Nauta, os Grajaú já tem alguns navios com mais de vinte anos, enquanto os mais novos estão entrando já quase na sua segunda década de operação. Então, modernizar e complementar a frota destes navios, ou mesmo começar um processo de substituição a meu ver é indispensável na próxima década.Lord Nauta escreveu: Ter Abr 17, 2018 2:34 amOs NaPa classe Grajaú são relativamente novos já que foram incorporados entre os anos de 1994 e 2000. Entretanto já necessitarão nos próximos anos serem submetidos ao um programa de revitalização/modernização. Em minha opinião deveriam a medida que fossem incorporados novos NaPa 500 (na razão de 1x1) os mesmos poderiam ser deslocados para operarem nas áreas dos 4º e 9º DN, onde poderiam ser utilizados por muito tempo.
Lord Nauta
Como o projeto do CPN mostrado não tem a mesma envergadura de recursos daquela classe, apesar de ser um navio também de 200 ton, ele parece não ter sido feito para encarar o mesmo tipo de trabalho dos Grajaú. Acho até que ele seria uma alternativa interessante para os distritos navais da amazônia e pantanal, ao menos para uso nas principais calhas dos rios, e mesmo de outros distritos navais ao longo do litoral, desde que o projeto seja adaptado para isso.
Sempre fui de opinião de que para a patrulha naval fosse repassada a uma guarda costeira, e assim podermos investir melhor em meios navais distritais necessários. Neste aspecto, desde lanchas, hovercrafts, botes e navios de patrulha de diversas tonelagens poderiam ser empreendidos junto a industria nacional tendo em vista que empresas e projetos não nos faltam por aqui, Mas para isso é necessário quebrar o fisiologismo institucional da MB.
Acredito que precisamos de 4 classes de navios de patrulha, para cobrir as 4 faixas da nossa ZEE e também da FIR-Atlântico sob nossa responsabilidade. Assim, os menores navios seriam entre 100 e 200 tons, os médios entre 400 e 800 ton e os pesados entre 900 e 1800 ton e por último os NaPaOc, acima das 2000 tons. Todos complementados pelos recursos acima apontados, mais helos e aviões dedicados.
Pode parecer muito, mas em todo caso, é mesmo, já que a patrulha naval sob nossa responsabilidade também exige uma guarda costeira que faça muito mais que apenas manter as aparências como vimos fazendo até hoje com a MB.
abs