Fórum Defesa Brasil

Por aqui não tem jeito. Se até navio patrulha de 500 ton o pessoal já acha caro demais, imagina a gritaria que vai ser mês que vem quando a MB bater o martelo para míseros 4 navios...
No Brasil ninguém sente falta do governo, e de suas ações, até precisar dele para alguma coisa.
Do contrário pode afundar a esquadra inteira na baia de Guanabara que isso vira atração turística, se muito.

Abs

Há quem ainda acredita, mas eu me tornei cético em relação a esse ponto, pois não tenho perspectiva real de que um dia iremos operar navios da classe de uma FREMM, T-26 ou F-124..
Já provamos mais de uma vez que não somos um país maduro e civilizado o suficiente para conceber uma marinha de guerra que realmente consiga ser de águas azuis e exerça as três vertentes do poder naval com plena capacidade e competência.
Vivemos à beira mar, mas de costas para ele.
É muito louvável hoje o esforço do almirantado em conceber e tentar produzir e operar navios do porte da CCT.
Mais do que isso seria esperar demais de um povo que vive à espera do próximo Carnaval ou festa, apesar de todas as tragédias diárias que se lhe ocorrem.

Abs

EXCLUSIVO: Proposta das FREMM soa como ‘promessa vazia’ e fragiliza Fincantieri na MB


/www.naval.com.br/blog/2019/02/14/exclus ... eri-na-mb/

Com tantas interrogações sobre as quatro propostas listadas, e a opiniões contra e a favor desta ou daquela, é bem difícil de entender como irá terminar esse processo.
Torço apenas para que a MB faça a melhor escolha para si, e seu futuro.

Abs

Eu acredito que a Fincantieri só não leva se não quiser.
Basta oficializar (colocar no papel) a proposta dos Centauros e das FREMM com parcelamento a perder de vista e pronto.

Não estou tão certo de que a MB vá aceitar passivamente uma decisão política que passe por cima da decisão técnica. Inclusive com potencial de gerar mau estar com as demais forças apenas para atender interesses outros.
Se tem uma coisa que os militares não gostam é de serem usadas como pau de escora para dar um jeitinho de arrumar a vida alheia, no caso, as das forças co-irmãs.
A ver.

Abs

Aliás, as demandas de curto prazo das três ffaa's são bem conhecidas dos italianos. Integrar a BID o mais possível em todas elas é condição sine qua non.
Então, eles vão ter que colocar muito mais do que dois navios e duas centenas de bldos usados para convencer o almirantado, o MD e o próprio governo se quiserem mesmo levar esse certame.

Abs

FCarvalho escreveu: Sex Fev 15, 2019 9:42 am Não estou tão certo de que a MB vá aceitar passivamente uma decisão política que passe por cima da decisão técnica. Inclusive com potencial de gerar mau estar com as demais forças apenas para atender interesses outros.
Se tem uma coisa que os militares não gostam é de serem usadas como pau de escora para dar um jeitinho de arrumar a vida alheia, no caso, as das forças co-irmãs.
A ver.

Abs

Foi a decisão técnica da MB que levou toda a esquadra nesse pernúrio. A MB agora tem que aceitar o que tem e pronto.

Antes haviam T23 e fragatas Holandesas, a MB? "Não, tem o Prosuper ai quase saíndo". Baita decisão técnica!

E outra, a MB precisa aprender que compras militares são compras políticas, raramente técnicas.

Tchelo escreveu: Sex Fev 15, 2019 9:30 am Eu acredito que a Fincantieri só não leva se não quiser.
Basta oficializar (colocar no papel) a proposta dos Centauros e das FREMM com parcelamento a perder de vista e pronto.

2 Fremm e 4 CCT ficaria muito bacana. Depois mais um lote de cada no período 2025-2035

gabriel219 escreveu: Sex Fev 15, 2019 12:28 pm

FCarvalho escreveu: Sex Fev 15, 2019 9:42 am Não estou tão certo de que a MB vá aceitar passivamente uma decisão política que passe por cima da decisão técnica. Inclusive com potencial de gerar mau estar com as demais forças apenas para atender interesses outros.
Se tem uma coisa que os militares não gostam é de serem usadas como pau de escora para dar um jeitinho de arrumar a vida alheia, no caso, as das forças co-irmãs.
A ver.
Abs

Foi a decisão técnica da MB que levou toda a esquadra nesse pernúrio. A MB agora tem que aceitar o que tem e pronto.
Antes haviam T23 e fragatas Holandesas, a MB? "Não, tem o Prosuper ai quase saíndo". Baita decisão técnica!
E outra, a MB precisa aprender que compras militares são compras políticas, raramente técnicas.

O Prosuper estava decidido há muito tempo na MB, e foi uma decisão técnica a escolha da oferta final vencedora.
Não houve compra porque os governos do PT simplesmente resolveram ignorar o processo e não quiseram comprar nada. E isto nem foi uma decisão política, mas a pura e simples afirmação da irresponsabilidade e irrelevância com que o assunto defesa é tratado em Brasília. A decisão da compra é, e sempre será política, mas a decisão sobre o quê comprar, essa sempre foi e continua sendo técnica.

A MB aprendeu a lição e está tentando fazer o dever de casa começando pelo básico. Qualquer uma das propostas da shor list atenderá bem as necessidades da MB no curto prazo. Umas mais, outras menos. Todas tem vantagens e desvantagens. E hoje não há mais a desculpa de no Planalto a defesa ser tratada como assunto de segunda categoria e as demandas materiais das ffaa's serem ignoradas solenemente pelo chefe maior delas.

Hoje no governo, como não se via há quase 40 anos, o tema defesa encontrou um caminho, ou ao menos tem um vislumbre, ainda que por pouco tempo, ser alçado a condição de política pública de Estado e com isso ter o necessário e impositivo tratamento.

A MB vai dar a sua decisão ao Planalto. Há almirantes no primeiro e segundo escalão no governo. Com certeza essa decisão, seja ela qual for, não será apenas e tão somente política. Do contrário, corre-se o risco de novamente incorrer nos mesmos erros passados. A FAB e o FX-X2 deixaram valiosas lições para EB e MB.

abs

Oferta final vencedora no PROSUPER???

Matheus escreveu: Sex Fev 15, 2019 1:58 pm

Tchelo escreveu: Sex Fev 15, 2019 9:30 am Eu acredito que a Fincantieri só não leva se não quiser.
Basta oficializar (colocar no papel) a proposta dos Centauros e das FREMM com parcelamento a perder de vista e pronto.

2 Fremm e 4 CCT ficaria muito bacana. Depois mais um lote de cada no período 2025-2035

Na possibilidade dos italianos vencerem a concorrência a hipótese levantada pelo colega e perfeitamente factível, desde que o GF tenha vergonha na cara, de ser viabilizada. Entretanto acredito que seria possível realizar as construções no país no período de 2024 a 2031. Por volta de 2032 a MB teria 4 FFG de 6.500 ton e 8 FF novas e modernas. Doze navios de escolta com certeza não vão quebrar uma das dez maiores economias do mundo.

Sds

Lord Nauta

Os italianos tem um bom portfólio de produtos, com PA/LHD Trieste, NApLog Volcano, FREMM e até os novos PPA.
Como diz o Lord Nauta, com organização e menos corrupção no país, dá para pensar numa esquadra assim em cerca de 10 a 12 anos:
2 PA/LHD Trieste
1 PHM Ocean/Atlântico
1 NDM Siroco/Bahia
2 NApLog Volcano
1 NApLog Wave
4/6 FT FREMM
8 FL Tamandaré

Abraços

Bem, há de se refletir, antes de mais nada, sobre a conveniência ou não de apor tantos recursos a um único país no que compete a Marinha.

Já disse e repito. Há soluções em casa que se bem orientadas e suportadas, ainda que com apoio externo, podem dar cabo da imensa maioria dos problemas que temos, e ao mesmo tempo alavancar a P&D e industria nacional.

A MB tem que se concentrar no papel dela de defesa, e deixar o papel de autoridade na marítima para uma guarda costeira. Só essa separação de missões já abriria um leque de possibilidades financeiras e orçamento enormes, podendo se focar no que realmente interessa a uma marinha de águas azuis e a expressão efetiva do poder naval em suas três vertentes.

Já passou da hora de colocar os pés no chão e admitir que não é possível fazer tudo na atual organização e recursos disponíveis. Ou a MB foca na missão primária ou vamos passar a eternidade sem fazer nada direito.

Abs