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Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

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orestespf
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Re: NOTÍCIAS

#15796 Mensagem por orestespf » Sáb Out 03, 2009 12:55 am

Skyway escreveu:Não serão transferidas tecnologias de turbinas, em nenhum dos 3 casos. O que os 3 oferecem é a manutenção delas aqui, em vários escalões.

O Gripen NG não enfrenta nenhum restrição quanto a turbina na venda ao Brasil.


Um abraço!
A parte francesa está liberada, desde que a iniciativa privada (brasileira) pague a conta, o governo não vai bancar tal coisa.

Abração!




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Skyway
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Re: NOTÍCIAS

#15797 Mensagem por Skyway » Sáb Out 03, 2009 4:23 am

orestespf escreveu:
Skyway escreveu:Não serão transferidas tecnologias de turbinas, em nenhum dos 3 casos. O que os 3 oferecem é a manutenção delas aqui, em vários escalões.

O Gripen NG não enfrenta nenhum restrição quanto a turbina na venda ao Brasil.


Um abraço!
A parte francesa está liberada, desde que a iniciativa privada (brasileira) pague a conta, o governo não vai bancar tal coisa.

Abração!
Isso aí, mas aí é o "normal" da coisa.

Um abraço!




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Túlio
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Re: NOTÍCIAS

#15798 Mensagem por Túlio » Sáb Out 03, 2009 5:46 am

Se não há interesse do governo em turbinas, esqueçamos a kôza toda e definitivamente caem por terra todos os argumentos NESTE SENTIDO contra Gripen e Super Hornet... 8-]




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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czarccc
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Re: NOTÍCIAS

#15799 Mensagem por czarccc » Sáb Out 03, 2009 6:52 am

Mídia : Valor

Data : 20/03/2009

Polaris e ITA concluem protótipo de turbina para aeronaves civis

Virginia Silveira, para o Valor, de São José dos Campos

O Brasil já está migrando para o rol de países que desenvolvem e certificam turbinas Aeronáuticas. O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em conjunto com a empresa Polaris Tecnologia, finalizou o desenvolvimento do primeiro protótipo de um turboreator de 350 quilos de empuxo, equivalente a uma potência de 1300 HP.

Agora os pesquisadores trabalham no desenvolvimento de um motor turboélice de 1000 HP para equipar veículos aéreos não tripulados.

Um dos méritos desse projeto, segundo o diretor de Empreendimentos do Comando-geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), brigadeiro Venâncio Alvarenga Gomes, foi descobrir as competências que o Brasil possui para fabricar partes e componentes da turbina no próprio país.

“Atividades como a usinagem do compressor, ignitor a plasma, a fusão do disco da turbina em liga especial e o balanceamento exigido pelas normas internacionais, são alguns dos exemplos dessa competência adquirida pelas indústrias brasileiras”, explicou.

Trata-se de um projeto estratégico, na medida em que existem hoje apenas cinco países no mundo com o domínio da tecnologia de desenvolvimento e certificação de motores aeronáuticos. “Numa segunda etapa, a turbina, batizada de TR3500, poderá equipar futuros projetos de aeronaves civis”, disse Alberto Carlos Pereira Filho, diretor da empresa Polaris.

As turbinas que equipam as aeronaves da Embraer são fornecidas por empresas estrangeiras, caso da canadense Pratt & Whitney (linha de jatos executivos e Supertucano), a americana GE (jatos 170 e 190) e a inglesa Rolls Royce (ERJ 145, Legacy 600). Os motores representam em torno de 20% a 30% do valor de uma aeronave.

“A TR3500 demonstra que podemos progredir rápido. Diferentemente do que ocorreu com relação ao desenvolvimento de turbinas em outros países, não precisaremos de décadas para atingir um produto autóctone e competitivo”, comenta Homero Santiago Maciel, coordenador geral do projeto no ITA.

O projeto do motor aeronáutico brasileiro teve início em 2003 com o desenvolvimento de uma turbina a gás para a Petrobras. “O objetivo desse projeto era dominar o processo de fabricação da câmara de combustão, a vibração do motor e o desenvolvimento do sistema de controle da turbina”, explica. A Petrobras apoiou a ideia e investiu R$ 850 mil na sua execução.

Na fase de preparação do protótipo da turbina Aeronáutica, foram investidos R$ 3 milhões, dos quais R$ 1,7 milhão através da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep); R$ 750 mil do ITA e R$ 550 mil da Polaris.

“A próxima etapa do projeto, avaliada em R$ 116 milhões, prevê a construção de 11 laboratórios avançados na área de testes para turbinas, infraestrutura necessária para garantir o processo de homologação dos motores”. Segundo o diretor da Polaris, esse tipo de laboratório ainda não existe no Brasil. Os recursos estão sendo negociados com a Finep.

A tecnologia envolvida no projeto das turbinas do ITA também gerou frutos para a Vale Soluções em Energia (VSE). A empresa patrocinou o desenvolvimento do protótipo de uma turbina a gás estacionária, na faixa de potência de 1 MW, para geração de energia elétrica.

Batizada de TVRD 1000, a turbina a gás da VSE foi testada em maio de 2007. O sucesso da operação motivou a empresa a apostar na construção de uma base fabril no Parque Tecnológico de São José dos Campos.

Segundo o coordenador do programa de interface entre as empresas e o CTA, Homero Santiago Maciel, o objetivo da VSE é o desenvolvimento de uma família de turbinas para minitérmicas, com potencial para competir no mercado de energia.

A Petrobras, de acordo com Pereira Filho, também é parceira da Polaris no desenvolvimento de uma turbina a gás acima de 3 MW, um projeto orçado em R$ 80 milhões. “Hoje, a Petrobras possui cerca de 180 turbinas importadas e gasta aproximadamente US$ 300 milhões na manutenção desses equipamentos”.

As turbinas brasileiras, segundo Pereira Filho, seriam usadas pela Petrobras na geração de energia elétrica para suas plataformas e para manter a pressão na linha de bombeamento de petróleo. “A empresa usa compressores gigantescos que são acionados por turbinas a gás”.

Criada por engenheiros do ITA, a Polaris é uma empresa de alta tecnologia que funciona como incubada da Petrobras, nas instalações da Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos. Além da turbina a gás, a Polaris desenvolve para a estatal de petróleo um queimador que gera fonte térmica de calor para que a empresa possa utilizar óleo pesado sem poluir o meio-ambiente.

_____________________________________________________________________

Ainda estamos no começo, mas essa iniciativa pode receber investimentos e suporte do vencendor do FX-2. De qualquer forma, é possível sim haver transferência de tecnologia na área de motores e o Gripen NG não oferece essa possibilidade, já que a Saab não possui essa tecnologia. Os EUA e a França podem, mas os EUA certamente não transferirão (acredito que ninguém tenha dúvidas quanto a isso). O ITA pertence ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial. Possivelmente a FAB, que não tem nada de boba, solicitou suporte e transferência de tecnologia nessa área. Isso certamente é um ponto a favor dos franceses, claro, se eles oferecerem na sua proposta transferência de tecnologia nessa área.

Ressaltando que nos posts anteriores forneci um link para a notificação da DSCA acerca da possível venda do pacote dos Super Hornet ao Brasil, aprovada depois de vencido o prazo de um mês para protestos por parte dos congressistas. Na proposta não há nenhuma menção a qualquer tipo de coisa que se assemelhe minimamente a transferência de tecnologia (LOL).

Quanto aos componentes americanos do Gripen aqui vão alguns links que demonstram que tudo passa por aprovação explicita do congresso americano. Em ordem cronológica:

Motores para a África do Sul:
http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 026_02.pdf

As antenas AESA para o projeto NORA:
http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 045-04.pdf

Modernização dos motores dos Gripen da Força Aérea Sueca:
http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 054-04.pdf

Motores para a Força Aérea Húngara:
http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 063-04.pdf

Motores para a Força Aérea da República Tcheca:
http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 078-04.pdf

Motores e Erieye para a Força Aérea Tailandesa:
http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 034-09.pdf

Esse último é mais revelador:

DEPARTMENT OF STATE
TRANSMITTAL NO. DDTC 034-09
CERTIFICATION OF PROPOSED ISSUANCE OF AN EXPORT
LICENSE PURSUANT TO SECTION 3(d)(3)
OF THE ARMS EXPORT CONTROL ACT
(1) Transferor: Government of the Kingdom of Sweden
(2) Proposed Transferee: Government of the Kingdom of Thailand
(3) Dollar Value of the U.S. Origin USML Items to Be Transferred: $69,375,000
(4) Description of the Items: The Government of Sweden proposes to sell six (6) Saab JAS-39 Gripen Fighter Aircraft and one (1) Saab 340 Airborne Early Warning System (AEW) to the Government of Thailand. The contract includes U.S. origin parts, components, systems, technical data, training, and defense services. The U.S. origin USML content installed in the Gripen aircraft consists of Basic Aircraft Systems, Propulsion, Avionics, and Mission Support Systems. The Mission Support Systems include: Mission Trainer, Digital Map Generating System, Virtual Maintenance Trainer, Battery Maintenance System, Maintenance Ground Support System, and EWTools. In the AEW system the U.S. origin USML content consists of Basic Aircraft Systems and Surveillance Radar Systems.
(5) Acquisition Cost of the Items Proposed for Transfer: This value is unknown. The aircraft were manufactured in Sweden by Saab and are being sold from Swedish Air Force inventory. The aircraft were manufactured years ago with some U.S. origin USML. We do not have data on the cumulative value of the USML content in the aircraft proposed for transfer.
(6) Reason for Proposed Transfer: Signed contract between the Royal Thai Air Force and the Swedish Defence Material Administration.
(7) Date of Proposed Transfer: Aircraft are to be delivered in 4th quarter of 2010 and 1st quarter of 2011.
(8) Offset Arrangement: Not Applicable.
(9) Date Certification Delivered to Congress:
NOTE: This report, although unclassified, is derived from information submitted to the Department of State by the applicant which is subject to the confidentiality requirements of section 38(e) of the Arms Export Control Act. Disclosure of an applicant’s prices and customers could result in competitive injury.

Esse episódio ilustra um pouco o modus operandi dos EUA. A Índia havia enviado equipamentos parte do programa LCA para testes nos EUA. Diante de um teste nuclear indiano em 1998, os EUA estabeleceram um embargo e retiveram os equipamentos indianos. A Índia já havia feito umteste nuclear em 1974, ou seja, jáera potência nuclear.

http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 112_02.pdf

Esse vídeo do Brigadeiro Venâncio Alvarenga Gomes (e os relacionados) dá uma boa idéia da postura dos EUA para com o Brasil: BOICOTE





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czarccc
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Re: NOTÍCIAS

#15800 Mensagem por czarccc » Sáb Out 03, 2009 6:53 am

Mídia : Valor

Data : 20/03/2009

Polaris e ITA concluem protótipo de turbina para aeronaves civis

Virginia Silveira, para o Valor, de São José dos Campos

O Brasil já está migrando para o rol de países que desenvolvem e certificam turbinas Aeronáuticas. O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em conjunto com a empresa Polaris Tecnologia, finalizou o desenvolvimento do primeiro protótipo de um turboreator de 350 quilos de empuxo, equivalente a uma potência de 1300 HP.

Agora os pesquisadores trabalham no desenvolvimento de um motor turboélice de 1000 HP para equipar veículos aéreos não tripulados.

Um dos méritos desse projeto, segundo o diretor de Empreendimentos do Comando-geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), brigadeiro Venâncio Alvarenga Gomes, foi descobrir as competências que o Brasil possui para fabricar partes e componentes da turbina no próprio país.

“Atividades como a usinagem do compressor, ignitor a plasma, a fusão do disco da turbina em liga especial e o balanceamento exigido pelas normas internacionais, são alguns dos exemplos dessa competência adquirida pelas indústrias brasileiras”, explicou.

Trata-se de um projeto estratégico, na medida em que existem hoje apenas cinco países no mundo com o domínio da tecnologia de desenvolvimento e certificação de motores aeronáuticos. “Numa segunda etapa, a turbina, batizada de TR3500, poderá equipar futuros projetos de aeronaves civis”, disse Alberto Carlos Pereira Filho, diretor da empresa Polaris.

As turbinas que equipam as aeronaves da Embraer são fornecidas por empresas estrangeiras, caso da canadense Pratt & Whitney (linha de jatos executivos e Supertucano), a americana GE (jatos 170 e 190) e a inglesa Rolls Royce (ERJ 145, Legacy 600). Os motores representam em torno de 20% a 30% do valor de uma aeronave.

“A TR3500 demonstra que podemos progredir rápido. Diferentemente do que ocorreu com relação ao desenvolvimento de turbinas em outros países, não precisaremos de décadas para atingir um produto autóctone e competitivo”, comenta Homero Santiago Maciel, coordenador geral do projeto no ITA.

O projeto do motor aeronáutico brasileiro teve início em 2003 com o desenvolvimento de uma turbina a gás para a Petrobras. “O objetivo desse projeto era dominar o processo de fabricação da câmara de combustão, a vibração do motor e o desenvolvimento do sistema de controle da turbina”, explica. A Petrobras apoiou a ideia e investiu R$ 850 mil na sua execução.

Na fase de preparação do protótipo da turbina Aeronáutica, foram investidos R$ 3 milhões, dos quais R$ 1,7 milhão através da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep); R$ 750 mil do ITA e R$ 550 mil da Polaris.

“A próxima etapa do projeto, avaliada em R$ 116 milhões, prevê a construção de 11 laboratórios avançados na área de testes para turbinas, infraestrutura necessária para garantir o processo de homologação dos motores”. Segundo o diretor da Polaris, esse tipo de laboratório ainda não existe no Brasil. Os recursos estão sendo negociados com a Finep.

A tecnologia envolvida no projeto das turbinas do ITA também gerou frutos para a Vale Soluções em Energia (VSE). A empresa patrocinou o desenvolvimento do protótipo de uma turbina a gás estacionária, na faixa de potência de 1 MW, para geração de energia elétrica.

Batizada de TVRD 1000, a turbina a gás da VSE foi testada em maio de 2007. O sucesso da operação motivou a empresa a apostar na construção de uma base fabril no Parque Tecnológico de São José dos Campos.

Segundo o coordenador do programa de interface entre as empresas e o CTA, Homero Santiago Maciel, o objetivo da VSE é o desenvolvimento de uma família de turbinas para minitérmicas, com potencial para competir no mercado de energia.

A Petrobras, de acordo com Pereira Filho, também é parceira da Polaris no desenvolvimento de uma turbina a gás acima de 3 MW, um projeto orçado em R$ 80 milhões. “Hoje, a Petrobras possui cerca de 180 turbinas importadas e gasta aproximadamente US$ 300 milhões na manutenção desses equipamentos”.

As turbinas brasileiras, segundo Pereira Filho, seriam usadas pela Petrobras na geração de energia elétrica para suas plataformas e para manter a pressão na linha de bombeamento de petróleo. “A empresa usa compressores gigantescos que são acionados por turbinas a gás”.

Criada por engenheiros do ITA, a Polaris é uma empresa de alta tecnologia que funciona como incubada da Petrobras, nas instalações da Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos. Além da turbina a gás, a Polaris desenvolve para a estatal de petróleo um queimador que gera fonte térmica de calor para que a empresa possa utilizar óleo pesado sem poluir o meio-ambiente.

_____________________________________________________________________

Ainda estamos no começo, mas essa iniciativa pode receber investimentos e suporte do vencendor do FX-2. De qualquer forma, é possível sim haver transferência de tecnologia na área de motores e o Gripen NG não oferece essa possibilidade, já que a Saab não possui essa tecnologia. Os EUA e a França podem, mas os EUA certamente não transferirão (acredito que ninguém tenha dúvidas quanto a isso). O ITA pertence ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial. Possivelmente a FAB, que não tem nada de boba, solicitou suporte e transferência de tecnologia nessa área. Isso certamente é um ponto a favor dos franceses, claro, se eles oferecerem na sua proposta transferência de tecnologia nessa área.

Ressaltando que nos posts anteriores forneci um link para a notificação da DSCA acerca da possível venda do pacote dos Super Hornet ao Brasil, aprovada depois de vencido o prazo de um mês para protestos por parte dos congressistas. Na proposta não há nenhuma menção a qualquer tipo de coisa que se assemelhe minimamente a transferência de tecnologia (LOL).

Quanto aos componentes americanos do Gripen aqui vão alguns links que demonstram que tudo passa por aprovação explicita do congresso americano. Em ordem cronológica:

Motores para a África do Sul:
http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 026_02.pdf

As antenas AESA para o projeto NORA:
http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 045-04.pdf

Modernização dos motores dos Gripen da Força Aérea Sueca:
http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 054-04.pdf

Motores para a Força Aérea Húngara:
http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 063-04.pdf

Motores para a Força Aérea da República Tcheca:
http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 078-04.pdf

Motores e Erieye para a Força Aérea Tailandesa:
http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 034-09.pdf

Esse último é mais revelador:

DEPARTMENT OF STATE
TRANSMITTAL NO. DDTC 034-09
CERTIFICATION OF PROPOSED ISSUANCE OF AN EXPORT
LICENSE PURSUANT TO SECTION 3(d)(3)
OF THE ARMS EXPORT CONTROL ACT
(1) Transferor: Government of the Kingdom of Sweden
(2) Proposed Transferee: Government of the Kingdom of Thailand
(3) Dollar Value of the U.S. Origin USML Items to Be Transferred: $69,375,000
(4) Description of the Items: The Government of Sweden proposes to sell six (6) Saab JAS-39 Gripen Fighter Aircraft and one (1) Saab 340 Airborne Early Warning System (AEW) to the Government of Thailand. The contract includes U.S. origin parts, components, systems, technical data, training, and defense services. The U.S. origin USML content installed in the Gripen aircraft consists of Basic Aircraft Systems, Propulsion, Avionics, and Mission Support Systems. The Mission Support Systems include: Mission Trainer, Digital Map Generating System, Virtual Maintenance Trainer, Battery Maintenance System, Maintenance Ground Support System, and EWTools. In the AEW system the U.S. origin USML content consists of Basic Aircraft Systems and Surveillance Radar Systems.
(5) Acquisition Cost of the Items Proposed for Transfer: This value is unknown. The aircraft were manufactured in Sweden by Saab and are being sold from Swedish Air Force inventory. The aircraft were manufactured years ago with some U.S. origin USML. We do not have data on the cumulative value of the USML content in the aircraft proposed for transfer.
(6) Reason for Proposed Transfer: Signed contract between the Royal Thai Air Force and the Swedish Defence Material Administration.
(7) Date of Proposed Transfer: Aircraft are to be delivered in 4th quarter of 2010 and 1st quarter of 2011.
(8) Offset Arrangement: Not Applicable.
(9) Date Certification Delivered to Congress:
NOTE: This report, although unclassified, is derived from information submitted to the Department of State by the applicant which is subject to the confidentiality requirements of section 38(e) of the Arms Export Control Act. Disclosure of an applicant’s prices and customers could result in competitive injury.

Esse episódio ilustra um pouco o modus operandi dos EUA. A Índia havia enviado equipamentos parte do programa LCA para testes nos EUA. Diante de um teste nuclear indiano em 1998, os EUA estabeleceram um embargo e retiveram os equipamentos indianos. A Índia já havia feito umteste nuclear em 1974, ou seja, jáera potência nuclear.

http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 112_02.pdf

Esse vídeo do Brigadeiro Venâncio Alvarenga Gomes (e os relacionados) dá uma boa idéia da postura dos EUA para com o Brasil: BOICOTE



A Northrop se recusou a fornecer dados estruturais do F-5!! Alguém acredita em transferência de tecnologia por parte deles?




Editado pela última vez por czarccc em Sáb Out 03, 2009 7:14 am, em um total de 1 vez.
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Re: NOTÍCIAS

#15801 Mensagem por Penguin » Sáb Out 03, 2009 7:11 am

orestespf escreveu:
Skyway escreveu:Não serão transferidas tecnologias de turbinas, em nenhum dos 3 casos. O que os 3 oferecem é a manutenção delas aqui, em vários escalões.

O Gripen NG não enfrenta nenhum restrição quanto a turbina na venda ao Brasil.


Um abraço!
A parte francesa está liberada, desde que a iniciativa privada (brasileira) pague a conta, o governo não vai bancar tal coisa.

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Orestes, eu achava que vc era uma pessoa mais cética :roll:

Se a França repassasse a tecnologia da Snecma M88, o Brasil deveria criar urgentemente uma Turbobrás para absorver e posteriormente aplicar de forma prática essa tecnologia. Isso permitiria, que em relativamente pouco tempo, o Brasil alcançasse uma grande autonomia e independência no desenvolvimento de um caça nacional. Poderia entrar para o Clube restrito a Russia, França, Reino Unido, EUA e China sem ter que fazer enormes investimentos para desenvolver um turbofan militar competitivo. Fora o tempo que isso leva.

Apenas esse item teria mais importância para o país do que o F-X2. Estaria em um patamar semelhante ao casco do submarino nuclear.

Bonzinhos esses franceses!

[]s




Editado pela última vez por Penguin em Sáb Out 03, 2009 7:29 am, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: NOTÍCIAS

#15802 Mensagem por Penguin » Sáb Out 03, 2009 7:25 am

czarccc escreveu:Mídia : Valor

Data : 20/03/2009

Polaris e ITA concluem protótipo de turbina para aeronaves civis

Virginia Silveira, para o Valor, de São José dos Campos

O Brasil já está migrando para o rol de países que desenvolvem e certificam turbinas Aeronáuticas. O Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), em conjunto com a empresa Polaris Tecnologia, finalizou o desenvolvimento do primeiro protótipo de um turboreator de 350 quilos de empuxo, equivalente a uma potência de 1300 HP.

Agora os pesquisadores trabalham no desenvolvimento de um motor turboélice de 1000 HP para equipar veículos aéreos não tripulados.

Um dos méritos desse projeto, segundo o diretor de Empreendimentos do Comando-geral de Tecnologia Aeroespacial (CTA), brigadeiro Venâncio Alvarenga Gomes, foi descobrir as competências que o Brasil possui para fabricar partes e componentes da turbina no próprio país.

“Atividades como a usinagem do compressor, ignitor a plasma, a fusão do disco da turbina em liga especial e o balanceamento exigido pelas normas internacionais, são alguns dos exemplos dessa competência adquirida pelas indústrias brasileiras”, explicou.

Trata-se de um projeto estratégico, na medida em que existem hoje apenas cinco países no mundo com o domínio da tecnologia de desenvolvimento e certificação de motores aeronáuticos. “Numa segunda etapa, a turbina, batizada de TR3500, poderá equipar futuros projetos de aeronaves civis”, disse Alberto Carlos Pereira Filho, diretor da empresa Polaris.

As turbinas que equipam as aeronaves da Embraer são fornecidas por empresas estrangeiras, caso da canadense Pratt & Whitney (linha de jatos executivos e Supertucano), a americana GE (jatos 170 e 190) e a inglesa Rolls Royce (ERJ 145, Legacy 600). Os motores representam em torno de 20% a 30% do valor de uma aeronave.

“A TR3500 demonstra que podemos progredir rápido. Diferentemente do que ocorreu com relação ao desenvolvimento de turbinas em outros países, não precisaremos de décadas para atingir um produto autóctone e competitivo”, comenta Homero Santiago Maciel, coordenador geral do projeto no ITA.

O projeto do motor aeronáutico brasileiro teve início em 2003 com o desenvolvimento de uma turbina a gás para a Petrobras. “O objetivo desse projeto era dominar o processo de fabricação da câmara de combustão, a vibração do motor e o desenvolvimento do sistema de controle da turbina”, explica. A Petrobras apoiou a ideia e investiu R$ 850 mil na sua execução.

Na fase de preparação do protótipo da turbina Aeronáutica, foram investidos R$ 3 milhões, dos quais R$ 1,7 milhão através da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep); R$ 750 mil do ITA e R$ 550 mil da Polaris.

“A próxima etapa do projeto, avaliada em R$ 116 milhões, prevê a construção de 11 laboratórios avançados na área de testes para turbinas, infraestrutura necessária para garantir o processo de homologação dos motores”. Segundo o diretor da Polaris, esse tipo de laboratório ainda não existe no Brasil. Os recursos estão sendo negociados com a Finep.

A tecnologia envolvida no projeto das turbinas do ITA também gerou frutos para a Vale Soluções em Energia (VSE). A empresa patrocinou o desenvolvimento do protótipo de uma turbina a gás estacionária, na faixa de potência de 1 MW, para geração de energia elétrica.

Batizada de TVRD 1000, a turbina a gás da VSE foi testada em maio de 2007. O sucesso da operação motivou a empresa a apostar na construção de uma base fabril no Parque Tecnológico de São José dos Campos.

Segundo o coordenador do programa de interface entre as empresas e o CTA, Homero Santiago Maciel, o objetivo da VSE é o desenvolvimento de uma família de turbinas para minitérmicas, com potencial para competir no mercado de energia.

A Petrobras, de acordo com Pereira Filho, também é parceira da Polaris no desenvolvimento de uma turbina a gás acima de 3 MW, um projeto orçado em R$ 80 milhões. “Hoje, a Petrobras possui cerca de 180 turbinas importadas e gasta aproximadamente US$ 300 milhões na manutenção desses equipamentos”.

As turbinas brasileiras, segundo Pereira Filho, seriam usadas pela Petrobras na geração de energia elétrica para suas plataformas e para manter a pressão na linha de bombeamento de petróleo. “A empresa usa compressores gigantescos que são acionados por turbinas a gás”.

Criada por engenheiros do ITA, a Polaris é uma empresa de alta tecnologia que funciona como incubada da Petrobras, nas instalações da Refinaria Henrique Lage (Revap), em São José dos Campos. Além da turbina a gás, a Polaris desenvolve para a estatal de petróleo um queimador que gera fonte térmica de calor para que a empresa possa utilizar óleo pesado sem poluir o meio-ambiente.

_____________________________________________________________________

Ainda estamos no começo, mas essa iniciativa pode receber investimentos e suporte do vencendor do FX-2. De qualquer forma, é possível sim haver transferência de tecnologia na área de motores e o Gripen NG não oferece essa possibilidade, já que a Saab não possui essa tecnologia. Os EUA e a França podem, mas os EUA certamente não transferirão (acredito que ninguém tenha dúvidas quanto a isso). O ITA pertence ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial. Possivelmente a FAB, que não tem nada de boba, solicitou suporte e transferência de tecnologia nessa área. Isso certamente é um ponto a favor dos franceses, claro, se eles oferecerem na sua proposta transferência de tecnologia nessa área.

Ressaltando que nos posts anteriores forneci um link para a notificação da DSCA acerca da possível venda do pacote dos Super Hornet ao Brasil, aprovada depois de vencido o prazo de um mês para protestos por parte dos congressistas. Na proposta não há nenhuma menção a qualquer tipo de coisa que se assemelhe minimamente a transferência de tecnologia (LOL).

Quanto aos componentes americanos do Gripen aqui vão alguns links que demonstram que tudo passa por aprovação explicita do congresso americano. Em ordem cronológica:

Motores para a África do Sul:
http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 026_02.pdf

As antenas AESA para o projeto NORA:
http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 045-04.pdf

Modernização dos motores dos Gripen da Força Aérea Sueca:
http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 054-04.pdf

Motores para a Força Aérea Húngara:
http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 063-04.pdf

Motores para a Força Aérea da República Tcheca:
http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 078-04.pdf

Motores e Erieye para a Força Aérea Tailandesa:
http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 034-09.pdf

Esse último é mais revelador:

DEPARTMENT OF STATE
TRANSMITTAL NO. DDTC 034-09
CERTIFICATION OF PROPOSED ISSUANCE OF AN EXPORT
LICENSE PURSUANT TO SECTION 3(d)(3)
OF THE ARMS EXPORT CONTROL ACT
(1) Transferor: Government of the Kingdom of Sweden
(2) Proposed Transferee: Government of the Kingdom of Thailand
(3) Dollar Value of the U.S. Origin USML Items to Be Transferred: $69,375,000
(4) Description of the Items: The Government of Sweden proposes to sell six (6) Saab JAS-39 Gripen Fighter Aircraft and one (1) Saab 340 Airborne Early Warning System (AEW) to the Government of Thailand. The contract includes U.S. origin parts, components, systems, technical data, training, and defense services. The U.S. origin USML content installed in the Gripen aircraft consists of Basic Aircraft Systems, Propulsion, Avionics, and Mission Support Systems. The Mission Support Systems include: Mission Trainer, Digital Map Generating System, Virtual Maintenance Trainer, Battery Maintenance System, Maintenance Ground Support System, and EWTools. In the AEW system the U.S. origin USML content consists of Basic Aircraft Systems and Surveillance Radar Systems.
(5) Acquisition Cost of the Items Proposed for Transfer: This value is unknown. The aircraft were manufactured in Sweden by Saab and are being sold from Swedish Air Force inventory. The aircraft were manufactured years ago with some U.S. origin USML. We do not have data on the cumulative value of the USML content in the aircraft proposed for transfer.
(6) Reason for Proposed Transfer: Signed contract between the Royal Thai Air Force and the Swedish Defence Material Administration.
(7) Date of Proposed Transfer: Aircraft are to be delivered in 4th quarter of 2010 and 1st quarter of 2011.
(8) Offset Arrangement: Not Applicable.
(9) Date Certification Delivered to Congress:
NOTE: This report, although unclassified, is derived from information submitted to the Department of State by the applicant which is subject to the confidentiality requirements of section 38(e) of the Arms Export Control Act. Disclosure of an applicant’s prices and customers could result in competitive injury.

Esse episódio ilustra um pouco o modus operandi dos EUA. A Índia havia enviado equipamentos parte do programa LCA para testes nos EUA. Diante de um teste nuclear indiano em 1998, os EUA estabeleceram um embargo e retiveram os equipamentos indianos. A Índia já havia feito umteste nuclear em 1974, ou seja, jáera potência nuclear.

http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 112_02.pdf

Esse vídeo do Brigadeiro Venâncio Alvarenga Gomes (e os relacionados) dá uma boa idéia da postura dos EUA para com o Brasil: BOICOTE



A Northrop se recusou a fornecer dados estruturais do F-5!! Alguém acredita em transferência de tecnologia por parte deles?
Liberação por parte do Congresso dos EUA do FCS da BAE Systems para a fabricação do mesmo na India para equipar o Tejas:

Current Notification Scope: BAE Systems proposes to amend their ongoing manufacturing license agreement with the Government of India for the manufacture of the Flight Control System (FCS) for the Indian Light Combat Aircraft. The FCS is a redundant, digital, fly-by-wire flight control system consisting of flight control computers, angle of attack vanes, total temperature probes, accelerometer and rate sensors, actuators and air data probes and transducers. This approval will equip fifty Light Combat Aircraft with the FCS. The amendment seeks to increase the value of technical data and defense services as well as the quantity and value of hardware exports. The agreement would be valid until June 2016.

http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 142-08.pdf

Porque os nacionalistas indianos não selecionaram um FCS francês ou russo?

[]s




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Re: NOTÍCIAS

#15803 Mensagem por Penguin » Sáb Out 03, 2009 7:28 am

A Saab não fabrica turbinas, assim com a Dassault também não fabrica turbinas.
A Volvo Aero Engines fabrica turbinas e a Snecma fabrica turbinas.
Suécia e França podem incluir TdT de turbinas nas suas propostas se assim ambos quiserem.
Eu não creio.

[]s




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Re: NOTÍCIAS

#15804 Mensagem por czarccc » Sáb Out 03, 2009 7:37 am

A Índia pretende fazer o que a Suécia faz hoje com o Gripen. Fabrica alguns subsistemas, importa outros e integra tudo. Não solicitou ToT. Ainda não atingimos esse nível.

Rafale Internacional = Dassault + Thales + Snecma

Volvo Aero importa GE F-404/414 e monta!




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Re: NOTÍCIAS

#15805 Mensagem por Penguin » Sáb Out 03, 2009 8:11 am

czarccc escreveu:A Índia pretende fazer o que a Suécia faz hoje com o Gripen. Fabrica alguns subsistemas, importa outros e integra tudo. Não solicitou ToT. Ainda não atingimos esse nível.

Rafale Internacional = Dassault + Thales + Snecma

Volvo Aero importa GE F-404/414 e monta!

A Volvo Aero Engines (Volvo Flygmotor) tem um histórico de desenvolvimento de versões modificadas de turbinas estrangeiras para uso local com componentes complexos desenvolvidos por ela:

General Electric F404 -> RM12 engine in the Gripen aircraft: http://www.janes.com/articles/Janes-Aer ... weden.html
Pratt & Whitney JT8D -> RM8 engine in the Viggen aircraft: http://en.wikipedia.org/wiki/Volvo_RM8
Rolls-Royce Avon -> RM6 engine in the Draken aircraft
Engine components
In order to be competitive, Volvo Aero has specialised in a few very advanced jet engine components, mainly complex engine structures like turbine exhaust casings, turbine mid frames, LPT cases, compressor housings, LPT shafts, vanes, and large rotating parts.
[]s




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Re: NOTÍCIAS

#15806 Mensagem por Penguin » Sáb Out 03, 2009 8:17 am

czarccc escreveu:A Índia pretende fazer o que a Suécia faz hoje com o Gripen. Fabrica alguns subsistemas, importa outros e integra tudo. Não solicitou ToT. Ainda não atingimos esse nível.

Rafale Internacional = Dassault + Thales + Snecma

Volvo Aero importa GE F-404/414 e monta!
A India vai fabricar localmente o FCS do Tejas. Não é montar. É assim que se absorve tecnologia.

Vir tudo desmontado de fora e montar, o aprendizado é mínimo e a TdT nula. Não é isso que a Dassault está propondo?

[]s




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Re: NOTÍCIAS

#15807 Mensagem por czarccc » Sáb Out 03, 2009 8:27 am

Postando o link novamente.

Modernização dos motores dos Gripen da Força Aérea Sueca:
http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 054-04.pdf

A Suécia importou kits de modificação do sistema de força auxiliar e de partida do motor. Deveria ser capaz de fazer isso sozinha de acordo com sua tese.

Motores para a África do Sul:
http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 026_02.pdf

Nesse documento fica bem claro que os EUA estão exportando as turbinas GE F404/RM12 para a Suécia para esta integrá-las nos Gripens para a África do Sul.




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Re: NOTÍCIAS

#15808 Mensagem por Penguin » Sáb Out 03, 2009 8:42 am

czarccc escreveu:Postando o link novamente.

Modernização dos motores dos Gripen da Força Aérea Sueca:
http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 054-04.pdf

A Suécia importou kits de modificação do sistema de força auxiliar e de partida do motor. Deveria ser capaz de fazer isso sozinha de acordo com sua tese.

Motores para a África do Sul:
http://pmddtc.state.gov/reports/congnot ... 026_02.pdf

Nesse documento fica bem claro que os EUA estão exportando as turbinas GE F404/RM12 para a Suécia para esta integrá-las nos Gripens para a África do Sul.
Qual o problema? As turbinas não foram liberadas? Isso é o que importa.
Se fossem Snecma, o Governo francês tb teria que liberar.

A Volvo é sócia da GE na fabricação da F404 e RM12:
Volvo Aero not only supplies the other 40 per cent, but is also a partner, usually with a 20 per cent share, in all F404 applications. It supplies F404 parts to GE, similar to those that it manufactures for the RM12.Compared with other F404 engines, the RM12 develops significantly increased thrust.
[]s




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Re: NOTÍCIAS

#15809 Mensagem por Franz Luiz » Sáb Out 03, 2009 9:38 am

Bom dia

Com o caso ITA-Polaris podemos perceber que o Brasil não é India
nem China e do porquê estarmos sendo vistos com tanta importância
atualmente. Caso bem apoiado pelo governo podemos dar bons saltos
tecnológicos com os parceiros certos. E este último governo tem mostrado
visão. Não apenas do presidente, mas de todos os setores: MCT, MRE, BNDES,
MDef, com uma coordenação impar na história recente para implementação das
políticas no setor. Esperemos que continue assim até dez 2010. Depois nos resta rezar.
Com isto também podemos ver que não há apenas EMBRAER no universo FX-2,
embora ela ainda seja a mais importante, e também o porquê da manobra da imprensa
em tentar fortalecer a proposta sueca. Tem muito mais empresas interessadas nestas Tots,
com ganho para o país muito maior do que apenas fuselagem composta.
Mesmo preferindo o Rafale atualmente, tento entender de maneira mais imparcial possível as vantagens
e desvantagens das propostas sueca e francesa, para formar meu juizo.
Penso que o governo viu nos franceses uma proposta mais ampla, não apenas estrategicamente,
mas também tecnicamente, com maiores ganhos de diversos setores: radares, mísseis, motores,
aviônica, satélites, submarinos, materiais compostos, além de um parceiro na política mundial.
Por isto vale a pena pagar mais um pouco.

Franz Luiz




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Re: NOTÍCIAS

#15810 Mensagem por gaitero » Sáb Out 03, 2009 10:25 am

orestespf escreveu:
Skyway escreveu:Não serão transferidas tecnologias de turbinas, em nenhum dos 3 casos. O que os 3 oferecem é a manutenção delas aqui, em vários escalões.

O Gripen NG não enfrenta nenhum restrição quanto a turbina na venda ao Brasil.


Um abraço!
A parte francesa está liberada, desde que a iniciativa privada (brasileira) pague a conta, o governo não vai bancar tal coisa.

Abração!
Opa opa, eu te digo que já esta encaminhado algo neste setor, movimentado por uma industria privada do Rio de Janeiro, que por sinal tem ligação com a Safran da França ( fornece motor, trem de pouso, parte da aviônica e dos sistemas de armas do Rafale ). E que por sinal montará a turbina para o EC-725 aqui no Brasil... :wink:




Aonde estão as Ogivas Nucleares do Brasil???
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