Fórum Defesa Brasil

vplemes escreveu: Ter Ago 07, 2018 8:02 am Acho que a Jane's fez confusão com as moedas, devem ser reais e não dólares. Não teria nenhuma lógica pagar mais que o dobro do valor das Macaés (a última informação sobre valores das Macaés davam conta de cerca de 70 milhões de reais por cada unidade). Um dos motivos que levaram a MB a preferir o projeto próprio, foi para não ter que pagar mais royalties para os franceses. Por essa lógica a nova classe deveria ser mais barata. Deveria, mas como aqui é Brasil...

O que encontrei foi que para as cinco primeiras Macaés (após a Macaé) o custo estimado era de R$462 milhões, mas isso quando o dolar estava abaixo de 2 reais, depois, com os atrasos e problemas estimasse adicionais de mais $100 milhões, mas do total, só uns R$150 milhões foram efetivados até agora.

Para iniciar a construção de patrulhas de 500 ou 600 tons hoje no Brasil pode considerar um custo unitário superior a R$100 milhões cada.

Olha se com MUITO CUSTO se terá 18/24 NaPas 500t, que dirá dos NaPaOc...

GIL escreveu: Qui Ago 09, 2018 9:41 am

Tutankhamon escreveu: Sex Ago 03, 2018 12:10 pm Gabriel e demais amigos,

Concordo que , apesar de mantermos nossos compromissos na Antártida , poderíamos ter uma presenca maior, sem demandar um gasto excessivo e utilizando recursos de outros ministérios, mas, ao ver a terra arrasada da pesquisa e desenvolvimento no país, nao dá pra esperar outra coisa, é agradecer ajoelhado que a Cmt Ferraz tá sendo bem reconstruída .

Temas geopoliticos de lado, acho que somos muito "passivos" em nossas pretensões no continente. Sabe-se lá como vai tar a coisa quando o Tratado Antarctico for renegociado

Quanto a ter mantido a Cisplatina ,tinha uma potencinha na época que não queria que o Império Brasileiro tivesse acesso direto ao Rio da Plata

Podemos reinvidicá-la de novo e incorporar Soarez e Cavani à Canarinho

Abraços

Discordo em parte, acho que UK nao tinha problema em que o Brasil controlara um lado do Rio da Prata, acho que o que eles não desejavam era que a Argentina controlara ambos lados e fizera do Rio da Prata um Rio interno.

Dai que criaram um estado tapão, a Banda Oriental do Uruguai, nem pra ti, nem pra mim, uma decisão salomonica.

Fala Gil,

Rapaz, interessante seu postulado.

Quando coloquei que o Reino Unido tava mais preocupado com o Império Brasileiro era mais no sentido de que , na época, os vais e vens internos da Argentina não representavam muitos problemas e que o Império Brasileiro era, digamos assim, mais capaz de ameaçar interesses britânicos naquelas paragens.
Confesso, no entanto, que não me aprofundei nas análises históricas, essas , por extensão, sempre variáveis dependendo dos autores.

Um grande abraço.

Com a possibilidade de postergação por tempo indeterminado do inicio da construção da CT a dilatação de prazos do processo licitatório sou da opinião que a MB deveria conjugar esforços nas seguintes ações:
1. Modernização/extensão da vida útil das CV 01 e CV 02;
2. Revitalização/extensão da vida útil de quatro FCN; e
3. Construção (Inglaterra + Brasil) de cinco NaPaOc classe Amazonas.

Eu, acredito estas ações são as possíveis para os próximos três anos, sem muito holofote e publicidade....de forma bem discreta. Em paralelo vai se tocando o projeto CT, neste caso devido aos adiamentos contemplando um lote inicial de seis navios.


Sds

Lord Nauta

Seria talvez uma decisão humilde e sobretudo realista da MB dispensar neste primeiro momento a construção das CCT no Brasil, o que poderia ajudar na diminuição dos custos ao longo do programa e preparar adequadamente estaleiros nacionais para um eventual segundo lote.

Abs

Para mim faria sentido uma modernizaçao das duas Inhauma:
- um canhao médio 57 ou 76 mm no lugar do 114mm
- MAN-SUPs no lugar dos Exocets
- Mistral-RC no lugar dos bofors 40mm
- uma peça 25mm à ré, retirada das Amazonas ou de 30mm retiradas do Atlantico
- novos radares e atualizaçao dos sonares

A Barroso poderia se aproveitar de algumas modificaçoes acima para efeito de padronizaçao.

No caso das Amazonas, poderiam ser construídas em versao modificada com hangar e recebendo peças de 40 mm retiradas das Niteroi. Poderiam ser armadas com ao menos 2x1 MAN-SUPs. Seriam otimos navios para patrulha, missoes de paz e humanitarias ou adestramento.

Só temo que isso tudo junto signifique o fim do programa de CTs. Nesse caso, seria melhor construir NaPaOc de modelo nacional ao inves das Amazonas.

As Niteróis me parecem muito antigas para justificarem o investimento nem sua operaçao a custos crescentes.

O que te faz pensar que construir CCT no Brasil diminuiria os custos?

Não entendo essa fixação no tal mansup. Esse míssil se algum dia passar da versão de teste, seriam produzidos a conta gotas e a preços absurdos. Teríamos uma versão degradada do MM-40 pelo preço da versão mais recente (se é que não seria mais cara). Alguém aqui realmente acredita que a MB compraria mais que algumas dezenas de unidades? Isso não mantém linha de produção, não justifica investimento em pesquisa e melhorias e não gera escala para redução de preços. Exportação? Com o mercado entupido de mísseis anti navio com linha de produção ativa, suporte de fabricante conhecido, suporte dos respectivos governos e preços provavelmente mais em conta (escala né?). Não vai rolar.

Fazer o quê, tem gente que acha que temos obrigação de comprar algo por ser nacional.

Esse míssil é uma aberração, nunca deveria se quer ter conceito de desenvolvimento.

A única coisa que se salva é a cabeça-de-guerra guiada.

Míssil antinavio deveria ser o MCT 300 e não esse Exocet dos anos 70.

vplemes escreveu: Dom Ago 12, 2018 12:47 pm Não entendo essa fixação no tal mansup. Esse míssil se algum dia passar da versão de teste, seriam produzidos a conta gotas e a preços absurdos. Teríamos uma versão degradada do MM-40 pelo preço da versão mais recente (se é que não seria mais cara). Alguém aqui realmente acredita que a MB compraria mais que algumas dezenas de unidades? Isso não mantém linha de produção, não justifica investimento em pesquisa e melhorias e não gera escala para redução de preços. Exportação? Com o mercado entupido de mísseis anti navio com linha de produção ativa, suporte de fabricante conhecido, suporte dos respectivos governos e preços provavelmente mais em conta (escala né?). Não vai rolar.

Creio que o custo é uma questão de escala. Se a MB nao usar o missel, é muito dificil que outra marinha compre.

Concordo que é um missel limitado - nao acho adequado para as CV-03 mas vai bem num NaPaOc - mas é o caminho para termos um armamento moderno no futuro.

Discordo um pouco da questao de uma oferta abundante: questoes politicas impedem os paises de comprar armamento de certas procedencias e limitam as possibilidades de compra. O Brasil já ganhou muito dinheiro exportando para paises nessa situaçao.

E armamento é um fator de independencia importante - vc compra um navio ou um aviao em tempo de paz, mas se vc ficar sem armamento durante um conflito pode ficar na mão de outro pais. Eu lembro sempre da situaçao da Argentina nas Malvinas - 5 Super Entendard eram suficientes para por a pique a RN mas nao dava pra fazer isso com apenas 5 misseis Exocet.

Eu preferia ter um BrahMos made in brazil, mas ainda assim melhor com MANSUP que nada...e caso nao tenham se atinado, o sistema de orientaçao do MANSUP pode ser adaptado no AV-MT para criar uma versao antinavio desse missel.

Olha para mim revitalizar as Inhaumas e Niterois seria uma péssima idéia. As inhaumas apesar de serem mais jovens que as Niterois vem com seus defeitos que foram corrigidos depois na Barroso. As Niterois ja sofreram uma modernização e ja estão com 40 anos nas costas, é dinheiro jogado fora. Uma solução seria construir mais corvetas Barrosos com armamentos transferidos das Niteroi. Não seriam nada inovadoras mas poderiam ser uteis em nosso teatro de operações(AL). Para manter sobressalentes para o funcionamento das Barrosos só poderiam ser construídas 2 ou 3 novas Barrosos.
Seria um projeto pé no chao, sem grandes emoções e dentro de nossa realidade.

Quanto ao missil antinavio não entendo o ponto de vista de que é um missil que deveriamos descartar.
Que eu saiba é um missil que pode atingir um alvo entre 80 a 100km. Para quem não consegue criar, em 30 anos, um missil antitanque de alcance de 4 km não está bom? Fora as "alegrias " do Piranha e A-darter....
Se criarmos versoes de lançamento de subs e aviões não significa nada?
"Ah o rb15 tem mais alcance...."
então vamos parar tudo e comprar misseis supersonicos que o vale a pena .... mas não esquecem de comprar canhos laser anti misseis de 75 kW da US Navy por que vale a pena também.


De novo, eu imagino os chineses com seus primeiros e toscos radares e misseis dizendo "ah não vale a pena vamos comprar dos Russos". Será que eles estariam onde estão hoje?

Não está bom? É incrível como Brasileiro gosta da mediocridade...

Já temos um míssil, em fase final de desenvolvimento, com 300 km de alcance e 200 kg de carga, mas vamos ficar com um míssil dos anos 70, com motor foguete ainda?

Se é pra ser subsônico, que tenha 300 km de alcance.

Esse MANSUP é uma aberração tão grande quanto o MSS.

https://www.naval.com.br/blog/2018/09/0 ... -do-japao/

Será??

Super Flanker escreveu: Ter Set 04, 2018 5:17 pm https://www.naval.com.br/blog/2018/09/0 ... -do-japao/

Será??

Super Flanker escreveu: Ter Set 04, 2018 5:17 pm https://www.naval.com.br/blog/2018/09/0 ... -do-japao/

Será??

Bob Lopes ataca novamente.