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FCarvalho, o IA2 funciona bem, como disse o outro colega, atira sem nenhum problema. O negócio é a qualidade de acabamento, nisso a DSArms dá show

Túlio escreveu: ↑Sáb Jun 29, 2019 8:20 pm

Malaquias escreveu: ↑Sáb Jun 29, 2019 4:41 pm Na unidade da BMRS(Brigada Militar do Rio Grande do Sul) em que sirvo temos o SAR48(FAL semi auto), Imbel MD97,Imbel IA2 e o novo TAurus T4. e para resumir o queridinho da tropa é o T4. Sendo que tal escolha é em favor das qualidades deste armamento quando comparado com a linha da Imbel.

EDIT MOD - Túlio

Capaz Tchê aqui é tudo em casa. O importante é compartilhar as experiências.

dalton romao escreveu: ↑Qui Jul 04, 2019 4:54 pm FCarvalho, o IA2 funciona bem, como disse o outro colega, atira sem nenhum problema. O negócio é a qualidade de acabamento, nisso a DSArms dá show

Aí é que está Dalton,

Como é que pode um fuzil funcionar bem se o acabamento dele não presta? Não entendo.
Cedo ou tarde, dependendo do ritmo de uso, isso acaba gerando problemas sérios.
Se para uso policial já está acontecendo, imagina então no EB, que provavelmente será muito mais exigido.
Talvez uma visita e negócios em comum com a DSArms fizesse muito bem para o pessoal da Imbel, acho eu.

abs

Ele citou as peças de polímero e nào o mecanismo. Isso me parece ser menos relevante

dalton romao escreveu: ↑Sex Jul 05, 2019 7:48 pm Ele citou as peças de polímero e nào o mecanismo. Isso me parece ser menos relevante

Talvez sim, talvez não, realmente não saberia dizer. Fuzis apesar de parecer algo fácil de se fazer, creio que não o seja assim tão simples quanto se propagandeia.
O IA-2 levou mais tempo para ser desenvolvido do qualquer outro fuzil que tem por aí no mercado, e que se bobear, tem todo ano um novo modelo lançado. Então, eu não consigo entender qual é o verdadeiro problema dessas armas, que ao mesmo tempo é sempre muito criticada por alguns e elogiada por outros tantos.
Sei lá. Acho que só vamos saber mesmo no dia que tivermos de usar ele pra valer em alguma missão da ONU por aí.
Então saberemos se o bicho é bom ou não de fato.
Mas infelizmente não temos nenhuma missão da ONU em vista para poder testar eles de verdade. Por enquanto.

abs

dalton romao escreveu: ↑Sex Jul 05, 2019 7:48 pm Ele citou as peças de polímero e nào o mecanismo. Isso me parece ser menos relevante

É um problemão uma arma não conseguir reter o zero, pode não ter tanto impacto a distancias abaixo dos 300m...O que não afetaria tanto o uso policial, mas em um uso militar, onde a previsão do confronto de infantaria regular é até os 450-500... pode sim significar um problema para o usuário.

Ele foi projetado para os 300m e não 450 ou 500. Mas é claro que o produto final deveria ser melhor no seu todo. Estive com ele em mãos na LAAD e realmente o polímero e o acabamento geral comparado aos HKs, por exemplo, é muito inferior. Mas parece ser robusto, que é o que importa

dalton romao escreveu: ↑Sáb Jul 06, 2019 12:16 am Ele foi projetado para os 300m e não 450 ou 500. Mas é claro que o produto final deveria ser melhor no seu todo. Estive com ele em mãos na LAAD e realmente o polímero e o acabamento geral comparado aos HKs, por exemplo, é muito inferior. Mas parece ser robusto, que é o que importa

Como engajamento ideal, mas sabemos que tem de haver um limite um pouco maior, o M24 diz ter alcance efetivo de 800, mas consegue atingir alvos a 1250 jardas.
Caso contrário aconteceria como? Se uma unidade se ver recebendo fogo a uma distância superior a 300m.
Gente vamos nos render, o inimigo ta 50 metros além do nosso alcance.
Nem sempre a infantaria vai ter o apoio de combate, seja ele apoio blindado, Suporte aéreo de proximidade ou mesmo artilharia.
Infelizmente o mundo no combate não é ideal.
Sem contar que o 556 tem um alcance maior, e não aproveitar isso e deixar nossas unidades de infantaria na mão é um desserviço de engenharia.

Se mesmo tendo um aspecto robusto, ele ainda apresenta falhas não aceitáveis para um fuzil moderno de emprego militar, então havemos de admitir que a Imbel está falhando miseravelmente em propor ao EB uma arma que, na melhor das hipóteses, não irá falhar por algum tipo de negligência ou intercorrência do aspecto produtivo dele quando mais se precisar.

E se não for assim, então, ele deveria ser mandado de volta as pranchetas ou para a linha de produção até que todos os problemas sejam efetivamente sanados. E se a empresa for incapaz de fazer isso sozinha, que procure então quem a possa ajudar no trabalho, ou simplesmente o EB tem de abrir mão desse "nacionalismo" em favor da vida dos seus soldados, que é de longe muito mais importante do que ter ou não ter um fuzil fabricado no Brasil.

O protecionismo velado que o exército dá a Imbel está ferrando a empresa do ponto de vista negocial desde sempre. Ela simplesmente não consegue vender nada para ninguém a não ser o EB, e mesmo quando o faz, é a conta gotas, ou pior, seus produtos são enfiados goela abaixo das forças de segurança públicas por ordem e imposição do próprio EB, que ainda acha que as PM são mais perigosas a si do que qualquer inimigo externo.

Alguém viu ou sabe se algum dia o T-4 lançado pela Taurus sequer foi testado pelo EB? Eu nunca vi nada neste sentido. Mas o EB trabalhando para empurrar aqueles fuzis para as PM, isso é mais do que claro e inequívoco. Mas ele mesmo não usa e nem quer saber de usar.

abs

Acima dos 300 m fica o trabalho ao encargo da Minimi e ou Ia2 7.62. Duvido muito que um soldado comum acerte algo além dos 150m e com qualquer outro fuzil

Se ele for treinado apenas para mirar usando apenas o sistema básico do fuzil, provavelmente sim. Mas hoje todos os modernos fuzis de assalto são equipados com modernos tipos de miras e alças que complementam e apoiam o tiro. Então, a priori, um soldado bem treinado usando continuamente este tipo de equipamento poderia acertar sem maiores empecilhos alvos acima de 150 mts.

Mas no EB, o uso desse tipo de acessórios ainda é praticamente um luxo para poucos. Por exemplo, um sujeito prestando o SMO em alguma OM sem prioridade jamais terá a oportunidade sequer de ver um acessório desses, muito menos utilizá-lo ou chegar a treinar com ele no seu fuzil, que basicamente ainda hoje é o vestuto FAL.

Talvez quando e se o IA-2 começar a equipar massivamente as unidades do EB, isso possa ser mudado, já que o mesmo possui capacidade de operar com os onipresentes trilhos picatiny.

A ver se a moda também pega por aqui.

abs

Dá pra ver em foto o novo AGLC, com coronha de polímero e freio de boca. Possivelmente, ainda protótipo

Por curiosidade, qual o preço do fuzil/carabina IA2 556 e da carabina T4?