CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Moderador: Conselho de Moderação
- FOXTROT
- Sênior
- Mensagens: 7775
- Registrado em: Ter Set 16, 2008 1:53 pm
- Localização: Caçapava do Sul/RS.
- Agradeceu: 271 vezes
- Agradeceram: 111 vezes
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
terra.com.br
Olmert ofereceu a Abbas território de Israel em troca das colônias em 2008
17 de dezembro de 2009
O ex-primeiro-ministro israelense Ehud Olmert ofereceu aos palestinos 327 quilômetros quadrados do território de Israel em troca da anexação dos três grandes blocos de assentamentos judaicos que há na Cisjordânia.
A proposta foi apresentada por Olmert à Autoridade Nacional Palestina (ANP) em setembro de 2008, pouco antes do bloqueio do processo de paz iniciado oito meses antes, informa hoje o diário "Ha''aretz".
Com a troca de território, o então primeiro-ministro buscava deixar em suas casas cerca de 75% dos mais de 250 mil colonos que vivem atualmente em território ocupado palestino.
Segundo os mapas que Olmert apresentou ao presidente da ANP, Mahmoud Abbas, a oferta consistia na cessão ao futuro Estado palestino de terras junto à Faixa de Gaza, assim como no norte do Vale do Jordão, as Colinas da Judéia, e a zona de Lajish, próxima a Ashkelon.
No total, diz o diário, Olmert pediu para anexar 6,3% da Cisjordânia e dar em troca um território equivalente a 5,8% e que ocupasse uma estrada que conectaria Gaza com a Cisjordânia, que ficaria sob soberania israelense mas sob controle exclusivo palestino.
A existência de proposta para uma troca de territórios entre israelenses e palestinos não é nova, mas até agora não se conhecia o alcance da troca nem as zonas exatas abrangidas.
Ao contrário das propostas feitas por primeiros-ministros anteriores, Olmert ofereceu aos palestinos terras agrícolas de qualidade, em lugar de terreno desértico ao sul de Gaza.
Segundo o diário, Abbas não respondeu, e as negociações se estagnaram pouco depois, devido à crise política interna que conduziu à renúncia do primeiro-ministro em Israel e, mais tarde, à guerra em Gaza.
Em entrevista publicada ontem pelo mesmo diário, o presidente palestino confirma ter recebido várias minutas do mapa de Olmert.
O escritório de Olmert, que desde sua renúncia está dedicado aos negócios, confirmou a existência de "um mapa para resolver o problema das fronteiras entre Israel e o futuro Estado palestino", que estava sujeito à assinatura de um acordo de paz que pusesse um fim no conflito em todas as suas ramificações.
Finalmente, ao não ter chegado ao acordo, o mapa não foi entregue aos palestinos para que não pudessem utilizá-lo como ponto de saída em futuras negociações com Israel, assinala o diário.
Olmert ofereceu a Abbas território de Israel em troca das colônias em 2008
17 de dezembro de 2009
O ex-primeiro-ministro israelense Ehud Olmert ofereceu aos palestinos 327 quilômetros quadrados do território de Israel em troca da anexação dos três grandes blocos de assentamentos judaicos que há na Cisjordânia.
A proposta foi apresentada por Olmert à Autoridade Nacional Palestina (ANP) em setembro de 2008, pouco antes do bloqueio do processo de paz iniciado oito meses antes, informa hoje o diário "Ha''aretz".
Com a troca de território, o então primeiro-ministro buscava deixar em suas casas cerca de 75% dos mais de 250 mil colonos que vivem atualmente em território ocupado palestino.
Segundo os mapas que Olmert apresentou ao presidente da ANP, Mahmoud Abbas, a oferta consistia na cessão ao futuro Estado palestino de terras junto à Faixa de Gaza, assim como no norte do Vale do Jordão, as Colinas da Judéia, e a zona de Lajish, próxima a Ashkelon.
No total, diz o diário, Olmert pediu para anexar 6,3% da Cisjordânia e dar em troca um território equivalente a 5,8% e que ocupasse uma estrada que conectaria Gaza com a Cisjordânia, que ficaria sob soberania israelense mas sob controle exclusivo palestino.
A existência de proposta para uma troca de territórios entre israelenses e palestinos não é nova, mas até agora não se conhecia o alcance da troca nem as zonas exatas abrangidas.
Ao contrário das propostas feitas por primeiros-ministros anteriores, Olmert ofereceu aos palestinos terras agrícolas de qualidade, em lugar de terreno desértico ao sul de Gaza.
Segundo o diário, Abbas não respondeu, e as negociações se estagnaram pouco depois, devido à crise política interna que conduziu à renúncia do primeiro-ministro em Israel e, mais tarde, à guerra em Gaza.
Em entrevista publicada ontem pelo mesmo diário, o presidente palestino confirma ter recebido várias minutas do mapa de Olmert.
O escritório de Olmert, que desde sua renúncia está dedicado aos negócios, confirmou a existência de "um mapa para resolver o problema das fronteiras entre Israel e o futuro Estado palestino", que estava sujeito à assinatura de um acordo de paz que pusesse um fim no conflito em todas as suas ramificações.
Finalmente, ao não ter chegado ao acordo, o mapa não foi entregue aos palestinos para que não pudessem utilizá-lo como ponto de saída em futuras negociações com Israel, assinala o diário.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55450
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2804 vezes
- Agradeceram: 2476 vezes
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
http://sic.sapo.pt/online/noticias/mund ... nianos.htmPublicação: 26-12-2009 17:57 | Última actualização: 26-12-2009 18:00
Médio Oriente: exército israelita mata seis palestinianos
Seis palestinianos morreram hoje por fogo israelita em diversos ataques na Cisjordânia e Gaza após meses de calma relativa na região e em vésperas do primeiro aniversário da grande ofensiva militar na Faixa de Gaza.
Tropas israelitas matam seis palestinianos
Notícias Mundo
A Autoridade Nacional Palestiniana (ANP) condenou as agressões israelitas através do porta-voz da sua presidência, Abu Rudaina, que classificou a morte destas pessoas como prova de que Israel "decidiu destruir a segurança e a estabilidade do povo palestiniano".
"Israel quer levar o nosso povo ao círculo sangrento da violência para contornar as pressões internacionais crescentes sobre o seu governo, que é responsável de bloquear o processo de paz", referiu o funcionário palestiniano.
Os dois acontecimentos ocorreram às primeiras horas da manhã, tendo perecido três civis na Faixa de Gaza e outros três em Nablus, na Cisjordânia, que foram identificados como milicianos "ligados às Brigadas Mártires de Aksa", braço armado do partido do presidente Mahmoud Abbas.
A violência na Faixa de Gaza ensombrou a véspera do primeiro aniversário do ataque ofensivo de grande envergadura lançado por Israel na Faixa de Gaza no Inverno passado, que causou 1400 mortos e cinco mil feridos palestinianos, para além da destruição de milhares de casas e edifícios públicos.
Essa ofensiva também levou a um bloqueio total no processo de paz entre Israel e a ANP, que dura há perto de um ano e foi interrompido precisamente pela ofensiva em Gaza.
Lusa
*Turn on the news and eat their lies*
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55450
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2804 vezes
- Agradeceram: 2476 vezes
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Faixa de Gaza recorda ofensiva israelita
27/12 19:32 CET
Um ano depois da ofensiva israelita na Faixa de Gaza, os residentes saíram à rua para homenagear as vítimas, com um minuto de silêncio.
A operação “Chumbo Endurecido” durou 22 dias e provocou a morte a 1400 palestinianos. O ataque israelita visava pôr termo aos roquetes disparados pelo Hamas contra Israel.
As sirenes que soaram por toda a cidade, este domingo, recordaram os primeiros bombardeamentos.
A par desta iniciativa tiveram lugar encontros, discursos e manifestações, com especial destaque para um protesto com crianças.
“Viemos para a rua, hoje, por causa da guerra e do cerco a Gaza. Continuamos a resistir ao cerco e todos os dias há feridos, mortos e mártires mas nós estamos a resistir e assim continuaremos”, disse um menino.
A breve mas sangrenta guerra entre Israel e o movimento islamita do Hamas, instalado na Faixa de Gaza durou 22 dias. O conflito terminou com o cessar-fogo dos dois envolvidos.
Os israelitas são acusados de ter provocado uma crise humanitária no território e de impedirem a reconstrução de escolas, casas e infra-estrutura destruídas durante o conflito.
Copyright © 2009 euronews
com VIDEO
http://pt.euronews.net/2009/12/27/faixa ... israelita/
27/12 19:32 CET
Um ano depois da ofensiva israelita na Faixa de Gaza, os residentes saíram à rua para homenagear as vítimas, com um minuto de silêncio.
A operação “Chumbo Endurecido” durou 22 dias e provocou a morte a 1400 palestinianos. O ataque israelita visava pôr termo aos roquetes disparados pelo Hamas contra Israel.
As sirenes que soaram por toda a cidade, este domingo, recordaram os primeiros bombardeamentos.
A par desta iniciativa tiveram lugar encontros, discursos e manifestações, com especial destaque para um protesto com crianças.
“Viemos para a rua, hoje, por causa da guerra e do cerco a Gaza. Continuamos a resistir ao cerco e todos os dias há feridos, mortos e mártires mas nós estamos a resistir e assim continuaremos”, disse um menino.
A breve mas sangrenta guerra entre Israel e o movimento islamita do Hamas, instalado na Faixa de Gaza durou 22 dias. O conflito terminou com o cessar-fogo dos dois envolvidos.
Os israelitas são acusados de ter provocado uma crise humanitária no território e de impedirem a reconstrução de escolas, casas e infra-estrutura destruídas durante o conflito.
Copyright © 2009 euronews
com VIDEO
http://pt.euronews.net/2009/12/27/faixa ... israelita/
*Turn on the news and eat their lies*
-
- Sênior
- Mensagens: 8577
- Registrado em: Seg Ago 18, 2008 1:23 am
- Agradeceu: 7 vezes
- Agradeceram: 28 vezes
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Quarta-feira, 30 de dezembro de 2009, 11:14
Universidades de Israel proíbem atos contra ofensiva em Gaza
Alunos haviam convocado manifestação para lembrar um ano do ataque israelense que matou 1,4 mil palestinos
Efe
JERUSALÉM - A Universidade Hebraica de Jerusalém e a de Haifa (norte de Israel) proibiram esta semana a realização em seus recintos de atos de denúncia contra a ofensiva israelense a Gaza realizada há um ano, que causou a morte de cerca de 1,4 mil palestinos.
No caso do centro acadêmico de Haifa, era uma manifestação convocada para esta quarta-feira, 30, e cancelada na terça-feira, 29, pela direção, devido ao temor de que fosse "violenta", disse à Agência Efe um de seus porta-vozes, Amir Gilad.
"Não queríamos colocar vidas em perigo. Foi uma decisão excepcional. Normalmente, aqui há manifestações pelo menos duas vezes por semana", acrescentou.
O protesto tinha sido convocado pelas seções universitárias de três grupos: os árabes Iqra e Balad, e o comunista Hadash, o único partido judaico-árabe de Israel.
O ato tinha como objetivo "apoiar" os "irmãos palestinos e levar à Justiça os criminosos de guerra", segundo o texto dos panfletos de Convocação.
O líder do Hadash na Universidade de Haifa, Waal Sawaid, acredita que a interdição da manifestação viola o direito à liberdade de expressão e é uma "nova rendição" da direção aos "extremistas da Direita".
A central estudantil reconheceu ter "pressionado muito a direção para que revogasse a autorização do protesto", organizada por meio de panfletos "nos quais decisões do Governo eram comparadas a atos de organizações terroristas".
Algo semelhante aconteceu na segunda-feira na Universidade Hebraica de Jerusalém, onde uma conferência sobre a ofensiva israelense em Gaza foi cancelada pela direção "apenas cinco horas antes da realização", disse à Efe Yuval Shilo, membro das juventudes de Hadash.
O panfleto em árabe do evento chamava a se juntar a uma tarde "em lembrança da horrível e maldita guerra sionista", em alusão à citada Operação.
Um estudante do Lavi - grupo filiado ao partido direitista Likud, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu - recebeu um dos panfletos e reclamou com a direção sobre o conteúdo, o que acabou motivando a proibição, disse Shilo.
Em comunicado, a universidade afirma que "permite a realização de atividades políticas, se estas não violarem a lei israelense ou contradizerem as tradições ou princípios da instituição".
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 8661,0.htm
Universidades de Israel proíbem atos contra ofensiva em Gaza
Alunos haviam convocado manifestação para lembrar um ano do ataque israelense que matou 1,4 mil palestinos
Efe
JERUSALÉM - A Universidade Hebraica de Jerusalém e a de Haifa (norte de Israel) proibiram esta semana a realização em seus recintos de atos de denúncia contra a ofensiva israelense a Gaza realizada há um ano, que causou a morte de cerca de 1,4 mil palestinos.
No caso do centro acadêmico de Haifa, era uma manifestação convocada para esta quarta-feira, 30, e cancelada na terça-feira, 29, pela direção, devido ao temor de que fosse "violenta", disse à Agência Efe um de seus porta-vozes, Amir Gilad.
"Não queríamos colocar vidas em perigo. Foi uma decisão excepcional. Normalmente, aqui há manifestações pelo menos duas vezes por semana", acrescentou.
O protesto tinha sido convocado pelas seções universitárias de três grupos: os árabes Iqra e Balad, e o comunista Hadash, o único partido judaico-árabe de Israel.
O ato tinha como objetivo "apoiar" os "irmãos palestinos e levar à Justiça os criminosos de guerra", segundo o texto dos panfletos de Convocação.
O líder do Hadash na Universidade de Haifa, Waal Sawaid, acredita que a interdição da manifestação viola o direito à liberdade de expressão e é uma "nova rendição" da direção aos "extremistas da Direita".
A central estudantil reconheceu ter "pressionado muito a direção para que revogasse a autorização do protesto", organizada por meio de panfletos "nos quais decisões do Governo eram comparadas a atos de organizações terroristas".
Algo semelhante aconteceu na segunda-feira na Universidade Hebraica de Jerusalém, onde uma conferência sobre a ofensiva israelense em Gaza foi cancelada pela direção "apenas cinco horas antes da realização", disse à Efe Yuval Shilo, membro das juventudes de Hadash.
O panfleto em árabe do evento chamava a se juntar a uma tarde "em lembrança da horrível e maldita guerra sionista", em alusão à citada Operação.
Um estudante do Lavi - grupo filiado ao partido direitista Likud, do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu - recebeu um dos panfletos e reclamou com a direção sobre o conteúdo, o que acabou motivando a proibição, disse Shilo.
Em comunicado, a universidade afirma que "permite a realização de atividades políticas, se estas não violarem a lei israelense ou contradizerem as tradições ou princípios da instituição".
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 8661,0.htm
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55450
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2804 vezes
- Agradeceram: 2476 vezes
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
mas "esses" são uns grandes democratas, ao contrário dos bandidos dos iranianos
*Turn on the news and eat their lies*
-
- Sênior
- Mensagens: 8577
- Registrado em: Seg Ago 18, 2008 1:23 am
- Agradeceu: 7 vezes
- Agradeceram: 28 vezes
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Atualizado em 21 de janeiro, 2010 - 19:25 (Brasília) 21:25 GMT
Colonos profanaram cemitério palestino, acusa ONG israelense
Guila Flint
De Tel Aviv para a BBC Brasil
A ONG de direitos humanos Betselem acusa colonos israelenses moradores na Cisjordânia de profanarem um cemitério muçulmano perto da cidade de Nablus.
De acordo com a Betselem, colonos acompanhados por tropas israelenses entraram na aldeia de Awarta e pixaram e quebraram lápides no cemitério.
Segundo testemunhos colhidos pela Betselem, soldados armados acompanharam colonos israelenses à aldeia de Awarta para rezar junto a tumbas as quais consideram sagradas.
Os soldados e os colonos permaneceram na aldeia durante a noite da quarta feira e, de madrugada, os habitantes palestinos perceberam que vários dos túmulos no cemitério muçulmano haviam sido profanados.
Investigação
Os integrantes da ONG fotografaram as lápides despedaçadas, ouviram os testemunhos dos habitantes da aldeia e divulgaram as informações para a mídia israelense.
O Exército israelense prometeu investigar o episódio e declarou que "se for provado que soldados estiveram envolvidos, trata-se de um ato grave".
Habitantes de Awarta reclamaram que esta foi a sétima vez que colonos israelenses profanaram o cemitério.
"Eles vêm, quebram tudo e nós consertamos", disse Um Feissal, espôsa de um homem enterrado no cemitério, cujo túmulo foi destruído.
"Um homem velho e enterrado não constitui ameaça para eles, não sei porque fizeram isso no túmulo dele", acrescentou a viúva.
'Etiqueta de preço'
De acordo com diversas ONG’s israelenses de direitos humanos, nos últimos meses tornaram-se mais frequentes os ataques de colonos contra civis palestinos na Cisjordânia.
A violência de colonos contra habitantes palestinos se agravou depois da decisão do governo israelense de congelar temporáriamente e parcialmente a construção de assentamentos.
Embora a decisão tenha sido tomada pelo governo de Israel, segundo os colonos, são os palestinos que devem pagar o "preço" pela medida, vista por eles como uma "traição à terra de Israel".
Em protesto contra o congelamento, vários dos colonos iniciaram uma campanha de ataques a civis palestinos que, nos últimos meses, incluiu o incêndio de veículos e de plantações.
Nesta semana a policia israelense prendeu quatro colonos do assentamento de Itzhar, no norte da Cisjordânia, suspeitos de terem incendiado a mesquita da aldeia de Yassuf, há cerca de um mês.
Na mesquita incendiada os autores pixaram os dizeres "etiqueta de preço", deixando claro que o ataque faz parte da campanha contra o congelamento dos assentamentos.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_rc.shtml
>
É, dependendo do caso existe o "bom e legítimo fanatismo" ...
Colonos profanaram cemitério palestino, acusa ONG israelense
Guila Flint
De Tel Aviv para a BBC Brasil
A ONG de direitos humanos Betselem acusa colonos israelenses moradores na Cisjordânia de profanarem um cemitério muçulmano perto da cidade de Nablus.
De acordo com a Betselem, colonos acompanhados por tropas israelenses entraram na aldeia de Awarta e pixaram e quebraram lápides no cemitério.
Segundo testemunhos colhidos pela Betselem, soldados armados acompanharam colonos israelenses à aldeia de Awarta para rezar junto a tumbas as quais consideram sagradas.
Os soldados e os colonos permaneceram na aldeia durante a noite da quarta feira e, de madrugada, os habitantes palestinos perceberam que vários dos túmulos no cemitério muçulmano haviam sido profanados.
Investigação
Os integrantes da ONG fotografaram as lápides despedaçadas, ouviram os testemunhos dos habitantes da aldeia e divulgaram as informações para a mídia israelense.
O Exército israelense prometeu investigar o episódio e declarou que "se for provado que soldados estiveram envolvidos, trata-se de um ato grave".
Habitantes de Awarta reclamaram que esta foi a sétima vez que colonos israelenses profanaram o cemitério.
"Eles vêm, quebram tudo e nós consertamos", disse Um Feissal, espôsa de um homem enterrado no cemitério, cujo túmulo foi destruído.
"Um homem velho e enterrado não constitui ameaça para eles, não sei porque fizeram isso no túmulo dele", acrescentou a viúva.
'Etiqueta de preço'
De acordo com diversas ONG’s israelenses de direitos humanos, nos últimos meses tornaram-se mais frequentes os ataques de colonos contra civis palestinos na Cisjordânia.
A violência de colonos contra habitantes palestinos se agravou depois da decisão do governo israelense de congelar temporáriamente e parcialmente a construção de assentamentos.
Embora a decisão tenha sido tomada pelo governo de Israel, segundo os colonos, são os palestinos que devem pagar o "preço" pela medida, vista por eles como uma "traição à terra de Israel".
Em protesto contra o congelamento, vários dos colonos iniciaram uma campanha de ataques a civis palestinos que, nos últimos meses, incluiu o incêndio de veículos e de plantações.
Nesta semana a policia israelense prendeu quatro colonos do assentamento de Itzhar, no norte da Cisjordânia, suspeitos de terem incendiado a mesquita da aldeia de Yassuf, há cerca de um mês.
Na mesquita incendiada os autores pixaram os dizeres "etiqueta de preço", deixando claro que o ataque faz parte da campanha contra o congelamento dos assentamentos.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_rc.shtml
>
É, dependendo do caso existe o "bom e legítimo fanatismo" ...
- Bolovo
- Sênior
- Mensagens: 28560
- Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
- Agradeceu: 547 vezes
- Agradeceram: 442 vezes
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
O governo de Israel está numa encruzilhada doida. Se permite os assentamentos na Cisjordânia, os palestinos atacam, reivindicando território do seu futuro ESTADO; se não permite, os judeus ortodoxos, seus nacionais, atacam também, reivindicando o território SAGRADO...
...Jesus!
...Jesus!
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
22/01/2010 - 20h05
Israel indeniza ONU em US$10,5 milhões por danos em Gaza
Por Patrick Worsnip
NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - Israel pagou à Organização das Nações Unidas 10,5 milhões de dólares por danos e ferimentos causados à entidade global e a seus funcionários durante a ofensiva militar na Faixa de Gaza, há um ano, disseram um porta-voz da ONU e diplomatas israelenses na sexta-feira.
"Com este pagamento, as Nações Unidas concordam que as questões financeiras relativas a esses incidentes (...) estão concluídas", disse o porta-voz Martin Nesirky a jornalistas.
Uma importante fonte diplomática de Israel na ONU disse, sob anonimato: "Decidimos fazer um pagamento 'ex gratia' (sem admissão de responsabilidade) às Nações Unidas e, na verdade, já o fizemos".
Esse diplomata acrescentou que o valor "diz respeito especificamente a danos causados às Nações Unidas", cuja Agência de Alívio e Obras (UNRWA, na sigla em inglês) atende refugiados palestinos na Faixa de Gaza e em outras regiões do Oriente Médio.
Tanto a fonte diplomática quanto Nesirky citaram a cifra de 10,5 milhões de dólares.
Funcionários da ONU dizem que a entidade já havia reivindicado indenizações por danos causados em operações militares anteriores, mas acreditam que esta é a primeira vez que Israel faz um pagamento desse tipo.
Um inquérito realizado em 2009 pela ONU avaliou em 11,2 milhões de dólares os danos causados a sete edifícios da ONU em Gaza durante o conflito, ocorrido entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009.
A maior parte seria resultante da ação israelense. Nesirky disse que avaliadores contratados posteriormente pela ONU reduziram a quantia em 750 mil dólares.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 84015.jhtm
Israel indeniza ONU em US$10,5 milhões por danos em Gaza
Por Patrick Worsnip
NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - Israel pagou à Organização das Nações Unidas 10,5 milhões de dólares por danos e ferimentos causados à entidade global e a seus funcionários durante a ofensiva militar na Faixa de Gaza, há um ano, disseram um porta-voz da ONU e diplomatas israelenses na sexta-feira.
"Com este pagamento, as Nações Unidas concordam que as questões financeiras relativas a esses incidentes (...) estão concluídas", disse o porta-voz Martin Nesirky a jornalistas.
Uma importante fonte diplomática de Israel na ONU disse, sob anonimato: "Decidimos fazer um pagamento 'ex gratia' (sem admissão de responsabilidade) às Nações Unidas e, na verdade, já o fizemos".
Esse diplomata acrescentou que o valor "diz respeito especificamente a danos causados às Nações Unidas", cuja Agência de Alívio e Obras (UNRWA, na sigla em inglês) atende refugiados palestinos na Faixa de Gaza e em outras regiões do Oriente Médio.
Tanto a fonte diplomática quanto Nesirky citaram a cifra de 10,5 milhões de dólares.
Funcionários da ONU dizem que a entidade já havia reivindicado indenizações por danos causados em operações militares anteriores, mas acreditam que esta é a primeira vez que Israel faz um pagamento desse tipo.
Um inquérito realizado em 2009 pela ONU avaliou em 11,2 milhões de dólares os danos causados a sete edifícios da ONU em Gaza durante o conflito, ocorrido entre dezembro de 2008 e janeiro de 2009.
A maior parte seria resultante da ação israelense. Nesirky disse que avaliadores contratados posteriormente pela ONU reduziram a quantia em 750 mil dólares.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 84015.jhtm
- FOXTROT
- Sênior
- Mensagens: 7775
- Registrado em: Ter Set 16, 2008 1:53 pm
- Localização: Caçapava do Sul/RS.
- Agradeceu: 271 vezes
- Agradeceram: 111 vezes
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Quanta democrácia e liberdade de expressão existe em Israel, bem como respeito aos mortos, pobre Irã, quem sabe um dia chegue a esse patamar.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
- Francoorp
- Sênior
- Mensagens: 3429
- Registrado em: Seg Ago 24, 2009 9:06 am
- Localização: Goiania-GO-Brasil, Voltei!!
- Contato:
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Jobim veio ver tudo
Nahum Sirotsky, correspondente iG em Israel
Nelson Jobim, ministro da Defesa, e mais alta autoridade brasileira a visitar Israel em anos, confirmou numa conversa com correspondentes brasileiros em Jerusalém que Lula virá ao país em março.
Num encontro realizado ao chegar ao hotel de Jerusalém onde ficará hospedado, Jobim disse que veio a convite de Shimon Peres, presidente de Israel, que esteve há pouco tempo no Brasil. Destacou que a Elbit, empresa israelense instalada em Porto Alegre, está atualizando os F5 da FAB e realizando trabalhos de atualização do Bandeirantes. “Temos muitos interesses comuns na área da defesa”, declarou.
Jobim enfatizou que o Brasil não compra meios de defesa. Toda e qualquer transação que o País faz implica na transferência de tecnologia. Todo o investimento na defesa implica em investimento no desenvolvimento nacional. E em última instância um reforço ao desempenho do setor privado.
O ministro da Defesa disse que ainda não fechou a compra de aviões não tripulados, os Vans. Mas é questão que será abordada em breve. Os Vans são os veículos apropriados para a vigilância da fronteira amazônica, como para a região do pré-sal.
E novamente frisou que o governo até pode se comprometer, mas só fechará negócios depois de se entender com a indústria nacional. Ele indicou esperar que Israel se interesse pelos Supertucanos, aviões brasileiros de combate, ou se entender com a Embraer. Tudo isto está aberto. A questão é começar.
Jobim qualifica de boas as relações com Israel.Mas que se precisa compreender que o Brasil tem a tradição de conversar com todos. O presidente Peres, de Israel, veio negociar e logo depois vieram os presidentes do Irã e da Autoridade Palestina. “O Brasil pensa que problema só se resolve ao redor de uma mesa”, disse numa observação sobre os protestos pela vinda do presidente iraniano. O ministro brasileiro lembrou que o Brasil tem o compromisso com o uso pacífico da energia nuclear.
Na agenda do ministro, está a visita as mais importantes empresas israelenses empenhadas em tecnologias relacionadas com aviação, mísseis e satélites. Mas não é da orientação do governo ficar na dependência de uma só empresa ou país. A preocupação, segundo Jobim, é com os meios mais adequados para a defesa da zona continental e da riqueza existente em 4,5 milhões de quilômetros quadrados do nosso mar territorial onde estão o pré-sal e outras riquezas. Decisão alguma será adotada sem considerar todas as suas implicações.
Jobim interrompe a entrevista para se referir a presença de secretários de segurança num seminário que está acontecendo em Israel..A Copa de 2014 está nas preocupações dele. Não se pode perder tempo no planejamento da segurança.
Fonte: NOTIMP via Plano Brasil
Nahum Sirotsky, correspondente iG em Israel
Nelson Jobim, ministro da Defesa, e mais alta autoridade brasileira a visitar Israel em anos, confirmou numa conversa com correspondentes brasileiros em Jerusalém que Lula virá ao país em março.
Num encontro realizado ao chegar ao hotel de Jerusalém onde ficará hospedado, Jobim disse que veio a convite de Shimon Peres, presidente de Israel, que esteve há pouco tempo no Brasil. Destacou que a Elbit, empresa israelense instalada em Porto Alegre, está atualizando os F5 da FAB e realizando trabalhos de atualização do Bandeirantes. “Temos muitos interesses comuns na área da defesa”, declarou.
Jobim enfatizou que o Brasil não compra meios de defesa. Toda e qualquer transação que o País faz implica na transferência de tecnologia. Todo o investimento na defesa implica em investimento no desenvolvimento nacional. E em última instância um reforço ao desempenho do setor privado.
O ministro da Defesa disse que ainda não fechou a compra de aviões não tripulados, os Vans. Mas é questão que será abordada em breve. Os Vans são os veículos apropriados para a vigilância da fronteira amazônica, como para a região do pré-sal.
E novamente frisou que o governo até pode se comprometer, mas só fechará negócios depois de se entender com a indústria nacional. Ele indicou esperar que Israel se interesse pelos Supertucanos, aviões brasileiros de combate, ou se entender com a Embraer. Tudo isto está aberto. A questão é começar.
Jobim qualifica de boas as relações com Israel.Mas que se precisa compreender que o Brasil tem a tradição de conversar com todos. O presidente Peres, de Israel, veio negociar e logo depois vieram os presidentes do Irã e da Autoridade Palestina. “O Brasil pensa que problema só se resolve ao redor de uma mesa”, disse numa observação sobre os protestos pela vinda do presidente iraniano. O ministro brasileiro lembrou que o Brasil tem o compromisso com o uso pacífico da energia nuclear.
Na agenda do ministro, está a visita as mais importantes empresas israelenses empenhadas em tecnologias relacionadas com aviação, mísseis e satélites. Mas não é da orientação do governo ficar na dependência de uma só empresa ou país. A preocupação, segundo Jobim, é com os meios mais adequados para a defesa da zona continental e da riqueza existente em 4,5 milhões de quilômetros quadrados do nosso mar territorial onde estão o pré-sal e outras riquezas. Decisão alguma será adotada sem considerar todas as suas implicações.
Jobim interrompe a entrevista para se referir a presença de secretários de segurança num seminário que está acontecendo em Israel..A Copa de 2014 está nas preocupações dele. Não se pode perder tempo no planejamento da segurança.
Fonte: NOTIMP via Plano Brasil
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
26/01/2010 - 08h01
Israel acha que humilhação a embaixador turco em Tel Aviv funcionou
Jerusalém, 26 jan (EFE).- A diplomacia israelense acredita que a humilhação causada pelo vice-ministro de Exteriores, Danny Ayalon, ao embaixador turco em Tel Aviv, Ahmet Oguz Celikol, no último dia 11 funcionou, porque colocou Ancara em seu lugar, afirma um relatório interno.
A afronta, pela qual Israel se desculpou depois perante as ameaças do presidente turco, Abdullah Gül, de retirar o embaixador, consistiu em convocar Oguz Celikol a uma reunião na qual ele sentou em uma poltrona mais baixa, só havia a bandeira israelense e Ayalon se negou a cumprimentá-lo frente aos jornalistas.
A reunião, organizada em protesto contra uma série em uma televisão privada turca que - segundo Israel - alimenta o antissemitismo, aconteceu no escritório de Ayalon no Parlamento, em vez de no Ministério de Exteriores, como é habitual, e foi precedida de uma espera do embaixador no corredor, contra o protocolo.
O citado relatório, citado hoje pelo jornal "Ha'aretz", reconhece que a ação pode ter irritado Ancara para vários anos, mas acredita também que serviu para passar a mensagem correta.
"A forma como os altos dirigentes turcos, incluindo (o primeiro-ministro, Recep Tayyip) Erdogan, colocaram fim à crise pode indicar que a Turquia reconhece que cruzou a linha vermelha e (ultrapassou) os limites da paciência do Governo israelense", diz o documento, elaborado pelo Centro de Pesquisa Política, que realiza as análises de inteligência do Ministério de Exteriores.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 51808.jhtm
Israel acha que humilhação a embaixador turco em Tel Aviv funcionou
Jerusalém, 26 jan (EFE).- A diplomacia israelense acredita que a humilhação causada pelo vice-ministro de Exteriores, Danny Ayalon, ao embaixador turco em Tel Aviv, Ahmet Oguz Celikol, no último dia 11 funcionou, porque colocou Ancara em seu lugar, afirma um relatório interno.
A afronta, pela qual Israel se desculpou depois perante as ameaças do presidente turco, Abdullah Gül, de retirar o embaixador, consistiu em convocar Oguz Celikol a uma reunião na qual ele sentou em uma poltrona mais baixa, só havia a bandeira israelense e Ayalon se negou a cumprimentá-lo frente aos jornalistas.
A reunião, organizada em protesto contra uma série em uma televisão privada turca que - segundo Israel - alimenta o antissemitismo, aconteceu no escritório de Ayalon no Parlamento, em vez de no Ministério de Exteriores, como é habitual, e foi precedida de uma espera do embaixador no corredor, contra o protocolo.
O citado relatório, citado hoje pelo jornal "Ha'aretz", reconhece que a ação pode ter irritado Ancara para vários anos, mas acredita também que serviu para passar a mensagem correta.
"A forma como os altos dirigentes turcos, incluindo (o primeiro-ministro, Recep Tayyip) Erdogan, colocaram fim à crise pode indicar que a Turquia reconhece que cruzou a linha vermelha e (ultrapassou) os limites da paciência do Governo israelense", diz o documento, elaborado pelo Centro de Pesquisa Política, que realiza as análises de inteligência do Ministério de Exteriores.
http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 51808.jhtm
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Número de ataques anti-semitas é o maior desde a 2ª Guerra
Relatório aponta aumento de anti-semitismo em 2009; preconceito é maior na Espanha e na Polônia
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 0786,0.htm
JERUSALÉM - Um relatório da Agência Judaica indica que 2009 foi o ano em que mais foram registrados ataques anti-semitas desde a 2ª Guerra Mundial, e metade dos países da Europa Ocidental pensa que os judeus "praticam extorsões".
No documento, elaborado pela Universidade de Bielefeld na Alemanha a pedido da Agência Judaica e do Ministério de Assuntos da Diáspora, 42% dos entrevistados consideram que "os judeus exploram (as perseguições) do passado para extorquir dinheiro".
Esse porcentual chega a 75% na Espanha e na Polônia. Nesses países, conforme o relatório, o preconceito contra os judeus é maior.
O presidente da Agência Judaica, Natan Sharansky, apresentou o documento neste domingo, 24, em entrevista coletiva na véspera do Dia Internacional da Luta contra o anti-semitismo e o Dia da Lembrança do Holocausto na Europa em 27 de janeiro.
A pesquisa revela que em 2009 ocorreram mais atos anti-semitas que em qualquer outro ano posterior à 2ª Guerra Mundial (1939-1945), na qual os nazistas exterminaram 6 milhões de judeus.
Nos primeiros três meses de 2009 - os que seguiram à ofensiva israelense "Chumbo Fundido" em Gaza - ocorreram tantos incidentes anti-semitas como os registrados em todo o ano 2008.
Neste domingo, os resultados do estudo foram analisados no Fórum da Luta contra o anti-semitismo do Governo israelense, que acompanha os fenômenos anti-semitas no mundo por meio de organismos como a Agência Judaica e em colaboração com instituições e fundações de todo o mundo.
O documento aponta que na primeira metade do ano passado 631 incidentes ocorreram na França, contra os 474 no mesmo período de 2008.
Pelo menos duas mortes foram relacionadas com atos de anti-semitismo nos EUA em 2009, a de uma estudante universitária, em Connecticut, e outro de um guarda de segurança não judeu do Museu do Holocausto em Washington.
O aumento do anti-semitismo procede tanto da direita quanto esquerda, conforme o levantamento da Agência Judaica.
Na entrevista coletiva de divulgação do relatório, os responsáveis advertiram sobre fenômenos como um vídeo que está circulando na internet nos últimos dias que acusa Israel de roubar órgãos em hospital de campanha montado por seu Exército no Haiti.
Relatório aponta aumento de anti-semitismo em 2009; preconceito é maior na Espanha e na Polônia
http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 0786,0.htm
JERUSALÉM - Um relatório da Agência Judaica indica que 2009 foi o ano em que mais foram registrados ataques anti-semitas desde a 2ª Guerra Mundial, e metade dos países da Europa Ocidental pensa que os judeus "praticam extorsões".
No documento, elaborado pela Universidade de Bielefeld na Alemanha a pedido da Agência Judaica e do Ministério de Assuntos da Diáspora, 42% dos entrevistados consideram que "os judeus exploram (as perseguições) do passado para extorquir dinheiro".
Esse porcentual chega a 75% na Espanha e na Polônia. Nesses países, conforme o relatório, o preconceito contra os judeus é maior.
O presidente da Agência Judaica, Natan Sharansky, apresentou o documento neste domingo, 24, em entrevista coletiva na véspera do Dia Internacional da Luta contra o anti-semitismo e o Dia da Lembrança do Holocausto na Europa em 27 de janeiro.
A pesquisa revela que em 2009 ocorreram mais atos anti-semitas que em qualquer outro ano posterior à 2ª Guerra Mundial (1939-1945), na qual os nazistas exterminaram 6 milhões de judeus.
Nos primeiros três meses de 2009 - os que seguiram à ofensiva israelense "Chumbo Fundido" em Gaza - ocorreram tantos incidentes anti-semitas como os registrados em todo o ano 2008.
Neste domingo, os resultados do estudo foram analisados no Fórum da Luta contra o anti-semitismo do Governo israelense, que acompanha os fenômenos anti-semitas no mundo por meio de organismos como a Agência Judaica e em colaboração com instituições e fundações de todo o mundo.
O documento aponta que na primeira metade do ano passado 631 incidentes ocorreram na França, contra os 474 no mesmo período de 2008.
Pelo menos duas mortes foram relacionadas com atos de anti-semitismo nos EUA em 2009, a de uma estudante universitária, em Connecticut, e outro de um guarda de segurança não judeu do Museu do Holocausto em Washington.
O aumento do anti-semitismo procede tanto da direita quanto esquerda, conforme o levantamento da Agência Judaica.
Na entrevista coletiva de divulgação do relatório, os responsáveis advertiram sobre fenômenos como um vídeo que está circulando na internet nos últimos dias que acusa Israel de roubar órgãos em hospital de campanha montado por seu Exército no Haiti.
- P44
- Sênior
- Mensagens: 55450
- Registrado em: Ter Dez 07, 2004 6:34 am
- Localização: O raio que vos parta
- Agradeceu: 2804 vezes
- Agradeceram: 2476 vezes
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
vá lá saber-se porquê...^^^^^^^^
*Turn on the news and eat their lies*
- Viktor Reznov
- Sênior
- Mensagens: 6856
- Registrado em: Sex Jan 15, 2010 2:02 pm
- Agradeceu: 1981 vezes
- Agradeceram: 806 vezes
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
É como eu sempre digo, o anti-semitismo hoje encontra-se disfarçado de anti-sionismo.P44 escreveu:vá lá saber-se porquê...^^^^^^^^
Só haverá solução, a paz, quando os palestinos amarem mais suas crianças do que odeiam os israelenses. Enquanto eles forem primitivos a ponto de erguer celebrações em massa para atentados terroristas cometidos contra cidadãos de inocentes de israel (e EUA no caso das torres gêmeas), enquantos eles vestirem suas crianças de homens-bomba e as fizerem desfilar pelas ruas vestidas de preto e com réplicas de kalashnikovs em mãos, enquanto eles louvarem terroristas que se suicidam entre pessoas inocentes........ acho que meu ponto de vista está mais que claro.Don Pascual escreveu:Não existe solução para esse problema
Volto mais tarde aqui pra ver se tem alguem defendendo atos de terrorismo contra pessoas inocentes.
I know the weakness, I know the pain. I know the fear you do not name. And the one who comes to find me when my time is through. I know you, yeah I know you.
-
- Sênior
- Mensagens: 814
- Registrado em: Qui Mar 10, 2005 1:19 am
- Localização: Paranavaí-PR
Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO
Cross, deixa de falar bobabem. Vc não apresentou nenhum argumento, só repetiu o mesmo trololó sionista de que os palestionos são malvadooooos e os israelenses são boooons.
Vejá só que bonito:
Reparem: sob a supervisão de... soldados israelenses!
Essa aqui também é linda!
Que pais amorosos, ensinando seus filhos a amarem o proximo!
Acho que já da pra ter uma idéia de que o buraco é beeem mais embaixo do que essa sua "lógica" porca e rasa.
Vejá só que bonito:
Reparem: sob a supervisão de... soldados israelenses!
Essa aqui também é linda!
Que pais amorosos, ensinando seus filhos a amarem o proximo!
Acho que já da pra ter uma idéia de que o buraco é beeem mais embaixo do que essa sua "lógica" porca e rasa.