gabriel219 escreveu: ↑Sáb Out 31, 2020 3:57 pm
Não.
Tamanho de cano automaticamente não reflete em maior precisão, o que mais existe por ai é fuzil com cano de 15" ou 16" superando fuzis com cano de 20" em precisão, um exemplo é o M27 IAR e o M16A4, sendo o primeiro bem mais preciso, mesmo com cano 4" inferior.
Lembrem-se que DMR atua na faixa dos 600 metros, acima disso só o Caçador.
Ali é uma Meprolight 6x:
A caixa de culatra do IA2 7.62 é fixa, o que não prejudica em perda da visada com sistemas de mira como este.
Não é fixa não Gabriel.
E ainda tem o incoveniente da mola recuperadora ficar dentro dela (como é no PARAFAL).
gabriel219 escreveu: ↑Sáb Out 31, 2020 3:57 pm
Não.
Tamanho de cano automaticamente não reflete em maior precisão, o que mais existe por ai é fuzil com cano de 15" ou 16" superando fuzis com cano de 20" em precisão, um exemplo é o M27 IAR e o M16A4, sendo o primeiro bem mais preciso, mesmo com cano 4" inferior.
Lembrem-se que DMR atua na faixa dos 600 metros, acima disso só o Caçador.
Ali é uma Meprolight 6x:
A caixa de culatra do IA2 7.62 é fixa, o que não prejudica em perda da visada com sistemas de mira como este.
Não é fixa não Gabriel.
E ainda tem o incoveniente da mola recuperadora ficar dentro dela (como é no PARAFAL).
Imagino um combatente no campo, à noite e sua arma por algum motivo (sujeira ou residuos) não tranca o ferrolho direito e o combatente tem que desmontar a arma para destravar (já que os iluminados da IMbel e EB não colocararm uma alavanca solidaria ao ferrolho ou um botão safe pane no fuzil) e na correria e afobamento da hora deixa escapar esse conjunto e voa pecinha pra todo lado. Maravilha de engenharia que não pensa no usuário final.
O impulsor do ferrolho do IA2 7,62mm (foto de cima) possui ranhuras semelhantes ao impulsor do ferrolho do L1A1 SLR (foto de baixo), versão do FN FAL que fora produzida no Reino Unido.
O objetivo é criar espaços para evitar o acumulo de detritos (como areio) que podem levar ao mal funcionamento da arma.
gabriel219 escreveu: ↑Sáb Out 31, 2020 3:57 pm
Não.
Tamanho de cano automaticamente não reflete em maior precisão, o que mais existe por ai é fuzil com cano de 15" ou 16" superando fuzis com cano de 20" em precisão, um exemplo é o M27 IAR e o M16A4, sendo o primeiro bem mais preciso, mesmo com cano 4" inferior.
Lembrem-se que DMR atua na faixa dos 600 metros, acima disso só o Caçador.
Ali é uma Meprolight 6x:
A caixa de culatra do IA2 7.62 é fixa, o que não prejudica em perda da visada com sistemas de mira como este.
Não é fixa não Gabriel.
E ainda tem o incoveniente da mola recuperadora ficar dentro dela (como é no PARAFAL).
O Parafal não é mola, mas sim uma haste. Se os mais novos tem mola, é algo novo:
Aliás sempre ouvi de operadores de FAL que a substituição da Haste pela Mola era uma melhoria, assim como a resolução do sistema de gases, que era o principal calcanhar de aquiles do FAL.
Quanto a ser fixo, até aonde soube, há parafusos que fixam a caixa de culatra na parte superior, inclusive tinham esses buracos. Mas se eu me equivoquei, peço desculpas.
gabriel219 escreveu: ↑Dom Nov 01, 2020 12:23 am
A função existe em algumas OM's sim, com FAL e luneta ZF. No Pqdt antigamente usavasse a Galatz, depois vi M110 no lugar.
Bom, se há somente em algumas unidades, é porque ainda não foi adotado oficialmente, e portanto, não existe doutrina fixada e funções definidas dentro dos manuais. O exército é muito devagar a esse respeito. É aquela velha máxima do "manter doutrina".
Não sei porque tanta demora em absorver uma função que já é conhecida há muito tempo, e não é nenhuma novidade nas formações americanas, pelo menos, que é o nosso espelho para quase tudo aqui.
Mas vamos ver. Esses testes parecem indicar a vontade, ou interesse, em oficializar algo que na prática já existe "por baixo" em alguns batalhões. Tomara que dê certo.
Que falta faz as missões da ONU uma hora dessas.
abs
Baseado na sua colocação, não temos doutrina para Brigada Blindada por que nem toda OM tem MBT e VBCI?
E ainda tem o incoveniente da mola recuperadora ficar dentro dela (como é no PARAFAL).
O Parafal não é mola, mas sim uma haste. Se os mais novos tem mola, é algo novo:
Aliás sempre ouvi de operadores de FAL que a substituição da Haste pela Mola era uma melhoria, assim como a resolução do sistema de gases, que era o principal calcanhar de aquiles do FAL.
Quanto a ser fixo, até aonde soube, há parafusos que fixam a caixa de culatra na parte superior, inclusive tinham esses buracos. Mas se eu me equivoquei, peço desculpas.
O FAL (IMBEL M964) tem coronha fixa.
O PARAFAL (IMBEL M964A1) é a versão com a coronha rebatível do FAL.
No FAL o transportador do ferrolho é conectado a mola recuperadora (que fica na coronha) pela haste impulsora:
No PARAFAL a mola recuperadora fica fixada na tampa da caixa de culatra como no IA2 7,62mm:
E no caso do IA2 7,62mm não existem parafusos para fixar a tampa da caixa da culatra. O que existe é uma capa de polímero recobrindo a tampa da caixa da culatra. Na parte superior dessa capa fica o trilho picatinny e ela é fixada a tampa de caixa da culatra por rebites nas laterais.
Acho que é fácil notar que fizeram isso para "limar" metal da tampa da caixa da culatra visando reduzir o peso.
Mas vai um questionamento: como será que fica fixar uma mira ótica em uma tampa da caixa da culatra mais leve, móvel, que comporta o impacto da mola recuperadora em uma arma de ferrolho basculante?
FCarvalho escreveu: ↑Dom Nov 01, 2020 10:12 am
Bom, se há somente em algumas unidades, é porque ainda não foi adotado oficialmente, e portanto, não existe doutrina fixada e funções definidas dentro dos manuais. O exército é muito devagar a esse respeito. É aquela velha máxima do "manter doutrina".
Não sei porque tanta demora em absorver uma função que já é conhecida há muito tempo, e não é nenhuma novidade nas formações americanas, pelo menos, que é o nosso espelho para quase tudo aqui.
Mas vamos ver. Esses testes parecem indicar a vontade, ou interesse, em oficializar algo que na prática já existe "por baixo" em alguns batalhões. Tomara que dê certo.
Que falta faz as missões da ONU uma hora dessas.
abs
Baseado na sua colocação, não temos doutrina para Brigada Blindada por que nem toda OM tem MBT e VBCI?
Não. Doutrina é o resultado consolidado da relação entre tempo, experiência e estudos teórico-práticos para a fixação de métodos, diretrizes e objetivos quanto a determinado tipo de emprego de meios e/ou pessoal.
O que temos por agora no caso dos DMR me parece ser apenas o uso arbitrário por algumas OM que desenvolvem ações particulares no sentido de verificar o emprego desse tipo de função dentro de seus quadros a fim de gerar informações sobre o mesmo, de forma a amparar teórica e prática a adoção desta figura, inexistente nos manuais de infantaria do EB.
Via de regra não tem nada de mais, isso é até normal dentro da praxes do EB pelo que conheço. É até bom, porque ao menos se percebe que há OM trabalhando no sentido de avançar na adoção de funções/sistemas até então inexistentes buscando melhorar e modernizar a organização atual disponível. Eu penso que este é um movimento mais do que louvável.
Agora, para afirmarmos uma doutrina do uso efetivo de DMR na infantaria só quando houver claramente a oficialização desta figura nos manuais do EB na forma como observei acima; e até lá ainda temos de percorrer um bom caminho.
E ainda tem o incoveniente da mola recuperadora ficar dentro dela (como é no PARAFAL).
O Parafal não é mola, mas sim uma haste. Se os mais novos tem mola, é algo novo:
Aliás sempre ouvi de operadores de FAL que a substituição da Haste pela Mola era uma melhoria, assim como a resolução do sistema de gases, que era o principal calcanhar de aquiles do FAL.
Quanto a ser fixo, até aonde soube, há parafusos que fixam a caixa de culatra na parte superior, inclusive tinham esses buracos. Mas se eu me equivoquei, peço desculpas.
Essa foto me fez lembrar de quando eu tinha que montar e desmontar o para-fal um milhão de vezes com os olhos vendados. Época boa, era ruim mas era bom.
Alfa BR escreveu: ↑Seg Nov 02, 2020 12:25 am
Mas vai um questionamento: como será que fica fixar uma mira ótica em uma tampa da caixa da culatra mais leve, móvel, que comporta o impacto da mola recuperadora em uma arma de ferrolho basculante?
Não afeta em praticamente nada, tem vídeo aí de gente usando o PARAFAL a 600m sem problemas com luneta montada no trilho picatinny da DSArms, que fica encaixado por parafusos na telha do ferrolho.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
Alfa BR escreveu: ↑Seg Nov 02, 2020 12:25 am
Mas vai um questionamento: como será que fica fixar uma mira ótica em uma tampa da caixa da culatra mais leve, móvel, que comporta o impacto da mola recuperadora em uma arma de ferrolho basculante?
Não afeta em praticamente nada, tem vídeo aí de gente usando o PARAFAL a 600m sem problemas com luneta montada no trilho picatinny da DSArms, que fica encaixado por parafusos na telha do ferrolho.
A tampa da caixa da culatra do IA2 7,62 não é a do FAL DSArms.
Outra coisa: se você parafusar a tampa da caixa da culatra do IA2 7,62, como vai fazer para dar manutenção no conjunto do ferrolho?
Não afeta em praticamente nada, tem vídeo aí de gente usando o PARAFAL a 600m sem problemas com luneta montada no trilho picatinny da DSArms, que fica encaixado por parafusos na telha do ferrolho.
A tampa da caixa da culatra do IA2 7,62 não é a do FAL DSArms.
Outra coisa: se você parafusar a tampa da caixa da culatra do IA2 7,62, como vai fazer para dar manutenção no conjunto do ferrolho?
Dá mesma forma que é feita pela DSArms, o conjunto ainda consegue ser deslizado para fora. Eu vi um vídeo a respeito, vou tentar encontrar.
gabriel219 escreveu: ↑Ter Nov 03, 2020 7:57 pm
Dá mesma forma que é feita pela DSArms, o conjunto ainda consegue ser deslizado para fora. Eu vi um vídeo a respeito, vou tentar encontrar.
Mas o IA2 7,62 é assim também?
O IA2 desliza tudo, mas é bem simples modificar pra ficar assim:
gabriel219 escreveu: ↑Ter Nov 03, 2020 8:49 pm
O IA2 desliza tudo, mas é bem simples modificar pra ficar assim:
No IA2 7,62 você tem que remover a tampa da caixa da culatra para remover o conjunto do ferrolho (que é fixado na tampa da caixa da culatra).
Mas se é possível fazer essa modificação, então é possível fazer uma caixa da culatra inteiriça.
Exato!
É o que defendo também pro 5.56 mm, assim como cano flutuante, novo muzzlebrake/flash-hider (somente pro 5.56 mm, o do 7.62 mm é muito bom), novo guarda-mão de metal e M-LOK, coronha regulável mais robusta e sistema de mira da Meprolight, semelhante ao MBUS da Magpul. Pra finalizar, alavanca solidária e também um botão pra acionar o retém do ferrolho, além de uma terceira posição do ajuste de gases para operar com supressor.