A pandemia existiu e existe, o vírus pode não ser muito perigoso, mas não deixa de ser uma pandemia. E agora se temos uma vacina que funciona em que o dinheiro já foi gasto a pedido dos cidadãos, porque não a tomar e evitarmos de ficar infectados e termos de deixar as nossas funções durante uma semana??? Esta pandemia trouxe muitas atitudes positivas, como os desinfectantes e outros tantos procedimentos que evitarão futuras pandemias.P44 escreveu:Voltando á "vaca fria", texto de um amigo bloguista que posto com a devida vénia
http://politicamentecorrosivo.blogspot.com/quarta-feira, 27 de Janeiro de 2010
A falsa pandemia
À poucos dias vi na TV as declarações do presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa, Wolfgang Wodarg. Fiquei surpreso por ver um alto responsável da área da saúde a nível europeu ter coragem por dizer o que já há muito algumas pessoas diziam, mundo nunca esteve confrontado com uma pandemia.
Eu no princípio ainda acreditei nesta história, mas passado o impacto inicial reflecti sobre o que se estava a acontecer. Vejamos, temos um vírus (H1N1) que aparece do nada e também do nada aparece uma vacina. Todos sabemos que todos os medicamentos passam por toda uma série de ensaio clínicos para poder demonstrar a verdadeira capacidade curativa do mesmo, os efeitos secundários do mesmo e contra-indicações. Como qualquer pessoa pode ver por análise um pouco mais detalhada das notícias que iam surgindo, o tempo entre os primeiros anúncios desta uma nova variante da gripe e a produção da vacina foram feitas quase em simultâneo. Portanto acho que é seguro dizer que os ensaios clínicos foram feitos em tempo recorde, assim como também, o inicio da produção da vacina e respectiva introdução à venda ao público.
A procura foi instigada pela OMS, pelo governo Português, o Director geral de saúde, e outros mais, todos falaram que iam morrer milhares (em Portugal), que o país ia parar, enfim assustaram a população de uma forma atroz. Uma pergunta que se tem que colocar é, qual foi a razão para isso? O senhor Wolfand Wodarg acha que foi tudo uma autêntica fraude médica.
Só na União Europeia gastou-se 5 mil milhões de euros com as vacinas para a gripe A, se a isso somarmos as máscaras, luvas descartáveis, desinfectantes, e todos os outros produtos similares, estamos a falar de um número bem gordo. Alguém ganhou muito dinheiro com isto tudo, e não foi a população que pagou vacinas e esses produtos. A indústria farmacêutica com os seus negócios da china ganhou mais uma vez uma fortuna incalculável, os governos e a OMS, instituições que nos deviam estar a proteger em vez de o fazer parece que preferiram virar as costas para esta fraude e abraçar a histeria.
Quem é que vai se responsabilizar pelos vários mil milhões de euros gastos nisto? Quem se vai responsabilizar se as pessoas começarem a apresentar efeitos secundários?
Quem? Não sei! A OMS já se veio a descartar, o governo através da Ministra da Saúde também fez o mesmo e todos os que apoiaram a vacina iram um por um dar o dito pelo não dito.
Uma coisa está comprovada, não podemos confiar no governo nem nas instituições que nos deviam proteger. As pessoas devem ser sempre muito críticas e avaliar o que “eles” nos dizem. Esta situação não é nova e já a vimos antes (gripe aviaria, o Síndrome Respiratória Aguda Severa, etc).
Morreram em Portugal 97 pessoas com a Gripe A, todos os anos morrem muito mais pessoas com a gripe sazonal, em todo o mundo morreram até agora pouco mais do que 13 mil, é isto uma pandemia?
Gripe A (H1N1): "Não existem falsas pandemias" - investigador Pedro Simas
31 de Janeiro de 2010, 09:44
Lisboa, 31 jan (Lusa) - O investigador Pedro Simas afirma que "não existem falsas pandemias" e salienta que, pela primeira vez, a comunidade científica conseguiu chegar aos governos. Para o especialista, a gripe A (H1N1) foi um "grande ensaio" da luta contra uma epidemia.
O investigador do Instituto de Medicina Molecular da Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa rejeita as críticas do presidente da Comissão de Saúde da Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa à Organização Mundial de Saúde de que a gripe foi uma "falsa pandemia", "um dos maiores escândalos médicos do século" e que "custou muito dinheiro.
A 14 de Janeiro, Wolfgang Wodarg (médico alemão) já tinha apresentado uma moção para investigar se há conflitos de interesses entre a Organização Mundial do Saúde e as farmacêuticas, uma situação já negada pela OMS.
"Não existem falsas pandemias. Ou existe um vírus pandémico ou não. E, neste caso, é pandémico", diz o investigador à agência Lusa, considerando ainda que a "Organização Mundial de Saúde teve um desempenho exemplar".
Pedro Simas salienta que, "pela primeira vez, cientistas e comunidade médica conseguiram chegar aos governos e aos políticos e conseguiu-se um grande ensaio de uma epidemia".
Foi como um exercício "em função de uma epidemia global (pandemia), que felizmente não era muito virulenta", comenta.
O especialista em patogénese viral destaca os "pontos positivos" desta pandemia: por um lado não era muito virulenta e por outro a OMS teve uma reacção exemplar.
"Sabemos que, se vier um vírus pandémico outra vez, nós já temos capacidade de reação, porque está tudo implementado", comenta.
Relativamente às críticas sobre os investimentos feitos devido à pandemia, Pedro Simas afirma que "o excesso de vacinas ou medicamentos que possa haver é um efeito minoritário".
"É claro que há sempre quem beneficia de determinadas situações. Na guerra, há sempre pessoas que enriquecem e é natural que, numa situação pandémica, tenha havido indústrias que tenham beneficiado", mas "são efeitos colaterais que são inevitáveis", justifica.
No entanto, destaca, "foi um avanço enorme para a sociedade saber que conseguimos reagir bem. É uma coisa fantástica".
"Para mim, como investigador, a OMS teve um desempenho fantástico e não subscrevo em nada as críticas que têm sido feitas e que não levam a lado nenhum", afirma.
Pedro Simas ressalva que, quando o vírus é muito agressivo, "não há preparação possível", mas é importante as populações estarem preparadas para enfrentar uma epidemia.
Para o investigador, as campanhas de vacinação, a sensibilização dos governos e as campanhas de intervenção realizadas a nível da sociedade tiveram alguma influência na dispersão e disseminação do vírus.
"É muito difícil prever, agora, se as medidas tomadas foram efetivas. Foram efetivas de alguma forma, mas não se pode estabelecer correlações de que o vírus se tornou menos virulento" devido a elas, explica. Alerta ainda que podem surgir novas vagas epidémicas, porque "ainda não terminou a época sazonal".
A gripe A (H1N1) já causou a morte a 98 pessoas em Portugal e a 14 142 no mundo, segundo o último balanço da Organização Mundial de Saúde.
HN
Este texto foi escrito ao abrigo do novo Acordo Ortográfico
Lusa/fim