Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
E com certeza sairia mais barato. Mas como tenho colocado, é uma questão de prioridades.
E a patrulha nunca foi uma para a MB.
Abs
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Extensão da vida útil das classes Niterói e Barroso: contratada empresa para análise estrutural
Nesta quinta-feira, 14 de junho de 2018, foi informado no Diário Oficial da União (DOU) a contratação da empresa Rina Brasil Serviços Técnicos, por parte da Diretoria de Engenharia Naval da Marinha do Brasil, para prestar o serviço de “Análise da Integridade Estrutural das Fragatas Classe Niterói e da Corveta Classe Barroso”.
O objetivo do serviço, conforme publicado no Extrato de Contrato nº 45000/2018 (clique aqui para acessar a página em que o extrato foi publicado no DOU) é “assegurar a extensão da vida útil operativa, bem como identificar as intervenções
técnicas/industriais, ao longo dos próximos 15 anos, que garantam a operação segura para o material (navio) e principalmente para o pessoal”.
O contrato foi assinado na quarta-feira, 13 de junho, e o valor total do serviço será de R$ 6.974.453,28 (seis milhões, novecentos e setenta e quatro mil, quatrocentos e cinquenta e três reais e vinte e oito centavos). A vigência do contrato será de 1260 dias.
No dia 7 de junho, o DOU já informara que a Rina havia vencido a licitação, da qual também participaram as empresas KBR, RBNA Consult, American Bureau Of Shipping e DNV.
Nesta quinta-feira, 14 de junho de 2018, foi informado no Diário Oficial da União (DOU) a contratação da empresa Rina Brasil Serviços Técnicos, por parte da Diretoria de Engenharia Naval da Marinha do Brasil, para prestar o serviço de “Análise da Integridade Estrutural das Fragatas Classe Niterói e da Corveta Classe Barroso”.
O objetivo do serviço, conforme publicado no Extrato de Contrato nº 45000/2018 (clique aqui para acessar a página em que o extrato foi publicado no DOU) é “assegurar a extensão da vida útil operativa, bem como identificar as intervenções
técnicas/industriais, ao longo dos próximos 15 anos, que garantam a operação segura para o material (navio) e principalmente para o pessoal”.
O contrato foi assinado na quarta-feira, 13 de junho, e o valor total do serviço será de R$ 6.974.453,28 (seis milhões, novecentos e setenta e quatro mil, quatrocentos e cinquenta e três reais e vinte e oito centavos). A vigência do contrato será de 1260 dias.
No dia 7 de junho, o DOU já informara que a Rina havia vencido a licitação, da qual também participaram as empresas KBR, RBNA Consult, American Bureau Of Shipping e DNV.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
R$7 mi só para estudar o que precisa ser gasto pra manter esses navios operando (ou seja, gastar pra poder gastar mais depois). Imagino que a Barroso aguente mais tempo e exija menos gasto. Já as Niterói começo a questionar se vale a pena forçar mais 15 anos de uso. Não seria melhor investir isso nas Inhaumas sobreviventes que são mais novas?
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Realmente, com sensores e sistemas de armas totalmente obsoletos, mais essas turbinas que já sairam de linha uma faz tempo, renovar o casco só se for pra fazer de conta que possue escolta. Periga acontecer o mesmo que aconteceu com o Ceará, ficar anos fazendo pmg e na hora que for navegar dar pane nas máquinas e ficar a deriva. Turbinas velhas que o fabricante não dá mais apoio...
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Com 7 mi não iria mudar em nada no orçamento. Se não tem como a MB fazer esse estudo por conta própria, menos mal que vá ao mercado ao invés de tomar decisão preciptada. Seja qual for.
Só acho esquisito demorar quase 4 anos para isso, mas teria que ver o que de fato esta sendo contratado.
abs
Só acho esquisito demorar quase 4 anos para isso, mas teria que ver o que de fato esta sendo contratado.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
a MB vai gastar 7 mi pra ter um documento que comprove o ponto dela de que não dá mais pra manter operacionais as niterói, todas na casa dos 40 anos. 4 anos (máximos) para análise mais os anos de licitações e modificações, mais 15 anos de serviço e teremos escoltas com 60 anos de idade quando descomissionadas
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- gabriel219
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Cada vez mais vejo perto navios de oportunidade e agora só consigo pensar na Classe Adelaide.
Ou terão que abrir mão do projeto nacional das CCT e construir um projeto estrangeiro, ficando mais em conta.
Ou terão que abrir mão do projeto nacional das CCT e construir um projeto estrangeiro, ficando mais em conta.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
gabriel219 escreveu: Sex Jun 15, 2018 3:51 pm Cada vez mais vejo perto navios de oportunidade e agora só consigo pensar na Classe Adelaide.
Ou terão que abrir mão do projeto nacional das CCT e construir um projeto estrangeiro, ficando mais em conta.
Talvez neste momento a melhor alternativa seja mesmo a opção por um projeto estrangeiro no caso do programa das CT. Entretanto deveria haver uma condicionante no caso desta opção que seria em função de um menor custo de obtenção de um projeto existente a construção de mais navios, talvez duas unidades adicionais, além da modernização da Barroso com alguns dos sistemas da classe adotada. Esta opção também implicaria em descartar a possibilidade de obtenção de navios escolta por oportunidade. A possibilidade de um lote maior de novos navios escolta e factível uma vez que estes financiamentos são de longo prazo. Porem e preciso que o almirantado apresente de forma contundente os riscos a nação do desmantelamento da Esquadra.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
É exatamente o que penso, Nauta!Lord Nauta escreveu: Sex Jun 15, 2018 4:11 pm
Talvez neste momento a melhor alternativa seja mesmo a opção por um projeto estrangeiro no caso do programa das CT. Entretanto deveria haver uma condicionante no caso desta opção que seria em função de um menor custo de obtenção de um projeto existente a construção de mais navios, talvez duas unidades adicionais, além da modernização da Barroso com alguns dos sistemas da classe adotada. Esta opção também implicaria em descartar a possibilidade de obtenção de navios escolta por oportunidade. A possibilidade de um lote maior de novos navios escolta e factível uma vez que estes financiamentos são de longo prazo. Porem e preciso que o almirantado apresente de forma contundente os riscos a nação do desmantelamento da Esquadra.
Lord Nauta
Mesmo com a redução do preço de cada unidade, ainda manteria o orçamento para adquirir unidades extras.
Tomo como exemplo o custo estimado da Type 31E ou mesmo os EUD 400 mi por 3 Corvetas Khareef.
Pelo que vai ser a CCT, ser nacional não apenas custará mais caro como também custará tempo e não temos esse último.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Torno a insistir no quão oportuno é já termos 3 Amazonas, podermos fazer até mais 5 e ainda a porta provavelmente estar aberta para algo derivado, como a já citada Classe Khareef ou uma versão dela, claro que customizada para as nossas necessidades.
Não vejo nada mais lógico e, por isso mesmo, impossível de acontecer por aqui...
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“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A MB precisa provar tecnicamente que as Niterói tem de ser substituídas pra ontem. Isso pode ser útil para duas coisas: uma o Nauta já colocou. A segunda e improvável o Túlio resumiu.
Mas eu acrescento uma terceira. A volta do Prosuper em termos mais flexíveis. E paralelo ao programa das CCT.
Afinal, ninguém no Planalto sabe ou faz diferença entre os dois. Por lá tudo é "navios de guerra".
Por mim, a Type 054A seria a solução mais rápida e prática. É ainda caberia conteúdo nacional.
Abs
Mas eu acrescento uma terceira. A volta do Prosuper em termos mais flexíveis. E paralelo ao programa das CCT.
Afinal, ninguém no Planalto sabe ou faz diferença entre os dois. Por lá tudo é "navios de guerra".
Por mim, a Type 054A seria a solução mais rápida e prática. É ainda caberia conteúdo nacional.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Mas nem precisa provar que as Niterói precisam ser substituídas, até um cara que tomou anti-tetânica ontem chegar á um raio de 1 km de alguma dessas Fragatas morre.
O problema é caso mantiver os requisitos da CCT, que serão as substitutas da Niterói, atuais, ou seja ser um projeto nacional.
O problema é caso mantiver os requisitos da CCT, que serão as substitutas da Niterói, atuais, ou seja ser um projeto nacional.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A CCT não substitui as Niterói Gabriel, mas as Inhaúma e futuramente a Barroso.
O nosso problema é que em Brasília ninguém entende nada de navio e tomam decisões sobre eles a mais de mil kms do mar. Porque tanto fez como tanto faz se a MB tem corveta ou fragata. É tudo igual.
Então, temos as três possibilidades acima.
Uma delas vai ter que ser a solução para a inexorável baixa das Niterói, e também das T22.
Abs
O nosso problema é que em Brasília ninguém entende nada de navio e tomam decisões sobre eles a mais de mil kms do mar. Porque tanto fez como tanto faz se a MB tem corveta ou fragata. É tudo igual.
Então, temos as três possibilidades acima.
Uma delas vai ter que ser a solução para a inexorável baixa das Niterói, e também das T22.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
gabriel219 escreveu: Sex Jun 15, 2018 10:05 pm Mas nem precisa provar que as Niterói precisam ser substituídas, até um cara que tomou anti-tetânica ontem chegar á um raio de 1 km de alguma dessas Fragatas morre.
Aí é que está uma das grandes provas da irresponsabilidade para com os impostos que pagamos: gastar, torrar sete milhões ("troco de pinga"? Então me dá que pra mim é muito!
) só para "provar" o que o Nelson Rodrigues chamava de "óbvio ululante", ou seja, que as Niterói tiveram sua época mas hoje são completamente obsoletas. Supunhetamos que de repentelho
os caras dissessem que o casco, estrutura e superestrutura estivessem OK para mais uns 15 anos, o que isso significaria? Que só em sensores, armas e munições, equipamentos de bordo modernos e integração disso tudo já iríamos gastar uma Fragata moderna e meia só para atualizar, POWS!!!
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Próxima notícia "Mãe do Gabriel gasta 7 milhões pra provar que o nome do Gabriel é mesmo Gabriel".
Mesmo que o casco esteja bom, coisa que DUVIDO estar, os sensores não vão servir de nada. Vai ser só um alvo navegante.
Eu falei sobre as CCT's substituirem as Niterói justamente para modernizar as Inhaúna e Barroso, até sair alguma coisa do Prosuper.
Na minha opinião, iríamos de Meko A100 para as CCT's e depois uma derivada da Meko 600 para o Prosuper.
Ainda sim, com os prazos apertados, eu ficaria de olhos abertos nos navios da classe Adelaide, são velhos mas muitíssimo bem armados. Apesar de apenas 3 existirem, no pior dos cenários o A-140 Atlântico teria SM-2MR (167 km de alcance, 40 mísseis em cada escolta) + ESSM (50 km de alcance, 32 mísseis em cada escolta) de escolta AAW.
O mais velho dos disponíveis foi comissionado em 84.
Mesmo que o casco esteja bom, coisa que DUVIDO estar, os sensores não vão servir de nada. Vai ser só um alvo navegante.
Eu falei sobre as CCT's substituirem as Niterói justamente para modernizar as Inhaúna e Barroso, até sair alguma coisa do Prosuper.
Na minha opinião, iríamos de Meko A100 para as CCT's e depois uma derivada da Meko 600 para o Prosuper.
Ainda sim, com os prazos apertados, eu ficaria de olhos abertos nos navios da classe Adelaide, são velhos mas muitíssimo bem armados. Apesar de apenas 3 existirem, no pior dos cenários o A-140 Atlântico teria SM-2MR (167 km de alcance, 40 mísseis em cada escolta) + ESSM (50 km de alcance, 32 mísseis em cada escolta) de escolta AAW.
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Editado pela última vez por gabriel219 em Sáb Jun 16, 2018 7:08 pm, em um total de 1 vez.