Fórum Defesa Brasil

São severas as restrições impostas pelo governo dos EUA aos compradores de armas americanas que desejam reexportar bens e tecnologias adquiridas. “No caso do Brasil”, diz o vendedor da Boeing, “a disposição do governo de Obama em facilitar as coisas não tem precedentes”, disse.

E por um fato simples, adianta: “Nos últimos anos, os americanos exportaram centenas de aviões de guerra, mas nenhum para o Brasil, e agora o Departamento de Estado em Washington aceitou que fosse exportada também a nossa propriedade intelectual”.

Há 35 anos vendendo aviões militares, Jim Albaugh tem clara visão de quanto a política influencia esse tipo de negócio. “Entendo que existam preocupações em relação aos EUA por conta do passado. Mas espero que o governo brasileiro perceba como pode se beneficiar de ter uma boa relação com os EUA”, afirmou.

E isso que não da pra aguentar, essa mania de se acharem a ultima bolacha do pacote.

Olha pessoal se fossem 60 F-15 Silent Eagle e 100 SH ai sim seria um bom conjunto, agora tudo de F-18 SH, não vejo isso com bons olhos acho que os F-18 SH, no faz tudo vão deixar a desejar....

Boeing, U.S. Woo Brazil With Technology For Defense Deal


AGENCE FRANCE-PRESSE
Published: 10 Aug 2009 21:41




SAO PAULO, Brazil - U.S. aerospace giant Boeing is proposing to transfer $1.5 billion in fighter jet technology to Brazil in a bid to score a contract for 36 combat aircraft, a top company executive said Monday.

The offer appear to be an attempt to blunt competing bids from France's Dassault, which is putting forward its advanced Rafale fighter, and Sweden's Saab, which is proposing its yet-to-be-built Gripen NG, to replace Brazil's aging fleet of 12 French-made Mirage-2000 jets and 50 U.S.-made F-5 aircraft.

The deal is estimated to be worth between $2 billion and $3 billion, Boeing said, and would involve delivering F/A-18 Super Hornets from 2014.
Brazil, which is set to announce the winning bid by the end of the month, could increase the order to a total of 120 aircraft by 2040.
"We believe that the $1.5 billion of technology we are going to give to our partnership here will make them a better industry for years to come," Boeing Executive Vice President James Albaugh told reporters in Sao Paulo.
The deal would be associated with materials and other support, he said, noting Brazil is seeking "a path to independence, to take care of the airplanes on their own."
The technology transfer is a "clear signal" to Brazil that the U.S. is backing the deal, Albaugh said.
U.S. Under Secretary of State for Arms Control Ellen Tauscher and Pentagon acquisition and technology chief Ashton Carter said last week they had outlined the proposal to Brazilian officials.
Accompanied in Brasilia by President Barack Obama's national security adviser, Jim Jones, they said the technology transfer was part of a final gambit to try to persuade Brazil's air force to buy the new combat aircraft.
"We want to have a technology relationship with Brazil that gets deeper and deeper with the time," Carter said. "This is just the first step."
One consideration, both for Brazil and for the U.S., was likely to be how the F/A-18 might stack up against Venezuela's air force should any future confrontation take place.
Venezuela recently purchased 24 Russian and Chinese-developed Su-30MK2s, a modern fighter considered to have superior performance over the U.S. plane.

Lambam os beiços bugrada, vocês vão até poder ficar com uns mísseis reais aí na sua maloca!!!!!

Será que essa oferta - em termos de equipamento apenas - é realmente superior à da França, que não precisa de aval do congresso e que já disse e assinou um tratado que garante as ToTs?

E observem o tom das falas:

"Espero que o gov brasileiro perceba, o beneficio de ter uma boa relação com os Estados Unidos..."

Em diplomacia, que é onde se desenvolve a última sessão de porradaria do FX-2, isso é grosseiro, ofensivo mesmo.
Como disse antes, creio que quanto mais pressão e argumentação desse tipo, mais pro fundo vai o SH.

Carlos Mathias escreveu:Lambam os beiços bugrada, vocês vão até poder ficar com uns mísseis reais aí na sua maloca!!!!!

Será que essa oferta - em termos de equipamento apenas - é realmente superior à da França, que não precisa de aval do congresso e que já disse e assinou um tratado que garante as ToTs?

E observem o tom das falas:

"Espero que o gov brasileiro perceba, o beneficio de ter uma boa relação com os Estados Unidos..."

Em diplomacia, que é onde se desenvolve a última sessão de porradaria do FX-2, isso é grosseiro, ofensivo mesmo.
Como disse antes, creio que quanto mais pressão e argumentação desse tipo, mais pro fundo vai o SH.

eu não gostei desta frase dos americanos tambem, soou uma ameaça, acho bom irmos para os franceses mesmo, isso vai demonstrar que queremos ser independentes deles, e não mais uma republiqueta sob comando dos eua

A proposta americana em matéria de armamentos é de fato imbatível.

Quando iríamos imaginar um AGM 154 por estas bandas?

Como disse um forista argentino ....Un Lujo...

Caros Amigos,
concordo plenamente, mesmo pagando mais caro nada e melhor no momento que o Rafale para a FAB, pesa os valores, mas como tudo que é bom custa caro e independencia não tem preço, acho que devemos sim, fechar a compra com os Franceses, até acredito que se fechar-mos com os Franceses isso vai beneficiar o FX Naval, o qual os Americanos não vão querer perder novamente e isso vai ser muito bom para a MB...

Quando a FAB e o Governo elegeram o short list imaginaram o que?
O momento de eliminar os EUA sem maiores "traumas" seria na 1a fase.
Ninguém e muito menos eles, neste momento de crise econômica e de progresso do Brasil, iria querer ficar de fora da festa. Podem até não levar, mas com toda certeza vão fazer muita pressão até o último minuto (política, tecnológica, comercial e de investimentos, financeira, etc). Mesmo faltando pouco tempo para a decisão final, muita água ainda vai rolar debaixo da ponte.

Meus dois cents furados...

[]s

A proposta americana em matéria de armamentos é de fato imbatível.

Ah é mesmo, imbativelmente restrita.

Quando iríamos imaginar um AGM 154 por estas bandas?

Pois é, e SCALP-EG, ASTER 15/30 e etc, etc, etc. Só que estes sem nenhuma restrição.

CM..... voce tem a proposta francesa???? Passa aí cara.... amarra não...

Quando a FAB e o Governo elegeram o short list imaginaram o que?
O momento de eliminar os EUA sem maiores "traumas" seria na 1a fase.

Eu acho que não, porque via-se no horizonte o fantasma comunista russo na forma do SU-35, e vinha bem forte.
Como eu acho que a saída do SU-35 foi política, tirou-0se um fortíssimo candidato e colocou-se o tortinho prá garadar ao amigo inconveniente do Norte, aquele sufocador, sabe? Só que agora ele acha que é amigo mesmo, ese é o problema que se criou.

Ninguém e muito menos eles, neste momento de crise econômica e de progresso do Brasil, iria querer ficar de fora da festa. Podem até não levar, mas com toda certeza vão fazer muita pressão até o último minuto (política, tecnológica, comercial e de investimentos, financeira, etc). Mesmo faltando pouco tempo para a decisão final, muita água ainda vai rolar debaixo da ponte.

Tomara mesmo que eles façam mesmo muuuuuuuuita pressão.

Meus dois cents furados...

Pelo menos é grana, o meu vai pro Mangue.

"Espero que o gov brasileiro perceba, o beneficio de ter uma boa relação com os Estados Unidos..."

nada prepotente e arrogante essa declaração....

CM..... voce tem a proposta francesa???? Passa aí cara.... amarra não...

Só quando você passar a aprovação do congresso americano para esse super-hiper-mega-pacotão americano.

E perceba P-44 que tem gente que adora ser tratado nesse tom, acho que há até orgasmos viralatísticos reprimidos.

Uma notícia interessante...
Embora aliado próximo dos EUA e seguidor do paradigma anglo-saxão, a Austrália diversifica suas relações militares e firma um acordo de cooperação militar que inclui o SOFA (Status of Force Agreement) com a França.



Australia–France Defence Cooperation Agreement Enters Into Force

(Source: Australian Department of Defence; issued August 11, 2009)

Defence is pleased to announce that the Agreement between Australia and France regarding Defence Cooperation and Status of Forces (DCA) entered into force on 7 July 2009. This development is in keeping with the Australian Government’s wish to deepen and broaden its close and productive ties with France.

The DCA will enhance bilateral defence engagement by facilitating cooperation in a range of mutually agreed fields including, the conduct of military exchanges, exercises and training, defence materiel, logistics support and capability planning, activities to enhance and broaden the interaction of our respective military cultures, science and technology and the exchange of space-based information, including military geospatial information.

Australia and France have an active defence relationship. In Afghanistan, Australia works alongside a French Operational Mentoring and Liaison Team in Oruzgan Province. Australia and France actively contribute to maritime surveillance, humanitarian disaster relief assistance, and support to regional defence and police forces in the Pacific and Southern Oceans. Australia and France also share concerns over global threats to security and both contribute to international security efforts.

-ends-


OBS.: Familiar os termos desse acordo, não?