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Enviado: Ter Fev 13, 2007 2:39 pm
por cabeça de martelo
Rui Elias Maltez escreveu:Cabeça:

Mas as missões em que Portugal se integra são redutoras, uma companhia e cada lado.

E nem meios próprios para tal.

Não acha vergonhoso o tempo que a GNR teve que esperar para que se fretasse um avião Antonov 124 para levar para Timor as viaturas e outros equipamentos?


Tanto Na Bósnia, como no Kosovo a hostilidade e apossibilidade de haver algo que não seja controlado pelas forças no terreno são cada vez menores, por isso os contigentes são cada vez mais reduzidos.
No Afeganistão nós estamos a operar como QRF, ou seja, Forças de Reacção Rápidas, por isso o número é suficiente. Só se Portugal tomasse conta de um sector (como a Espanha, Itália, França), é que haveria necessidade de haver mais militares no terreno.

Não acha vergonhosa a falta de prontidão da companhia de engenharia que está o Líbano, que chegou lá muito depois de centenas de homens e equipamentos de outrso países já lá estarem, em meios próprios?

E do tempo que demorou para se fretar um navio mercante para levar para lá a maquinaria?


O problema principal aqui não é haver ou não haver Navio para transportar os militares e o equipamento, mas sim o dinheiro enviá-los e mantê-los no Libano...e é aí é que começa os problemas...

Não acha parvioce estarmos no Afeganistão, numa misão sem fim à vista com 150 homens?


Foi o governo Português que os mandou para lá...prefiro que sejam 150 militares muitissimo bem treinados, do que 300 relativamente bem treinados.

Hoje em dia um país sem capacidade de projecção de forças e sem capacidade de sustentação dessas forças terá apenas uma FA's de opereta uma espécie de GNR mais musculada.


Mas Rui, as nossas Forças Armadas sempre foram assim, só quando há perigo de guerra é que as coisas mudam. Mesmo assim, na nossa última guerra (Guerra Colonial), as NT estavam mal equipadas à excepção dos Pára-quedistas, graças à recusa dos EUA e da maior parte dos países de nos venderem armas.

Quanto ao Newport, relembro que a Espanha, que é só a Espanha tem 2 ao seu serviço, e só dará baixa deles quando o BPE estiver intregrado na sua marinha.

Quer a frança teve os Orage e Ouragan até há pouco.


A nossa Marinha tem poucos recursos Humanos e financeiros para manter as Newport e navios do género dessa geração. As Galicia são boas para a nossa Marinha porque 1 único navio dessa classe pode levar quase tantos homens e material como dois Newport e com muito menos tripulantes.

Quanto ao capacidade de patrulhamento da costa, como é que está o andamento do programa ds NPO's e das LFC?


Não sei, pelo que eu ouvi...vai devagar, devagarinho, tal como o investimento na área da defesa. Eu já cá tinha dito a minha "Teoria da conspiração", a construção dos NPO's e LFC's vai ao ritmo que conhecemos porque o governo não que gastar dinheiro. Os cortes afectaram tudo e todos, e este ano vai ser o pior de todos até agora. Na minha divisão estamos a cortar em TUDO! Vamos ver como é que vais er no futuro.

Enviado: Ter Fev 13, 2007 2:45 pm
por cabeça de martelo
Rui Elias Maltez escreveu:Mas nós também não temos aviões, Luís.

Só se forem os C-130H, ou alugar aviões a empresas particulares.

Mais nada.


Não te esqueças que todas as FA's da Europa usam o aluguer de aviões para transportar o material e mesmo as tropas de um lado para o outro. Não é apenas Portugal!

Enviado: Ter Fev 13, 2007 4:49 pm
por Charlie Golf
Exacto, alugam-se Antonovs An-124 a companhias ucranianas ou russas. Como disse o LFS, fica mais barato e chega-se mais depressa. :wink:

Enviado: Ter Fev 13, 2007 5:21 pm
por soultrain
.....er..... Querem transformar a FAP e a Armada em companhias de transporte? Já agora alugam-se os Helis para aprasiveis passeios por cascais... 8-]

Não percebo tanto alarido, calma meus senhores!

[[]]'s

Enviado: Ter Fev 13, 2007 5:28 pm
por Miguel
soultrain escreveu:.....er..... Querem transformar a FAP e a Armada em companhias de transporte? Já agora alugam-se os Helis para aprasiveis passeios por cascais... 8-]

Não percebo tanto alarido, calma meus senhores!

[[]]'s


Tirando os 20 F16, a FAP é o qué?? resposta = uma companhia de transportes do estado e de instruçao de pilotos para as companhias privadas.

Quanto a Armada, é uma guarda policial costeira sem meios de combate ao terrorismo nem de combate a poluiçao etc....
Com 3 Fragatas Meko para missoes simbolicas com apoio da NATO ou UE.

Nem falo do exército.
Com Unidades sem meios(GALINHO)
Unidades com apelidos redundantes (Quartel de Cavalaria...)
E um terrivél corpo de 40 generais, com um exército de papél.

Enviado: Ter Fev 13, 2007 8:04 pm
por tagos
Vídeo do exercício da Marinha "Instrex"

a partir do minuto 5:21
mms://195.245.176.20/rtpfiles/videos/au ... 022007.wmv

Cumprimentos

Enviado: Ter Fev 13, 2007 8:12 pm
por luis F. Silva
Miguel escreveu:
Quanto a Armada, é uma guarda policial costeira sem meios de combate ao terrorismo nem de combate a poluiçao etc....
Com 3 Fragatas Meko para missoes simbolicas com apoio da NATO ou UE.


Olha, olha, para quem chegavam bem para a Armada três V. da Gama e três subs (lembra-se?), mudou radicalmente de ideias.

Enviado: Ter Fev 13, 2007 9:18 pm
por Charlie Golf
O Miguel é como o boletim meteorológico: se dão tempestade faz sol, se prevêm bom tempo cai uma borrasca. Tudo se resume à falta de barómetro. 8-]

:mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

Enviado: Qua Fev 14, 2007 9:38 am
por Rui Elias Maltez
Cabeça:

Atenção a um pormenor:

Em Espanha para além dos dois LPD's da classe Galicia, ainda mantêm os 2 LST's em serviço.

E só darão baixa deles quando for incorporado o BPE.

Entretanto eles serviram e bem, e olha que a Espanha teve menos necessidade de os usar nos últimso anos que nós, tirando a sua aventura iraquiana.

Não penso que as nossas FA's devam ser uma companhia de transprtes.

Mas é aí que bate o ponto, colegas:

Não entendo é como é que se podem conceber uma FA's sem capacidade de projecção e sem capacidae de sustentabilidade de forças, pensando que alugando tudo, sai mais barato e mais fácil.

Os EUA são o que são, não só pelo número e qualidade de armas de que dispõem, as pela faciliade com que conseguem transportar e sustentar grandes forças em qualquer ponto do mundo.

O mesmo valerá para outros países da Aliança.

Porque nós seriamos uma companhia de transporte e os outros não?

Há mal em ter meios navais e aéreos próprios para projectar e sustentar missões no exterior?

Enviado: Qua Fev 14, 2007 9:55 am
por P44
Se não vale a pena adquirir navios de apoio logistico porque vão ficar encostados ao pé do Bérrio, então tb não percebo porque raio é que querem o NavPol, não estou a ver catástrofes humanitárias a acontecer todos os dias, e se ficam mais baratos os Antonovs, então o NPL é para quê????

Enviado: Qua Fev 14, 2007 10:08 am
por Miguel
Desconfio que ainda vao dizer que nao precisamos de NavPol, porque os NPO podem transportar um pelotao de 30 fuzileiros e 2 ou 3 zebros e ainda a plataforma para Hélis.

Ou seja:

Vao dizer que para uma operaçao de resgate enviamos uma Fragata e 2 ou 3 NPO.

E prontos

Alias cada vez sou mais pessimista para as nossas FFAA.

Enviado: Qua Fev 14, 2007 10:17 am
por P44
Encontrei uma foto do Nosso Delfim
Imagem


ps- Viram a reportagem de ontem no telejornal, acerca do exercicio feito em Troia em que diziam que daqui a 3 anos vamos ter o NavPol?

:roll: deve ser deve....

Enviado: Qua Fev 14, 2007 10:26 am
por Rui Elias Maltez
Não.

O contrato é que poderá ser assinado dentro de 2 ou 3 anos.

Segundo corre nos mentideros, o contrato será assinado lá para 2009, porque entretanto a Marinha vai-se pronunciar sobre o projecto que nos será apresentado pela HDW, a construção levará 3 anos, e o navio, se não tiver limalhas poderá ser entregue à Armada entre 2014 e 2015.

Enviado: Qua Fev 14, 2007 10:36 am
por Rui Elias Maltez
Se calhar o Miguel até nem está errado.

É que se formos fundamentalistas a pontos de pensar que não seremos nem deveremos ser uma "compahia de transportes" (mas porque se esquecem que Portugal não é só o rectãngulo peninsular, onde um LPD pode ser precioso para apoio a uma catástrofe natural que ocorra nos Açores, por exemplo, e que tem interesses em África, como o têm outros países?), também não precisamos de fragatas, já que não há ameaças no horizonte, os SSK e submarinos estratégicos russos já não andam a ameçar ninguem, não precisamos de Exército, porque a Espanha não nos invade, e se invadisse, o Exército seria derrotado em 36 horas, não precisamos de aviões porque são poucos e desactualizados, não precisamos de C-130H, porque podemos sempre pedir ao vizinho que nos empreste os deles, etc.

Porque não somos uma companhia de transportes (para quê então a comopra dos 12 C-295?) e sai mais barato alugar Antonov-124 a empresas privadas ucranianas ou pedinchar um C-5 Galaxy emprestado aos EUA como aconteceu em 1999.

E nem se esqueçam que muita coisa que foi para Timor desde 2000 foi-o de navio mercante e não só de avião.

Os meios navais ou aéreos de projecção de forças são parte integrante de uma FA's com capacidade expedicionária.

Ou estarão os países que estão a apostar nesses meios burros, e nós a sermos inteligentes?

Enviado: Qua Fev 14, 2007 10:44 am
por cabeça de martelo
Atenção, eu sou um acérrimo defensor do NavPol. Acho que é essencial termos um navio com estas características para fazermos toda uma série de missões. É um navio que requer poucos tripulantes e pode levar muitos militares e material. Os LST’s são o contrário, requerem muita tripulação (que não temos), são muito dispendiosos de serem mantidos e em operação. Segundo um contacto que eu tenho via net, eles são bons é para carregarem é material pesado (CC, Viaturas de engenharia, material de campanha, etc). Adquirir LST’s a esta hora do campeonato não seria muito inteligente, já que entre o dinheiro que nós teríamos que gastar na manutenção deste navio e o pouco tempo em operação, seria contraproducente para a marinha e o seu parco orçamento.

Em relação aos aviões, não te esqueças dos muitos Espanhóis que morreram num desastre na Turquia porque o avião fretado que os transportava caiu, como vez todos fazem isso incluindo os EUS. :wink: