Sterrius escreveu:O que da mais nojo do conflito sirio é o total desespero da falta de alternativas que realmente vá melhorar o país depois que esse caos sumir.
Assad não é nivel Saddam mas qualquer lider que solta jihadistas pra fortalecer o ISIS de forma a atacar os rebeldes moderados mostra que ele não se preocupa com o país. O País é apenas uma "fazenda" da qual ele extrai sua riqueza e poder.
OS rebeldes sirios é um amalgama tão grande de pessoas que moderados não tem vez. Eles ganharem o poder acaba igual a libia de gadaffi. GUerra civil.
E o ISIS dispensa comentarios.
De certa forma eu adoraria ver os curdos formando o próprio país. São os com causa mais nobre e lutam por pura sobrevivência ao invés de objetivos +mesquinhos.
Sterrius, não consigo entender o seu raciocínio.
Assad não solta terroristas para fortalecer o ISIS. Ele combate o EI com o Exército Árabe Sírio, e o faz, também, contra a Al-Nusra, Answar Al-Islam, e outros grupos filiados, influindo a ficção ocidental do Exército Livre Sírio.
Não existe "rebeldes moderados", nunca existiram. Aliás, permita0me perguntar: o que é um rebelde moderado? Ora, se você é pautado pela moderação, como pode ser rebelde?
Ou seja... O absurdo começa pelo termo.
A Síria nunca foi uma "fazenda". O estado sírio destaca-se por permitir um grau de cidadania às mulheres equivalente ao desfrutado no mundo ocidental, onde existe a possibilidade de divórcio, habilitação para condução de veículos, independência financeira e civil, acesso ao serviço militar e a todas as profissões. Não existem restrições as instituições de ensino, sequer divisão por sexo.
A Síria, antes da agressão sofrida, exibia taxas positivas de crescimento e exibia um quadro complexo, com presença de atividade industrial, produção agrícola e turismo, ou seja, não era uma economia marcada apenas pela exploração da commoditie mineral de uso global, como é comum na região. Não só os indicadores econômicos eram positivos, como também os sociais. Assad empreendeu reformas de cunho político liberalizante e contava, como ainda conta, com amplo apoio da população. É necessário dizer que a área sob domínio governamental conta com 80% da população do país, não se deixe se enganar por mapas. O EI domina muita areia e pedra...
O alentado "corte sectário" do conflito também deve ser colocado em causa, pois caso houvesse realmente uma divisão entre sunitas e aluítas, não estaria Assad no poder. Pode-se alegar que os desertores do EAS sejam sunitas, todavia, não se pode negar, que mesmo havendo um percentual representativo maior do que visto na população, de Alauítas e cristãos no EAS, que este ainda se compõe, majoritariamente, de sunitas...
Os curdos seguem uma agenda própria e em função do conflito receberam tal nível de armamento que dificilmente não irão concretizar o seu objetivo. Deste conflito nascerá a nação curda, ou um território de autonomia administrativa, tal como já ocorre no Iraque. Está claro que Assad percebe isso como um grau menor, algo aceitável, em vista d agressão que a Síria sofre.
Quando Assad assumiu era uma incógnita. Hoje posso atestar, em vista dos acontecimentos, que Assad é um líder.
Pode-se gostar dele, ou não. Mas, é um líder.