PROJETO ESTRATÉGICO GUARANI: VBR – MR 8X8

[FIGHTERCOM]

Apesar de achar que essa concorrência tem a cara da Iveco, não seria surpresa a Avibrás se associar com algum outro fabricante. O percentual de 40% de produção local, para ser nacionalizado, não seria algo tão díficil de ser alcançado.

Abraços,

Wesley

Só queria ver qual empresa abriria uma linha de montagem da qual sairia - e isso nos no anos bons - uma dúzia de blindados.

Qualquer um dos grandes players desse mercado!

A pergunta a ser feita é outra: O EB vai topar pagar o preço advindo dessa escolha? Mesmo que o vencedor desse processo seja a Iveco, teremos uma "sobretaxa" por causa da baixa cadência de produção. Por mim, nem faria montagem CKD. Faria a importação direta e no máximo uma integração de partes eletrônicas para manter a comunalidade com o Guarani. Já estaria bão demais!


Abraços,

Wesley

[FCarvalho]

Com a divulgação do calendário de recebimento dos bldos, há de convir que o EB está disposto a pagar a conta da VBC Cav. Seja ela qual for.
Por outro lado, a introdução deste modelo de importação de kit e sua respectiva montagem aqui talvez tenha sido o "acordo de cavalheiros" possível com a Iveco a fim de podermos montar os bldos em Minas Gerais e prover a desculpa necessária para justificar a sua aquisição, via "emprego e renda" no país.
Imagino que os alemães, mesmo dispondo da estrutura de manutenção em Santa Maria estejam correndo por fora, dado que o preço do Boxer não ser exatamente uma pechincha para ninguém. Mas em se tratando de montagem via CKD, e uma eventual nacionalização de partes e peças do veículo alemão pode ser que eles consigam tornar o preço do Boxer algo palatável ao orçamento do EB.
Veremos.

[Túlio]

Qualquer um dos grandes players desse mercado!

A pergunta a ser feita é outra: O EB vai topar pagar o preço advindo dessa escolha? Mesmo que o vencedor desse processo seja a Iveco, teremos uma "sobretaxa" por causa da baixa cadência de produção. Por mim, nem faria montagem CKD. Faria a importação direta e no máximo uma integração de partes eletrônicas para manter a comunalidade com o Guarani. Já estaria bão demais!


Abraços,

Wesley

Me parece haver uma maneira muito mais inteligente, e que fica ainda mais atrativa com a baixa cadência: em vez de CKD, manda o bicho TOTALMENTE desmontado, incluindo os componentes (tipo motor e caixa totalmente desmontados, trem de rodagem/rolamento idem - ou seja, serviria para Bld SL também, chassis pronto mas absolutamente "pelado", torre idem e separada dele, etc) para um Parque Regional de Manutenção do EB (como são blindados, me parece que o Pq R Mnt/3 de Santa Maria seria o mais adequado, pelo menos para começar).

VANTAGENS

CUSTO - desnecessário pagar a mão de obra da fábrica, pois se usaria exatamente o pessoal que teria que lidar com a Mnt das VTR e este já é pago para isso. Mas melhora;

ON THE JOB TRAINING - Sob a supervisão/orientação de especialistas da IVECO (SE vier este tipo de Bld, duvido que seja de outra procedência), a tigrada da Mnt do EB iria montar o carro todo desde o primeiro parafuso e integrar tudo, ou seja, quando tivessem que consertar/melhorar, saberiam todos os comos e porquês, e cedo ou tarde estariam inclusive sugerindo e demonstrando à fábrica algumas melhorias que nem seus próprios Engenheiros imaginaram, porque não usam pessoalmente o produto;

CONSERVAÇÃO E AUMENTO DO CONHECIMENTO - Como o Programa duraria umas duas décadas, ia ter fila para ficar no lugar do pessoal altamente especializado que saísse, pois estes já teriam emprego garantido na Iniciativa Privada e com salários quase que de OG ou mesmo acima. Quem não iria virar o inferno do avesso para ser o próximo?

IMHO, se obteria mais por menos. Mas, como disse, não tenho fé alguma de que isso vá para a frente e muito menos que vão fazer de maneira LÓGICA, como propus.

[FCarvalho]

Sendo a Iveco a vencedora, nada diz que eles não façam essa montagem dos CKD na sua própria fábrica em Minas Gerais. Eles não iriam entregar tudo de bandeja tão fácil assim ao EB.
Ademais, existe a necessidade de que parte dos sistemas e peças sejam comuns à família Guarani, o que pode ser conseguido com a (pequena) rede de fornecedores nacionais que eles já tem aqui e com a fábrica da Argentina.
Neste momento a vantagem competitiva está com as empresas. E acho que ninguém vai abrir mão delas para o EB se dar bem.

[FCarvalho]

Lendo novamente as matérias do Paulo Bastos na T&D, foi possível fazer uma pequena atualização dos concorrentes, ainda que extra oficialmente:

Iveco - Centauro II
KMW - Boxer
Patria - Patria XP
GDELS - LAV700
Norinco - ST3

Ainda falta confirmar ofertas da Turquia e EAU

O Type 16 também foi oferecido pelos japoneses, conforme correção do próprio autor.



A escolha devido os onipresentes cortes de recursos foram postergados até outubro de 2022. Se mais nada de errado acontecer.

[FIGHTERCOM]

A disputa global pelo projeto do novo blindado do Exército



Leia mais em: https://veja.abril.com.br/blog/radar/a- ... -exercito/

[Viktor Reznov]

Eu acho hilário citarem o blindado na Norinco nessa lista. É 1000 vezes mais provável o EB comprar 24 helicópteros Mi-35 da Rússia do que comprarem equipamentos Chineses. A birra que o é EB tem para com equipamentos Russos é ínfima se compara com a desconfiança com que eles veem equipamentos Chineses.

[gabriel219]

Mas não é só desconfiança, os produtos Chineses voltados a exportação são comprovadamente problemáticos, especialmente a família VN. Já existem relatos com problemas nos Carros de Combate fornecidos a países Asiáticos.

Outros equipamentos deles, especialmente mísseis Anticarro, parecem operar bem mesmo.

[FIGHTERCOM]

A disputa global pelo projeto do novo blindado do Exército



Leia mais em: https://veja.abril.com.br/blog/radar/a- ... -exercito/

E essa caixa de tomate...

[knigh7]

Alguma coisa as nossas FFAA terão de comprar dos Emirados Árabes para deslanchar as nossas vendas. Espero que não seja esse tal de Wahash mas sim de um fabricante tradicional que já tenha o produto pronto OU baseado num bom produto pré-existente.

Os juros do FMS estão sendo de 2% ao ano. Deveríamos comprar 8 Black Hawks "M" já que estamos tendo problemas nas fronteiras da região Norte e helicópteros utilitários para a AvEx terão de ser adquiridos nesta década. Adquirimos, transformamos em Armed Black Hawks nos Emirados (em menos de 3horas pode ser instalado/desinstalado todo o sistema de armas) e fica todo mundo feliz.

[Viktor Reznov]

Esse Wahash foi desenvolvido em colaboração da Calidus com uma empresa Sul Africana, ADG Mobility, e apesar de ser chamado de um IFV, pra mim está mais pra um MRAP com um canhão automático em cima.

[gabriel219]

Alguma coisa as nossas FFAA terão de comprar dos Emirados Árabes para deslanchar as nossas vendas. Espero que não seja esse tal de Wahash mas sim de um fabricante tradicional que já tenha o produto pronto OU baseado num bom produto pré-existente.

Os juros do FMS estão sendo de 2% ao ano. Deveríamos comprar 8 Black Hawks "M" já que estamos tendo problemas nas fronteiras da região Norte e helicópteros utilitários para a AvEx terão de ser adquiridos nesta década. Adquirimos, transformamos em Armed Black Hawks nos Emirados (em menos de 3horas pode ser instalado/desinstalado todo o sistema de armas) e fica todo mundo feliz.

As coisas interessantes da EAU são as munições da Halcon, a maioria adquiridas da Denel.

[knigh7]

Não sabia. Entrei no site dela agora para conhecer.

https://halcon.ae/

[knigh7]

Pessoal,

Levantei a informação junto a um oficial do Exército para elucidar essa questão de 98 a 221 VBC-CAV 8x8.

A questão é a seguinte: Elas irão em número de 4 para as Cias ou Esquadrões de Comando e Apoio respectivamente dos Batalhões de Infantaria Mecanizados e Regimentos de Cavalaria Mecanizados.
Há a possibilidade, ainda em estudo, de reuni-los nas brigadas formando uma Cia/Esquadrão, com 13 cada.

O mínimo de 98 é para equipar as 8 brigadas de Cavalaria e Infantaria Mecanizadas e neste caso, as unidades ficariam distribuídas nos Btl e Reg e não em ãmbito das Brigadas. 2 seriam protótipos.

O que for a mais, vai equipar os Regimentos que são vinculados às Divisões de Exército e Comando Mil de Área e as Escolas ESA/AMAN. Posteriormente, se após esses forem completados, o EB equiparia 5 brigadas que julga necessário. Mas sempre em número de 4 por Reg/Btl ou 13 por Bda.

[gabriel219]

Não sabia. Entrei no site dela agora para conhecer.

https://halcon.ae/

As bombas e alguns mísseis que me chamam a atenção, seriam excelentes aditivos nacionais.

Ainda continuo insistindo que alguma empresa aqui, com ajuda do GF, compre parte da Denel e absorva seus muitos projetos.