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Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Qua Nov 04, 2015 10:33 pm
por akivrx78
Argentina e China avançam em acordo para construir usinas nucleares

AFP
04/11/201520h38

Buenos Aires, 4 Nov 2015 (AFP) - Os governos da Argentina e da China avançaram nesta quarta-feira em Buenos Aires nos acordos para a construção de duas centrais nucleares, informou o ministério de Economia argentino em comunicado.

Representantes dos dois governos assinaram o acordo comercial e a formação de um consórcio para a construção da quarta central nuclear argentina e o acordo-quadro para uma quinta central.

A quarta central será construída em Lima, província de Buenos Aires, com reator de urânio natural e com uma potência de 750 megawatts, segundo o projeto.

O consórcio encarregado está constituído pela empresa argentina Nucleoeléctrica Argentina (NASA) e a China National Nuclear Corporation (CNNC) e, segundo o contrato, a central contará com 62% de componentes de origem argentina e 38% chinesa.

Os chineses financiarão 85% das obras.

Também foi assinado um acordo-quadro para impulsionar a construção de uma quinta central nuclear com tecnologia chinesa de urânio enriquecido de 1.000 megawatts.

Os acordos fazem parte dos convênios assinados entre a presidente Cristina Kirchner e Xi jinping em Buenos Aires em julho de 2014.

http://economia.uol.com.br/noticias/afp ... leares.htm

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Qui Nov 05, 2015 9:53 pm
por Naval
akivrx78 escreveu:Argentina e China avançam em acordo para construir usinas nucleares

AFP
04/11/201520h38

Buenos Aires, 4 Nov 2015 (AFP) - Os governos da Argentina e da China avançaram nesta quarta-feira em Buenos Aires nos acordos para a construção de duas centrais nucleares, informou o ministério de Economia argentino em comunicado.

Representantes dos dois governos assinaram o acordo comercial e a formação de um consórcio para a construção da quarta central nuclear argentina e o acordo-quadro para uma quinta central.

A quarta central será construída em Lima, província de Buenos Aires, com reator de urânio natural e com uma potência de 750 megawatts, segundo o projeto.

O consórcio encarregado está constituído pela empresa argentina Nucleoeléctrica Argentina (NASA) e a China National Nuclear Corporation (CNNC) e, segundo o contrato, a central contará com 62% de componentes de origem argentina e 38% chinesa.

Os chineses financiarão 85% das obras.

Também foi assinado um acordo-quadro para impulsionar a construção de uma quinta central nuclear com tecnologia chinesa de urânio enriquecido de 1.000 megawatts.

Os acordos fazem parte dos convênios assinados entre a presidente Cristina Kirchner e Xi jinping em Buenos Aires em julho de 2014.

http://economia.uol.com.br/noticias/afp ... leares.htm
PQP.
Enquanto isso o Brasil penando para concluir sua terceira usina nuclear há mais de vinte anos.
Aff...

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Qua Nov 11, 2015 9:59 am
por Bourne
Essa estória de se meter na eleição dos vizinhos ainda vai dar muita, mais muita treta. Principalmente, se o candidato adversário vencer. :roll:
Macri: “Será mais fácil Dilma fazer acordo comigo do que com Cristina”

Mauricio Macri comparece à coletiva de imprensa estrangeira e responde a cerca de 30 perguntas em tom bastante tranquilo, tendo ao lado o coordenador de sua campanha, Marcos Peña. Ambos se mostram seguros da vitória no próximo dia 22 e, apesar da virada história que isso significaria para uma Argentina dominada pelo peronismo nos últimos 14 anos, não demonstram nenhum tipo de ansiedade. Até poucas semanas atrás, sua vitória parecia impossível. Hoje, a maioria a considera muito provável, embora não garantida.

Macri fala como se já estivesse pensando no Governo e em seus aliados no exterior. Como a maioria dos políticos argentinos, o candidato da coligação Cambiemos não gosta muito de se definir ideologicamente. Ganhar uma eleição na Argentina sem alguns votos peronistas parece impossível. E somente com eles, também. Por isso, assumir alguma definição significa perder. Macri dá, no entanto, algumas pistas ao falar sobre a Espanha e das eleições previstas para 20 de dezembro: “Tenho uma ótima relação com Rajoy [primeiro-ministro da Espanha], um afeto pessoal, acompanhei-o aqui na Argentina, fizemos campanha juntos, há aqui uma grande comunidade espanhola. Qualquer que seja o vencedor, procurarei ter as melhores relações possíveis com a Espanha”, afirma o candidato no auditório do belo edifício concebido por Norman Foster onde se localiza a sede da prefeitura da cidade e que ele, que continua como prefeito de Buenos Aires até 10 de dezembro, inaugurou em março no sul da capital, uma região bastante popular, mais um símbolo da sua tentativa de desfazer a imagem que vinha carregando de rico herdeiro da zona norte.

Scioli e Macri disputam votos do centro na Argentina
Depois de elogiar Rajoy –sua organização de origem, o PRO, esteve muito próxima do PP espanhol, embora ele hoje também se volte para o fenômeno de Ciudadanos--, faz, ainda assim, um esforço para se definir ideologicamente. Questionado se é um liberal ou um conservador, as duas grandes correntes do centro-direita internacional, ele afirma: “Nossa ideologia é resolver”, afirma o engenheiro, mais preocupado com a gestão. “Adotamos um desenvolvimentismo moderno do século XXI”, conclui.

O desenvolvimentismo é uma corrente da qual também se reivindica Daniel Scioli, seu adversário, que, tal como Macri, procura fugir dos rótulos. “O que é o centro? O que é a direita? O que é a esquerda? Vou fazer a coisa certa!”, responde o candidato peronista a respeito de sua ideologia.

“Somos um partido surgido da crise de 2001, que se formou para mudar o que havia antes”, afirma Macri. “Penso que as siglas e rótulos têm mais a ver com outros países e outros momentos. Somos um grupo político do século XX!”, observa Marcos Peña. “Temos origens muitos diversas, alguns vêm do radicalismo, outros do peronismo”, acrescenta. “Nossa gestão na capital mostra que não somos conservadores, mas sim modernizadores. Se alguém aqui é conservador, é Daniel Scioli, com a gestão que aplica na província”, conclui.

Quando se refere a temas que em outros países costumam caracterizar os conservadores, como o aborto, Macri é bastante claro: “Eu defendo a vida”. Na realidade, porém, Scioli e a própria Cristina Fernández de Kirchner, atual presidenta do país, também são radicalmente contra a legalização do aborto, inclusive no caso de estupro, o que torna a definição ideológica mais complicada ainda. Macri votou contra o casamento entre homossexuais instituído pelo kirchnerismo, mas agora se reivindica de ter dado liberdade de voto aos seus e de não ter se oposto aos casamentos de gays ocorridos na cidade.

O prefeito de Buenos Aires posa como vencedor, e isso se percebe em todas as respostas que dá, com bastante tranquilidade. Mas não se dispõe a esclarecer se acredita que sua vitória inaugurará uma virada regional importante após a década de ouro da esquerda latino-americana, rumo a um novo momento, em que a Argentina pode mudar e em que a Venezuela realiza eleições importantes no dia 6 de dezembro. “Serei mais humilde, por enquanto estamos caminhando para uma mudança histórica na política argentina. Quanto à região, veremos”. Ele informa que, no dia 10 de dezembro, pedirá a realização de uma reunião do Mercosul para que a organização aplique a cláusula democrática no caso da Venezuela, caso Leopoldo López não seja solto até lá.

Macri sabe que o Governo brasileiro tem maior aproximação com Scioli, mas acredita que, caso saia vitorioso, haverá uma adaptação, já que Brasil e Argentina são parceiros cruciais. “Para Dilma, será muito mais fácil fazer acordo comigo do que com Cristina”, ironiza. O candidato não quer criar problemas com ninguém, e é capaz de afirmar, no mesmo encontro, que lhe interessa muito ter uma boa relação com os Estados Unidos, mas também com a Rússia e com a China.

Tampouco demonstra muita preocupação com a maior cartada aparente do peronismo: o medo de uma parcela da sociedade diante da chegada ao poder de Macri, filho de um dos maiores empresários do país, que muitas pessoas, principalmente nas classes menos favorecidas, associam ao neoliberalismo. “Eles usam o medo porque, quando se perde no debate das ideias, ao perdedor só resta a calúnia”, afirma.

No próximo domingo, haverá o único debate da campanha com Scioli. Até o momento, Macri parece estar na dianteira, mas, na Argentina, tudo pode mudar em poucos dias. Até duas semanas atrás, muitos não apostavam nada nele, que agora aparece inquestionavelmente como favorito.

http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11 ... 72045.html

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Dom Nov 22, 2015 8:29 pm
por Bourne
E agora amiguinhos?
Boca de urna aponta que Macri é o novo presidente da Argentina

REUTERS/Ivan Alvarado

O empresário multimilionário Mauricio Macri, líder da frente de centro-direita, conquistou neste domingo (22) a presidência da Argentina, ao vencer o peronista de centro Daniel Scioli, apontam pesquisas de boca de urna citadas pela televisão do país. Enquanto quatro pesquisas davam Macri como vencedor, a equipe de Daniel Scioli informava que irá aguardar os resultados oficiais para se pronunciar. A votação se encerrou às 19h de Brasília (18h na Argentina).

Márcio Resende, correspondente da RFI em Buenos Aires

Cerca de 32 milhões de argentinos fizeram neste domingo (22) uma votação histórica. As eleições mais acirradas da história do país devem marcar o fim de 12 anos do chamado "kirchnerismo" e o começo de um novo ciclo político, liderado por Mauricio Macri.

Hoje, ao votar, o opositor Mauricio Macri anunciou que este é "um dia histórico" que "vai mudar a vida dos argentinos" porque "começa uma nova etapa no país".

O candidato do governo, Daniel Scioli, disse que hoje quem ganha é o povo. Durante a campanha, Scioli procurou dizer que ele era o representante do povo. Scioli também disse que os argentinos votavam com consciência. O Papa Francisco tinha pedido que os argentinos fossem conscientes ao votar.

A presidente Cristina Kirchner concluiu que "seria muito doloroso recuar com todas as conquistas" dos últimos 12 anos.

Por essas declarações, o candidato Daniel Scioli e a presidente Cristina Kirchner receberam denúncias na Justiça Eleitoral por supostamente violarem a proibição de campanha.

Nada disso deve impedir a vitória de Maurício Macri. As pesquisas de boca de urna às quais a RFI teve acesso dão a Macri uma vantagem ainda mais ampla do que as sondagens prévias. Macri teria passado dos 55% dos votos válidos.

http://www.brasil.rfi.fr/americas/20151 ... -argentina

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Dom Nov 22, 2015 10:22 pm
por Juniorbombeiro
Bourne escreveu:E agora amiguinhos?
Boca de urna aponta que Macri é o novo presidente da Argentina

REUTERS/Ivan Alvarado

O empresário multimilionário Mauricio Macri, líder da frente de centro-direita, conquistou neste domingo (22) a presidência da Argentina, ao vencer o peronista de centro Daniel Scioli, apontam pesquisas de boca de urna citadas pela televisão do país. Enquanto quatro pesquisas davam Macri como vencedor, a equipe de Daniel Scioli informava que irá aguardar os resultados oficiais para se pronunciar. A votação se encerrou às 19h de Brasília (18h na Argentina).

Márcio Resende, correspondente da RFI em Buenos Aires

Cerca de 32 milhões de argentinos fizeram neste domingo (22) uma votação histórica. As eleições mais acirradas da história do país devem marcar o fim de 12 anos do chamado "kirchnerismo" e o começo de um novo ciclo político, liderado por Mauricio Macri.

Hoje, ao votar, o opositor Mauricio Macri anunciou que este é "um dia histórico" que "vai mudar a vida dos argentinos" porque "começa uma nova etapa no país".

O candidato do governo, Daniel Scioli, disse que hoje quem ganha é o povo. Durante a campanha, Scioli procurou dizer que ele era o representante do povo. Scioli também disse que os argentinos votavam com consciência. O Papa Francisco tinha pedido que os argentinos fossem conscientes ao votar.

A presidente Cristina Kirchner concluiu que "seria muito doloroso recuar com todas as conquistas" dos últimos 12 anos.

Por essas declarações, o candidato Daniel Scioli e a presidente Cristina Kirchner receberam denúncias na Justiça Eleitoral por supostamente violarem a proibição de campanha.

Nada disso deve impedir a vitória de Maurício Macri. As pesquisas de boca de urna às quais a RFI teve acesso dão a Macri uma vantagem ainda mais ampla do que as sondagens prévias. Macri teria passado dos 55% dos votos válidos.

http://www.brasil.rfi.fr/americas/20151 ... -argentina
E agora o que??? Se isso se confirmar, parabéns para o eleito e vamos fazer votos que faça um bom governo e esperar que a oposição dos Hermanos não haja de forma infantil e irresponsável como a oposição tupiniquim, como deveria ser em toda democracia madura.

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Dom Nov 22, 2015 11:24 pm
por Bourne
E agora isso :roll:
Mauricio Macri já prevê encontro com Dilma Rousseff

Maurício Macri, logo depois de votar neste domingo (22) em Buenos Aires.

Os votos nem bem terminaram de ser contabilizados e Mauricio Macri já anunciou que, se for eleito, fará a sua primeira viagem internacional como chefe de Estado ao Brasil. Ele vai propor à presidente Dilma Rousseff um diálogo sincero como forma de revitalizar o Mercosul como plataforma para acelerar as negociações com a União Europeia e para converger com a Aliança do Pacífico.

Márcio Resende, correspondente da RFI em Buenos Aires

Macri promete derrubar as barreiras comerciais e cambiais protecionistas que emperram a economia Argentina e que restringem o funcionamento do Mercosul, bloco que deveria ter a livre circulação de mercadorias. Para ele, a relação com o Brasil será a mais importante tanto política quanto economicamente. O vínculo do país com o mundo começa pelo Brasil e continua através do Mercosul.

Depois que assumir a presidência em 10 de dezembro, Macri vai fazer a sua primeira viagem ao Brasil para se reunir com a presidente Dilma Rousseff. O assessor de Macri para assuntos internacionais e possível futuro ministro das Relações Exteriores, Diego Guelar, antecipou à RFI Brasil qual será o propósito dessa viagem. Ele vai propor a Dilma um jogo franco na relação entre os dois países para encarar a relação com outros blocos e países.

"Vamos propor uma sinceridade muito forte na relação com o Brasil. É o nosso sócio estratégico fundamental para encarar a relação com a região, com a China, com os Estados Unidos e com a Europa. Acreditamos que teremos de fazer uma grande revitalização dessa sociedade. E acreditamos que vamos ter uma resposta positiva por parte do Brasil", revelou.

Saia justa

As declarações de prioridade de um governo Macri com o Brasil são um bom sinal para o governo brasileiro que ficou em uma saia justa depois de ter apostado em uma vitória do candidato da situação, Daniel Scioli, logo no primeiro turno. Em setembro, Lula fez campanha por Scioli em Buenos Aires e, em outubro, Dilma recebeu o candidato de Cristina Kirchner no Palácio do Planalto.

Para Diego Guelar, braço direito de Macri em assuntos internacionais, esses episódios não terão nenhuma influência na relação com o Brasil. "Isso que parecia ser motivo de preocupação, mas tem zero de influência na relação com o Brasil. Acreditamos que a Argentina e o Brasil têm uma relação absolutamente central", minimizou diplomaticamente Guelar, quem já foi embaixador argentino em Washington.

Em conversa com meios de comunicação estrangeiros, entre os quais a RFI Brasil, o próprio Macri explicou que a prioridade do seu governo será revitalizar o Mercosul. "A prioridade para o nosso governo vai ser restabelecer, dinamizar e tornar ativo o bloco. A minha primeira visita como presidente vai ser ao Brasil que é o sócio estratégico mais importante que a Argentina tem", indicou.

A partir dessa plataforma com o Brasil e com o Mercosul, serão aceleradas as negociações com a União Europeia para um acordo de livre comércio entre os dois blocos e também uma convergência com a chamada Aliança do Pacífico, bloco formado por Peru, Colômbia, Chile e México. "A nossa prioridade é restabelecer dinamicamente o Mercosul. À medida que isso voltar a funcionar, temos de acelerar as negociações com a Europa e também a convergência com a Aliança do Pacífico e com todos os blocos do mundo", adiantou.

Prioridades internas

Fazer a Argentina sair do seu isolamento internacional, unindo os argentinos com o mundo, é uma das prioridades de Macri. As outras três são internas: reduzir a pobreza a zero, derrotar o tráfico de drogas e unir os argentinos. A Argentina é hoje uma sociedade crispada, polarizada entre prós e contra Cristina Kirchner.

Em recentes declarações à imprensa estrangeira, Mauricio Macri garantiu que "para a presidente Dilma Rousseff será muito mais fácil chegar a acordos com ele do que foi com Cristina Kirchner".

Nos últimos dois anos, o fluxo comercial entre Brasil e Argentina encolheu em cerca de US$ 10 bilhões como consequência das restrições comerciais e cambiais de todo tipo que afetaram o comércio bilateral porque também encolheram a economia Argentina.

http://www.brasil.rfi.fr/americas/20151 ... -com-dilma

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Seg Nov 23, 2015 12:48 am
por J.Ricardo
Nada mais natural, somos o principal parceiro comercial da Argentina, resta torcer agora para a Argentina parar de atrapalhar o mercosul como seu protecionismo ideológico.

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Seg Nov 23, 2015 1:05 am
por Bourne
Mas pelas declarações, o Macri quer é acelerar e apoiar o acordo com UE e Aliança do pacifico. Uma mudança radical na filosofia de comércio internacional e negociações em relação aos tempos do casal KK.

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Seg Nov 23, 2015 1:07 am
por J.Ricardo
Mas o problema é o congresso argentino dominado pelas viuvinhas da Cristina chancelarem toda essa liberdade comercial do Macri...

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Seg Nov 23, 2015 1:23 am
por Bourne
Na Argentina não há oposição. Se o governo ajuda o congresso, o congresso ajuda o governo. Bem mais e mais descarado do que aqui.

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Seg Nov 23, 2015 2:57 am
por cassiosemasas
Bourne escreveu:Na Argentina não há oposição. Se o governo ajuda o congresso, o congresso ajuda o governo. Bem mais e mais descarado do que aqui.
Exato!



As intenções são boas, mas vamos ver se eles irão conseguir implementar, afinal aqui no Brasil precisamos de um semestre para passar algumas coisas que segundo todos pontos de vistas dizem que realmente é necessário fazer.

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Seg Nov 23, 2015 8:35 am
por Energys
Bourne escreveu:Mas pelas declarações, o Macri quer é acelerar e apoiar o acordo com UE e Aliança do pacifico. Uma mudança radical na filosofia de comércio internacional e negociações em relação aos tempos do casal KK.
O que é desejo do Brasil também e faz tempo. O acordo com a União Europeia não avançava porque a cada dois passos adiante puxados principalmente por Brasil e Uruguai, a Argentina/Kirchner dava três passos para trás. :?

Att.

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Seg Nov 23, 2015 11:49 am
por JT8D
Bourne escreveu:E agora amiguinhos?
Boca de urna aponta que Macri é o novo presidente da Argentina

REUTERS/Ivan Alvarado

O empresário multimilionário Mauricio Macri, líder da frente de centro-direita, conquistou neste domingo (22) a presidência da Argentina, ao vencer o peronista de centro Daniel Scioli, apontam pesquisas de boca de urna citadas pela televisão do país. Enquanto quatro pesquisas davam Macri como vencedor, a equipe de Daniel Scioli informava que irá aguardar os resultados oficiais para se pronunciar. A votação se encerrou às 19h de Brasília (18h na Argentina).

Márcio Resende, correspondente da RFI em Buenos Aires

Cerca de 32 milhões de argentinos fizeram neste domingo (22) uma votação histórica. As eleições mais acirradas da história do país devem marcar o fim de 12 anos do chamado "kirchnerismo" e o começo de um novo ciclo político, liderado por Mauricio Macri.

Hoje, ao votar, o opositor Mauricio Macri anunciou que este é "um dia histórico" que "vai mudar a vida dos argentinos" porque "começa uma nova etapa no país".

O candidato do governo, Daniel Scioli, disse que hoje quem ganha é o povo. Durante a campanha, Scioli procurou dizer que ele era o representante do povo. Scioli também disse que os argentinos votavam com consciência. O Papa Francisco tinha pedido que os argentinos fossem conscientes ao votar.

A presidente Cristina Kirchner concluiu que "seria muito doloroso recuar com todas as conquistas" dos últimos 12 anos.

Por essas declarações, o candidato Daniel Scioli e a presidente Cristina Kirchner receberam denúncias na Justiça Eleitoral por supostamente violarem a proibição de campanha.

Nada disso deve impedir a vitória de Maurício Macri. As pesquisas de boca de urna às quais a RFI teve acesso dão a Macri uma vantagem ainda mais ampla do que as sondagens prévias. Macri teria passado dos 55% dos votos válidos.

http://www.brasil.rfi.fr/americas/20151 ... -argentina
Mais uma vez a Argentina passando a nossa frente.
Abs,

JT

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Seg Nov 23, 2015 12:15 pm
por mmatuso
"A presidente Cristina Kirchner concluiu que "seria muito doloroso recuar com todas as conquistas" dos últimos 12 anos."

[003] [003]
Parece a Dilma discursando

Re: Para ONDE vai a ARGENTINA?

Enviado: Seg Nov 23, 2015 3:30 pm
por Bourne
Outra parte da repercussão.
Macri pedirá suspensão da Venezuela do Mercosul


O presidente eleito da Argentina, Mauricio Macri, já decidiu qual será a sua primeira grande batalha diplomática, mostrando a guinada que a sua vitória representará para a América Latina. Em entrevista coletiva horas após o final da apuração dos votos, Macri confirmou que aproveitará a próxima reunião de cúpula do Mercosul, em 21 de dezembro, para solicitar a aplicação da cláusula democrática contra a Venezuela “pelos abusos na perseguição aos opositores e à liberdade de expressão”. Macri está convencido de que terá o apoio dos outros sócios do Mercosul. A posição do Brasil será decisiva, uma vez que até agora a presidenta Dilma Rousseff se negou a condenar seu colega venezuelano, Nicolás Maduro, pelo encarceramento do líder oposicionista Leopoldo López.

Num sinal da prioridade que Macri dá ao Brasil, ele anunciou que este será o destino da sua primeira viagem oficial. Mesmo antes de assumir a presidência, em 10 de dezembro, é muito possível que vá a Brasília se reunir com Rousseff. O tema Venezuela é um dos muitos a serem discutidos entre os dois gigantes da América do Sul, que são também grandes sócios comerciais e agora terão – pela primeira vez desde 2003 – governantes com sinais políticos diferentes. Durante a coletiva, Macri recebeu um telefonema da presidenta brasileira.

O futuro chefe do Gabinete de Ministros de Macri, Marcos Peña, antecipou que a Argentina apoiará a negociação de um tratado de livre comércio do Mercosul com a União Europeia, que está sendo discutido sem sucesso há 16 anos. Até agora, a Argentina relutava em assiná-lo.

A cúpula do Mercosul, marcada para 21 de dezembro em Assunção, marcará a estreia de Macri no cenário regional, 11 dias após a sua posse, o que lhe dará grande protagonismo. “É evidente que cabe a aplicação dessa cláusula, porque as denúncias são claras, são contundentes, não são uma invenção”, disse o presidente eleito. Tudo dependerá do que ocorrerá nas eleições de 6 de dezembro na Venezuela e de como Maduro reagirá a uma eventual derrota, segundo fontes próximas a Macri.

A situação que a Venezuela vive sob o Governo do Nicolás Maduro não é compatível “com o compromisso democrático que assumimos todos os argentinos”, acrescentou o presidente eleito, que já havia antecipado durante a campanha sua intenção de denunciar Caracas perante o Mercosul.

Macri lançou mensagens em favor da libertação de Leopoldo López, e a esposa do político venezuelano, Lilian Tintori, passou a noite eleitoral em Buenos Aires com o candidato do Mudemos, sinalizando que a batalha será séria. Tintori colocou no Twitter uma foto sua com Macri na noite eleitoral argentina.

A cláusula democrática prevista no Mercosul –bloco integrado por Argentina, Brasil, Paraguai, Uruguai e Venezuela – estabelece a possibilidade de suspender um Estado membro em caso de ruptura da ordem democrática. O mecanismo, previsto no Protocolo da Ushuaia, assinado em 1998, prevê que sua aplicação só pode ocorrer por consenso, e não será fácil para Macri convencer os três outros sócios.

A cláusula democrática prevista no Mercosul estabelece a possibilidade de suspender um Estado membro em caso de ruptura da ordem democrática
O protocolo foi utilizado em 2012 para suspender temporariamente o Paraguai depois que o então presidente Fernando Lugo foi destituído pelo Congresso sem um “devido processo”, alegaram os demais sócios do Mercosul.

Macri se recusou a responder sobre a pequena diferença em relação a seu adversário, Daniel Scioli, de menos de três pontos. Alguns simpatizantes de Macri acreditam que, na última hora, o que funcionou foi a campanha do medo promovida por seu oponente, especialmente na periferia de Buenos Aires, o grande reduto peronista. Macri perdeu nesta província depois de seu partido ter conseguido uma vitória em 25 de outubro, uma grande surpresa.

A pequena diferença é um dos dados fundamentais da noite de domingo, mas o novo presidente prefere se concentrar na vitória, na "mudança de época", que marca sua chegada após 12 anos de kirchnerismo, e mensagens conciliatórias também para aqueles que não votaram nele e para os peronistas. "Estou muito otimista, vamos criar oportunidades para o diálogo com todos. Vamos conseguir acordos, vamos ter um bom diálogo com o peronismo. Tudo o que aconteceu nesses meses é inédito, é uma façanha", insistiu o presidente. "O segundo turno é vencido por um voto, como já dissemos. Este não é um país dividido em dois. A maioria dos argentinos quer mais diálogo e moderação, e vamos ter isso", concluiu seu braço direito, Marcos Peña.

Macri se reunirá na terça-feira com a presidenta Cristina Fernández de Kirchner para organizar uma complexa e rápida transição, após 12 anos de total confronto entre Governo e oposição. Foi a presidenta que ligou para Macri para felicitá-lo e propor a reunião, gesto que de fato representa uma notável reviravolta na política argentina, assim como a conferência de imprensa convocada por Macri um dia após sua vitória, que também abre uma nova etapa nas relações com a mídia.

Macri também anunciou que seis ministros da equipe econômica terão o mesmo nível, e não um super ministro da Economia, como era de praxe até então na Argentina. Serão os ministros da Fazenda e Finanças, Trabalho, Energia, Produção, Transportes e Agricultura, Pecuária e Pesca. E confirmou que a Argentina terá apenas uma taxa de câmbio em relação ao dólar, e não 11 como agora, liberando assim o chamado cepo cambiário, sendo o mercado o responsável por fixar a taxa de câmbio com o controle do Banco Central para evitar pressões especulativas, como acontece em outros países ocidentais.

http://brasil.elpais.com/brasil/2015/11 ... rsoc=FB_CM