EUA: PRESIDENCIAIS 2008

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Se vc fosse Americano em Quem Votaria?

Esta enquete foi concluída em Qua Nov 05, 2008 12:46 pm

Obama/Biden
22
71%
McCain/Palin
9
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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#166 Mensagem por Tigershark » Qua Jun 25, 2008 5:38 pm

:lol: :lol: :lol: :lol:

Essa previsão foi fantástica!




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#167 Mensagem por P44 » Qui Jun 26, 2008 6:22 am

porque el número 44 es una cifra fatídica para EEUU
<<<<<<heheheheheheheheehehehehehehe [022]




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#168 Mensagem por rodrigo » Qui Jun 26, 2008 10:41 am

26/06/2008 - 09h32
Para eleitores, McCain é o candidato mais preparado para a Casa Branca
colaboração para a Folha Online

A experiência de vida e os quatro mandatos como senador por Arizona do provável candidato republicano John McCain deram a ele uma sólida reputação nacional como o melhor candidato para lidar com as responsabilidades da Presidência dos Estados Unidos. Segundo pesquisa Gallup, 80% dos eleitores apontam que ele é o mais bem preparado para o cargo.

Já o democrata Barack Obama, em seu primeiro mandato como senador por Illinois, é visto por 55% dos eleitores como apto para assumir a Casa Branca.

A imagem de um candidato experiente --maior argumento da campanha republicana-- é mantida por McCain entre a maioria dos eleitores democratas (71%), independentes (79%) e principalmente republicanos (94%).

Já a percepção de Obama como comandante-chefe da nação é mais dividida entre eleitores dos partidos. A grande maioria dos democratas (77%) aponta que ele está pronto para o cargo, número menor quando questionam-se os independentes (59%).

O pior desempenho do senador está entre os republicanos, apenas 26% destes eleitores vêem Obama como um candidato apto, enquanto 69% dizem que ele não tem as qualidades necessárias para assumir o cargo.

Contudo, a sondagem aponta vantagens bem menores para McCain quando os eleitores são questionados em qual candidato confiam mais para tomar decisões sobre o envio de tropas norte-americanas para o combate.

McCain tem uma margem de treze pontos percentuais sobre Obama, 53% contra 40% dos eleitores na escolha de quem é mais apto para tomar a decisão. A grande maioria dos republicanos (87%) escolhem McCain, assim como pouco mais da metade (54%) dos independentes.

Já entre os eleitores democratas, Obama tem uma significativa maioria; 67%.

Diálogo

Quando questionados sobre o envio de tropas ao Irã, considerado atualmente um dos maiores inimigos dos EUA por defender um programa nuclear, Obama e McCain ficam praticamente empatados na confiança dos eleitores. O republicano tem uma margem de apenas cinco pontos percentuais, 48% contra 43% de Obama, uma diferença estatisticamente insignificante.

A diferença neste caso está principalmente entre os independentes. Apenas 44% destes eleitores não filiados apontam McCain como o candidato mais bem preparado para tomar tal decisão, outros 46% apontam Obama.

Este cenário pode refletir, segundo avaliação do Gallup, o consenso dos norte-americanos que a política diplomática de Obama é mais adequada para lidar com o Irã. O democrata foi duramente criticado por McCain por defender um diálogo aberto com o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad.

Um pesquisa do mesmo instituto realizada no começo do mês aponta que cerca de seis em cada dez norte-americanos dizem ser uma boa idéia um diálogo aberto entre o presidente dos EUA e o líder do Irã.

Mesmo assim, o cenário apontado pela pesquisa é muito positivo para McCain. Indica que até mesmo os eleitores do partido opositor vêem nele uma figura com experiência e responsabilidade para assumir a Presidência, uma visão que ele pode --e provavelmente vai-- usar a seu favor na hora de atrair independentes e democratas descontentes para o lado republicano.

A pesquisa conjunta entre "USA Today" e Gallup foi realizada entre 15 e 19 de junho e consultou 1.625 eleitores. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 6305.shtml




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#169 Mensagem por Tigershark » Qui Jun 26, 2008 12:18 pm

Ele pode até ser o mais bem preparado,mas não tem o carisma do Obama.E sabemos que nos EUA,como aqui,isso tem um peso enorme.




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#170 Mensagem por rodrigo » Qui Jun 26, 2008 2:06 pm

26/06/2008 - 12h14
Colômbia confirma visita de McCain e estende convite a Obama
da France Presse, em Bogotá
da Folha Online

O governo da Colômbia confirmou a visita do provável candidato republicano à Casa Branca John McCain ao país na próxima semana e estendeu o convite ao seu rival democrata, Barack Obama.

A informação foi confirmada pelo chanceler colombiano Fernando Araújo. "Aqui, o que podemos fazer é manifestar nossa total abertura para receber a ambos os candidatos na Colômbia e reafirmar o interesse do governo da Colômbia de manter relações de melhor nível possível com ambos os partidos", disse Araújo, à rádio RCN.

Araújo afirmou ainda que "esta tem sido a constante do governo colombiano" que quer manter a atual política porque considera "a mais adequada".

"Nós não tomamos partido em favor de um ou de outro, mas estamos atentos ao processo eleitoral nos Estados Unidos e trabalhar com aquele que for o ganhador", disse Araújo.

O chanceler confirmou a visita do republicano, mas não revelou maiores detalhes como o dia ou o lugar alegando razões de segurança impostas pela campanha republicana.

"Nós sabemos [quando e onde será a visita], mas por razões de segurança que a própria campanha colocou, mantemos o tema com discrição", explicou.

Agenda

McCain anunciou nesta terça-feira seu plano de viajar ao país e disse que na visita reafirmará seu apoio ao Tratado de Livre-Comércio (TLC) e à luta antidrogas do país.

"Quero ir à Colômbia, já que (o país) é um aliado vital em nossa luta contra as drogas", afirmou McCain durante coletiva de imprensa na Califórnia.

O senador republicano disse acreditar que apoiar a Colômbia é "necessário", já que o país fabrica a maioria da cocaína consumida nos EUA.

McCain prevê se encontrar com o presidente Alvaro Uribe, o maior aliado do presidente George W. Bush na região. O senador também deve se encontrar com outros políticos de seu governo para falar do TLC e da questão das drogas. Os gastos da viagem serão pagos pelo comitê da campanha presidencial do senador.

As recentes viagens de McCain são parte de sua estratégia para se projetar como o candidato com mais experiência internacional para as eleições gerais de novembro.

Em um sinal claro de continuidade das políticas atuais do presidente George W. Bush, McCain deixou claro que apóia o TLC --negado pela maioria democrata no Congresso-- e o Plano Colômbia, que visa combater o narcotráfico e os grupos armados ilegais.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 6374.shtml




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#171 Mensagem por rodrigo » Qui Jun 26, 2008 2:11 pm

Ele pode até ser o mais bem preparado,mas não tem o carisma do Obama.E sabemos que nos EUA,como aqui,isso tem um peso enorme.
Ele pode até ser o mais bem preparado,mas não tem o carisma do Obama.E sabemos que nos EUA,como aqui,isso tem um peso enorme.
Com certeza, mas a história pessoal do Sen McCain é fantástica. Um herói, nas palavras do Obama.




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#172 Mensagem por Immortal Horgh » Qui Jun 26, 2008 2:17 pm

Tigershark escreveu::lol: :lol: :lol: :lol:

Essa previsão foi fantástica!

Como superpotência, devemos exercer um caráter imperialista? Se sim, vamos começar retomando nossa antiga colônia na Europa [022] [022] [022]




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#173 Mensagem por Edu Lopes » Dom Jun 29, 2008 9:50 am

Obama, McCain e o Brasil

Paulo Sotero

Quarenta anos depois do assassinato de Martin Luther King, a candidatura do senador negro Barack Obama à presidência dos EUA por um dos dois grandes partidos do país faz de 2008 um ano histórico, independentemente dos resultados das urnas em 4 novembro. Essa não é a única razão por que a campanha pela Casa Branca tem especial significado para o Brasil - a maior nação de herança africana fora da África. Esta é a primeira campanha presidencial americana em que temas do interesse nacional dos brasileiros - biocombustível, comércio, o lugar do Brasil no mundo - têm espaço nas plataformas dos candidatos, como atestam declarações recentes de Obama e seu rival republicano, John McCain.

Três fatores explicam a novidade. A alta dos preços do petróleo e a preocupação crescente com mudança climática ampliaram o espaço para as fontes renováveis de energia e trouxeram o etanol de cana-de-açúcar, o melhor entre os biocombustíveis, para o centro da discussão. Do lado negativo, o ambiente de insegurança econômica que os americanos respiram (e que muitos deles atribuem à globalização) travou a agenda comercial em Washington e alimenta agora um duro debate eleitoral sobre política de comércio exterior - o tópico que há décadas domina as relações bilaterais Brasil-EUA. Somam-se a isso os efeitos políticos da forte perda de prestígio internacional que o país sofreu na atual administração. Cientes de que a restauração da credibilidade americana no mundo será tarefa prioritária da próxima administração, McCain e Obama, diretamente ou por meio de assessores, têm sinalizado que suas estratégias de reinserção dos EUA no mundo incluem o reconhecimento do novo peso internacional do Brasil estável e democrático que emergiu nos últimos 13 anos.

Nada disso deve alimentar expectativas de que a relação com o Brasil estará entre as prioridades dos EUA a partir da posse do sucessor de Bush, em 20 de janeiro de 2009. Em seus dois primeiros anos de governo, o próximo presidente americano estará ocupado com as guerras no Iraque e no Afeganistão, com a instabilidade no Paquistão, com a política nuclear do Irã e com o processo de paz entre israelenses e seus vizinhos palestinos e sírios, peça central para o sucesso de qualquer estratégia racional dos EUA para estabilizar o Oriente Médio e drenar as fontes de terrorismo na região.

Ainda assim, não faltarão espaço e oportunidades para preparar o caminho para entendimentos que possam dar conteúdo e profundidade ao diálogo correto e cordial, mas ainda superficial, que existe hoje entre os dois países e seus governos. É recomendável, no entanto, que os brasileiros interessados em relações mais conseqüentes e produtivas com os EUA evitem presumir o resultado da disputa de novembro.

Muitos empresários e executivos parecem já ter concluído que o republicano McCain vencerá as eleições e que sua vitória é boa para o Brasil. Não há muito que respalde esse cálculo. O triunfo de Obama nas prévias eleitorais contém parte da resposta. Os cofres abarrotados de sua campanha e as pesquisas de opinião divulgadas desde que o senador de Illinois garantiu a candidatura democrata indicam que suas chances de chegar ao poder são superiores a 50%. Além disso, a conjuntura opera a seu favor.

Herdeiro político do mais impopular presidente da História americana em décadas e de um legado que inclui uma economia batendo os pinos, preços de combustíveis em alta, a pior crise de moradia desde a Grande Depressão e uma guerra que a esmagadora maioria dos americanos desaprova, o septuagenário McCain busca a Casa Branca num péssimo momento para os republicanos. Este panorama, evidente nas sondagens de opinião, foi confirmado em semanas recentes pela derrota de candidatos conservadores em três eleições especiais para o Congresso realizadas em distritos eleitorais tradicionalmente republicanos.

A campanha mal começou, Obama é um político inexperiente e pouco testado, a disputa será duríssima e não se deve descartar uma vitória de McCain. Em tese, o senador do Arizona é, de fato, o candidato que tem as posições mais alinhadas com os interesses mais imediatos do Brasil. É crítico, por exemplo, do protecionismo agrícola, incluindo os subsídios à produção de etanol do milho e já se declarou a favor da inclusão do Brasil no Grupo dos Oito. Cabe, no entanto, uma ressalva. Uma das poucas certezas das eleições de novembro é que os democratas, que são mais protecionistas, ampliarão suas maiorias nas duas Casas do Congresso. Seja quem for o sucessor de Bush, não será fácil restabelecer o consenso sobre política de comércio exterior em Washington e abrir o caminho para a conclusão da Rodada Doha - o objetivo mais urgente da diplomacia brasileira. Não se deve subestimar, tampouco, a possibilidade de um governo McCain desencadear ações no Oriente Médio ou em relação a Cuba que acirrariam a instabilidade internacional, contrariando os interesses do Brasil.

Em contraste, a promessa de renovação do papel dos EUA no cenário internacional representada por Obama poderia ser mais interessante para o Brasil. É verdade que na questão mais premente do comércio ele condicionou a retomada da pauta a uma negociação de políticas domésticas capazes de responder aos problemas que alimentam a sensação de insegurança econômica dos americanos. Entre estas estão considerações sobre o impacto ambiental e social do comércio. A lógica sugere que um presidente democrata teria maiores chances de negociar tais acordos com um Congresso controlado por seu partido e reativar a agenda de comércio exterior - um componente essencial de um reengajamento construtivo dos EUA com o mundo. Nesse cenário, a questão é como responderá o País governado pelo Partido dos Trabalhadores, que proclama a superioridade ecológica do etanol de cana e afirma ser de seu interesse nacional preservar a Amazônia.

Paulo Sotero, jornalista, é diretor do Instituto Brasil do Woodrow Wilson International Center for Scholars, em Washington


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 7661,0.php




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#174 Mensagem por P44 » Seg Jun 30, 2008 4:45 am

General Wesley Clark critica a falta de experiência militar de John McCain

Há 8 horas

WASHINGTON (AFP) — O general reformado Wesley Clark afirmou neste domingo que o candidato republicano John McCain carece de experiência executiva para ser presidente, numa crítica pouco comum à elogiada trajetória do veterano do Vietnã.

Clark afirmou ao canal CBS que McCain foi herói durante os anos em que esteve prisioneiro de guerra no Vietnã, mas 'carece de responsabilidade executiva'.

"A grande frota que ele comandou na Marinha não era uma frota em tempo de guerra. Ele não estava lá ordenando ataques com bombas".

Clark, ex-comandante da Otan, indicou que, para ser presidente a experiência de McCain como piloto de combate não o qualifica mais do que o candidato democrata, Barack Obama.

Clark disse ainda que Obama demostra ter bom senso e talento como comunicador, indicando que a grande virtude de um presidente dos Estados Unidos é a capacidade e o poder de persuadir.

O general refermado, pré-candidato presidencial democrata em 2004, apoiou, em princípio, a senadora Hillary Clinton, que perdeu a indicação para Obama.




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#175 Mensagem por rodrigo » Sex Jul 04, 2008 5:17 pm

04/07/2008 - 14h08
Depois de contradição, Obama reafirma oposição à Guerra no Iraque
colaboração para a Folha Online

Diante de intensas críticas republicanas, o provável candidato democrata Barack Obama convocou uma nova coletiva de imprensa para corrigir suas declarações sobre a Guerra no Iraque.

"Creio que não fui suficientemente claro. Deixe-me ser o mais claro possível", disse Obama nesta quinta-feira à noite aos jornalistas, depois de vários questionamentos sobre sua declaração, feita poucas horas antes, de que poderia rever sua posição sobre o conflito após sua viagem marcada ao Iraque.

"Pretendo pôr fim a esta guerra. No primeiro dia da Presidência convocarei os chefes militares e lhes darei uma nova missão, pôr um fim a esta guerra", disse Obama, voltando ao seu argumento inicial contrário ao conflito.

Embora não seja mais a principal preocupação dos norte-americanos --diversas pesquisas mostram que a economia está no topo das preocupações dos eleitores--, a Guerra do Iraque é fundamental na campanha presidencial deste ano por ser um dos temas de maior diferenciação entre Obama e seu rival republicano John McCain --que defende o sucesso do conflito e não quer a retirada imediata das tropas.

"Minha posição é a mesma de quatro meses atrás, a mesma que doze meses atrás", disse Obama. "Também disse que seremos muito cuidadosos sobre como sairemos, que traremos as tropas de volta em um ritmo de uma ou duas brigadas por mês, o que garante a volta de nossas tropas de combate em 16 meses", completou.

Uma das principais críticas republicanas é que se as tropas forem retiradas do Iraque, o país perderá o conflito para os grupos extremistas. Segundo McCain, a retirada "irresponsável" causaria na região o "caos e genocídio". O senador republicano já foi criticado inclusive por afirmar que manteria as tropas de manutenção no país por mais cem anos.

"Sempre disse que escutarei aos chefes militares sobre a situação. Sempre disse que a decisão de retirar as tropas dependerá da segurança de nossas tropas e a necessidade de manter estabilidade", disse Obama, adotando um tom mais cauteloso sobre o tema.

Obama culpou ainda a equipe de campanha de McCain por criar uma polêmica desnecessária sobre suas declarações. "Creio que a campanha de McCain preparou o assunto com a imprensa para sugerir que de alguma maneira estávamos mudando nossa política quando não o fizemos", disse, na coletiva.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/mund ... 9269.shtml




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#176 Mensagem por Edu Lopes » Sex Jul 11, 2008 9:58 am

Obama e McCain trariam vantagens para o Brasil, dizem pesquisadores

Brasilianistas dizem que democrata teria uma política mais aberta a acordos bilaterais.
O republicano poderia ser mais vantajoso para a economia brasileira.

Daniel Buarque


A vitória de qualquer um dos dois candidatos à Presidência dos Estados Unidos, nas eleições de novembro, traria diferentes vantagens para a relação do Brasil com a maior potência do mundo, segundo a avaliação de pesquisadores ouvidos pelo G1. Segundo três brasilianistas, tanto o democrata Barack Obama quanto o republicano John McCain melhorariam a política de relações exteriores, trazendo benefícios para o Brasil.

A conquista da Casa Branca pelos democratas, com um governo de Barack Obama, que aparece à frente nas primeiras pesquisas de intenção de voto, mudaria o perfil de todas as relações internacionais dos Estados Unidos, segundo John Crocitti, professor de história da América Latina na Universidade Mesa, da Califórnia, especializado em Brasil.

“Obama parece mais disposto a negociar, encontrar os líderes e grupos que normalmente não têm apoio dos EUA. Ele teria uma posição mais suave em relação a Cuba, a Chávez, Morales. Nesta situação, acho que Obama melhoraria as relações dos EUA com o Brasil, sem obrigar este importante aliado a ter nenhuma postura especifica, mas poderia negociar mais acordos, o que seria bom para os dois países. Acho que Obama seria melhor para o Brasil”, disse, em entrevista ao G1.

"A expectativa criada por todo o mundo em torno de Obama vai acabar forçando seu governo a ter uma postura mais liberal, de esquerda, por mais que esta não seja necessariamente sua proposta. McCain não vai aceitar nenhum tipo de pressão, e quando ela acontecer, ele deve reagir de forma militar”.

Potencial

A opinião dele vai de acordo com a do vice-presidente do instituto Diálogo Interamericano, Michael Shifter, especializado em política de relações exteriores e relações entre os Estados Unidos e a América Latina. Segundo Shifte, Obama é um rosto novo, que traria mudanças para a política norte-americana, dando motivos para empolgação de brasileiros com sua eleição.

“Obama tem o potencial de mudar a relação com o Brasil, ao contrário de Mccain, que é um político de ação mais tradicional. Não acho que haja motivos para acreditar que, agora, ele entenda bem o Brasil, já que a América Latina não é o foco atual dos EUA, mas o Brasil pode ficar feliz com uma visão política mais aberta de Obama de que de McCain”, disse Shifter, em entrevista ao G1, por telefone.

“Obama teria um olhar mais aberto para fora dos Estados Unidos”, disse Crocitti. “Ele estará aberto aos latinos, aos africanos, aos europeus, mas sem comprometer os interesses dos Estados Unidos. Vai ser uma mudança de forma, em vez de se impor pela força, Obama vai tentar formar mais alianças multilaterais, sem necessidade de força militar. Ele não vai ser uma salvador do mundo, mas vai dar uma nova cara às relações internacionais dos EUA”.

Economia

A principal vantagem para o Brasil de uma vitória de McCain estaria na economia, segundo Susan Kaufman Purcell, diretora do Centro de Políticas Hemisféricas da Universidade de Miami. “Em termos de políticas concretas, McCain parece ser melhor para os interesses do Brasil em relação à política do etanol. Ele falou contra os impostos norte-americanos e contra os subsídios ao etanol de milho no país. As duas posturas são boas para a economia brasileira”, disse, em entrevista ao G1.

Segundo ela, Obama não pode fazer este tipo de promessa que traria vantagens para a economia brasileira para não comprometer seu eleitorado em estados-chaves.

“As pessoas estão mais empolgadas com a candidatura de Obama por muitas razões, incluindo sua personalidade e carisma. As pessoas projetam nele seus desejos de liderança, se identificam com ele. Além disso, há um grande cansaço relacionado ao governo Bush”, disse.

Para Shifter, entretanto, é difícil garantir esta postura de um possível governo do republicano, já que há muita pressão interna no país em relação à postura do governo quanto à globalização e ao livre mercado.

“Tomaria cuidado em apostar numa mente mais aberta de McCain em relação ao livre comércio. Os EUA estão muito ansiosos com esta questão, e não é apenas entre os democratas que há uma tendência protecionista. O próprio Obama tem mudado de discurso e soado menos protecionista recentemente, para poder lutar pela Presidência. Ele sabe que precisa assumir sua responsabilidade global, menos populista que seu discurso tradicional”, disse.


Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,M ... DORES.html




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#177 Mensagem por cabeça de martelo » Sex Jul 11, 2008 10:17 am

Immortal Horgh escreveu:
Tigershark escreveu::lol: :lol: :lol: :lol:

Essa previsão foi fantástica!

Como superpotência, devemos exercer um caráter imperialista? Se sim, vamos começar retomando nossa antiga colônia na Europa [022] [022] [022]

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Já outros tentaram e todos falharam (Leão, Castela, Espanha, França, Reino Unido, URSS).

Tentativa de escrever à "brasileira" :arrow: Vai encara?! :twisted:




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#178 Mensagem por EscripolRonaldo » Sáb Jul 12, 2008 8:44 am

04/07/2008 - 16h31 - Atualizado em 04/07/2008 - 17h43 - "do G1"

Obama e McCain exaltam o patriotismo no dia da festa nacional americana
Estados Unidos celebram o Dia da Independência, e candidatos entram na onda.
Democrata e republicano participaram dos tradicionais churrascos e desfiles.
Da France Presse, em Washington
O candidato democrata à Casa Branca Barack Obama e seu adversário republicano John McCain celebraram o Dia da Independência dos EUA, nesta sexta-feira (4), participando de churrascos tradicionais e desfiles, embebidos de patriotismo.

"O patriotismo é mais profundo que suas expressões simbólicas, que os sentimentos ligados a um lugar e a um parentesco que nos levam a pôr a mão no coração durante o hino nacional", escreveu John McCain na revista Parade, que publica também um artigo do senador Obama.

O patriotismo "é fazer com que os interesses do país tenham primazia sobre aqueles dos partidos ou ambições pessoais", prosseguiu o senador McCain.

Barack Obama, que assistiu a um desfile com sua mulher Michelle e as duas filhas, no Estado de Montana (oeste), estima na revista que o patriotismo é "um assunto de coração".

"Não é apenas fazer juramentos na escola, comemorar o dia de Ação de Graças, e os fogos de artifício do 4 de julho; é a forma como o ideal americano faz seu caminho através das lições que a família nos ensinou", escreveu o senador de Illinois (norte).

Este ideal compreende o fato de vivermos em "um país onde temos o direito inigualável de perseguir nossos sonhos", acrescentou.
_________________


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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#179 Mensagem por cabeça de martelo » Sáb Jul 12, 2008 11:05 am

P44 escreveu:General Wesley Clark critica a falta de experiência militar de John McCain

Há 8 horas

WASHINGTON (AFP) — O general reformado Wesley Clark afirmou neste domingo que o candidato republicano John McCain carece de experiência executiva para ser presidente, numa crítica pouco comum à elogiada trajetória do veterano do Vietnã.

Clark afirmou ao canal CBS que McCain foi herói durante os anos em que esteve prisioneiro de guerra no Vietnã, mas 'carece de responsabilidade executiva'.

"A grande frota que ele comandou na Marinha não era uma frota em tempo de guerra. Ele não estava lá ordenando ataques com bombas".

Clark, ex-comandante da Otan, indicou que, para ser presidente a experiência de McCain como piloto de combate não o qualifica mais do que o candidato democrata, Barack Obama.

Clark disse ainda que Obama demostra ter bom senso e talento como comunicador, indicando que a grande virtude de um presidente dos Estados Unidos é a capacidade e o poder de persuadir.

O general refermado, pré-candidato presidencial democrata em 2004, apoiou, em princípio, a senadora Hillary Clinton, que perdeu a indicação para Obama.
E o Obama tem?! :shock: :roll:

Essas afirmações são ridiculas! :|




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Re: EUA: PRESIDENCIAIS 2008

#180 Mensagem por Edu Lopes » Sáb Jul 12, 2008 11:06 am

A continuidade na mudança

Mario César Flores

Será frustrada a expectativa de quem supõe mudanças ponderáveis nas políticas de segurança e de defesa dos EUA, com o fim do governo Bush II. Diferente do que ocorre nos totalitarismos messiânicos - de que Hitler foi exemplo conspícuo -, nas democracias os rumos básicos dessas políticas dependem menos das visões idiossincráticas das lideranças de turno e mais da psique coletiva do povo no tocante às circunstâncias internas do país e da sua inserção no seu entorno e no mundo.

O extraordinário progresso pós-Guerra da Secessão, de meados dos 1800, nutriu na sociedade norte-americana um sentimento de convicção de que seus valores socioculturais, econômicos e políticos, de fato corretos e bem-sucedidos nas condições norte-americanas da época, seriam igualmente benéficos para o mundo e a ordem global. Ao tempo em que o poder militar dos EUA era limitado, essa disposição salvacionista se manifestou mais na América, como bem refletiu no início dos 1900 o corolário Roosevelt (Theodore) à Doutrina Monroe (ela própria um incipiente passo anterior, protegido pelo poder naval inglês), que se contrapôs à até então hegemonia européia ao afirmar ser responsabilidade dos EUA impor a boa (?) ordem no Continente Americano. Entre a 1ª e 2ª Guerras Mundiais houve uma retração isolacionista que contribuiu para criar as condições indutoras da 2ª, mas desde os 1940 a presença norte-americana na ordem global tem sido forte e está hoje razoavelmente disseminada nos EUA a idéia de que o país pode ter papel assertivo no mundo e, em casos críticos, até mesmo tem de exercê-lo!

Isso não vai mudar - nem poderia mudar radicalmente, de repente -, vença John McCain ou Barack Obama as eleições. Ambos estão estruturalmente impedidos de alterar de forma sensível a concepção norte-americana básica de segurança e defesa, consolidada na cultura nacional, nela incluído o conceito de que os EUA têm que ver com a segurança global, em particular em algumas regiões críticas no mundo, com o complicado Oriente Médio. A retirada do Iraque, por exemplo: nem McCain, mais prudente em suas manifestações, nem Obama, mais afoito nesse tema, poderá precipitá-la se ela vier a significar o caos no Iraque, o risco da instabilidade regional com a problemática ascensão protagônica do Irã e a ameaça de desordem no quadro global do petróleo; caracterizado o risco de descalabro, o povo norte-americano apoiará a prudência. E, muito menos, nem Mc Cain, nem Obama poderá alterar drasticamente o apoio dos EUA a Israel.

Não tem fundamento a idéia de que o Partido Republicano e suas lideranças seriam mais propensas à interferência que o Democrata e as suas. Afinal (em marcha à ré cronológica), foi Bill Clinton, democrata, que "forçou a barra" da intervenção nos Bálcãs nos 1990, optando pela Otan porque teria o veto russo na ONU, em apoio à Sérvia. Foi Jimmy Carter, democrata, que afirmou o direito à intervenção no Oriente Médio, em prol da ordem petroleira. Foram John Kennedy e Lyndon Johnson, democratas, que incrementaram a intervenção no Vietnã, cujo término foi iniciado por Richard Nixon, republicano. Foi Harry Truman, democrata, que formalizou o início da guerra fria - poderia ter sido diferente? - e interveio na Coréia, cujo conflito acabou com Dwight Eisenhower, republicano. Tudo isso aconteceu em simbiose democrata-republicana e em harmonia com o sentimento societário, tanto assim que os democratas apoiaram Bush I e Bush II no Iraque, embora nuançando o apoio com algum diversionismo oratório de sabor político.

Os estratosféricos orçamentos de defesa dos EUA - nos últimos anos, superiores à soma dos 12 seguintes, cerca de 45% do total mundial e, apesar disso, aproximadamente 3,5% do PIB norte-americano! - vêm sendo aprovados no Congresso com votos republicanos e democratas, como também vêm sendo aprovados em anos recentes, de governo republicano, os sucessivos aportes adicionais para as intervenções no Iraque e no Afeganistão. Os votos da oposição de turno, em geral camuflados numa crítica mais de retórica política do que para valer: "Somos contra, mas é preciso..."

É provável que, vitorioso Obama, haja mais atenção para com os órgãos internacionais, aliados naturais (Europa, Japão) e países em ascensão na ordem internacional (o Brasil entre eles), tema em que Bush II se destacou pela soberba, mas também o republicano McCain parece propenso a essa maior atenção. De qualquer forma, a maior atenção terá limites, na medida em que a busca do consenso, em vez de produzir a ação comum, ou ao menos ratificada pelo consenso, como seria desejável, acabe resultando em inação de risco, assim entendido pelos EUA. Enfim: ressalvada a conduta mais atenciosa na moldura do relacionamento internacional, não haverá alterações significativas no trato de contenciosos que a sociedade norte-americana aceite como graves, seja republicano ou democrata o presidente.

Isso permanecerá assim enquanto persistir o imenso desequilíbrio de poder militar global - que não aparenta indícios de decréscimo - e econômico, que está decrescendo, mas ainda é grande, haja vista que a soma dos PIBs dos outros quatro membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU é inferior ao norte-americano. Os EUA sempre apreciarão o apoio da União Européia - relutante em adotar políticas externa e de defesa comuns que impliquem gastar na defesa recursos exigidos por seu já difícil Welfare State - e saberão respeitar posições e interesses importantes da Rússia e da China em seus entornos sob sua influência. Excetuado esse natural se não inexorável respeito, uma vez definitivamente desesperançados da desejável ação cooperativa, os EUA continuarão pautados por seus parâmetros fundamentais de segurança e defesa, de conformidade com o sentimento e interesse nacional e com a situação do país no mundo, independentemente do resultado eleitoral, ainda que de forma menos antipática que a praticada por Bush II...

Mario César Flores é almirante-de-esquadra (reformado)


Fonte: http://www.estadao.com.br/estadaodehoje ... 4763,0.php




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