Fórum Defesa Brasil

gabriel219 escreveu: Qui Ago 16, 2018 9:57 pm Não está bom? É incrível como Brasileiro gosta da mediocridade...

Já temos um míssil, em fase final de desenvolvimento, com 300 km de alcance e 200 kg de carga, mas vamos ficar com um míssil dos anos 70, com motor foguete ainda?

Se é pra ser subsônico, que tenha 300 km de alcance.

Esse MANSUP é uma aberração tão grande quanto o MSS.

A questão é bem simples Gabriel

A guiagem do míssil deve ser desenvolvida primeiro, e homologada primeiro, é a parte mais difícil de todas. E não há nada mais fácil do que desenvolver ela baseada no Exocet. Temos mísseis para testar e etc.
A própria Avibrás ja demonstrou a parceria coma SIATT para o desenvolvimento desses mísseis. O motor nacional será testado, após isso a guiagem e após isso a integração no sistema do AV-MT, isso eu te garanto. Mas tem de ser feita por partes.


Grande Abraço!

Eu faço votos de que essa aproximação renda bons negócios para nós e para os japoneses.
Honestamente, fiquei mais surpreso do que os militares com o nível de interesse dos japoneses com a obtusa área de defesa brasileira.
De qualquer forma, já passou da hora de sair de dentro dessa caixa chamada USA - Europa.
Afinal, o mundo faz tempo já provou que existe vida inteligente fora dessa relação.
Melhor aproveitar. Dizem que a sorte não bate duas vezes na nossa porta.
A ver.

Abs

Sobre este assunto com os japoneses eu poria dois dedos de prudencia no setor de compras navais. Primeiro porque nao seria nada de navios novos pois nao temos dinheiro. Segundo o que sobraria de usados seriam navios que a marinha japonesa nao quer manter nem como reserva para uma possivel mobilizacao. E com o ritmo de crescimento da marinha chinesa os navios japoneses bons e usaveis devem estar nafitalina. Mas tem aquele ditado : lixo de rico eh luxo de pobre...

Eu imagino que esses navios japoneses devem estar em boas condiçoes mas ainda assim nao vejo muito sentido em comprar navios tao antigos e desatualizados. Esses navios vao gerar custos adicionais para serem incorporados e vao operar por relativamente pouco tempo.

Acho que faz mais sentido ter menos unidades, mas novas e mais capazes. Se a MB quer manter grandes quantidades de navios para justificar seu efetivos, constroi mais navios patrulha, coloca um canhao grande na proa e misseis antinavio, chamada de corveta e manda eles em missoes pelo mundo. Economiza para os submarinos que tem mais utilizadade.

A amplitude dos negócios, e suas possibilidades, para todas as ffaa's são muito grandes. Em diversas áreas.
A questão tem que ser tratada no nível governo a governo.

Há de se pensar e planejar para o futuro. A MB principalmente. E não diria apenas em relação a eventuais navios novos, que é o que interessa, mas a submarinos, também. Existe ainda uma miríade de tipos de navios auxiliares. A indústria naval japonesa é prolífica.

Enfim, a cita classe em projeto para a armada nipônica para a próxima década é algo a ser visto com muita seriedade e respeito. Um navio com praticamente o mesmo nível de preço das CCT só que muito melhor.
Abaixo inclusive dos projetos oferecidos no Prosuper.

É bom levar os nipônicos a sério.

Abs

Saiu uma segunda matéria no poder naval explicitando o que foi oferecido pelos japoneses.
Tudo em média muito caro para a nossa realidade.
Mas há sistemas e produtos que podem ser integrados às nossas necessidades.

Abs

pmicchi escreveu: Qua Set 05, 2018 10:01 am Eu imagino que esses navios japoneses devem estar em boas condiçoes mas ainda assim nao vejo muito sentido em comprar navios tao antigos e desatualizados. Esses navios vao gerar custos adicionais para serem incorporados e vao operar por relativamente pouco tempo.

Acho que faz mais sentido ter menos unidades, mas novas e mais capazes. Se a MB quer manter grandes quantidades de navios para justificar seu efetivos, constroi mais navios patrulha, coloca um canhao grande na proa e misseis antinavio, chamada de corveta e manda eles em missoes pelo mundo. Economiza para os submarinos que tem mais utilizadade.

Prezado pmicchi

Exceto o radar (que um Artisan não resolva), você crê que este armamento é desatualizado?

Sim, é desatualizado. Os radares sao antigos, o canhao de 76mm nao é do modelo atual de cadencia mais alta. As turbinas a gas usadas também sao de modelo diferente dos navios atuais ingleses. Eu vou pular o Phalanx e o ASROC pois a MB desativaria esses itens. Nao é o caso do navio que vc postou, mas o Evolved Sparrow também está defasado em relaçao a misseis mais atuais como Aster e Sea Ceptor.

E sobre o radar, instalar um Artisan num navio com mais 10-15 anos de vida util, me parece um investimento ruim. Se tiver dinheiro sobrando pra isso, instala no NDM Bahia que vai operar muito anos ainda.

De novo, imagino que os navios estejam em muito melhores condiçoes que nossas fragatas e corvetas mas ainda me parece melhor ter menos navios realmente modernos do que navios assim, defasados e caros de manter. Se estivessemos a beira de uma guerra e precisando nos armar para um conflito urgentemente faria algum sentido mas nao é nosso caso.

Submarinos podem atrasar mais se houver novos cortes


https://www.naval.com.br/blog/2018/09/0 ... os-cortes/

Jane’s: Marinha do Brasil planeja comprar caça-minas suecos


https://www.naval.com.br/blog/2018/09/0 ... as-suecos/

Lord Nauta escreveu: Sex Set 07, 2018 2:14 am Submarinos podem atrasar mais se houver novos cortes


https://www.naval.com.br/blog/2018/09/0 ... os-cortes/

Melhor parte dessa entrevista:

Valor: E qual o cronograma?

Bacellar: Em 12 de dezembro, vamos lançar o primeiro convencional, que vai ficar mais um ano e meio em testes. Será entregue à esquadra em junho de 2020. Com o submarino nuclear, a coisa é mais complicada. Não conseguimos prever.

Valor: Por quê?

Bacellar: Ninguém ajuda. Você tenta comprar [um equipamento], os americanos não vendem. O [produto] americano é mais barato que o espanhol ou o chinês, mas os americanos se recusam a vender.

Valor: E os chineses, vendem?

Bacellar: É mais caro, mas vendem. Os espanhóis também. Às vezes, tentamos comprar algo e os americanos ou outro país fazem pressão para a empresa não vender. Aí temos de desenvolver aqui, que é mais caro. Cada equipamento é uma guerra.

Bolovo escreveu: Sex Set 07, 2018 2:18 am

Lord Nauta escreveu: Sex Set 07, 2018 2:14 am Submarinos podem atrasar mais se houver novos cortes


https://www.naval.com.br/blog/2018/09/0 ... os-cortes/

Melhor parte dessa entrevista:

Valor: E qual o cronograma?

Bacellar: Em 12 de dezembro, vamos lançar o primeiro convencional, que vai ficar mais um ano e meio em testes. Será entregue à esquadra em junho de 2020. Com o submarino nuclear, a coisa é mais complicada. Não conseguimos prever.

Valor: Por quê?

Bacellar: Ninguém ajuda. Você tenta comprar [um equipamento], os americanos não vendem. O [produto] americano é mais barato que o espanhol ou o chinês, mas os americanos se recusam a vender.

Valor: E os chineses, vendem?

Bacellar: É mais caro, mas vendem. Os espanhóis também. Às vezes, tentamos comprar algo e os americanos ou outro país fazem pressão para a empresa não vender. Aí temos de desenvolver aqui, que é mais caro. Cada equipamento é uma guerra.

E assim cai mais um mito, que equipamento chinês é barato!


Abraços,

Wesley

Tecnologia nunca é barata. Principalmente quando você tem de desenvolver ela sozinho.
Não existe almoço grátis, como dizem os americanos.
A MB, e demais ffaa's sabem que muito bem disso.
E não é de hoje.

Abs

Bolovo escreveu: Sex Set 07, 2018 2:18 am

Lord Nauta escreveu: Sex Set 07, 2018 2:14 am Submarinos podem atrasar mais se houver novos cortes


https://www.naval.com.br/blog/2018/09/0 ... os-cortes/

Melhor parte dessa entrevista:

Valor: E qual o cronograma?

Bacellar: Em 12 de dezembro, vamos lançar o primeiro convencional, que vai ficar mais um ano e meio em testes. Será entregue à esquadra em junho de 2020. Com o submarino nuclear, a coisa é mais complicada. Não conseguimos prever.

Valor: Por quê?

Bacellar: Ninguém ajuda. Você tenta comprar [um equipamento], os americanos não vendem. O [produto] americano é mais barato que o espanhol ou o chinês, mas os americanos se recusam a vender.

Valor: E os chineses, vendem?

Bacellar: É mais caro, mas vendem. Os espanhóis também. Às vezes, tentamos comprar algo e os americanos ou outro país fazem pressão para a empresa não vender. Aí temos de desenvolver aqui, que é mais caro. Cada equipamento é uma guerra.

Bom, então quer dizer que grosso modo o SNA já está pronto no papel, e agora já estão negociando os equipamentos no mercado?

Ao que me consta, o contrato que temos para o SNA incluiu tudo menos que é a tecnologia de propulsao nuclear. Isso que o Brasil tem que desenvolver sozinho. Eu supunha que ninguem vendesse isso a outros paises fora do clubinho. Afinal, o que a MB precisa comprar para o SNA que nao é fornecido pelos franceseses e pode ser fornecido ..... pelos espanhois?????