alex escreveu: Qui Mai 23, 2019 10:57 pm Prefere viver de projetos alucinógenos como porta-avião ,sub nuclear ,etc então não conseguiu em 49 anos fazer a substituição de uma classe de "barcos"....
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alex escreveu: Qui Mai 23, 2019 10:57 pm Prefere viver de projetos alucinógenos como porta-avião ,sub nuclear ,etc então não conseguiu em 49 anos fazer a substituição de uma classe de "barcos"....
Poderia aproveitar os armamentos das niteróis/inhaúmas baixadas (canhões, metralhadoras, laça-torpedos, Exocet) num primeiro momento. No primeiro PMG faz um Up de Armamentos. Acho que os Dinamarqueses fizeram isso nas suas escoltas.FCarvalho escreveu: Dom Jun 02, 2019 4:00 pm Bem, se há de fato a possibilidade de investir entre US 800 e 1,0 bilhão em apenas 8 navios usados, e eu duvido muito que esses números permaneçam os mesmos até 2025, porque não se investir os mesmos valores em algo mais simples e menos arriscado, como negociar com os chineses o casco das Type 054A e colocar nele sistemas e equipamentos selecionados para as Tamandaré, ou mesmo de outra procedência?
Com estes valores com certeza não iremos obter 8 navios, mas é possível de se pensar em 4, ou talvez até 6 unidades, que pelo menos teriam uma vida bem mais longeva e contribuiriam com certeza com a BID e o fortalecimento da industria naval de algum modo.
Diversas fontes na internet citam como sendo em torno de US 300-350 milhões o preço de cada navio chinês dessa classe para exportação. Supondo que o casco custe em torno de 35-40% disso, ou seja, entre US 105 a 140 milhões, pode-se ver que é bem próximo do que teríamos de gastar em navios que mesmo prontos, necessariamente teriam de ser adaptados/modernizados em algum momento para poder continuar operando na MB por pelo menos mais uns vinte anos. Se de alguma forma pudéssemos dispor do máximo de insumos produzidos internamente nestes navios, talvez o custo total fosse algo palatável ao orçamento naval brasileiro, de forma a se obter entre 4 a 6 unidades novas.
Notar que os chineses não teriam problema algum em fabricar tais cascos em um prazo bem curto, quer seja, entre 36 e 48 meses, de forma a dispor-nos esses navios completamente operacionais até o fim da próxima década, bem em tempo de fazer parceria com as Tamandaré e substituir as Niterói e T-22. Então, em um próximo passo, já na década seguinte, se poderia pensar em um segundo lote para ambas as classes ou talvez mesmo tentar um projeto original, o que seria bem mais caro e complicado.
Fazendo um rápido retrospecto dos últimos anos, podemos observar que a construção naval militar sofre de altos e baixos tão inconsistentes quanto o orçamento da defesa. E como do ponto de vista político esta mesma defesa dificilmente obterá em prazo visível o interesse e responsabilidade com que deve ser tratada, é valido afirmar que a obtenção de navios chineses como sugerido acima é uma alternativa viável e procedente, mesmo que isso não alcance os números desejados pelo almirantado no curto prazo.
Os custos de se manter uma esquadra operacional é também uma questão muito importante, já que a logística de apoio é um dos componentes que mais pesam na hora de se calcular o que vale ou não a pena ser adquirido.
Neste aspecto, dispor de 8 escoltas novos até 2030, junto com outros 12 NaPaOc e outros tantos Napa 500 BR seria mais viável do que a simples compra de 8 navios usados apenas para fazer número se somados as Tamandaré.
É preciso compreender que a MB não consegue ser a marinha de águas azuis que quer, e menos ainda tem condições para isso. Simplesmente porque isso não é uma prioridade do país, seja porque a necessidade que temos de navios patrulha para ocupar-se de nossa ZEE e plataforma continental são, em minha opinião, hoje e no futuro a curto e médio prazo, objetivos muito mais importantes do que a MB ter 12 escoltas para continuar tentando fingir ser o que de fato nunca foi.
abs