Fórum Defesa Brasil

Poti escreveu: ↑Sex Fev 23, 2024 8:23 pm

cabeça de martelo escreveu: ↑Sex Fev 23, 2024 2:49 pm Companheiro quem rejeitou e violou o plano da ONU de Partição da Palestina foram os Palestinianos e todo o mundo árabe, não foi os Israelitas. Israel ganhou na marra a vários Exércitos árabes ao mesmo tempo.

Hmm, lugar em que desde o século 19 é uma zona. Tratados internacionais violados com partição do país, mas o país que perde terras não aceita e o mais forte toma mais ainda.
Está sua definição se aplica perfeitamente à Rússia e Ucrânia amigo. Mas lá seu peso e suas medidas mudam.

Que tratados internacionais foram violados com a criação de Israel? Foi a Liga das Nações que passou o controlo do que agora é Israel, a Faixa de Gaz, a Cisjordânia e a Jordânia para as mãos dos Britânicos. Foi com o consentimento da Liga das Nações, o Reino Unido dividiu o território em duas áreas administrativas: Palestina e Transjordânia. A primeira os Judeus podiam emigrar, na segunda estavam totalmente proibidos e era exclusivo dos árabes. Após a 2ª GM as Nações Unidas dividiu a Palestina em dois estados, o de Israel e outro que seria reservados aos árabes. Os Israelitas aceitaram, assinaram e declararam a sua independência tendo sido reconhecidos internacionalmente, já os Árabes não aceitaram e à revelia da ONU invadiram Israel com forças de vários estados Árabes... e perderam.

A Rússia invadiu a Ucrânia foram condenados na ONU e continuaram a sua guerra de expansão territorial como se não fosse nada com eles.

nited Nations General Assembly Resolution ES‑11/1 is a resolution of the eleventh emergency special session of the United Nations General Assembly, adopted on 2 March 2022. It deplored Russia's invasion of Ukraine and demanded a full withdrawal of Russian forces and a reversal of its decision to recognise the self-declared People's Republics of Donetsk and Luhansk.

The tenth paragraph of the United Nations General Assembly Resolution of 2 March 2022 confirmed the involvement of Belarus in unlawful use of force against Ukraine.[1]

The resolution was sponsored by 96 countries, and passed with 141 voting in favour, 5 against, and 35 abstentions.[2]

Fonte: https://en.wikipedia.org/wiki/United_Na ... on_ES-11/1

Sim, tem tudo a haver...

prometheus escreveu: ↑Sáb Fev 24, 2024 12:04 am Apoio de armamento alemão aos israelenses...

https://www.ft.com/content/1a09622b-91c ... f328bd7cad

Já aqui está o apoio europeu... Alemães, británicos, italiano, espanhol e francês...

https://www.aa.com.tr/en/europe/germany ... on/3140116#

Apoio? Eu vejo é venda de armas entre estados.

Meu Deus, Portugal está a apoiar Israel por ter comprado o SPEAR AECM (Advanced Electronic CounterMeasures) à Elbit Systems!



Meu Deus, Brasil está a apoiar Israel por usar tantos e tantos equipamentos militares de empresas Israelitas ou propriedade de empresas Israelitas!!!

Continuo é a não ver a bandeira Brasileira ou Russa a quem apoia o povo palestiniano! Como se diz cá em Portugal, é só garganta!

cabeça de martelo escreveu: ↑Sáb Fev 24, 2024 8:31 am
Apoio? Eu vejo é venda de armas entre estados.

Exportar armas que são usadas na guerra não é apoio velado ao massacre em gaza?

cabeça de martelo escreveu: ↑Sáb Fev 24, 2024 8:31 am

Ué, essa UNRWA não estava envolvida com o Hamas? Hamas esse considerado como terrorista pela UE... independente disso, isso nem chega perto do $$ que é exportado a israel por meio de armas...

prometheus escreveu: ↑Sáb Fev 24, 2024 10:25 am

cabeça de martelo escreveu: ↑Sáb Fev 24, 2024 8:31 am
Apoio? Eu vejo é venda de armas entre estados.

Exportar armas que são usadas na guerra não é apoio velado ao massacre em gaza?

cabeça de martelo escreveu: ↑Sáb Fev 24, 2024 8:31 am

Ué, essa UNRWA não estava envolvida com o Hamas? Hamas esse considerado como terrorista pela UE... independente disso, isso nem chega perto do $$ que é exportado a israel por meio de armas...

Imagino que as armas exportadas sejam os projeteis 5.56mm usadas pela Infantaria...ou talvez não.

A questão é que as escolas funcionam graças à UNRWA, não ao Hamas, o apoio alimentar dado à população era dado pela UNRWA, não pelo Hamas, etc.

Vejo tantos pseudo apoiantes do povo de Gaza/Hamas pelo mundo, mas depois quem REALMENTE pagava a conta eram o "ocidente maligno".

Felizmente o "ocidente maligno" tem as costas largas!

[Figurado] Capacidade para assumir uma responsabilidade ou culpas de outrem (ex.: ter as costas largas; fica tudo nas costas largas do novo governo).

Exemplo:

O Brasil tem muita corrupção e crime, logo a culpa é da colonização Portuguesa.

Cabo Verde tem indices de corrupção inferiores a certos países europeus, logo a razão do sucesso é de Por... Cabo Verde!

Alguém aí que se voluntariar para a missão de paz da ONU que vão fazer assim que a guerra acabar e Israel tirar o grosso das suas tropas da Faixa de Gaza?
Há vagas para auxiliar de encanador, motorista de taxi, moto boy e limpador de janelas.
Mandem seus currículos.

Isso aqui, ao que tudo indica se ocorrer, poderá selar o destino do oriente médio daqui p frente e, consequentemente, o fortalecimento do novo mundo multipolar encabeçado por russia-china-irã tendo em vista o gradativo solapamento inevitável ao ocidente do desgaste aí advindo a medio e longo prazo...

Isso vai depender muito de qual é o objetivo de Israel. Se for expulsar Hezbollah para atrás da demarcação do rio, seria até alcançável, mas destruir Hezbollah será em uma ordem e magnitude maior do que destruir o Hamas, esse objetivo está fora de cogitação em termos credíveis.

Israel precisa enfrentar o problema do Hezbollah agora enquanto ainda está mobilizado, se neutralizar o Hezbollah temporariamente por longo período ou permanentemente é uma vitória decisiva para Israel e as IDF podem contar com a Dissuasão Estratégica, caso não façam nada disso, permanecendo no status quo ao norte de Israel, o Irã ganha, mesmo se o Hamas for destruído, expliquei isso nesse comentário:
viewtopic.php?p=5641948#p5641948

Suetham escreveu: ↑Qui Fev 29, 2024 6:55 pm Isso vai depender muito de qual é o objetivo de Israel. Se for expulsar Hezbollah para atrás da demarcação do rio, seria até alcançável, mas destruir Hezbollah será em uma ordem e magnitude maior do que destruir o Hamas, esse objetivo está fora de cogitação em termos credíveis.

Israel precisa enfrentar o problema do Hezbollah agora enquanto ainda está mobilizado, se neutralizar o Hezbollah temporariamente por longo período ou permanentemente é uma vitória decisiva para Israel e as IDF podem contar com a Dissuasão Estratégica, caso não façam nada disso, permanecendo no status quo ao norte de Israel, o Irã ganha, mesmo se o Hamas for destruído, expliquei isso nesse comentário:
viewtopic.php?p=5641948#p5641948

Um conflito de Israel com o Hezbollah não seria pior p os interesses iranianos? Digo, dos israelenses e iranianos. Dos israelenses porque não venceriam, como vc disse, se o escopo fosse geral (o que poderia ocorrer c a escalada do conflito) e dos iranianos porque, dessa forma, a comunidade internacional poderia se voltar novamente contra o "eixo da resistência" e a favor de Israel, diferente do isolacionismo cada vez maior deste de agora.

prometheus escreveu: ↑Qui Fev 29, 2024 9:36 pm Um conflito de Israel com o Hezbollah não seria pior p os interesses iranianos? Digo, dos israelenses e iranianos. Dos israelenses porque não venceriam, como vc disse, se o escopo fosse geral (o que poderia ocorrer c a escalada do conflito) e dos iranianos porque, dessa forma, a comunidade internacional poderia se voltar novamente contra o "eixo da resistência" e a favor de Israel, diferente do isolacionismo cada vez maior deste de agora.

O Irã vence se o Hamas for destruído e o Hezbollah tomar o lugar do Hamas como a maior organização combativa contra Israel, organização essa que está sob influência de Teerã, ao contrário do Hamas, se Israel deixar isso acontecer, o Irã ganha e Israel perde. Se Israel dominar o sul do Líbano e não derrotar permanentemente o Hezbollah, o Irã ganha, porque a mesma conjectura permanece, o Hezbollah continuará sendo a maior organização combativa contra Israel sob influência do Irã. Em qualquer um desses cenários, Israel não tende a ganhar estrategicamente, mas sim o Irã.

Agora, se Israel conseguir eliminar completamente o Hezbollah(uma tarefa que eu acho impossível a menos que seja uma coalizão com Israel caindo em cima do Hezbollah), dessa forma, Israel teria ganhado estrategicamente em todos os sentidos. Porém, esse cenário é imprevisível e com grandes chances de envolver todo o OM que é o cenário que você especulou.

Por isso, acredito que o melhor momento para Israel combater o Hezbollah é agora, mesmo que eles não venham a ganhar estrategicamente, apenas empurrando o Hezbollah para além do rio Litani, eles já conseguem obter uma posição melhor do que o atual status quo:


Essa é uma tarefa que pode ser plenamente alcançável para as IDF, além de reconstituir a imagem das forças militares.

Ohhhh:

Em 2006 Israel entrou no Líbano para recuperar um soldados e um corpo se não estou enganado, saiu quarenta e poucos dias depois sem o soldado e com muitos corpos (novos), sua cavalaria blindado bastante danificada e sua moral abalada. Em Gaza Israel está sofrendo com a guerrilha do Hamas, a do Hesbolá será 10x pior, ataques aéreos estão se mostrando incapazes de resolver os problemas de áreas preparadas com túneis, logo expulsar o Hesbolá para oeste do Litani me parece uma missão demasiada grande para um nanico em tamanho de forças, a IDF não tem botas para essa missão.

Essa mão Israel perdeu e a próxima será pior.

Saudações

Diz-se que convocaram mais de 400 mil homens para essa guerra em Gaza. Até reservistas que vivem em outros países foram chamados.
Eu creio que o governo israelense não se daria o trabalho de chamar de volta para casa tanta gente assim se não tivesse planos de ir além da faixa de gaza.
Entrar no Líbano é até natural em sequência aquela invasão.
Já eliminar o Hesbolah como a propaganda quer fazer crer, isso eu já duvido, e muito. A não ser que queiram matar metade da população do Líbano, o que para alguns falcões em Jerusalém seria uma ideia aceitável. E com apoio de muita gente em Israel.
Um preço pequeno a pagar pela paz no oriente médio, diriam outros pelo mundo.