Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Em uma nova matéria do blog Poder Naval, Bob Lopes relatou uma suposta preferencia da MB para receber até 6 Type 23 da RN quando estas fragatas começarem a dar baixa a partir de 2023.
Segundo a matéria, um navio será dado baixa por ano. Ou seja, na hipótese de receber 6 navios, estaríamos ainda vendo estas fragatas chegando por aqui em 2028. Algo que realmente não seria exatamente uma boa ideia, já que hoje estes navios já contam em média com mais de 20 anos atualmente.
Existem discussões internas a despeito dessa e de outras possibilidades em relação a manutenção da esquadra. Mas fato é que quanto mais o tempo passa, e as demandas aumentam, a marinha vai perdendo pouco a pouco as já escassas capacidades que tem.
Seria prudente, eu acredito, que uma resposta parcial para tentar resolver o problema, além do investimento nas CCT's - talvez até em um lote inicial em maior quantidade- também garantir os 5 NaPaOc e os Napa BR que constam no planejamento. Não seria o ideal para uma esquadra operar com 4/5 navios quase cinquentões e sem nenhuma capacidade militar efetiva, e 4 corvetas novas mais 8 NaPaOc e mais de uma dezena de Napa 500. Não é o ideal, mas também não seria o fim do mundo.
abs
Segundo a matéria, um navio será dado baixa por ano. Ou seja, na hipótese de receber 6 navios, estaríamos ainda vendo estas fragatas chegando por aqui em 2028. Algo que realmente não seria exatamente uma boa ideia, já que hoje estes navios já contam em média com mais de 20 anos atualmente.
Existem discussões internas a despeito dessa e de outras possibilidades em relação a manutenção da esquadra. Mas fato é que quanto mais o tempo passa, e as demandas aumentam, a marinha vai perdendo pouco a pouco as já escassas capacidades que tem.
Seria prudente, eu acredito, que uma resposta parcial para tentar resolver o problema, além do investimento nas CCT's - talvez até em um lote inicial em maior quantidade- também garantir os 5 NaPaOc e os Napa BR que constam no planejamento. Não seria o ideal para uma esquadra operar com 4/5 navios quase cinquentões e sem nenhuma capacidade militar efetiva, e 4 corvetas novas mais 8 NaPaOc e mais de uma dezena de Napa 500. Não é o ideal, mas também não seria o fim do mundo.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
EXCLUSIVO: MB terá prioridade para até seis fragatas Type 23 a partir de 2023
Por Roberto Lopes. Este e um jornalista de fato bem informado!
Por enquanto, o que existe acerca da presença de fragatas britânicas classe Duke – Tipo 23 –, na Esquadra brasileira, a partir de meados da próxima década, são… dúvidas.
De concreto mesmo, apenas o compromisso da Marinha Real de conferir prioridade ao Brasil, no momento em que esses navios, de 133 m de comprimento e 4.900 toneladas de deslocamento, forem colocados em disponibilidade – o que está previsto para acontecer no período de 2023 a 2035.
Os chefes navais ingleses já informaram aos colegas brasileiros que todas as Tipo 23 serão oferecidas às marinhas amigas dentro de um mesmo padrão de modernidade operacional, mas é claro que, no espaço dos próximos cinco anos, essas embarcações – com mais de 30 anos no mar –, irão apresentar distintos níveis de desgaste.
Uma fonte da Marinha do Brasil (MB), que acompanha as negociações sobre as Tipo 23, fez ao Poder Naval, nesta sexta-feira (16.03), análise cautelosa da situação, sem um pingo de entusiasmo:
“Acho muito prematuro fazer qualquer avaliação destas fragatas em 2018”, começa dizendo. “Não sabemos como [elas] estarão em 5 anos, quando começarão a ser negociadas”. E conclui: “Acho que somente existiria alguma vantagem para a MB adquirir esses meios, se unidades já modernizadas estivessem disponíveis agora, e se houvesse recursos para obtenção por parte da MB”.
Na verdade, tal raciocínio abriga outras interrogações que não foram claramente explicitadas: nos próximos cinco anos haverá alguma boa oportunidade para a MB no rol das fragatas canadenses Tipo Halifax, que tão bem impressionam os oficiais da corporação?
Em 2023 ao menos dois navios dessa classe, de 134,1 m de comprimento, 4.770 toneladas de deslocamento (carregadas) e velocidade superior a 30 nós, terão completado 30 anos em operação. Serão eles disponibilizados para as nações bem relacionadas com o Canadá?
O Poder Naval apurou que, no caso específico das Halifax, a posição do Brasil é mais difícil.
O mais provável é que algumas delas (duas ou três) sejam transferidas à Armada do Chile, e isso tem um motivo. Nos últimos anos, os chefes navais chilenos têm cedido o navio Almirante Montt, de 42.000 toneladas, sua principal unidade de apoio logístico, às manobras da frota militar canadense – o que aproximou, consideravelmente, as duas marinhas.
Investimentos – A Armada chilena já opera três unidades Tipo 23, negociadas em 2005, e poderá, eventualmente, ficar com mais duas ou três.
Se essa escolha será feita antes ou depois da esperada encomenda da Marinha do Brasil, não se sabe ao certo.
Atualmente, a previsão é de que a MB possa, no futuro, ficar com um mínimo de quatro, e um máximo de seis fragatas da classe Duke.
O preço, ao que parece, não representará problema incontornável.
Em 2005, a Marinha chilena pagou cerca de 248,18 milhões de dólares por suas três fragatas classe “Duke”. Os navios foram entregues no biênio 2007-2008, e, dez anos depois, se mantém perfeitamente operacionais.
Na Esquadra brasileira, a questão é como manter a rotina de compromissos da Força de Superfície com ao menos três fragatas classe Niterói e duas Tipo 22 no fim de sua vida útil, além de um nível de exigência exageradamente alto para as três unidades da classe Amazonas e para a corveta Barroso (V34).
Nos últimos cinco anos, como forma de amenizar essas deficiências, as gestões Moura Neto e Leal Ferreira investiram (1) na preparação para a construção dos quatro navios classe Tamandaré (que eram tratados como corvetas mas agora já são considerados fragatas leves) e (2) na recuperação de duas corvetas classe Inhaúma (Jaceguai e Júlio de Noronha).
Mais recentemente, o almirante Eduardo Leal Ferreira autorizou a reabilitação da fragata Defensora (F41).
A questão é que os prazos para o atendimento dessas metas vêm, por diversos motivos, sendo frustrados.
Os problemas técnicos nas embarcações são importantes, as carências variadas, e há poucos recursos para todos os reparos e pequenas modernizações que elas reclamam (por exemplo, no campo de habitabilidade).
Fontes da Marinha mantém, contudo, a expectativa de que a corveta Jaceguai (V-31) seja devolvida ao setor operativo da Marinha ainda este ano, e que os outros dois navios voltem a operar regularmente no ano que vem (previsões que, é forçoso dizer, vem sendo renovadas desta forma desde o ano de 2015…)
Forças distritais – Outro problema importante que subsiste na Esquadra é o do compartilhamento, da maneira mais adequada possível, dos préstimos dos três navios-patrulha oceânicos classe Amazonas, entre os compromissos em mar alto (mais indicados para fragatas) e as missões típicas de embarcações das forças distritais.
Isso porque os quatro patrulheiros da classe Bracuí (antigos navios varredores britânicos classe River), de 720 toneladas (carregados), distribuídos no fim dos anos de 1990 aos Distritos Navais, foram construídos na metade inicial da década de 1980, e, agora, apresentam desgaste relevante em função do seu tempo de operação.
Nesse caso das tarefas demandadas às chamadas “forças distritais”, o sacrifício recai sobre os 12 navios-patrulha costeiros da classe Grajaú, produzidos entre 1994 e 2000 em quatro estaleiros do Brasil e da Alemanha, cujas 217 toneladas (a plena carga) impedem que sejam empregados muito longe da costa.
Tudo seria mais fácil se a Marinha brasileira ainda estivesse recebendo os 27 navios-patrulha de 500 toneladas cuja construção foi aprovada na gestão do almirante Moura Neto (2007-2015). Como se sabe, não foi isso que aconteceu.
Maracanã – Das 27 plataformas destinadas à vigilância das águas jurisdicionais brasileiras, apenas duas, da classe Macaé (Macaé e Macau), saíram do papel, nos anos de 2009 e 2010.
Uma terceira da mesma classe – de casco registrado com o nº 137 –, foi resgatada pela Marinha, em novembro do ano passado, de dentro do Estaleiro Ilha S.A. (EISA), que fechou as portas.
Dois outros cascos de navios Macaé, pertencentes às unidades Mangaratiba e Miramar, permanecem no EISA em estágios menos avançados de produção. O Comando da Marinha planeja que também eles sejam transferidos para o AMRJ, mas sua prontificação ainda não tem previsão.
O Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) recebeu o casco 137 a 27 de novembro de 2017.
A operação de translado durou cinco dias e teve início com o “Load Out” do casco, seguido de seu transporte, por via marítima, até o AMRJ – em uma sequência de procedimentos que transcorreram sem intercorrências importantes.
Caberá aos especialistas do Arsenal de Marinha a tarefa de terminar o navio – empreendimento que, de acordo com apuração feita pelo Poder Naval, só estará concluído no segundo semestre de 2019 – caso, é claro, haja verbas e disponibilidade de mão-de-obra qualificada para o serviço.
A docagem do casco 137 para a primeira grande avaliação do estágio (ou do estado) de construção do navio, aconteceu no Dique Almirante Régis, do AMRJ, com o objetivo de atestar suas condições de flutuação.
Mas antes mesmo de ir ao dique o Maracanã já havia sido inspecionado de forma a que pudessem ser tiradas conclusões sobre a estanqueidade do casco.
Foram realizadas inspeções de solda das uniões do chapeamento do casco, dos tanques, da proteção catódica (anti-corrosão) e da pintura. Nessa fase houve ainda a reinstalação das válvulas de costado e fundo, e o tamponamento de aberturas nas obras vivas.
A flutuação do Maracanã ocorreu com sucesso na manhã da terça-feira, 12 de dezembro.
Na manhã de 28 de fevereiro último, o diretor-geral do Material da Marinha (DGMM), almirante de esquadra Luiz Henrique Caroli, visitou as instalações do navio-patrulha, cujo casco está atracado no Cais Sul interno do AMRJ.
Na ocasião ele assistiu a palestras do diretor de Engenharia Naval, contra-almirante (EN) Ivan Taveira Martins, e do diretor do AMRJ, contra-almirante (EN) Liberal Enio Zanelatto, que apresentaram o histórico relativo ao casco e a situação atual do navio.
Escolhas – O Maracanã (futuro P72) terá 54,2 m de comprimento e deslocamento, a plena carga, de 500 toneladas. Como os seus predecessores já foram terminados há quase dez anos, o setor de Material da Marinha se vê obrigado a, praticamente, começar do zero a seleção dos sensores e sistemas de navegação e comunicações que irão a bordo.
De qualquer forma, os sistemas escolhidos para as duas primeiras Macaés – Sperry Marine Vision-Master, de navegação e de informação, além do radar de navegação Sperry Marine Vision Master FT-250 – serão considerados no novo processo eletivo.
O patrulheiro Maracanã deveria ter sido entregue ao Comando do 4º Distrito Naval, em Belém, há quase dois anos, mas ao menos o plano de remetê-lo à costa Norte do país está mantido.
Em julho de 2017, uma nota encaminhada pelo Centro de Comunicação Social da Marinha a este jornalista explicava: “A forte expectativa do crescimento das atividades de exploração/explotação de óleo e gás nas costas do Amapá e do Maranhão trará uma demanda maior para a realização de patrulha naval, com o emprego de NPa Classe “Macaé” e navios-patrulha oceânicos”.
Por Roberto Lopes. Este e um jornalista de fato bem informado!
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Por enquanto, o que existe acerca da presença de fragatas britânicas classe Duke – Tipo 23 –, na Esquadra brasileira, a partir de meados da próxima década, são… dúvidas.
De concreto mesmo, apenas o compromisso da Marinha Real de conferir prioridade ao Brasil, no momento em que esses navios, de 133 m de comprimento e 4.900 toneladas de deslocamento, forem colocados em disponibilidade – o que está previsto para acontecer no período de 2023 a 2035.
Os chefes navais ingleses já informaram aos colegas brasileiros que todas as Tipo 23 serão oferecidas às marinhas amigas dentro de um mesmo padrão de modernidade operacional, mas é claro que, no espaço dos próximos cinco anos, essas embarcações – com mais de 30 anos no mar –, irão apresentar distintos níveis de desgaste.
Uma fonte da Marinha do Brasil (MB), que acompanha as negociações sobre as Tipo 23, fez ao Poder Naval, nesta sexta-feira (16.03), análise cautelosa da situação, sem um pingo de entusiasmo:
“Acho muito prematuro fazer qualquer avaliação destas fragatas em 2018”, começa dizendo. “Não sabemos como [elas] estarão em 5 anos, quando começarão a ser negociadas”. E conclui: “Acho que somente existiria alguma vantagem para a MB adquirir esses meios, se unidades já modernizadas estivessem disponíveis agora, e se houvesse recursos para obtenção por parte da MB”.
Na verdade, tal raciocínio abriga outras interrogações que não foram claramente explicitadas: nos próximos cinco anos haverá alguma boa oportunidade para a MB no rol das fragatas canadenses Tipo Halifax, que tão bem impressionam os oficiais da corporação?
Em 2023 ao menos dois navios dessa classe, de 134,1 m de comprimento, 4.770 toneladas de deslocamento (carregadas) e velocidade superior a 30 nós, terão completado 30 anos em operação. Serão eles disponibilizados para as nações bem relacionadas com o Canadá?
O Poder Naval apurou que, no caso específico das Halifax, a posição do Brasil é mais difícil.
O mais provável é que algumas delas (duas ou três) sejam transferidas à Armada do Chile, e isso tem um motivo. Nos últimos anos, os chefes navais chilenos têm cedido o navio Almirante Montt, de 42.000 toneladas, sua principal unidade de apoio logístico, às manobras da frota militar canadense – o que aproximou, consideravelmente, as duas marinhas.
Investimentos – A Armada chilena já opera três unidades Tipo 23, negociadas em 2005, e poderá, eventualmente, ficar com mais duas ou três.
Se essa escolha será feita antes ou depois da esperada encomenda da Marinha do Brasil, não se sabe ao certo.
Atualmente, a previsão é de que a MB possa, no futuro, ficar com um mínimo de quatro, e um máximo de seis fragatas da classe Duke.
O preço, ao que parece, não representará problema incontornável.
Em 2005, a Marinha chilena pagou cerca de 248,18 milhões de dólares por suas três fragatas classe “Duke”. Os navios foram entregues no biênio 2007-2008, e, dez anos depois, se mantém perfeitamente operacionais.
Na Esquadra brasileira, a questão é como manter a rotina de compromissos da Força de Superfície com ao menos três fragatas classe Niterói e duas Tipo 22 no fim de sua vida útil, além de um nível de exigência exageradamente alto para as três unidades da classe Amazonas e para a corveta Barroso (V34).
Nos últimos cinco anos, como forma de amenizar essas deficiências, as gestões Moura Neto e Leal Ferreira investiram (1) na preparação para a construção dos quatro navios classe Tamandaré (que eram tratados como corvetas mas agora já são considerados fragatas leves) e (2) na recuperação de duas corvetas classe Inhaúma (Jaceguai e Júlio de Noronha).
Mais recentemente, o almirante Eduardo Leal Ferreira autorizou a reabilitação da fragata Defensora (F41).
A questão é que os prazos para o atendimento dessas metas vêm, por diversos motivos, sendo frustrados.
Os problemas técnicos nas embarcações são importantes, as carências variadas, e há poucos recursos para todos os reparos e pequenas modernizações que elas reclamam (por exemplo, no campo de habitabilidade).
Fontes da Marinha mantém, contudo, a expectativa de que a corveta Jaceguai (V-31) seja devolvida ao setor operativo da Marinha ainda este ano, e que os outros dois navios voltem a operar regularmente no ano que vem (previsões que, é forçoso dizer, vem sendo renovadas desta forma desde o ano de 2015…)
Forças distritais – Outro problema importante que subsiste na Esquadra é o do compartilhamento, da maneira mais adequada possível, dos préstimos dos três navios-patrulha oceânicos classe Amazonas, entre os compromissos em mar alto (mais indicados para fragatas) e as missões típicas de embarcações das forças distritais.
Isso porque os quatro patrulheiros da classe Bracuí (antigos navios varredores britânicos classe River), de 720 toneladas (carregados), distribuídos no fim dos anos de 1990 aos Distritos Navais, foram construídos na metade inicial da década de 1980, e, agora, apresentam desgaste relevante em função do seu tempo de operação.
Nesse caso das tarefas demandadas às chamadas “forças distritais”, o sacrifício recai sobre os 12 navios-patrulha costeiros da classe Grajaú, produzidos entre 1994 e 2000 em quatro estaleiros do Brasil e da Alemanha, cujas 217 toneladas (a plena carga) impedem que sejam empregados muito longe da costa.
Tudo seria mais fácil se a Marinha brasileira ainda estivesse recebendo os 27 navios-patrulha de 500 toneladas cuja construção foi aprovada na gestão do almirante Moura Neto (2007-2015). Como se sabe, não foi isso que aconteceu.
Maracanã – Das 27 plataformas destinadas à vigilância das águas jurisdicionais brasileiras, apenas duas, da classe Macaé (Macaé e Macau), saíram do papel, nos anos de 2009 e 2010.
Uma terceira da mesma classe – de casco registrado com o nº 137 –, foi resgatada pela Marinha, em novembro do ano passado, de dentro do Estaleiro Ilha S.A. (EISA), que fechou as portas.
Dois outros cascos de navios Macaé, pertencentes às unidades Mangaratiba e Miramar, permanecem no EISA em estágios menos avançados de produção. O Comando da Marinha planeja que também eles sejam transferidos para o AMRJ, mas sua prontificação ainda não tem previsão.
O Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ) recebeu o casco 137 a 27 de novembro de 2017.
A operação de translado durou cinco dias e teve início com o “Load Out” do casco, seguido de seu transporte, por via marítima, até o AMRJ – em uma sequência de procedimentos que transcorreram sem intercorrências importantes.
Caberá aos especialistas do Arsenal de Marinha a tarefa de terminar o navio – empreendimento que, de acordo com apuração feita pelo Poder Naval, só estará concluído no segundo semestre de 2019 – caso, é claro, haja verbas e disponibilidade de mão-de-obra qualificada para o serviço.
A docagem do casco 137 para a primeira grande avaliação do estágio (ou do estado) de construção do navio, aconteceu no Dique Almirante Régis, do AMRJ, com o objetivo de atestar suas condições de flutuação.
Mas antes mesmo de ir ao dique o Maracanã já havia sido inspecionado de forma a que pudessem ser tiradas conclusões sobre a estanqueidade do casco.
Foram realizadas inspeções de solda das uniões do chapeamento do casco, dos tanques, da proteção catódica (anti-corrosão) e da pintura. Nessa fase houve ainda a reinstalação das válvulas de costado e fundo, e o tamponamento de aberturas nas obras vivas.
A flutuação do Maracanã ocorreu com sucesso na manhã da terça-feira, 12 de dezembro.
Na manhã de 28 de fevereiro último, o diretor-geral do Material da Marinha (DGMM), almirante de esquadra Luiz Henrique Caroli, visitou as instalações do navio-patrulha, cujo casco está atracado no Cais Sul interno do AMRJ.
Na ocasião ele assistiu a palestras do diretor de Engenharia Naval, contra-almirante (EN) Ivan Taveira Martins, e do diretor do AMRJ, contra-almirante (EN) Liberal Enio Zanelatto, que apresentaram o histórico relativo ao casco e a situação atual do navio.
Escolhas – O Maracanã (futuro P72) terá 54,2 m de comprimento e deslocamento, a plena carga, de 500 toneladas. Como os seus predecessores já foram terminados há quase dez anos, o setor de Material da Marinha se vê obrigado a, praticamente, começar do zero a seleção dos sensores e sistemas de navegação e comunicações que irão a bordo.
De qualquer forma, os sistemas escolhidos para as duas primeiras Macaés – Sperry Marine Vision-Master, de navegação e de informação, além do radar de navegação Sperry Marine Vision Master FT-250 – serão considerados no novo processo eletivo.
O patrulheiro Maracanã deveria ter sido entregue ao Comando do 4º Distrito Naval, em Belém, há quase dois anos, mas ao menos o plano de remetê-lo à costa Norte do país está mantido.
Em julho de 2017, uma nota encaminhada pelo Centro de Comunicação Social da Marinha a este jornalista explicava: “A forte expectativa do crescimento das atividades de exploração/explotação de óleo e gás nas costas do Amapá e do Maranhão trará uma demanda maior para a realização de patrulha naval, com o emprego de NPa Classe “Macaé” e navios-patrulha oceânicos”.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Como disse acima, é impositivo o reconhecimento da importância e da prioridade que se tem a dar à patrulha naval.
No curto prazo é a saída mais econômica e viável para manter uma capacidade mínima e crivel de resguardar as nossas AJB.
O resto todos sabem o que tem de fazer.
Abs
No curto prazo é a saída mais econômica e viável para manter uma capacidade mínima e crivel de resguardar as nossas AJB.
O resto todos sabem o que tem de fazer.
Abs
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
FCarvalho escreveu:Em uma nova matéria do blog Poder Naval, Bob Lopes relatou uma suposta preferencia da MB para receber até 6 Type 23 da RN quando estas fragatas começarem a dar baixa a partir de 2023.
Segundo a matéria, um navio será dado baixa por ano. Ou seja, na hipótese de receber 6 navios, estaríamos ainda vendo estas fragatas chegando por aqui em 2028. Algo que realmente não seria exatamente uma boa ideia, já que hoje estes navios já contam em média com mais de 20 anos atualmente.
Existem discussões internas a despeito dessa e de outras possibilidades em relação a manutenção da esquadra. Mas fato é que quanto mais o tempo passa, e as demandas aumentam, a marinha vai perdendo pouco a pouco as já escassas capacidades que tem.
Seria prudente, eu acredito, que uma resposta parcial para tentar resolver o problema, além do investimento nas CCT's - talvez até em um lote inicial em maior quantidade- também garantir os 5 NaPaOc e os Napa BR que constam no planejamento. Não seria o ideal para uma esquadra operar com 4/5 navios quase cinquentões e sem nenhuma capacidade militar efetiva, e 4 corvetas novas mais 8 NaPaOc e mais de uma dezena de Napa 500. Não é o ideal, mas também não seria o fim do mundo.
abs
Concordo com o colega. Em minha opinião a MB não deveria optar pela obtenção de navios escolta por oportunidade, em especial se forem navios com mais de 20 anos de idade. Nesta faixa de idade na pratica não existem e/ou existirão navios a disposição nas principais Marinhas em curto prazo.
Eu acredito considerando os USD bilhões anualmente jogados no ralo através de juros de dividas, corrupção, desperdício, malversação de recursos, ineficiência da maquina pública, entre outras causas, que seria possível desde que haja alguém de ’’culhão roxo’’ ser possível a viabilização de um programa modesto de recuperação das capacidades da MB.
Um programa de cerca de USD 6 bilhões em um prazo de 12 anos para obtenção de novos navios seria possível de ser implementado e contribuiria para a modernização e recuperação de varias capacidades da MB.
O programa poderia contemplar as seguintes ações:
1. PROSUB: USD 1,5 bilhões adicionais.
Fundamental a perenidade e continuidade do programa para evitar a ociosidade quanto a construção de SSK’s do estaleiro de construção de Itaguaí entre 2023/2029 seria possível a construção de mais dois submarinos da classe Riachuelo ( S44 e S45). Estes recursos também permitiriam o inicio do projeto da classe evolutiva dos SBR atuais.
Também seria viável a construção de um novo NSS visando a operação com os futuros SNA’s. Este poderia ser o K 12 Emílio Hess.
2. Navios de escolta classe Tamandaré: Teto de USD 2,5 bilhões.
Estes recursos seriam aplicados para a obtenção de 6 ou 7 navios de escolta da classe Tamandaré. A ampliação de recursos do programa e de navios se justifica pela idade avançada das FCN e FCG. A principio acredito que dois navios adicionais poderia ser a meta a ser imposta ao programa.
3. Projeto NaPaOc: USD 400 milhões.
Recursos para a construção de 5 NaPaOc T 1.800 BR, projetados pelo CPN.
Juntamente com os CT programa fundamental para se iniciar de forma perene a implantação de um complexo industrial naval militar no Brasil, permitindo que em algumas décadas o país possa produzir os meios necessários para a MB e participar, mesmo que modestamente, do mercado internacional de navios militares.
4. Meios distritais: Teto USD 1,0 bilhão.
Estes recursos permitiram atender em ordem de prioridade a obtenção dos seguintes meios:
1. MCM em substituição a classe ARATU;
2. NaPa 500 T-BR;
3. NaPaFlu da Amazônia.
5. Projeto navios de apoio: Teto USD 600 milhões.
Estes recursos seriam aplicados para obtenção dois AOR (Replenishment and Oiler) de 20/25.000 ton.
Estes novos meios somados aos em construção permitira a MB com limitações , entretanto com credibilidade atuar em beneficio dos interesses brasileiros no AS e na defesa de nossa ZEE.
Em paralelo a obtenção dos novos navios outros programas poderiam ser desenvolvidos com recursos do orçamento da MB, Fundo Naval, etc... ao longo dos próximos anos:
1.1 – Modernização/extensão da vida útil da corveta Barroso;
1.2 – Modernização/ extensão da vida útil das corvetas Jaceguai e Julio de Noronha;
1.3 – Modernização/extensão da vida útil do SSK Tikuna e de dois SSK da classe Tupi;
1.4 – Modernização/extensão da vida útil dos classe Grajaú, que a medida da incorporação dos NaPa 500 seriam transferidos para os 4º e 9º DN em operações de patrulha fluvial;
1.5 – Obtenção de AvPaCo classe Marlim; e
1.6 – Conclusão dos cascos da classe Macaé ex-Eisa.
Ai cai da cama!
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Sds
Lord Nauta
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Nauta, o plano é perfeitamente factível do ponto de vista financeiro, e o orçamento da MB complementaria de forma equilibrada as necessidades de investimento que devem ser realizadas.
US 500 milhões por ano durante 12 anos é o mínimo que se pode requerer a fim de cheguemos aos 200 aniversário da MB com um mínimo para apresentar.
Se bem que por volta de 2022 com alguma sorte somente uns Napa 500BR provavelmente serão a única coisa nova flutuando na MB...
Não vai ser lá um aniversário muito auspicioso.
abs
US 500 milhões por ano durante 12 anos é o mínimo que se pode requerer a fim de cheguemos aos 200 aniversário da MB com um mínimo para apresentar.
Se bem que por volta de 2022 com alguma sorte somente uns Napa 500BR provavelmente serão a única coisa nova flutuando na MB...
Não vai ser lá um aniversário muito auspicioso.
abs
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
FCarvalho escreveu:Nauta, o plano é perfeitamente factível do ponto de vista financeiro, e o orçamento da MB complementaria de forma equilibrada as necessidades de investimento que devem ser realizadas.
US 500 milhões por ano durante 12 anos é o mínimo que se pode requerer a fim de cheguemos aos 200 aniversário da MB com um mínimo para apresentar.
Se bem que por volta de 2022 com alguma sorte somente uns Napa 500BR provavelmente serão a única coisa nova flutuando na MB...
Não vai ser lá um aniversário muito auspicioso.
abs
Vai ser melancólico assim como foi o dos 100 anos. Naquela época apesar de novos os navios do Programa de 1906 já estavam obsoletos, principalmente em função dos sistemas de propulsão.De lá para cá somente houve o Programa Naval de 1967 e o PROSUB. A festa, se podemos chama-la de festa vai demonstrar apenas nossa fraqueza no mar e a mediocridade com que a gentalha brasileira trata seus homens do mar.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Rotina de compromissos da Força de Superfície?Lord Nauta escreveu: Na Esquadra brasileira, a questão é como manter a rotina de compromissos da Força de Superfície com ao menos três fragatas classe Niterói e duas Tipo 22 no fim de sua vida útil, além de um nível de exigência exageradamente alto para as três unidades da classe Amazonas e para a corveta Barroso (V34)
O almirantado está mais preocupado com a quantidade de navios que com a qualidade para missões reais de combate.
Muito do que se faz com esses navios, poderia ser feito por navios de patrulha armados muito mais simples e baratos. Todavia, isso não justifica os efetivos que temos hoje.
Precisamos sim de escoltas ASW (a Type 23 não passa disso) mas não as dezenas que a MB deseja.
Na falta de recursos, a MB vai optar por navios velhos, de operação e manutenção caras só para manter efetivos e um numero aparente de unidades em operação - quando seria muito melhor ter menos unidades, mas novas e mais capazes.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A renovação da MB passa pela construção de navios patrulha no Brasil. Sâo mais baratos e compatíveis coma industria nacional. navios de tonelagens maiores poderiam ser construídos obtendo-se um novos conhecimento que já foram perdidos. No entanto a grama do vizinho sempre é mais bonita que a nossa.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A conta é fácil e dolorosa para o ego de alguns na MB.
Mandar construir para ontem os 12 NaPaOc planejados no PEAMB na forma do projeto do CPN. Da mesma maneira, terminar a construção dos 4 Napa 500 que estão aí, e encetar a construção de outros 20 e poucos também planejados a partir do modelo BR do CPN. E por fim, construir os patrulha de 200 tons fluviais e de costa que também constam dos projetos do CPN e que apenas aguardam verba para vir à realidade. A modernização e substituição da classe Grajaú também deve ser buscada no médio curto/médio prazo.
Há sim, antes que eu me esqueça, a completa renovação de todos os meios fluviais e navais dos DN e Capitanias e Delegacias espalhadas pelo Brasil. Este é um tipo de material barato e acessível aqui mesmo no Brasil. Existem empresas do ramo que agradeceriam muito esse pequeno incentivo da MB para com a industria naval.
Por fim, através do projeto das CCT tentar conseguir ao invés de 4, mas uns 6 navios iniciais, seguidos logo depois de outro lote de 4 a 6 navios também. Pelo cronograma estabelecido por agora, os 4 primeiros devem ser entregues entre 2024 e 2025. É muito tempo para apenas 4 navios, mas é o que se tem. Conquanto isso também pode ser objeto de alteração dependendo de quem leve o projeto. Em um eventual acréscimo para 6 undes iniciais, pode-se tentar negociar o adiantamento da entrega para 2021 com um segundo lote a ser encomendado em 2023 seguindo entregas até 2026.
Ao menos daria tempo de substituir todas as fragatas e deixar apenas a Barroso modernizada na frota. 10 ou 12 navios novos em 8 anos seriam algo mais que auspicioso. Mas não impossível.
abs.
Mandar construir para ontem os 12 NaPaOc planejados no PEAMB na forma do projeto do CPN. Da mesma maneira, terminar a construção dos 4 Napa 500 que estão aí, e encetar a construção de outros 20 e poucos também planejados a partir do modelo BR do CPN. E por fim, construir os patrulha de 200 tons fluviais e de costa que também constam dos projetos do CPN e que apenas aguardam verba para vir à realidade. A modernização e substituição da classe Grajaú também deve ser buscada no médio curto/médio prazo.
Há sim, antes que eu me esqueça, a completa renovação de todos os meios fluviais e navais dos DN e Capitanias e Delegacias espalhadas pelo Brasil. Este é um tipo de material barato e acessível aqui mesmo no Brasil. Existem empresas do ramo que agradeceriam muito esse pequeno incentivo da MB para com a industria naval.
Por fim, através do projeto das CCT tentar conseguir ao invés de 4, mas uns 6 navios iniciais, seguidos logo depois de outro lote de 4 a 6 navios também. Pelo cronograma estabelecido por agora, os 4 primeiros devem ser entregues entre 2024 e 2025. É muito tempo para apenas 4 navios, mas é o que se tem. Conquanto isso também pode ser objeto de alteração dependendo de quem leve o projeto. Em um eventual acréscimo para 6 undes iniciais, pode-se tentar negociar o adiantamento da entrega para 2021 com um segundo lote a ser encomendado em 2023 seguindo entregas até 2026.
Ao menos daria tempo de substituir todas as fragatas e deixar apenas a Barroso modernizada na frota. 10 ou 12 navios novos em 8 anos seriam algo mais que auspicioso. Mas não impossível.
abs.
Carpe Diem
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
FCarvalho escreveu:A conta é fácil e dolorosa para o ego de alguns na MB.
Mandar construir para ontem os 12 NaPaOc planejados no PEAMB na forma do projeto do CPN. Da mesma maneira, terminar a construção dos 4 Napa 500 que estão aí, e encetar a construção de outros 20 e poucos também planejados a partir do modelo BR do CPN. E por fim, construir os patrulha de 200 tons fluviais e de costa que também constam dos projetos do CPN e que apenas aguardam verba para vir à realidade. A modernização e substituição da classe Grajaú também deve ser buscada no médio curto/médio prazo.
Há sim, antes que eu me esqueça, a completa renovação de todos os meios fluviais e navais dos DN e Capitanias e Delegacias espalhadas pelo Brasil. Este é um tipo de material barato e acessível aqui mesmo no Brasil. Existem empresas do ramo que agradeceriam muito esse pequeno incentivo da MB para com a industria naval.
Por fim, através do projeto das CCT tentar conseguir ao invés de 4, mas uns 6 navios iniciais, seguidos logo depois de outro lote de 4 a 6 navios também. Pelo cronograma estabelecido por agora, os 4 primeiros devem ser entregues entre 2024 e 2025. É muito tempo para apenas 4 navios, mas é o que se tem. Conquanto isso também pode ser objeto de alteração dependendo de quem leve o projeto. Em um eventual acréscimo para 6 undes iniciais, pode-se tentar negociar o adiantamento da entrega para 2021 com um segundo lote a ser encomendado em 2023 seguindo entregas até 2026.
Ao menos daria tempo de substituir todas as fragatas e deixar apenas a Barroso modernizada na frota. 10 ou 12 navios novos em 8 anos seriam algo mais que auspicioso. Mas não impossível.
abs.
Cada CT deveria ter um prazo máximo de construção de 30 meses. Entretanto e preciso ter os R$ garantidos, principalmente para pagamento de pessoal trabalhando em três turnos de segunda a sabado, e não somente em horário administrativo de segunda a sexta.
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Lord Nauta
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Eu tenho certeza que os estaleiros participantes desse RFP das CCT conseguem fazer isso sem maiores problemas. Se a gente quiser, fazem até em menos tempo. Mas como bem dissestes, é preciso $$ para garantir que as coisas andem no tempo adequado.Lord Nauta escreveu:Cada CT deveria ter um prazo máximo de construção de 30 meses. Entretanto e preciso ter os R$ garantidos, principalmente para pagamento de pessoal trabalhando em três turnos de segunda a sabado, e não somente em horário administrativo de segunda a sexta.![]()
Sds
Lord Nauta
Uma solução prática seria construir fora todos os cascos do primeiro lote com o compromisso de entrega em menos de 30 meses e fazer o serviço de recheio por aqui. Seria o tempo suficiente para conseguir arrumar um ou mais estaleiros no país para seguir na construção de lotes subsequentes que viessem e outros navios que também nos serão necessários.
Mas acho que os almirantes não devem gostar muito dessa opção. Mesmo que isso reduzisse preços/custos e investimentos secundários que não agregam grandes coisa ao projeto.
abs
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Bah.P44 escreveu:Nao querem aproveitar? É de 1985
https://navaltoday.com/2018/03/23/india ... esweepers/
A MB é alérgica a curry.
E também a vodka e a pato de pequim.
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