Fórum Defesa Brasil

vou dizer o que entendi no esquema da nasa ...resumindo as letrinhas entram pequeninhas e devagarinho e saem maiores e bem rápidas

Carlos Mathias escreveu:Essa pergunta sua caiu no vestibular do ITA e do CTA ano passado.

Cara, não sei, mas é muito simples, tripa de cobra como diz meu pai.
O veículo ao se deslocar acima de uma determinada velocidade cria pressão dinâmica/vento relativo suficiente para gerar uma pressão "X" dentro de uma câmara de combustível, sem a necessidade de um compressor, como nos motores "normais". Procure no YOUTUBE pelos tiros/lançamentos de BRAHMOS feitos de terra. Você vai ver o booster acelerando o míssil e depois sendo descartado já em alta velocidade. A partir daí entra o ram-jet.

Woohooo
Muito bom

Beronha escreveu:

Grato pelo gráfico Beronha,
E a interpretação seguinte tb ficou show

Tupi escreveu:

Beronha escreveu:

Grato pelo gráfico Beronha,
E a interpretação seguinte tb ficou show

Vai uma ajudinha aí?

O que o esquema mostra é o seguinte:

Uma dada massa de ar por segundo (Mo) entra pela esquerda, a uma determinada velocidade supersônica Vo (basicamente a do míssil) e submetida a uma pressão estática Po (a do ar na altitude do míssil).

A geometria da entrada de ar (seu estreitamento, o corpo central, etc...) é projetada para gerar uma série de ondas de choque (linhas em amarelo), que reduzem a velocidade da massa de ar até que ela esteja em velocidade subsônica com relação ao míssil, e no processo a pressão estática aumenta para um valor bem mais elevado (não mostrado).

Neste ponto injeta-se o combustível e acende-se a mistura (injetores em vermelho). A última onda de choque no ducto de entrada não permite que o fluxo de gás aquecido se expanda de volta para a frente (é uma característica dos escoamentos supersônicos), e sendo assim o gás flui para a traseira em alta velocidade, sendo ainda mais acelerado na "tubeira de Laval" (o setor convergente-divergente) e escapando para a atmosfera em uma pressão estática Pe mais baixa que a do interior do motor porém mais alta que a atmosférica Po, e em alta velocidade supersônica Ve.

A força total resultante é dada pela equação abaixo do esquema, salvo algumas perdas termodinâmicas não calculadas, já que o balanço térmico do motor não foi considerado.

Espero ter ajudado, e não confundido ainda mais!

Leandro G. Cardoso

Só uma pergunta ; esse ramjet é o mesmo estato-jato ou estato-reator, não ?

cvn73 escreveu:Só uma pergunta ; esse ramjet é o mesmo estato-jato ou estato-reator, não ?

Sim, exatamente.

Existe uma pequena diferença entre o Ramjet e o Scramjet, que é o fato de que no Ramjet o ar é desacelerado até velocidades subsônicas (com relação ao míssil) antes do combustível ser injetado, enquanto no Scramjet o fluxo é supersônico o tempo todo.

É que em velocidades realmente altas torna-se pouco eficiente desacelerar demais o ar, por isto o uso do Scramjet nestes casos, mas pode-se traduzir ambos para estato-jato, pois em ambos os casos não há peças móveis.

Leandro G. Card

http://img391.imageshack.us/img391/6227/dscf9541um5.jpg

Sideshow escreveu:

Me pegaste. Não sei. mas com essas dimensões aí acho que ele poderia levar uns dois Mokopa. Mas pelo site da Denel é uma aeronave eminentemente de reconhecimento estratégico.

A FAB ainda não quer o UCAV.

O Acauã será apenas um demostrador de tecnologias onde será testado os sistemas de navegação, comunicação.......

As necessidades da FAB é para um Alvo Aéreo Manobrável (Para o programa de mísseis) e um VANT (MALE) de reconhecimento e enlace de dados para o SIVAM.

Engraçado que estava lendo uns arquivos de 2006-7 da FAB que falam que os trabalhos no VANT de reconhecimento começam em 2008

Já começaram..., o CTA não vive só de mísseis.

qual a diferença entre VANT e UCAV?????

Bolovo escreveu:

http://img391.imageshack.us/img391/6227/dscf9541um5.jpg

O UFJF Defesa estará entrando neste programa, Bolovo. Estaremos criando inicialmente um mestrado em Estratégia e Defesa (ainda não temos um nome), com o objetivo de formar profissionais qualificados para trabalhar no mercado. Queremos explorar ao máximo a triangulação universidade, Forças Armadas e Indústria Bélica. Nossa equipe tem portas abertas nestes três segmentos e o objetivo é colocar os futuros alunos em contato direto com estes setores. Não queremos formar um cara que só fala sobre defesa e estratégia, mas sem nunca ter entrado nas indústrias ou nas Forças Armadas, queremos que as pessoas "falem" com sabedoria e não por achismos. A idéia é receber alunos com qualquer formação acadêmica, mas que tenha talento para trabalhar nos assuntos que abordei. Vamos ver se decola (observe que o Expedito Bastos é um dos consultores deste jornal, inclusive eu estava ao lado dele quando deu a entrevista para a jornalista).

Abração,

Orestes

PS: para os que gostam de alguns trabalhos meus e do Expedito, cito o nosso novo artigo: "Por Uma Estratégia Militar Nacional", que saiu hoje.

Link: http://www.defesa.ufjf.br/arq/Art747.htm

orestespf escreveu:

Bolovo escreveu:

http://img391.imageshack.us/img391/6227/dscf9541um5.jpg

O UFJF Defesa estará entrando neste programa, Bolovo. Estaremos criando inicialmente um mestrado em Estratégia e Defesa (ainda não temos um nome), com o objetivo de formar profissionais qualificados para trabalhar no mercado. Queremos explorar ao máximo a triangulação universidade, Forças Armadas e Indústria Bélica. Nossa equipe tem portas abertas nestes três segmentos e o objetivo é colocar os futuros alunos em contato direto com estes setores. Não queremos formar um cara que só fala sobre defesa e estratégia, mas sem nunca ter entrado nas indústrias ou nas Forças Armadas, queremos que as pessoas "falem" com sabedoria e não por achismos. A idéia é receber alunos com qualquer formação acadêmica, mas que tenha talento para trabalhar nos assuntos que abordei. Vamos ver se decola (observe que o Expedito Bastos é um dos consultores deste jornal, inclusive eu estava ao lado dele quando deu a entrevista para a jornalista).

Abração,

Orestes

PS: para os que gostam de alguns trabalhos meus e do Expedito, cito o nosso novo artigo: "Por Uma Estratégia Militar Nacional", que saiu hoje.

Link: http://www.defesa.ufjf.br/arq/Art747.htm

Muito bom,Mestre!Como sempre,diga-se de passagem!
É uma pena que este curso não possa ser feito via internet!

Parabéns!

Abs,

Tigershark

bruno mt escreveu:qual a diferença entre VANT e UCAV?????

VANT-Veículo Aéreo Não Tripulado

UCAV-Unanmed Combat Aerial Vehicle-Veículo aéreo Não tripulado de Combate.

É auto-explicativo, mas o UCAV é a sigla inglesa para um VANT que transporta armamentos, e pode realizar ataques sob controle de terra.

orestespf escreveu:

Bolovo escreveu:

http://img391.imageshack.us/img391/6227/dscf9541um5.jpg

O UFJF Defesa estará entrando neste programa, Bolovo. Estaremos criando inicialmente um mestrado em Estratégia e Defesa (ainda não temos um nome), com o objetivo de formar profissionais qualificados para trabalhar no mercado. Queremos explorar ao máximo a triangulação universidade, Forças Armadas e Indústria Bélica. Nossa equipe tem portas abertas nestes três segmentos e o objetivo é colocar os futuros alunos em contato direto com estes setores. Não queremos formar um cara que só fala sobre defesa e estratégia, mas sem nunca ter entrado nas indústrias ou nas Forças Armadas, queremos que as pessoas "falem" com sabedoria e não por achismos. A idéia é receber alunos com qualquer formação acadêmica, mas que tenha talento para trabalhar nos assuntos que abordei. Vamos ver se decola (observe que o Expedito Bastos é um dos consultores deste jornal, inclusive eu estava ao lado dele quando deu a entrevista para a jornalista).

Abração,

Orestes

PS: para os que gostam de alguns trabalhos meus e do Expedito, cito o nosso novo artigo: "Por Uma Estratégia Militar Nacional", que saiu hoje.

Link: http://www.defesa.ufjf.br/arq/Art747.htm

Bah! Eu faria um mestrado desses fácil!

Bolovo escreveu:

orestespf escreveu: O UFJF Defesa estará entrando neste programa, Bolovo. Estaremos criando inicialmente um mestrado em Estratégia e Defesa (ainda não temos um nome), com o objetivo de formar profissionais qualificados para trabalhar no mercado. Queremos explorar ao máximo a triangulação universidade, Forças Armadas e Indústria Bélica. Nossa equipe tem portas abertas nestes três segmentos e o objetivo é colocar os futuros alunos em contato direto com estes setores. Não queremos formar um cara que só fala sobre defesa e estratégia, mas sem nunca ter entrado nas indústrias ou nas Forças Armadas, queremos que as pessoas "falem" com sabedoria e não por achismos. A idéia é receber alunos com qualquer formação acadêmica, mas que tenha talento para trabalhar nos assuntos que abordei. Vamos ver se decola (observe que o Expedito Bastos é um dos consultores deste jornal, inclusive eu estava ao lado dele quando deu a entrevista para a jornalista).

Abração,

Orestes

PS: para os que gostam de alguns trabalhos meus e do Expedito, cito o nosso novo artigo: "Por Uma Estratégia Militar Nacional", que saiu hoje.

Link: http://www.defesa.ufjf.br/arq/Art747.htm

Bah! Eu faria um mestrado desses fácil!

Fácil???
Mas e a 'ponderada' amigo USPiano???
Vai ter de abrir mão das brejas de sexta-feira e muntar nos livros rsrsrs


abraços[