Fórum Defesa Brasil

Finalmente. E acabou a duvida se iriam recuperar os 4 cascos.

Boa notícia. Estes navios estão fazendo muita falta.

Abs

Excelente noticia, só espero que não demorem uns anos para serem concluídos.
Acredito que um já havia sido enviado ao Arsenal do RJ não?

Patrulhas à parte, estava vendo fotos do A-140 Atlântico que zarpou rumo ao Brasil.

Sei que ele custou menos da metade de uma Corveta, mas que o bichinho é bonito, isto é

Acho que antes de ir ao RJ, deve passar por Salvador e tomar uns banhos de descarrego pra espantar urucubacas

Aonde passar vai despertar 'olho gordo"

Saudações

O Atlantico é um navio elegante, lembra um pouco NAes antigos de conves continuo. Também tem um radar 3D melhor que qquer coisa que opera na nossa marinha hoje (se nao foi degradado de algum modo pelos ingleses). Se a MB tivesse o bom senso de melhor equipa-lo com um sistema AA moderno como o Sea Ceptor ou Pantsir, ele aproveitaria todo o potencial desses sensores.

Tutankhamon escreveu: Qua Ago 01, 2018 2:58 pm Excelente noticia, só espero que não demorem uns anos para serem concluídos.
Acredito que um já havia sido enviado ao Arsenal do RJ não?

Patrulhas à parte, estava vendo fotos do A-140 Atlântico que zarpou rumo ao Brasil.

Sei que ele custou menos da metade de uma Corveta, mas que o bichinho é bonito, isto é

Acho que antes de ir ao RJ, deve passar por Salvador e tomar uns banhos de descarrego pra espantar urucubacas

Aonde passar vai despertar 'olho gordo"

Saudações

O NaPa Maracanã já se encontra em obras no AMRJ.

Sds

Lord Nauta

FCarvalho escreveu: Ter Jul 31, 2018 2:42 pm Uma opinião sobre o reaparelhamento da MB para a próxima década.

1. Obter os 8 navios propostos da CCT;
2. Obter os 5 NaPaOc Classe Amazonas;
3. Obter 10 NaPaOc BR;
4. Obter 24 NaPa 500 BR;
5. Obter NaPa 200 BR Fluvial é Marítimo
6. Obter recursos do FMM para construir e substituir meios auxiliares para DN e Capitanias;
7. Obter 6 subnac em segundo lote.
8. Projetar subnac nacional a partir do subnuc.
9. Obter UHP e IHL + 8 UH-15;
10. Obter aeronave leve/média transporte;

Acho que os custos podem ser dirimidos ao longo da próxima década,com o máximo de retorno possível para a BID e indústria naval nacional.

Em adendo, é impositivo fazer tramitar politicamente o investimento de parte dos royalties do petróleo para a MB a título de investimento em P&D, manutenção e aquisição de meios para a esquadra.

Se todos os recursos que foram subtraídos nos últimos vinte e quatro anos, deste fundo tivessem chegado ao seu destino, talvez a MB estivesse em outra situação, ou no mínimo não estaria tão mal quanto está.

Abs

Prezado colega, saudações.

Aproveito a oportunidade para pedir licença e realizar alguns comentários referentes à sua exposição de idéias referentes ao equipamento da MB na próxima década.
Qualquer pensamento referente à modernização e ampliação do Poder Militar brasileiro em minha opinião deve levar em consideração os seguintes aspectos, como por exemplo, os abaixo relacionados:

1. O baixo nível intelectual da elite governante do país agravado de falta de políticos comprometidos de fato com o crescimento e prosperidade do Brasil. A grande maioria dos políticos estão preocupados com projetos pessoais de poder que os beneficiem e aqueles que integram os grupos na qual estão inseridos. A constatação desta realidade todos os dias esta estampada nos noticiários com manchetes de desvios, roubos, corrupção... etc.
2. O desinteresse dos brasileiros em face das suas dificuldades cotidianas com assuntos ligados a Defesa nacional;
3. A ‘’mea culpa’’ das instituições militares que não prospectam caminhos que demonstrem à sociedade a importância de um complexo industrial-militar para o desenvolvimento do país; e
4. A falta de ameaças externas evidentes a soberania nacional.

Segue minhas ponderações:

1. Obtenção dos 8 CT. Eu acredito que seria possível a realização de um esforço para que durante a construção do primeiro lote de navios já fosse realizada gestão para a contratação do segundo lote. Entretanto esta segunda etapa deveria contemplar a obtenção de 6 unidades que incorporariam avanços resultantes da avaliação operacional dos primeiros navios da classe.
No futuro um pouco mais distante a MB deveria encaminhar ações para a obtenção dos navios escolta previstos no PROSUPER. Uma meta factível seria ter em operação em 2038 15 navios escolta (5 DDG e as 10 CT). Entretanto para o cumprimento desta meta seria necessário um investimento em torno de USD 12 bilhões.

2. Quanto a obtenção de NaPaOc na próxima década acredito ser factível a construção dos 5 exemplares previstos no PROSUPER, estes da classe Amazonas e construídos na Inglaterra e no Brasil ( 3 + 2). Na década seguinte com a experiência adquirida na construção dos classe Amazonas poderia ser introduzido os NaPaOc- BR.

3. Em relação aos NaPa’s de diversas classes a minha visão e que os recursos possíveis deveriam ser aplicados da seguinte forma:

3.1 – Conclusão dos NaPa classe Macaé: - Maracanã, Mangaratiba,Miramar, Magé e Maragogipe, concluindo assim o processo já em andamento pela MB e que exigira um esforço razoável do AMRJ;

3.2 – Iniciar a produção em estaleiros nacionais de um lote inicial de 5 NaPa 500 – BR;

3.3 – Modernizar/estender a vida útil, durante os PMG’s, do NaPa classe Grajaú, muito eficientes em serviço. Com estas modernizações e a disponibilidade destes em face a incorporação dos NaPa 500 não seria necessário a obtenção dos NaPa 200 CPN previstos para operar na área do 4º DN; e

3.4 – Construir 4 NaPaFlu –AM em substituição ao projeto dos NaPa 200 CPN para modernização e ampliação da Flotilha do Amazonas.

4. Em relação ao PROSUB penso que no hiato entre os lançamentos do S43 e do SN10 e possível a construção de mais dois navios da classe Riachuelo (S44 e S45). Um segundo lote de SSK’s de projeto nacional para substituir os classe Tupi teria o inicio da construção juntamente com as últimas etapas da produção do Alvaro Alberto.

5. Quanto a AN nos próximos anos sou da opinião que as prioridades deveriam ser a obtenção dos primeiros lotes de helicópteros leves de emprego geral, helicópteros de instrução, ARP’s para emprego embarcado nos PHM, NDM, NaPaOc , NaApOc e NaPaFlu, além de um lote adicional de S 76 (4/6 unidades).

E bom destacar que aos meios mencionados será necessário a MB encaminhar projetos para obtenção de novos navios para substituição daqueles em serviço no momento ou que ainda não integram o inventário da Esquadra, como por exemplo, as seguintes classes:
- Navio de apoio logisitico;
- Navio de desembarque doca;
- Navio de salvamento submarino; e
- NCM;
- Porta helicópteros.

Também e necessário atenção aos meios de Policia Naval das Capitanias dos Portos; Navios da DHN, auxiliares em geral.

A lista de obtenções mencionada apenas nos itens de 1 a 5 deve exigir um investimento de cerca de USD 16 bilhões em um período de 20 anos. E bom destacar que este valor e para obter os meios não sendo contabilizados os custos de operação, manutenção e modernização dos mesmos ao longo da vida útil dos navios.

Fica a pergunta: O Brasil e sua população apoiara os investimentos necessários a modernização de sua Marinha?

Sds

Lord Nauta

Olá Lord Nauta

Bastante interessante a proposta, embora também condicionado a disponibilidade sempre estreita do Vil Metal.

Apenas acho que não estamos dando muita atenção a um setor , na minha opinião, muito importante que é a Antártida.

Um bom quebra gelo da classe de umas 10.000 tons viria a calhar, embora acho que não sai por menos de Usd.600 milhões.

Abraços.

Tutankhamon escreveu: Qui Ago 02, 2018 5:36 pm Olá Lord Nauta

Bastante interessante a proposta, embora também condicionado a disponibilidade sempre estreita do Vil Metal.

Apenas acho que não estamos dando muita atenção a um setor , na minha opinião, muito importante que é a Antártida.

Um bom quebra gelo da classe de umas 10.000 tons viria a calhar, embora acho que não sai por menos de Usd.600 milhões.

Abraços.

Concordo plenamente com sua opinião. A algum tempo atrás fiz comentários a respeito de duas classes que estão sendo recebidas pelo Chile e o Peru que poderiam ser candidatas a substituição do Ary Rongel, que não tem o custo tão alto como o colega mencionou e teem carateristicas superiores ao Almirante Maximiniano. Este e u navio que pode ser obtido com recursos do MD, MCT, Petrobras...etc. Entretanto e necessário a MB priorizar a construção de um navio polar.

Sds


Lord Nauta

Este tipo de informação é legal porque faz a gente pesquisar
Você tem razão, o Chile tá orçando em USD 200 milhões seu novo navio pesquisa polar.
O que me chama a atenção é que, embora o Ary Rongel seja um quebra-gelo , ele só atravessa cerca de 80 cm de gêlo.
O que estava sugerindo é um quebra-gelo da gema que enfrente, uns 1,5 a 2 metros de capa de gêlo e que leve o Brasil mais fundo na Antártida .

Acho que pode-se aproveitar muitos equipamentos científicos dos navios que iria substituir,
Apenas não sei se existe algum estaleiro (Vard?) que tenha as manhas de faz um bichão destes.

Abraços

Tutankhamon escreveu: Qui Ago 02, 2018 8:58 pm Este tipo de informação é legal porque faz a gente pesquisar
Você tem razão, o Chile tá orçando em USD 200 milhões seu novo navio pesquisa polar.
O que me chama a atenção é que, embora o Ary Rongel seja um quebra-gelo , ele só atravessa cerca de 80 cm de gêlo.
O que estava sugerindo é um quebra-gelo da gema que enfrente, uns 1,5 a 2 metros de capa de gêlo e que leve o Brasil mais fundo na Antártida .

Acho que pode-se aproveitar muitos equipamentos científicos dos navios que iria substituir,
Apenas não sei se existe algum estaleiro (Vard?) que tenha as manhas de faz um bichão destes.

Abraços

O navio polar chileno esta sendo construído nas instalações da ASMAR em Talcahuano, e tem entrega prevista para 2021. Executará missões de apoio logístico, busca e salvamento, investigações científicas e aprovisionamento das bases chilenas na Antártica. O comprimento será de 125m, e o deslocamento ultrapassará 13.000t. Poderá ultrapassar um campo com gelo de 1m de espessura a uma velocidade de dois nós; na popa, disporá de um convoo e um hangar para helicóptero.
O BAP Carrasco da Marinha do Peru, construído na Espanha, também foi projetado para ultrapassar campos de gelo de 1 m de espessura. Um navio com as características dos dois projetos mencionados seriam adequados as pesquisas e o apoio a base brasileira.

Sds

Lord Nauta

Sobre os NaPaFlu, considero os navios da Cotecmar ideais, com as devidas modificações.

gabriel219 escreveu: Sex Ago 03, 2018 2:55 am Sobre os NaPaFlu, considero os navios da Cotecmar ideais, com as devidas modificações.

Fala Gabriel219,

Também considero os produtos da Cotcmar muito bons, parecem ter mais "punch" de combate.
Só não sei qual seria o interesse da Marinha em termos de características, tipo um Pedro Teixeira tem umas 900 tons carregado e o acho Paf-k umas 350 tons .
Acho que a integração da Marinha com esta empresa deve ser ampliada o que é bom pro Brasil e pra Colômbia.
Talvez um novo projeto conjunto.
Abraços

Tutankhamon escreveu: Qui Ago 02, 2018 5:36 pm
Apenas acho que não estamos dando muita atenção a um setor , na minha opinião, muito importante que é a Antártida.

Nunca demos importancia a Antartida.

Na minha muito limitada opinião, creio que nosso pais falhou em ao menos 3 projetos expansionistas.

1º) Chegar a costa do Pacifico
2º) Manter a Cisplatina
3º) Não ocupar desde cedo e não solicitar parte da região Antartica usando dois argumentos (o da sua ocupação associada a da teoria da defrontação)

China chegou tarde nessa região, mais ao contrario da gente que pensa pequeno, já tem 4 bases nesse continente.
Antes mesmo de perdermos a nossa unica base eu já desejava ver uma segunda base nossa construida ali, ao final quem tem uma, não tem nenhuma
Portanto, ainda da tempo de retificar esse vacilo e começar a consolidar nossa presença ali e não terminar mos chupando o dedo num futuro algo proximo quando começe de verdade a corrida por essa região.

Lord Nauta escreveu: Sex Ago 03, 2018 1:29 am

Tutankhamon escreveu: Qui Ago 02, 2018 8:58 pm Este tipo de informação é legal porque faz a gente pesquisar
Você tem razão, o Chile tá orçando em USD 200 milhões seu novo navio pesquisa polar.
O que me chama a atenção é que, embora o Ary Rongel seja um quebra-gelo , ele só atravessa cerca de 80 cm de gêlo.
O que estava sugerindo é um quebra-gelo da gema que enfrente, uns 1,5 a 2 metros de capa de gêlo e que leve o Brasil mais fundo na Antártida .

Acho que pode-se aproveitar muitos equipamentos científicos dos navios que iria substituir,
Apenas não sei se existe algum estaleiro (Vard?) que tenha as manhas de faz um bichão destes.

Abraços

O navio polar chileno esta sendo construído nas instalações da ASMAR em Talcahuano, e tem entrega prevista para 2021. Executará missões de apoio logístico, busca e salvamento, investigações científicas e aprovisionamento das bases chilenas na Antártica. O comprimento será de 125m, e o deslocamento ultrapassará 13.000t. Poderá ultrapassar um campo com gelo de 1m de espessura a uma velocidade de dois nós; na popa, disporá de um convoo e um hangar para helicóptero.
O BAP Carrasco da Marinha do Peru, construído na Espanha, também foi projetado para ultrapassar campos de gelo de 1 m de espessura. Um navio com as características dos dois projetos mencionados seriam adequados as pesquisas e o apoio a base brasileira.

Sds

Lord Nauta

Tai uma boa compra que poderiamos fazer do Chile amarrando a venda de KCs ou outro material militar de interesse dos militares chilenos.
Ademas seria o mais justo já que chegamos naquela região, com suporte logistico deles.

Faraó,

Poderia ser uma versão maior, armada com canhão 30 mm ABM (creio que 40 mm seja dispensável)e um sistema ASRAD-R, além de, talvez, Armadillo para apoio de fogo aos Fuzileiros Navais ou mesmo Inf Sl em cidades ribeirinhas ou vilarejos, onde deverão ser os principais combates na região.

Seria a PAF-P MkIV, pelo Slide, o Brasil tem parceria...
.

Gabriel e demais amigos,

Concordo que , apesar de mantermos nossos compromissos na Antártida , poderíamos ter uma presenca maior, sem demandar um gasto excessivo e utilizando recursos de outros ministérios, mas, ao ver a terra arrasada da pesquisa e desenvolvimento no país, nao dá pra esperar outra coisa, é agradecer ajoelhado que a Cmt Ferraz tá sendo bem reconstruída .

Temas geopoliticos de lado, acho que somos muito "passivos" em nossas pretensões no continente. Sabe-se lá como vai tar a coisa quando o Tratado Antarctico for renegociado

Quanto a ter mantido a Cisplatina ,tinha uma potencinha na época que não queria que o Império Brasileiro tivesse acesso direto ao Rio da Plata

Podemos reinvidicá-la de novo e incorporar Soarez e Cavani à Canarinho

Abraços