Mas se a ideia é uma PPP com uma empresa pra livrar a Imbel das limitações de produzir fuzis semelhantes ao FAL, pensando em plataformas modernas baseadas no AR - tal como é o ACR e XCR -, qual seria o sentido de fazer PPP justamente com uma empresa que produz FAL's?FCarvalho escreveu: Qua Dez 18, 2019 8:07 pm Palpite de leigo. A DSA Arms seria uma boa PPP junto à Imbel, já que a empresa baseada nos USA tem vasta competência na remodelagem dos FAL e sua produção.
Com os recursos e ideias que ela tem mais a maquinaria renovada da Imbel, poderíamos não só ter maior penetração no mercado americano como em outros onde o FAL ainda é muito utilizado. Inclusive oferecendo os IA-2 ou mesmo a modernização dos velhos FAL.
Uma empresa privada possui uma visão mercadológica que a Imbel tal como é, estatal e militar, nunca vai ter. E ela precisa disso se quiser dar passos maiores para oferecer soluções que no futuro o próprio EB acabará por cobra-lhe.
abs
Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
Porque DSA Arms é uma empresa privada, com pensamento e lógica de empresa privada. E o FAL ainda tem um mercado enorme tanto nos USA como no resto do mundo. Um IA-2 com um toque da empresa americana poderia fazer os ajustes que ele precisa para se tornar um bom produto de exportação e para o próprio EB.gabriel219 escreveu: Qua Dez 18, 2019 9:02 pm Mas se a ideia é uma PPP com uma empresa pra livrar a Imbel das limitações de produzir fuzis semelhantes ao FAL, pensando em plataformas modernas baseadas no AR - tal como é o ACR e XCR -, qual seria o sentido de fazer PPP justamente com uma empresa que produz FAL's?
A empresa não fabrica apenas FAL, ela os torna fuzis atuais e também tem capacidade de projeto.
O EB infelizmente não vai abrir mão do IA-2 por nada nesse mundo, mas a Imbel precisa de novos ares para ter condições de ampliar suas capacidades não somente mercadológicas, mas de gestão e industrial. Isso ela não vai conseguir fazer nunca com um monte de milicos lá dentro.
Com a gestão da empresa nas mãos da iniciativa privada, as coisas podem melhorar e muito. Inclusive o próprio IA-2.
Tal PPP não impede parceria com outras empresas, pelo contrário, facilita. E isto pode trazer para a Imbel novos produtos e melhores soluções para as demandas das ffaa's. Afinal, ela continuaria sendo estatal em partes.
E sim, a DS Arms também trabalha com a plataforma do AR-15/M-4.
https://www.dsarms.com/
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Editado pela última vez por FCarvalho em Qui Dez 19, 2019 10:48 am, em um total de 1 vez.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Como o maior cabide de emprego que o EB dispõe, com certeza. Mas isso não significa que ela vá deixar estar ligada a ele.
Uma PPP vai gestar a empresa, mesmo ela continuando a ser estatal. E se tiver a liberdade para atuar da forma como achar necessária, todos ganham.
O problema é convencer o pessoal estrelado de largar mão das benesses que tem com indicações e cargos dentro da Imbel.
abs
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Re: Novo Fuzil para o EB
Tigrada, "plataforma AR-15" é na verdade "plataforma AR-10" e isso nos remete a um contemporâneo do FAL. Os sucessores em tela, M-4 e IA-2, pouco diferem:
Ambos com ferrolho rotativo;
Ambos com ótimos gatilhos ("peso" muito bom, permitindo inclusive semi-in-auto, e o parâmetro que uso é o AK);
Ambos com carregador padrão STANAG de fácil remoção/reinserção, e ambos retirados com uso apenas do indicador da "mão que atira", liberando a outra para já ir apanhando o próximo;
Ambos curtos e leves, ótimos para espaços restritos;
Ambos com trilhos para prender todo tipo de bugiganga.
Notemos que os dois receberam "heranças malditas" e "heranças benditas" de seus originais:
M-4: grande dificuldade em encontrar um modo de dobrar a coronha para deslocamento em meio confinado (VBTP, IFV, heli, PQDT, VTR Pol) por causa de a mola recuperadora se projetar por um cilindro fora caixa da culatra; para reduzir (mas não solucionar de todo) o problema, criaram primeiro a coronha retrátil e depois a ajustável, e o limão acabou virando limonada. Em compensação, mantiveram uma tradição que vem desde antes do Garand, que é o - até agora - inigualável ferrolho rotativo.
IA-2: eixo de basculamento mal posicionado, no meio da caixa do mecanismo, ao invés de à frente. Fácil de resolver mas me parece que não acharam que vale a pena; para reduzir (mas não solucionar de todo) o problema, adicionaram a tecla de ejeção do carregador e ainda um mecanismo de desmontagem da caixa, obtendo ganhos em ergonomia e compacidade, e o limão acabou virando limonada. Em compensação, mantiveram a tradição do FAL de ficar tudo dentro da caixa da culatra, tornando fácil a dobra da coronha sem outros artifícios.
PS.: os dois apanham do AK nisso; os soviéticos eram bem pragmáticos e, ao verem que dobrar a coronha para a direita iria encobrir, total ou parcialmente, a janela de ejeção, fizeram o mais simples e a fabricaram dobrável para a esquerda. PROBLEM SOLVED!
IMPRESSÕES PESSOAIS: o IA-2 é mais gostoso de empunhar e transportar mas a M-4 me pareceu melhor de desmontar e remontar. No tiro fico devendo, pois só treinei com M-4 (Bushmaster) e é buena pra caramba, merreca de recuo e muzzle.
Mas escrevi isso tudo só pra perguntar:
Sério que alguém acredita que nunca foi nem pode ser desenvolvido nada mais moderno do que os mecanismos originados no FAL, AR-10 e AK-47?





Notemos que os dois receberam "heranças malditas" e "heranças benditas" de seus originais:
M-4: grande dificuldade em encontrar um modo de dobrar a coronha para deslocamento em meio confinado (VBTP, IFV, heli, PQDT, VTR Pol) por causa de a mola recuperadora se projetar por um cilindro fora caixa da culatra; para reduzir (mas não solucionar de todo) o problema, criaram primeiro a coronha retrátil e depois a ajustável, e o limão acabou virando limonada. Em compensação, mantiveram uma tradição que vem desde antes do Garand, que é o - até agora - inigualável ferrolho rotativo.
IA-2: eixo de basculamento mal posicionado, no meio da caixa do mecanismo, ao invés de à frente. Fácil de resolver mas me parece que não acharam que vale a pena; para reduzir (mas não solucionar de todo) o problema, adicionaram a tecla de ejeção do carregador e ainda um mecanismo de desmontagem da caixa, obtendo ganhos em ergonomia e compacidade, e o limão acabou virando limonada. Em compensação, mantiveram a tradição do FAL de ficar tudo dentro da caixa da culatra, tornando fácil a dobra da coronha sem outros artifícios.
PS.: os dois apanham do AK nisso; os soviéticos eram bem pragmáticos e, ao verem que dobrar a coronha para a direita iria encobrir, total ou parcialmente, a janela de ejeção, fizeram o mais simples e a fabricaram dobrável para a esquerda. PROBLEM SOLVED!
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Re: Novo Fuzil para o EB
O pré-requisito não é ser empresa privada somente, se não nem seria uma PPP, não faz sentido isso. A intenção é renovar o maquinário da Imbel com outra mentalidade.FCarvalho escreveu: Qui Dez 19, 2019 10:32 amPorque DSA Arms é uma empresa privada, com pensamento e lógica de empresa privada. E o FAL ainda tem um mercado enorme tanto nos USA como no resto do mundo. Um IA-2 com um toque da empresa americana poderia fazer os ajustes que ele precisa para se tornar um bom produto de exportação e para o próprio EB.gabriel219 escreveu: Qua Dez 18, 2019 9:02 pm Mas se a ideia é uma PPP com uma empresa pra livrar a Imbel das limitações de produzir fuzis semelhantes ao FAL, pensando em plataformas modernas baseadas no AR - tal como é o ACR e XCR -, qual seria o sentido de fazer PPP justamente com uma empresa que produz FAL's?
A empresa não fabrica apenas FAL, ela os torna fuzis atuais e também tem capacidade de projeto.
O EB infelizmente não vai abrir mão do IA-2 por nada nesse mundo, mas a Imbel precisa de novos ares para ter condições de ampliar suas capacidades não somente mercadológicas, mas de gestão e industrial. Isso ela não vai conseguir fazer nunca com um monte de milicos lá dentro.
Com a gestão da empresa nas mãos da iniciativa privada, as coisas podem melhorar e muito. Inclusive o próprio IA-2.
Tal PPP não impede parceria com outras empresas, pelo contrário, facilita. E isto pode trazer para a Imbel novos produtos e melhores soluções para as demandas das ffaa's. Afinal, ela continuaria sendo estatal em partes.
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Sim, impede, pois a DSA é concorrente das outras empresas do mercado americano. Por qual motivos ela no controle da Imbel iria abrir as portar pra outro concorrente? Aliás, por que duas empresas numa PPP?
Mas o que a DSArms pode fazer no IA2 pode fazer de diferente no IA2?
Não faz sentido.
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Re: Novo Fuzil para o EB
concordo com o Túlio. tive nas mãos os IA2s na LAAD. Não são uma maravilha de acabamento se comparar com marcas famosas, Colt, HK e outras mas os achei bem robustos e ergonômicos e se não dão mais defeito na hora do tiro, é o que temos pra hoje
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Re: Novo Fuzil para o EB
Túlio, você interpretou de maneira equivocada.Túlio escreveu: Qui Dez 19, 2019 1:15 pmTigrada, "plataforma AR-15" é na verdade "plataforma AR-10" e isso nos remete a um contemporâneo do FAL. Os sucessores em tela, M-4 e IA-2, pouco diferem:
Ambos com ferrolho rotativo;
Ambos com ótimos gatilhos ("peso" muito bom, permitindo inclusive semi-in-auto, e o parâmetro que uso é o AK);
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Notemos que os dois receberam "heranças malditas" e "heranças benditas" de seus originais:
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IA-2: eixo de basculamento mal posicionado, no meio da caixa do mecanismo, ao invés de à frente. Fácil de resolver mas me parece que não acharam que vale a pena; para reduzir (mas não solucionar de todo) o problema, adicionaram a tecla de ejeção do carregador e ainda um mecanismo de desmontagem da caixa, obtendo ganhos em ergonomia e compacidade, e o limão acabou virando limonada. Em compensação, mantiveram a tradição do FAL de ficar tudo dentro da caixa da culatra, tornando fácil a dobra da coronha sem outros artifícios.
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Mas escrevi isso tudo só pra perguntar:
Sério que alguém acredita que nunca foi nem pode ser desenvolvido nada mais moderno do que os mecanismos originados no FAL, AR-10 e AK-47?
Quando falei "plataforma AR-15", falei de sua plataforma evolucionária, que hoje apresenta o ACR, Carmel e o BREN. É nessa plataforma, não um AR-15 modernizado como é o HK416.
Mas isso não é pro IA2, mas sim pra um futuro fuzil substituto num outro calibre. Pro IA2, basta trocar o sistema de mira, colocar um mecanismo pro acionamento facilitado do botão do retém do ferrolho e uma coronha melhor que a atual. Essas três mudanças já são mais que o suficientes, pois eficiente ele é.
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Re: Novo Fuzil para o EB
gabriel219 escreveu: Qui Dez 19, 2019 1:52 pm
Túlio, você interpretou de maneira equivocada.
Quando falei "plataforma AR-15", falei de sua plataforma evolucionária, que hoje apresenta o ACR, Carmel e o BREN. É nessa plataforma, não um AR-15 modernizado como é o HK416.
Mas isso não é pro IA2, mas sim pra um futuro fuzil substituto num outro calibre. Pro IA2, basta trocar o sistema de mira, colocar um mecanismo pro acionamento facilitado do botão do retém do ferrolho e uma coronha melhor que a atual. Essas três mudanças já são mais que o suficientes, pois eficiente ele é.
Cupincha, primeiro apresento-te minhas desculpas, extensivas a todos aqui: o texto do meu post é bem "genérico" e a descrição, naturalmente, resumida, mas até onde sei, tudo correto. O erro é que eu não devia ter formulado a pergunta daquela maneira PRESUNÇOSA, como se fosse o único a saber de algo aqui.
Isso posto, reformulo, agora como assertiva: tigrada, o que hoje é usado até nos melhores e mais modernosos Exércitos do planeta no quesito armas leves (e suas munições) não passa de uma sucessão de aperfeiçoamentos sobre coisas cuja origem (na forma atual) remonta a meio século e até muito mais, e isso nos melhores casos, ou seja, na prática é tudo OBSOLETO!
Um exemplo é a espoleta do cartucho: há munições já bem antigas que usam eletricidade, já as de armas leves só diferem do martelo-bigorna de meados do século XIX em algum material e no componente da queima, o resto é basicamente o que o Wyatt Earp usava e já era antigo então. Um plasma elétrico sobre uma carga de propelente desenhado desde o princípio para isso (não é o caso das espoletas elétricas atuais, usadas em munições a partir de 20 mm, se não me engano) conduziria necessariamente ao desenho conceitual de uma arma inteiramente nova, mais ou menos do mesmo tamanho mas muito mais leve e letal do que as atuais. Baterias de Alumínio-Grafeno, micro-geradores ocupando o peso e espaço da mola/guia e absorvendo ainda mais recuo para gerar energia não só para acionar o cartucho seguinte mas "bugigangas" como miras dot, sensores & outras coisas, para as quais se precisa levar pilhas/baterias. Isso tudo que falei já está faz tempo na "alça de mira" de gente graúda, basta as tecnologias necessárias "amadurecerem", coisa para uns dez anos, e o chefes militares idem, o que vai demorar bem mais tempo*...
* - Para mim vai ter arma CIVIL usando isso bem antes de MILITAR.
Isso posto, reformulo, agora como assertiva: tigrada, o que hoje é usado até nos melhores e mais modernosos Exércitos do planeta no quesito armas leves (e suas munições) não passa de uma sucessão de aperfeiçoamentos sobre coisas cuja origem (na forma atual) remonta a meio século e até muito mais, e isso nos melhores casos, ou seja, na prática é tudo OBSOLETO!
Um exemplo é a espoleta do cartucho: há munições já bem antigas que usam eletricidade, já as de armas leves só diferem do martelo-bigorna de meados do século XIX em algum material e no componente da queima, o resto é basicamente o que o Wyatt Earp usava e já era antigo então. Um plasma elétrico sobre uma carga de propelente desenhado desde o princípio para isso (não é o caso das espoletas elétricas atuais, usadas em munições a partir de 20 mm, se não me engano) conduziria necessariamente ao desenho conceitual de uma arma inteiramente nova, mais ou menos do mesmo tamanho mas muito mais leve e letal do que as atuais. Baterias de Alumínio-Grafeno, micro-geradores ocupando o peso e espaço da mola/guia e absorvendo ainda mais recuo para gerar energia não só para acionar o cartucho seguinte mas "bugigangas" como miras dot, sensores & outras coisas, para as quais se precisa levar pilhas/baterias. Isso tudo que falei já está faz tempo na "alça de mira" de gente graúda, basta as tecnologias necessárias "amadurecerem", coisa para uns dez anos, e o chefes militares idem, o que vai demorar bem mais tempo*...
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Re: Novo Fuzil para o EB
Mas há motivos para não adotarem isso, como isolamento da bateria, gás para criação de um plasma...
É um ETC em menor escala, mas com os mesmos desafios energéticos.
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Re: Novo Fuzil para o EB
gabriel219 escreveu: Qui Dez 19, 2019 3:48 pm Mas há motivos para não adotarem isso, como isolamento da bateria, gás para criação de um plasma...
É um ETC em menor escala, mas com os mesmos desafios energéticos.
É um problema HOJE, e mesmo hoje relativamente fácil de resolver (ou eu não teria uma câmera com bateria Li-Ion
). Além disso, cartucho algum é "embuchado" de propelente, sempre sobra um espaço vazio para que ele possa "respirar".
Citei apenas um exemplo, e dos fraquinhos, admito. É que num tá mole saber (mais fácil INFERIR) o que os caras estão bolando para daqui a umas décadas, é mais um lance de constatar o que eles vão ter para trabalhar.

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Re: Novo Fuzil para o EB
Mas não dá - na verdade sim, mas não de forma prática -pra criar plasma com O2, se essa for a intenção. O mais fácil seria utilizar algum Isótopo de Hidrogênio ou o próprio.Túlio escreveu: Qui Dez 19, 2019 3:58 pmgabriel219 escreveu: Qui Dez 19, 2019 3:48 pm Mas há motivos para não adotarem isso, como isolamento da bateria, gás para criação de um plasma...
É um ETC em menor escala, mas com os mesmos desafios energéticos.É um problema HOJE, e mesmo hoje relativamente fácil de resolver (ou eu não teria uma câmera com bateria Li-Ion). Além disso, cartucho algum é "embuchado" de propelente, sempre sobra um espaço vazio para que ele possa "respirar".
Citei apenas um exemplo, e dos fraquinhos, admito. É que num tá mole saber (mais fácil INFERIR) o que os caras estão bolando para daqui a umas décadas, é mais um lance de constatar o que eles vão ter para trabalhar.
Mas nunca vi essa ideia sua, estou chutando com o pouco que me falou, tem link?
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Re: Novo Fuzil para o EB
gabriel219 escreveu: Qui Dez 19, 2019 4:48 pm
Mas não dá - na verdade sim, mas não de forma prática -pra criar plasma com O2, se essa for a intenção. O mais fácil seria utilizar algum Isótopo de Hidrogênio ou o próprio.
Mas nunca vi essa ideia sua, estou chutando com o pouco que me falou, tem link?
Não, sinto muito. São apenas pedaços de dados que eu cato por aí, quando estou pesquisando por outras coisas. Para veres como isso é complicado, uns meses atrás li um artigo fabuloso sobre as baterias Alumínio-Grafeno, muito bem explicado. Algum tempo depois surgiu um tópico sobre EVs no DB e comentei, dae me pediram fuentes e quem diz que consegui achar de novo o infeliz do link? NECAS!
Diabos me levem, tenho que começar a ler MENOS, POWS!!!
De qualquer modo, não precisas acreditar em mim, a qualquer momento posso dar de cara com algum artigo semelhante - ou até melhor - e aí vou lembrar de postar o link aqui. Até lá, partas, se quiseres, da premissa que estou viajando legal na maionese, é teu Direito, pois não apresentei PROVAS.
E, pelo menos no DB, quem não pode demonstrar o que diz que se aguente, não interessa quantas estrelas tem, vale pra ti, vale pra mim.
Diabos me levem, tenho que começar a ler MENOS, POWS!!!




De qualquer modo, não precisas acreditar em mim, a qualquer momento posso dar de cara com algum artigo semelhante - ou até melhor - e aí vou lembrar de postar o link aqui. Até lá, partas, se quiseres, da premissa que estou viajando legal na maionese, é teu Direito, pois não apresentei PROVAS.
E, pelo menos no DB, quem não pode demonstrar o que diz que se aguente, não interessa quantas estrelas tem, vale pra ti, vale pra mim.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Vou dar uma pesquisada e me atualizar, pois faz muuuuito tempo que não vejo o que há de novo. Até para falar sobre ETC's no tópico dos "Tanques e Blindados" eu tive dificuldade de me lembrar e possa ser que algo ali esteja defasado.Túlio escreveu: Qui Dez 19, 2019 5:16 pmgabriel219 escreveu: Qui Dez 19, 2019 4:48 pm
Mas não dá - na verdade sim, mas não de forma prática -pra criar plasma com O2, se essa for a intenção. O mais fácil seria utilizar algum Isótopo de Hidrogênio ou o próprio.
Mas nunca vi essa ideia sua, estou chutando com o pouco que me falou, tem link?Não, sinto muito. São apenas pedaços de dados que eu cato por aí, quando estou pesquisando por outras coisas. Para veres como isso é complicado, uns meses atrás li um artigo fabuloso sobre as baterias Alumínio-Grafeno, muito bem explicado. Algum tempo depois surgiu um tópico sobre EVs no DB e comentei, dae me pediram fuentes e quem diz que consegui achar de novo o infeliz do link? NECAS!
Diabos me levem, tenho que começar a ler MENOS, POWS!!!![]()
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De qualquer modo, não precisas acreditar em mim, a qualquer momento posso dar de cara com algum artigo semelhante - ou até melhor - e aí vou lembrar de postar o link aqui. Até lá, partas, se quiseres, da premissa que estou viajando legal na maionese, é teu Direito, pois não apresentei PROVAS.
E, pelo menos no DB, quem não pode demonstrar o que diz que se aguente, não interessa quantas estrelas tem, vale pra ti, vale pra mim.![]()
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De toda forma, digamos que um sistema como esse tenha o potencial para acelerar um projétil há 2 vezes sua velocidade atual, precisaríamos de um projeto maior. Meu fascínio pelos 6 mm/6.5 mm se deve a efetividade atual dos projéteis convencionais e das futuras aplicações que o mesmo possa ter. Um 6.5 mm LRX, com núcleo de polímero e cobre já penetra melhor ou tão bem quanto - comparado ao último a seguir - que um M80 e um M855A1 EPR, imagine algo com núcleo de aço/chumbo exposto.
Isso sem citar o BC dessa munição, que é sensacional pra algo com pressão muito similar ao 5.56 mm e ainda opera bem em canos curtos, de 14,5".
Quantos aos links, nem é questão de acreditar pois sei que o que falas eu já vi em algum lugar, há muito tempo. Só quero me atualizar e não sair dizendo na base do chutômetro, mas creio que o custo e a complexidade são impedimentos, igual é para munições CT's para fuzis. Operam bem em canhões elétricos pela quase nula incidência de cock-off nos mesmos, mas em fuzis que utilizam gases e acumulam calor dentro da câmara é outra história. Talvez seja esse o motivo daquele design estranho do ciclo do fuzil da Textron. A Sig não leva aquela por pressão política ou pelo calibre adotado - na minha opinião não tem necessidade daquele 6.8 mm desenvolvido por eles.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Eu sei que o véio @FCarvalho vai achar que estou de TROLAGEM mas não é o caso, apenas dei de cara com este vídeo e pensei "taí MAIS UMA barbada pro meu cupincha descer o porrete no EB"
:
PS.: pessoalmente, até que gostei do bichim...

PS.: pessoalmente, até que gostei do bichim...
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