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Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Qua Ago 08, 2012 1:31 pm
por rodrigo
Israel Sold Argentina Arms During Falklands War

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new report has revealed that the Israeli regime supplied Argentina with weapons during the Falklands War between Britain and Buenos Aires in 1982.

According to the report, Argentine pilots have spoken for the first time of a secret mission that took them to the Occupied Palestinian Territories to seek out weapons during the conflict.

The report comes as Argentina and Britain commemorate the 30th anniversary of the Falklands War.

This year marked 30 years since the first significant events of the war – which claimed the lives of 258 British and 649 Argentine troops – including the sinking of the General Belgrano, an Argentine warship.

On April 2, 1982, Argentina had invaded the Falkland Islands and, just days later, a team of seven civilian pilots was summoned by the Argentine air force and sworn to secrecy.

They were to aid their country’s war effort by flying twice to Tel Aviv, to load up planes with Israeli weapons and artillery, to be used by troops on the ground against the British.

Flying a non-military Boeing 707 that belonged to national airline Aerol?neas Argentinas, Ramin Arce, head of the group, left Buenos Aires for Tel Aviv, via the Canary Islands, on April 7.

“When we landed at Ben-Gurion, a committee of Argentines and Israelis met us,” Arce told Clarin, an Argentine national newspaper, breaking his 30-year silence. “They told us they had been waiting.”

It was the first time an Aerolineas Argentinas plane had touched down in Israel. Nobody was to know, until now, that it would return to Buenos Aires filled with weaponry.

Jorge Prelooker, now 75, was pilot of the second flight to Tel Aviv. “The British couldn’t attack as we were flying non-military aircraft with civilians aboard,” he said. “There would have been international uproar had we been shot down.”

Prelooker explained how the flights to Israel were also used as reconnaissance. “They told us to look out for British warships as we crossed the Atlantic Ocean and report back to Buenos Aires,” he said.

Among the weaponry that was loaded onto the planes in Tel Aviv were air-to-air missiles, anti-tank mines, mortars, bombs and machine guns.

The pilots also embarked on four similar flights to Tripoli, Libya, where the military dictatorship that took Argentina to war had struck up an arms deal with Colonel Muammar Gaddafi.

In addition to the operation, Israel collaborated with the dictatorship in Argentina during the Falklands War by sending arms via Peru so that the British would not find out.

The then prime minister, Menachem Begin, agreed to supply equipment – including gas masks, radar systems and fuel tanks for bombers – to Leopoldo Galtieri, head of the military junta, reportedly because of a long-standing hatred of the UK.

Meanwhile, Peruvian president Fernando Belaunde Therry authorised the transport of arms from Israel to Lima and Callao, a major Pacific port, before their transfer to Buenos Aires aboard Aerolineas Argentinas aircraft.

Crucially, the Peruvian air force signed blank purchase orders during the 74-day conflict, enabling the Argentine dictatorship to request whatever it needed from Israel.

http://www.thetruthseeker.co.uk/?p=48221

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Qua Ago 08, 2012 6:40 pm
por Carlos Lima
Foi daí que vieram os SA-7 (dentre outras armas), para a Argentina (via Líbia)

[]s
CB_Lima

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Ter Ago 21, 2012 10:46 am
por Anderson Subtil
Para os interessados, estarei publicando este mês na minha coluna na Tecnologia & Defesa uma ilustração de um soldado de infantaria argentino durante o Conflito das Malvinas.

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Ter Set 11, 2012 1:11 pm
por Italo Lobo
Imaginem se os submarinos argentinos estivessem em condições de combate... A Inglaterra provavelmente teria feito uma viagem sem volta. Fica a lição de estar sempre preparado para a guerra..





Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Ter Set 11, 2012 2:48 pm
por rodrigo
Imaginem se os submarinos argentinos estivessem em condições de combate... A Inglaterra provavelmente teria feito uma viagem sem volta. Fica a lição de estar sempre preparado para a guerra..
É sempre uma especulação. Negado o uso do mar, não poderia a Inglaterra impor um bloqueio naval com seus próprios submarinos?

http://www.google.com.br/url?sa=t&rct=j ... Oxd1SqjD1A

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Ter Set 11, 2012 5:39 pm
por Italo Lobo
Rodrigo, abaixo uma pergunta que fiz ao Walter na pág 104 ;
Essa pergunta é para o Walter Gaudério.[/size]

A uns anos atrás, encontrei um ex submarinista -capitão de fragata,que me contou uma história interessante: que ele depois da guerra esteve com os argentinos e alemães da HDW para analisar o que ocorreu com o sistema de lançamento de torpedos dos subs argentinos.

Ele me falou que os argentinos tinham dado uma mexida no sistema de armas sem anuência dos alemães, e que por isso depois de lançados, em ataques, os torpedos perdiam completamente o direcionamento para o alvo. E que se isso não tivesse ocorrido, o resultado da guerra teria sido outro,tanto que os ingleses tiveram que ser socorrido pelos americanos para repor os torpedos anti-subs,uma vez que esgotaram seus estoques..

Tem alguma informação sobre isso?

Abs


Isso procede. Quem plugou de maneira errada a ligação entre SDT e Torpedo foi um suboficial argentino excessivamente cuidadoso(mas esquecido) no intuito de não causar risco de geração de sinal parasita durante verificações do sistema elétrico de disparo.


Outra coisa informado pelo Walter, aqui mesmo , foi as fotos da esquadra britânica tiradas pelos subs brasileiros e entregues aos ingleses, coisa que não bate com as informações do autor no vídeo que vc enviou.

Abs

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Ter Set 11, 2012 6:20 pm
por rodrigo
Outra coisa informado pelo Walter, aqui mesmo , foi as fotos da esquadra britânica tiradas pelos subs brasileiros e entregues aos ingleses, coisa que não bate com as informações do autor no vídeo que vc enviou.
Ìtalo, esse autor escreveu esse livro após uma extensa pesquisa realizada na Argentina. Não desqualifico ninguém, mas recomendo muito o livro, principalmente porque é um assunto tão ignorado, e que certamente teria dado diversas hipóteses caso os submarinos e torpedos cumprissem suas missões. Repito: o livro é excelente, em certos momentos parece ficção, e confesso que torci por um acerto argentino. Assim como o exocet que atingiu o Sheffield, se um submarino argentino tivesse acertado um navio inglês, seria o primeiro fato desse tipo na guerra moderna. O Belgrano já era sucata, não servia de exemplo.

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Dom Set 16, 2012 12:59 pm
por romeo
Malvinas..

O Exocet chega ao seu alvo...


Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Sex Dez 28, 2012 12:48 pm
por NettoBR
Thatcher chamou operação argentina nas Malvinas de "invasão estúpida"
28/12/2012 - 11h39

Documentos do governo britânico divulgados nesta sexta-feira mostram que a ex-primeira-ministra Margaret Thatcher ficou estupefata com a ocupação argentina das ilhas Malvinas, que deu início à guerra, em 1982.

O conflito se iniciou em 2 de abril, quando tropas chefiadas pelo ditador Leopoldo Galtieri chegaram às ilhas, ocupadas pelos britânicos, e travaram conflito com as patrulhas locais. A guerra, que durou 74 dias, deixou 649 argentinos e 255 britânicos mortos.

"Nunca, jamais, pensei que a Argentina invadiria diretamente as Malvinas. Foi uma ação tão estúpida", declarou, a uma comissão de investigação britânica sobre as Malvinas em outubro de 1982, quatro meses depois do fim da guerra, segundo os documentos divulgados pela rede BBC.

No entanto, em 31 de março de 1982, dois dias antes da operação militar argentina, a então premiê foi informada pelo serviço secreto britânico que uma ação de Buenos Aires era iminente.

"Foi o pior dia da minha vida", afirmou Thatcher em outubro de 1982, antes de completar: "Aquela noite ninguém soube me dizer como poderíamos recuperar as Falklands (nome inglês das Malvinas). Ninguém. Não sabíamos, não sabíamos".

Os documentos revelam ainda que a primeira-ministra estava pronta para negociar com a Argentina, em parte devido à pressão dos EUA para evitar uma resposta militar.

Menos de duas semanas depois de chegada dos argentinos às ilhas, Thatcher descreveu uma "solução diplomática" como "um prêmio considerável". Ela estava respondendo especificamente a um plano no qual em troca da retirada das tropas, a Argentina seria representada em uma comissão interina e em comissões nas ilhas.

MÍSSEIS

Os documentos que deixaram de ser confidenciais revelam ainda que Thatcher fez tudo para impedir que a França vendesse mísseis Exocet ao Peru, que poderiam ser depois repassados à Argentina, que os utilizaria para afundar navios britânicos.

Em um telegrama ao então presidente francês François Mitterrand, com data de 30 de maio de 1982, a primeira-ministra britânica afirmou:

"Se o mundo soubesse --como provavelmente seria o caso-- que a França entrega ao Peru armas que certamente serão fornecidas à Argentina [e] que podem ser utilizadas contra nós, aliados da França, isto teria um efeito devastador para as relações entre nossos dois países".

"Isto teria um efeito devastador para a Aliança", completa, em referência à Otan. "Argentina não é uma 'república das bananas'"

No dia seguinte, um diplomata francês, Francis Gutmann, informou ao conselheiro especial de Thatcher para as Malvinas que os mísseis não seriam entregues.

Ela temeu ainda que a Espanha atacasse Gibraltar e pediu que a segurança fosse reforçada, ainda que seus assessores não vissem grande possibilidade de um golpe por parte do Exército espanhol.

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1207 ... pida.shtml

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Sex Dez 28, 2012 1:15 pm
por marcelo l.
No dailystar saiu também a matéria:

http://www.dailystar.com.lb/News/Intern ... z2GGoghpwy

Só que tem mais alguns detalhes como a carta que ela não enviou:

"Ela diz que o seu homólogo batalha decisiva está prestes a começar, implorando-lhe para começar uma retirada total para evitar mais derramamento de sangue.

" "Com sua experiência militar você deve estar em dúvida quanto ao resultado. Em poucos dias, a bandeira britânica estará mais uma vez tremulando sobre Port Stanley. Em poucos dias, também os seus olhos e os meus estará lendo as listas de baixas. A minha dor vai ser temperada pelo conhecimento de que estes homens morreram pela liberdade, da justiça e do Estado de direito. E do seu lado? Só você pode responder a pergunta. " "

O telegrama nunca foi enviada, e Galtieri renunciou em desgraça depois de vários dias a Grã-Bretanha recuperado as ilhas.

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Qua Fev 20, 2013 3:28 pm
por Grifon
UK considered allowing Argentina Falklands naval base two weeks before war

The Foreign Office considered the possibility of allowing Argentina a naval base on the Falkland Islands just two weeks before the 1982 invasion, newly declassified documents disclose.

They show how David Joy, of the British Embassy in Buenos Aires, contacted his Chilean counterpart Raul Schmidt to discuss tensions with Argentina before filing a restricted memorandum on March 5 1982.

Chile and Argentina had long been in dispute over the possession of Picton, Lennox and Nueva islands in the Beagle Channel at the southern tip of South America and had come to the brink of war in 1978.

According to the documents, as revealed by BBC World's Spanish language service, Mr Schmidt told Mr Joy that Argentina's sovereignty disputes with Chile and Britain both stemmed from the country's desire to have a naval base further south.

"The Schmidt thesis is based essentially on the Argentine Navy's need of a strategic port further south than its current and most secure port, Puerto Belgrano, (south of the province of Buenos Aires)," one document states.

"The obvious option Ushuaia was not satisfactory from a security point of view because it is under constant Chilean surveillance.

"Therefore the Argentines are, according to Schmidt, desperate to have some other secure port further south, a goal that could be satisfied by having access to the islands south of Beagle or the Falklands. In this context, he believes the sovereignty disputes are linked."

On March 15 the report, headed 'A Common Burden with Chile?', was received and distributed to Colin Bright, manager of the South American section of the Foreign Office, and other senior officials.

Handwritten notes were then added to the documents, suggesting the British were open to the idea of negotiating an agreement for an Argentine naval base on the Falklands just two weeks before the war began.

One scribbled note states: "I think we are agreed that the Argentine interest in South Atlantic security is part of her wish to gain sovereignty over the islands. But it's only a small part. After all, if all they wanted was a naval base we could easily accommodate them."

Another in different handwriting comments: "Could we easily accommodate the Argentines on a naval base? Because this is the sort of idea which we should have in mind if negotiations do resume."

Argentina long disputed rulings that the islands in the Beagle Channel were Chilean but finally recognised them as such in 1984 following papal mediation.

http://www.telegraph.co.uk/news/worldne ... e-war.html

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Qui Fev 28, 2013 12:22 pm
por NettoBR
http://www.youtube.com/watch?v=RoqY4LlO-Kk

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Seg Mar 11, 2013 1:17 pm
por NettoBR
Rejeição à Argentina domina referendo sobre Malvinas
11/03/2013 - 05h00

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Em fila de votação, moradora das ilhas exibe camiseta da América do Sul sem a Argentina

Trina Berntsen tem 38 anos. Sua família, de origem inglesa, está nas Malvinas (Falklands) há sete gerações.
Como muitos moradores da pequena comunidade de Stanley (a capital, com 1.500 habitantes), tem dois empregos. De manhã apresenta um programa na rádio local. À tarde, dirige um táxi. Sua rotina é a mesma diariamente.

Ontem foi um dia diferente para Trina, que era uma garota na época da Guerra das Malvinas (1982), mas que desde então alimenta uma intolerância aos argentinos.

Vestiu um chapéu com a bandeira do Reino Unido e uma camiseta que dizia "nossa ilha, nossa escolha" e foi votar. "Finalmente os argentinos vão receber uma lição", disse à Folha, enquanto esperava sua vez na fila do posto de votação montado na sede do poder municipal.

Como Trina, os malvinenses saíram decididos a dar sua opinião ontem no referendo que responderá "sim" ou "não" à pergunta: "Você deseja que as Falklands continuem com seu status de território britânico de ultramar?".

Teddy Summers e sua mulher, Siby, vestiam camisetas que diziam "sim, nós existimos", em referência ao fato de a Argentina não reconhecer a existência dos "kelpers", habitantes das ilhas.

"Seu país é uma bagunça, não? Pois então, não traga essa bagunça para o meu quintal", disse Summers ao repórter do jornal argentino "La Nación" que tentava em vão entrevistá-lo.

O frio de 4ºC, a chuva e os fortes ventos não os intimidaram. Estiveram em campanha desde o sábado à tarde, quando chegou o avião semanal da LAN Chile, único vínculo das Malvinas com a América do Sul e que trouxe a maioria dos 50 jornalistas que cobrem o evento.

Já na saída do aeroporto, os visitantes puderam ver uma exibição de carros nas montanhas que formaram a palavra "yes".

"Levem essa mensagem ao mundo", gritava Cynthia Walker, que vestia uma camiseta, feita por ela própria, com um mapa da América do Sul desenhado em que as Malvinas apareciam com destaque e com as cores da bandeira britânica, enquanto no lugar da Argentina via-se um espaço em branco.

'SIM' ASSEGURADO

Não se espera de maneira nenhuma um resultado diferente da vitória do "sim". Os "kelpers", porém, estão preocupados com a aparição de algum voto negativo. "Mesmo um pequeno 'não' fará os argentinos dançarem tango em torno da Casa Rosada", diz Lisa Watson, editora do jornal local "Penguin News".

Para ter um resultado convincente, o governo investiu numa campanha para que ninguém deixe de votar. Às 8h saíram de Stanley cinco postos eleitorais móveis --quatro vans e um pequeno avião-- levando mesas de votação aos pontos mais remotos das ilhas.

O referendo vai até hoje, e o resultado oficial será anunciado com uma festa de rua e música ao vivo.

O comércio, em geral, também se engajou, fazendo publicidade e estimulando o voto. O Deano's Bar, principal pub da cidade, colocou anúncio no jornal para dizer que levaria gratuitamente os clientes ao local de votação a qualquer hora do dia. "Assim você não a terá desculpa de que estava no bar e não pôde votar: nós o levamos até lá."

O governo argentino, que não reconhece o referendo, não havia se pronunciado oficialmente sobre o assunto até o encerramento desta edição. O senador Aníbal Fernández, um dos principais porta-vozes do kirchnerismo, foi o único a dar declarações ontem, dizendo que o referendo era ilegal.

Em Ushuaia, cidade ao sul do país que os argentinos consideram a capital do arquipélago, houve um "malvinazo", uma vigília que reuniu militantes kirchneristas e veteranos de guerra.


Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/mundo/1244 ... inas.shtml

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Seg Mar 11, 2013 4:45 pm
por Boss
Curti o mapa... :twisted: Para ficar perfeito, faltou também pintar de branco a tripinha que sobrou na esquerda... :twisted: :twisted: :twisted:

Re: Guerra das Malvinas

Enviado: Ter Mar 12, 2013 4:10 am
por Bourne
Acho que os ingleses das Falklands não querem ser argentinos. :mrgreen:

O referendo é mais o menos como perguntar se Havaí quer ser independente dos EUA ou a Guiana da França.

Da forma que o governo argentino atual trata a questão é mais para consumo interno.