Re: Novo Fuzil para o EB
Enviado: Sáb Jun 29, 2019 7:44 pm
O acabamento do Imbel realmente é sofrível. O da Taurus é bem melhor. Mas no uso, no dia a dia, tem a mesma robustez, Malaquias?
Malaquias escreveu: ↑Sáb Jun 29, 2019 4:41 pm Na unidade da BMRS(Brigada Militar do Rio Grande do Sul) em que sirvo temos o SAR48(FAL semi auto), Imbel MD97,Imbel IA2 e o novo TAurus T4. e para resumir o queridinho da tropa é o T4. Sendo que tal escolha é em favor das qualidades deste armamento quando comparado com a linha da Imbel.
A tampa da caixa de culatra móvel?sgtcoelho escreveu: ↑Qui Jun 27, 2019 11:32 amOlha F Carvalho a minha experiência com o IA2 é com a versão carabina, coma qual trabalhamos aqui na PMPR desde 2015.FCarvalho escreveu: ↑Qui Jun 27, 2019 10:42 am
Olá Coelho.
Sempre leio aqui e ali comentários como o seu sobre o IA-2. Então, caso possas estendê-los, ficaria grato, pois não há muitas referências práticas de quem efetivamente utilizou o fuzil em operações militares, e quais os resultados obtidos. A Imbel é uma caixa preta, o EB guarda informações sobre um fuzil como se fosse uma nuke... e por aí vai. Poucos civis tem ou tiveram acesso a fuzil da Imbel. E a impressão que acaba ficando é que o mesmo não corresponde as expectativas da tropa.
abs
Quando tive oportunidade de comandar um Pelotão PM aqui de uma cidade do interior do Paraná (Mandaguari), com a auxilio do Conselho Comunitário da cidade adquirimos 02 armas, porém, antes delas chegaram fui fazer um Curso na CBC de Operador de Fuzil Tático para conhecer a arma.
O que posso afirmar com toda certeza é que a arma em si cumpre com sua função, ou seja, consegue disparar a munição para a qual foi desenvolvida! Porém, como tudo que é produzido com tecnologia inadequada e adaptada, a arma apresenta "imperfeições" e isso já foi levantado por quase todos os foristas daqui, portanto não é surpresa!
Os problemas que eu pude perceber nesses quatro anos trabalhando e disparando com a carabina IA2 (acredito que eu tenha efetuado cerca de 2.000 disparos com arma, entre o curso da CBC - 900 disparos - e os cursos de habilitação e instrução dentro da PMPR), são: o seu peso - puxar uma escala de 12 horas com ela não é fácil, no começo você inicia com aquelas posturas esbeltas de filme de guerra americano, já no meio do trampo você já quer deixar ela dentro da vtr, bom, mas isso sou eu falando; a má qualidade do polímero, que apresenta rebarbas, ressecamentos, falha nos encaixes, o guarda-mão joga bastante não se encaixa perfeitamente no corpo da arma; o longo curso de sua tecla seletora; a baixa altura de seu sistema de pontaria, impossível de se visualizar durante a noite (ainda mais para mim que passei dos 40; a péssima qualidade dos carregadores fornecidos (padrão STANAG de 1º geração); impossibilidade de acessar o mecanismo de disparo para limpeza, pois sua abertura na desmontagem de 1º escalão não o permite; caixa de culatra móvel, o que torna incerta a utilização correta de lunetas e os dots da vida.
E para aqueles que dizem que houveram melhorias entre um lote e outro, digo que, pelo menos nas arma recebidas pela PMPR entre 2015 e começo deste ano de 2019, não houve NENHUMA mudança!
Mas, como eu já disse ela atira, nos disparos que efetuei até hoje, todos com munição CBC, comum e OTM, nem nega deram!
É isso ai. Resumindo, acho que a aquisição de uma licença de fabricação de um fuzil melhor, HK 416 por exemplo, teria sido uma opção muito melhor.
Mas é minha humilde opinião.
Para te ser sincero não sei nem se os T4 ainda estão disponíveis no mercado estadunidense.FCarvalho escreveu: ↑Dom Jun 30, 2019 9:37 pm CKlauslo, essa versão está disponível aqui no Brasil ou é apenas para o mercado americano?
Me parece que pelo menos do ponto de vista da ergonomia do fuzil, ele é muito melhor do que o IA-2.
Continuo sem saber o porque esse fuzil não chamou a atenção de MB e FAB por aqui. Nas policias e forças para militares ele parece ter sido bem recebido.
abs
Sim, como no FAL, ela é retirável para que se possa acessar o conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho, com o desgaste devido ao uso, alguns já apresentam uma pequena folga/jogo, isso dificulta a manutenção do zero de sistemas de pontaria, como lunetas e red dots.Viktor Reznov escreveu: ↑Sáb Jun 29, 2019 9:18 pmA tampa da caixa de culatra móvel?sgtcoelho escreveu: ↑Qui Jun 27, 2019 11:32 am
Olha F Carvalho a minha experiência com o IA2 é com a versão carabina, coma qual trabalhamos aqui na PMPR desde 2015.
Quando tive oportunidade de comandar um Pelotão PM aqui de uma cidade do interior do Paraná (Mandaguari), com a auxilio do Conselho Comunitário da cidade adquirimos 02 armas, porém, antes delas chegaram fui fazer um Curso na CBC de Operador de Fuzil Tático para conhecer a arma.
O que posso afirmar com toda certeza é que a arma em si cumpre com sua função, ou seja, consegue disparar a munição para a qual foi desenvolvida! Porém, como tudo que é produzido com tecnologia inadequada e adaptada, a arma apresenta "imperfeições" e isso já foi levantado por quase todos os foristas daqui, portanto não é surpresa!
Os problemas que eu pude perceber nesses quatro anos trabalhando e disparando com a carabina IA2 (acredito que eu tenha efetuado cerca de 2.000 disparos com arma, entre o curso da CBC - 900 disparos - e os cursos de habilitação e instrução dentro da PMPR), são: o seu peso - puxar uma escala de 12 horas com ela não é fácil, no começo você inicia com aquelas posturas esbeltas de filme de guerra americano, já no meio do trampo você já quer deixar ela dentro da vtr, bom, mas isso sou eu falando; a má qualidade do polímero, que apresenta rebarbas, ressecamentos, falha nos encaixes, o guarda-mão joga bastante não se encaixa perfeitamente no corpo da arma; o longo curso de sua tecla seletora; a baixa altura de seu sistema de pontaria, impossível de se visualizar durante a noite (ainda mais para mim que passei dos 40; a péssima qualidade dos carregadores fornecidos (padrão STANAG de 1º geração); impossibilidade de acessar o mecanismo de disparo para limpeza, pois sua abertura na desmontagem de 1º escalão não o permite; caixa de culatra móvel, o que torna incerta a utilização correta de lunetas e os dots da vida.
E para aqueles que dizem que houveram melhorias entre um lote e outro, digo que, pelo menos nas arma recebidas pela PMPR entre 2015 e começo deste ano de 2019, não houve NENHUMA mudança!
Mas, como eu já disse ela atira, nos disparos que efetuei até hoje, todos com munição CBC, comum e OTM, nem nega deram!
É isso ai. Resumindo, acho que a aquisição de uma licença de fabricação de um fuzil melhor, HK 416 por exemplo, teria sido uma opção muito melhor.
Mas é minha humilde opinião.
Isso é francamente vergonhoso. A empresa Americana DSArms fabrica um trilho picatinny que se afixa no lugar da tampa do ferrolho do FAL, a qual eu nunca ouvi falar que perdia precisão, ou desenvolvesse uma folga com o passar do tempo.sgtcoelho escreveu: ↑Seg Jul 01, 2019 8:20 pmSim, como no FAL, ela é retirável para que se possa acessar o conjunto ferrolho-impulsor do ferrolho, com o desgaste devido ao uso, alguns já apresentam uma pequena folga/jogo, isso dificulta a manutenção do zero de sistemas de pontaria, como lunetas e red dots.