Programa de Reaparelhamento da Marinha

[tião teles]

E impressionante a capacidade dos " engenheiros navais " do fórum, todos os projetos estrangeiros são superiores ao da Marinha e o mesmo ainda não saiu do papel, gênios da indústria naval.

[FCarvalho]

O fato da CCT não ter saído do papel diz menos respeito a capacidade da nossa engenharia naval do que a incapacidade, ou indiferença, do poder político colocá-las no mundo real.

Abs

[J.Ricardo]

Eu na minha posição de palpiteiro, acho que a MB errou na receita dela, ela deveria ter partido do conceito da MK-10, maior tonelagem, mais polivalente.
Capacidade de missões mais longas e maior capacidade de armas e sistemas, não precisava ter 6000t, mas algo em torno de 3.500t, seria um produto até interessante para oferecer para exportação.

[FCarvalho]

Diz que a MB é dona do projeto das Niterói.
Mas este é um desenho de mais de quarenta anos.
Não vejo vantagem real em adaptar o mesmo para um navio supostamente moderno, até porque hoje ele possui mais limitações do que vantagens para receber sistemas e equipamentos atuais. A não ser que se fizesse alterações tão profundas que no final, o custo x beneficio não seja interessante.

Abs

[J.Ricardo]

Não digo pegar o aquele projeto do final dos anos 70, mas principalmente tamanho e tonelagem.
Tivesse a Barroso partido do desenho da Niterói, hoje teríamos evoluído para uma classe Tamandaré muito mais capaz que o atual projeto.

[FCarvalho]

Poder até poderia, mas os custos viriam junto.
A Barroso do tamanho que é levou 14 anos para ficar pronta e ser incorporada. Isso só mesmo no Brasil é por uma teimosia contumaz do almirantado.
Sem o aporte de verbas regulares e de longo prazo nem navio patrulha se faz por aqui.
Tentar construir navios de guerra para a MB no Brasil é meio como dar murro em ponta de faca.
Tem doido pra tudo nessa vida.

Abs

[alex]

O dinheiro que iria para a Barroso foi remanejado para a aquisição do São Paulo, dos AF-1 do Kwait, treinamento dos aviadores navais de asas fixas e sabe-se lá mais o que .... Logo a construção da Barroso não pode ser utilizada como parâmetro de construção naval no Brasil.
Eu queria saber como a MB espera implantar os novos equipamentos que ela esta pesquisando.
Por exemplo, soube deste radar Gaivota há pouco e tempo e soube que estava em teste no Bahia. Qual a finalidade deste radar? Será usado nos novos Macaés e classe Amazonas? Ele será usado nas novas corvetas?
Lendo a revista força aérea vejo que os Lynx modernizados poderiam utilizar o missil ingles SeaVenom. Eu me pergunto o por quê se estamos gastando dinheiro para criar o Mansup e seria muito mais fácil depois criar um derivado dele para substituir o Sea Skua e penguin. Outra pergunta os Af-1 adquirirão o A-darter?

[FCarvalho]

O Gaivota X é um radar de busca e varredura 3D para aplicações navais. Ainda está na fase de protótipo e em testes.

Os sistemas de armas dos Super Linx modernizados ainda não foram escolhidos. Existem várias opções. A ideia é dotar o helo com vários tipos de mísseis. Dependendo de verba para isso. Como são apenas 8 unidades não compensa desenvolver nada aqui pra eles. Não teria escala econômica pra justificar e pagar tal desenvolvimento.

Os AF-1 poderão ser dotados de novos mísseis ar ar, inclusive BVR. No aguardo de verbas para saber o que será possível colocar neles.

Abs

[alex]

O Gaivota X é um radar de busca e varredura 3D para aplicações navais. Ainda está na fase de protótipo e em testes.

E seria utilizado em que navios?

Os sistemas de armas dos Super Linx modernizados ainda não foram escolhidos. Existem várias opções. A ideia é dotar o helo com vários tipos de mísseis. Dependendo de verba para isso. Como são apenas 8 unidades não compensa desenvolver nada aqui pra eles. Não teria escala econômica pra justificar e pagar tal desenvolvimento.

Se formos pensar desta maneira então não valeria gastar dinheiro para desenvolver o Mansup mar-mar pois quando iniciar a produção teremos uma Barroso ativa e provavelmente 4 tamandarés em construção. Acho engraçado criarmos o Mansup que seria o mais dificil e não utilizar o aprendido em um missil de menor alcance. E não seriam só o Linx e sim seahawk e 225.

Os AF-1 poderão ser dotados de novos mísseis ar ar, inclusive BVR. No aguardo de verbas para saber o que será possível colocar neles.

Só falta o Brasil co-desenvolver A-darter e comprar Iris-t.

[FCarvalho]

O radar pode ser utilizado em qualquer plataforma naval escolhida pela MB.

Quanto ao Mansup, ele é apenas a ponta de lança de um projeto muito maior que pretende dar a MB e ao Brasil a capacidade de desenvolver toda uma família de mísseis com diversas aplicações na seara naval. O domínio da tecnologia é mais importante do que a plataforma em si.

A MB provavelmente optará pelo que estiver mais à mão, ou seja, dentro do seu orçamento. Se será o A Darter ou outro, o tempo dirá.

Abs

[gabriel219]

Ah ta bom, Mansup é a ponta de lança sim. Acredite nisso...

[alex]

Voltando a perguntar os 4 Macaes ja foram transferidos para o arsenal de Marinha?

[Lord Nauta]

Brasil vai modernizar sistemas de combate de três fragatas


https://www.naval.com.br/blog/2019/03/1 ... -fragatas/



O FRACASSO DEFINITIVAMENTE SUBIU A CABEÇA DA MB.

[FCarvalho]

Ou a realidade pesou mais - outra vez - do que a vontade, e a capacidade, de fazer algo diferente.

Abs

[Lord Nauta]

Ou a realidade pesou mais - outra vez - do que a vontade, e a capacidade, de fazer algo diferente.

Abs

Para mim acabou. Os merdas foderam a MB e o Brasil. O PROSUB melogomaniaco sucateou a Esquadra e o crescimento da MB nos próximos 50 anos . Deveriam ter sido pé no chão e não terem acreditado no ''canto da sereia''. A desculpa vai ser sempre o PROSUB e seus R$ 35 bilhoes.
Caso o Alvaro Alberto seja incorporado a MB não terá nem condições de proteger a sua saída de Itaguaí.

A MB a mais de 100 anos tem tomado decisões equivocadas. Um exemplo desta realidade: - Os navios da Esquadra de 1910 ( 2 encouraçados, 2 cruzadores e 10 contratorpedeiros) tinham como combustível o carvão enquanto que as Marinhas da Europa já estavam adotando o petróleo. Quando os navios foram incorporados, além da falta de estrutura industrial para realizar suas manutenções, já estavam com acentuada defasagem tecnologica. Em 1917 foi extremamente difícil e demorado preparar a DNOG para atuar no teatro naval Europeu. Hoje temos o PROSUB, que e um grande ponto de interrogação quanto ao seu futuro, uma vez que vivemos em um país conduzido por uma elite politica, jurídica e militar de baixo nível e majoritariamente medíocre.