quarta-feira foi apenas preliminar.
Na reunião com a direção do PV, Marina ouviu dos "verdes" que sua biografia se encaixaria perfeitamente nos planos do partido de lançar um nome próprio para o Planalto. De quebra, o fato de se tratar de uma figura com projeção nacional ajudaria a sigla a se fortalecer na eleição para o Legislativo.
IDENTIDADE
"O PV deseja ter candidato próprio em 2010. Procuramos alguém que tenha identidade com a luta ambiental. A Marina é uma das pessoas mais importantes do País nessa área", afirma Penna. Caso Marina não aceite o convite, a opção do partido é lançar Micarla de Souza, prefeita de Natal, ao Planalto.
Se não sair candidata à Presidência em 2010, Marina deverá disputar um novo mandato de senadora pelo PT. Ex-seringueira ligada ao movimento ambiental na Amazônia, ela deixou em maio de 2008 o Ministério do Meio Ambiente, que comandava desde o primeiro dia de governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em sua carta de demissão, ela alegou a dificuldade de cumprir a agenda ambiental, diante da resistência de outros setores do governo.
Boa parte do desgaste teria resultado das queixas sobre a demora na concessão de licenças ambientais para obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). "Sempre fui chamada de ministra dos bagres", disse Marina, após deixar o cargo, em uma referência à polêmica sobre as espécies ameaçadas pela construção de usinas no Rio Madeira.
Se aceitar concorrer, Marina tem chances de compor uma chapa com o deputado Fernando Gabeira (PV-RJ), também cotado para disputar o governo do Rio. O parlamentar, entretanto, diz ter fixado prazo até outubro para decidir seu futuro. Mas Marina, diz ele, teria seu apoio para disputar o Planalto. "Seria, sem dúvida, um grande nome. Vamos ver como essa conversa evolui", diz.
Como eu ja falei da suspeita. Aqui esta ela ganhando força.
Quanto a micarla de Souza eu mesmo votei nela pra prefeita nas eleições. Ajudou a quebrar mais um pouco o dominio das grandes familias aqui em Natal mas ela não ta podendo fazer muito porque recebeu a cidade totalmente quebrada e esta atualmente ajeitando a casa.
Ela é empresaria e sabe debater bem. Mas não creio nela com força politica pra presidencia.
Quanto ao PV eu nao tenho opinião 100% formada mas atualmente, mas é um dos partidos que tenho ficado de olho pois tem crescido e parece tera preocupação em não se sujar.
Eu so sei que entre Dilma , Serra , Aecio e Marina eu estou sinceramente +voltado em votar na marina. Apesar que obviamente os debates e propostas que decidiriam a minha opinião final.
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Isso! Votem na Dilma, na Marina (apoiar o Serra e votar na Marina dá na mesma, é votar na Dilma) e continuem a assistir a deliciosa novela "Brasil Para Todos...os outros". Continuemos a pagar um IR escorchante para que os Paraguaios nunca precisem fazê-lo, como não fazem. O 'papão' Lugo e o Evil Morales, além do 'caudillo' bolivariano e seu capanga Equatoriano, agradecem... 

“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
Se o goleiro for o Castilho, nós ganharemos.Bolovo escreveu:Pra 2010 eu acho que o Brasil não passa das quartas. Em 2014, perde a final pro Uruguai no Maracana.

- rodrigo
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
07/08/2009 | 00:00
Más notícias
As últimas notícias sobre a saúde da candidata não estimulam Lula a insistir no palanque. Ele captou a mensagem e “tirou o pé” do acelerador.
07/08/2009 | 00:00
Aliás
Foram exatamente as preocupantes notícias sobre Dilma Rousseff que levaram o governador José Serra a sair da toca e a posar de candidato.
http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php
Más notícias
As últimas notícias sobre a saúde da candidata não estimulam Lula a insistir no palanque. Ele captou a mensagem e “tirou o pé” do acelerador.
07/08/2009 | 00:00
Aliás
Foram exatamente as preocupantes notícias sobre Dilma Rousseff que levaram o governador José Serra a sair da toca e a posar de candidato.
http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php
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aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
08/08/2009 | 00:00
Apesar da crise política, Dilma sobe
Pesquisa encomendada pela Presidência da República, citada por fonte da Casa Civil, deixou eufóricos os marqueteiros do PT: apesar da crise financeira e da baixaria no Senado, a candidata a presidente Dilma Rousseff continua reduzindo sua diferença para o líder da corrida, o governador paulista José Serra (PSDB). A distância, que já foi superior a 35 pontos percentuais, caiu para 18 e agora estaria em apenas 15.
http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php
Apesar da crise política, Dilma sobe
Pesquisa encomendada pela Presidência da República, citada por fonte da Casa Civil, deixou eufóricos os marqueteiros do PT: apesar da crise financeira e da baixaria no Senado, a candidata a presidente Dilma Rousseff continua reduzindo sua diferença para o líder da corrida, o governador paulista José Serra (PSDB). A distância, que já foi superior a 35 pontos percentuais, caiu para 18 e agora estaria em apenas 15.
http://www.claudiohumberto.com.br/principal/index.php
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
E la vamos nos jogar o futuro do Brasil na roleta do cancer!
Fonte: Terra
O site que o povo fez: http://marinasilvapresidente.ning.com/
Bem, estou aqui tentando aumentar o numero de opções pra candidatos de 2010. (Quanto mais melhor \o/).

Fonte: PoliticAetica http://politicaetica.com/O presidente Lula e o PT colaram definitivamente em suas biografias as fotos de Sarney, Renan e Collor. A defesa da permanência do presidente do Senado foi necessária ao governo às vésperas da inauguração oficial da campanha eleitoral de 2010.
Desde o episódio do Mensalão havia um processo de digestão da realpolitik do atual governo que agora apresenta uma nova crise hepática, como se jogasse outra dose de pinga ruim no combalido organismo da ressaca nacional.
A oposição vai usar e abusar das imagens indigestas dessas últimas semanas querendo demonstrar que o governo atual é mais corrupto que os anteriores, desejando que a memória nacional esqueça suas práticas semelhantes quando está no poder. Na mesma semana os casos de corrupção do PSDB em SP e no RS reaparecem para nos assegurar que PT e PSDB, e todo o resto, são farinha do mesmo saco, como o próprio Sarney afirmou no melhor argumento do seu discurso de defesa.
Nos quatro cantos do planeta há realpolitik. O que diferencia as democracias mais consolidadas das democracias de fachada é a capacidade da sociedade punir criminosos, a permissão da imprensa atuar livremente e a real liberdade de opções políticas, entre outras prerrogativas.
A senadora Marina Silva já está em processo de adoção pelo status quo. Mal sua eventual candidatura apareceu, junto com as análises que pode levar o pleito presidencial de 2010 para um segundo turno, e as forças políticas atuais, o PT e o PSDB, a perseguem para que se junte ao modelito nacional da real política tupiniquim.
Sarney sai isento das acusações que lhe imputaram, Collor sai abraçado pelo presidente Lula, Renan como verdadeiro líder do governo no Senado Federal, o jornal O Estado de São Paulo continua sob censura e o PMDB ameaça qualquer um que ouse desafiar seu poder.
O Brasil que cuide do seu fígado, pois é melhor tomar mais uma antes que comecem oficialmente as eleições de 2010.
A senadora Marina Silva (PT-AC) não se opôs à formação do Movimento Marina Silva Presidente, uma campanha apartidária e não-institucional para que a ex-ministra do Meio Ambiente seja candidata à sucessão do presidente Lula. Por enquanto, a primeira providência do movimento foi a criação de um website que está sendo aprimorado e poucas pessoas foram convidadas a conhecê-lo antes do lançamento.
- Estamos iniciando uma campanha aberta de cidadãos para que Marina Silva seja presidente do Brasil. Comuniquei a ela o que estamos fazendo, dizendo que mesmo que fosse contra a vontade dela iríamos iniciar o movimento. Ela nos disse através do assessor Pedro Ivo que não irá se opor, mas que não terá nenhum envolvimento - afirma Eduardo Rombauer van den Bosch, que mora em Brasília.
O movimento se declara “expressão da força inovadora das redes sociais, que buscam um modo diferente de construir legitimidade política, voltada para outras dinâmicas e anseios societários, sem se preocupar, no momento com restrições partidárias.”
- Apostamos na candidatura dessa mulher, brasileira e planetária, com potencial político e pedagógico para expressar a emergente transição para a democracia com sustentabilidade. Marina tem força para concretizar as mudanças e transformações fundamentais que poucas lideranças políticas, hoje, teriam a capacidade de acessar para tornar realidade - afirma o manifesto do Movimento Marina Silva Presidente.
Os articuladores do movimento dizem que estão fazendo um esforço coletivo para que Marina Silva se sensibilize e possa aceitar assumir a “força de sua liderança”. Ele assinalam que a iniciativa não possui vínculo com senadora.
Clique aqui para conhecer o site do Movimento Marina Silva Presidente.
Fonte: Terra
O site que o povo fez: http://marinasilvapresidente.ning.com/
Bem, estou aqui tentando aumentar o numero de opções pra candidatos de 2010. (Quanto mais melhor \o/).
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Re: ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS DE 2010, BRASIL
A SINUCA DO PT
Ricardo Noblat - Blog do Noblat - 10.08.09.

O PT foi posto numa sinuca de bico – e o único responsável por isso se chama Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República com 80% de aprovação popular e presidente de honra do partido que fundou há quase 30 anos.
A sinuca de bico tem a ver com o apoio do PT ao senador José Sarney (PMDB-AP) e do PMDB à candidatura de Dilma Rousseff.
Lula não ouviu o partido para inventar a candidatura de Dilma à sua sucessão no próximo ano. Se tivesse ouvido esbarraria em forte resistência. Dilma não tem história dentro do PT.
Mesmo assim Lula conseguiu que o PT a digerisse sob pena de não contar com ele como cabo eleitoral caso fosse outro o candidato.
Foi o triunfo da vontade solitária de um líder acostumado a mandar e a ser obedecido.
O passo seguinte de Lula, ainda à espera de um desfecho, foi convencer o PT de que ele deverá ceder espaço ao PMDB nos Estados se quiser tê-lo como aliado da candidatura Dilma.
O que Lula tem defendido em conversa com seus companheiros – ou melhor: seguidores?
Que sem o PMDB nem São Lula será capaz de operar o milagre de eleger quem nunca foi candidata a nada.
Para ter o PMDB no palanque de Dilma, não basta que ele, Lula, conserve seu alto índice de popularidade. Isso é muito, mas não é tudo.
O PT deve abrir mão de disputar governos estaduais onde o PMDB disponha de candidatos viáveis. E concentrar sua energia na tarefa de eleger o maior número possível de deputados federais e de senadores. Principalmente de senadores.
E agora vem o arremate do raciocínio de Lula: uma vez que eleja Dilma e uma grande bancada de deputados e de senadores, o PT dependerá menos do PMDB para governar. Poderá reconquistar a posição de protagonista no governo.
No momento, tal posição pertence ao PMDB, que detém seis ministérios e uma centena de preciosos cargos. No primeiro mandato, Lula desdenhou da força do PMDB. No segundo, rendeu-se a ela.
O PT esperneou, mas parecia disposto a ser outra vez engabelado por Lula. Então irrompeu a crise do Senado que acabou virando de alguns meses para cá a crise do Sarney.
Lula acha que sustentar Sarney na presidência do Senado é mais um lance do plano para aferrar em definitivo o PMDB ao palanque de Dilma.
Só que tem um detalhe: aumenta o preço que o PT terá de pagar para ver o PMDB ao lado de Dilma.
Sob a garantia do anonimato, cabeças coroadas do PT apontam uma grave falha na tese do sacrifício vendida por Lula ao partido.
Como o PT poderá pensar em fazer crescer sua bancada de deputados federais e senadores se disputar as próximas eleições na condição de responsável pela manutenção de Sarney na presidência do Senado? Sim, porque o destino de Sarney está nas mãos do PT e de mais ninguém.
Oito dos 12 senadores do PT são aspirantes a candidato à reeleição ou a governos. O líder Aloizio Mercadante é um deles.
A oposição vai recorrer ao plenário do Conselho de Ética da decisão do seu presidente de arquivar todas as denúncias contra Sarney.
Sem os três votos do PT ali, nenhuma denúncia será desarquivada. Se não for, a oposição recorrerá da decisão para o plenário do Senado. Novamente fracassará sem os votos do PT.
Renan Calheiros (AL), atual líder do PMDB, foi julgado duas vezes pelo plenário do Senado por quebra de decoro. Na primeira vez, 35 senadores votaram por sua condenação. Seis senadores do PT preferiram se abster. Foram os votos que faltaram para que ele fosse cassado.
Na segunda vez, Renan foi absolvido com folga. Aos olhos do público, Renan e Sarney simbolizam tudo o que existe de mais sujo na política.
Depois de salvar Renan, o PT está pronto para salvar Sarney.
O PMDB agradece o estoicismo do PT. Sairá mais forte a custa dele. Nem por isso garante que fechará com Dilma. Dependerá das chances de ela vencer.
Está por se consumar um fato destinado a atrapalhar a vida de Dilma: a candidatura a presidente pelo PV da senadora Marina Silva.
Ricardo Noblat - Blog do Noblat - 10.08.09.

O PT foi posto numa sinuca de bico – e o único responsável por isso se chama Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República com 80% de aprovação popular e presidente de honra do partido que fundou há quase 30 anos.
A sinuca de bico tem a ver com o apoio do PT ao senador José Sarney (PMDB-AP) e do PMDB à candidatura de Dilma Rousseff.
Lula não ouviu o partido para inventar a candidatura de Dilma à sua sucessão no próximo ano. Se tivesse ouvido esbarraria em forte resistência. Dilma não tem história dentro do PT.
Mesmo assim Lula conseguiu que o PT a digerisse sob pena de não contar com ele como cabo eleitoral caso fosse outro o candidato.
Foi o triunfo da vontade solitária de um líder acostumado a mandar e a ser obedecido.
O passo seguinte de Lula, ainda à espera de um desfecho, foi convencer o PT de que ele deverá ceder espaço ao PMDB nos Estados se quiser tê-lo como aliado da candidatura Dilma.
O que Lula tem defendido em conversa com seus companheiros – ou melhor: seguidores?
Que sem o PMDB nem São Lula será capaz de operar o milagre de eleger quem nunca foi candidata a nada.
Para ter o PMDB no palanque de Dilma, não basta que ele, Lula, conserve seu alto índice de popularidade. Isso é muito, mas não é tudo.
O PT deve abrir mão de disputar governos estaduais onde o PMDB disponha de candidatos viáveis. E concentrar sua energia na tarefa de eleger o maior número possível de deputados federais e de senadores. Principalmente de senadores.
E agora vem o arremate do raciocínio de Lula: uma vez que eleja Dilma e uma grande bancada de deputados e de senadores, o PT dependerá menos do PMDB para governar. Poderá reconquistar a posição de protagonista no governo.
No momento, tal posição pertence ao PMDB, que detém seis ministérios e uma centena de preciosos cargos. No primeiro mandato, Lula desdenhou da força do PMDB. No segundo, rendeu-se a ela.
O PT esperneou, mas parecia disposto a ser outra vez engabelado por Lula. Então irrompeu a crise do Senado que acabou virando de alguns meses para cá a crise do Sarney.
Lula acha que sustentar Sarney na presidência do Senado é mais um lance do plano para aferrar em definitivo o PMDB ao palanque de Dilma.
Só que tem um detalhe: aumenta o preço que o PT terá de pagar para ver o PMDB ao lado de Dilma.
Sob a garantia do anonimato, cabeças coroadas do PT apontam uma grave falha na tese do sacrifício vendida por Lula ao partido.
Como o PT poderá pensar em fazer crescer sua bancada de deputados federais e senadores se disputar as próximas eleições na condição de responsável pela manutenção de Sarney na presidência do Senado? Sim, porque o destino de Sarney está nas mãos do PT e de mais ninguém.
Oito dos 12 senadores do PT são aspirantes a candidato à reeleição ou a governos. O líder Aloizio Mercadante é um deles.
A oposição vai recorrer ao plenário do Conselho de Ética da decisão do seu presidente de arquivar todas as denúncias contra Sarney.
Sem os três votos do PT ali, nenhuma denúncia será desarquivada. Se não for, a oposição recorrerá da decisão para o plenário do Senado. Novamente fracassará sem os votos do PT.
Renan Calheiros (AL), atual líder do PMDB, foi julgado duas vezes pelo plenário do Senado por quebra de decoro. Na primeira vez, 35 senadores votaram por sua condenação. Seis senadores do PT preferiram se abster. Foram os votos que faltaram para que ele fosse cassado.
Na segunda vez, Renan foi absolvido com folga. Aos olhos do público, Renan e Sarney simbolizam tudo o que existe de mais sujo na política.
Depois de salvar Renan, o PT está pronto para salvar Sarney.
O PMDB agradece o estoicismo do PT. Sairá mais forte a custa dele. Nem por isso garante que fechará com Dilma. Dependerá das chances de ela vencer.
Está por se consumar um fato destinado a atrapalhar a vida de Dilma: a candidatura a presidente pelo PV da senadora Marina Silva.