Sim, realmente a areia Iraquiana é muito fina e muito abrasiva. As turbinas precisam ser submetidas à uma restauração completa quando há rotação dos tanques. Aliás, vale dizer que esse documentário é excelente, muito informativo.henriquejr escreveu:Algum tempo atrás assisti um documentário na Discovery ou no Histore Channel, nao lembro bem, sobre o M1 Abrams e numa das partes mostraram o serviço de manutenção que eles são submetidos depois de participarem de operações no Iraque e o que me chamou mais a atenção foi o estado que as turbinas ficaram por causa da areia!!! As pás das turbinas ficam literalmente destruidas!!!! Creio que com um motor a diesel isso não aconteceria!Reginaldo Bacchi escreveu: Eu li vários livros sobre o programa do M1.
Não consegui encontrar uma explicação sobre a escolha da turbina a gás que me satisfizesse.
Por mais incrível que pareça uma das grandes qualidades mencionadas foi o de que a turbina não largava um jato de fumaça preta como diesel!!!! Parece piada!
Quem deu a palavra final nesta questão foi o Secretário (Ministro) da Defesa dos EUA na época (1975-1977). Nem mais nem menos do que Donald Rumsfeld.
Recentemente foi publicada sua autobiografia. Comprei-a por vários motivos. Um deles era ver o que escrevia sobre a escolha da turbina. Fiquei desapontado: nem uma palavra.
Nunca consegui descobrir qual a diferença exata em consumo, nem em desempenho. E com os testes do M1 da GM e do M1 da Chrysler, deveriam existir dados concretos. Como os fuzileiros navais fizeram a 1ª Guerra do Golfo com o M60 (motor diesel) seria possível obter dados comparativos de consumo. Não encontrei nada respeito.
Na União Soviética o programa de carro de combate a turbina foi:
•Ob'yekt 219 SP1 - Prototipo. Basicamente era um T-64T com a turbina GTD-1000T multi-combustivel com potencia de 1000 hp (746 kW).
•T-80 (Ob'yekt 219) (1976) – Primeiro modelo em produção.
Ao longo dos anos foram usadas as seguintes turbinas: 1,100 hp (820 kW) GTD-1000TF e 1,200 hp (895 kW) GTD-1000M.
Em 1985 foi abandonada a turbina e introduzido motor diesel de 1.006 hp (750 kW) modelo 6TD, dois tempos, de pistões opostos.
•T-80UD "Beryoza" (Ob'yekt 478B) (codigo OTAN: SMT M1989).
O motivo alegado foi alto consumo, e baixa confiabilidade.
No programa estadunidense FCS, tinha sido tomada (se não me engano) a decisão de usar motor diesel em toda a familia de veiculos.
Desculpe-me.
Bacchi
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Fotos do teste antiminas do Guarani:
BLINDADOS - Guarani realiza testes antiminas
http://www.defesanet.com.br/terrestre/n ... -antiminas
[]'s.
BLINDADOS - Guarani realiza testes antiminas
http://www.defesanet.com.br/terrestre/n ... -antiminas
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Você pode acreditar nisto, mas eu não.PRick escreveu:
Exatamente, é isso que podemos depreender da escolha dos EUA em relação ao M-1 Ambras, era um pouco inferior ao Leo 2, mas era um projeto, desenvolvimento e produção nacional.
[]´s
É um monte de suposições suas, sem nehuma base.
Bacchi
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Sobre a turbina, tinha um jogo (uma mistura de simulador com wargame) que se chamava M1 Tank Platoon 2, e nele existem alguns vídeos sobre o Abrams explicando os sistemas principais, sobre a turbina é falado que a idéia é a questão do peso-potência ser bem mais vantajoso para a turbina (mais potência em um menor peso), além de poder dar partida instantâneamente em qualquer tempo, o fato de ser silenciosa, não produzir fumaça... Aí ele fala que é mais confiável, e tudo cai por terra... No dia que uma turbina for mais confiável que um motor diesel LSD como os motores de MBTs eu chuto o balde!
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
A turbina gera potencia 100% do tempo, no ciclo de combustão. Já no pistão, a cada dois movimentos de vai e vem, apenas 1 gera energia. Na verdade, um motor a ciclo diesel ou otto, a gasolina, gera energia em pulsos, já a turbina, é uma linha continua
E dentro da rotação de torque maximo, gasta muito menos. Ou seja, existe uma situação especifica, em que a turbina apresenta indices otimos.
E dentro da rotação de torque maximo, gasta muito menos. Ou seja, existe uma situação especifica, em que a turbina apresenta indices otimos.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Bom, existe um pequeno detalhe, a tarefa nesses motores de blindados costuma ser dividida entre vários cilindros (12 na maioria dos MBTs modernos), além disso a energia não é entregue em pulsos, ao sistema de transmissão, pra resolver isso existe o volante do motor que transforma esses "pulsos" em uma linha mais contínua.
E aí vem a desvantagem... De que adianta entregar energia de forma contínua se a turbina gasta um absurdo o tempo todo? Não faz sentido manter um sistema mais caro de se manter, mais suscetível a uma falha grave etc, etc, só pra ter essa vantagem de energia contínua e índices ótimos em uma situação que na prática se verá muito pouco...
Exceto se você estiver dando uma carga contra um exército mal treinado atirando contra ele em velocidade máxima com o objetivo de chegar a Bagd... digo... ao objetivo o mais rápido possível. Mas saindo do deserto essa vantagem de ser excelente na faixa máxima se perde.
E aí vem a desvantagem... De que adianta entregar energia de forma contínua se a turbina gasta um absurdo o tempo todo? Não faz sentido manter um sistema mais caro de se manter, mais suscetível a uma falha grave etc, etc, só pra ter essa vantagem de energia contínua e índices ótimos em uma situação que na prática se verá muito pouco...
Exceto se você estiver dando uma carga contra um exército mal treinado atirando contra ele em velocidade máxima com o objetivo de chegar a Bagd... digo... ao objetivo o mais rápido possível. Mas saindo do deserto essa vantagem de ser excelente na faixa máxima se perde.
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Má nem falei que presta e tal, levaram bola nisso ai, agora é gastar até não der mais
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Motores a gás/jato/turbina, são muito mais simples e confiáveis realmente.
Mas sua faixa ideal de operação é em altas/altíssimas rotações. Nos aviões comerciais, elas trabalham quase o tempo todo em 80% da rotação máxima.
Como operar assim num veículo que anda, para, acelera, freia, sobe morro, desce morro... ????
São bons, mas lá nos aviões.
Mas sua faixa ideal de operação é em altas/altíssimas rotações. Nos aviões comerciais, elas trabalham quase o tempo todo em 80% da rotação máxima.
Como operar assim num veículo que anda, para, acelera, freia, sobe morro, desce morro... ????
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Ou helicópteros, onde, obviamente, também tiram vantagem da sua alta eficiência em uma rotação fixa praticamente o tempo todo.
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
O engraçado é que os engenheiros e técnicos dos EUA não virão isso, é interessante como algo que está tão na cara e é lógico não foi seguido. O que leva a mesma questão, porque adotar turbinas, e continuar a insistir nisso mesmo após todas as evidências nos modelos melhorados do M-1? Por sinal, isso não só limita o uso, como a exportação deles, muitos países desistiram de comprar M-1 e seus derivados usados por conta disso, como foi o caso da Turquia.
[]´s
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Para quem? Ou no bolso de quem?Carlos Mathias escreveu:Dinheiro sobrando, muito.
[]´s
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Pelo que me lembro de ter lido nas revistas da década de 80 ou 90 foi que a opção
pela turbina também se devia a possibilidade de utilizar múltiplos combustíveis, facilitando
disponibilidade e logística.
Ou minha memória me trai ?
pela turbina também se devia a possibilidade de utilizar múltiplos combustíveis, facilitando
disponibilidade e logística.
Ou minha memória me trai ?