Novo Fuzil para o EB
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Re: Novo Fuzil para o EB
Mas pra debater algo precisa de um ponto de partida. Seria o que, no caso, precisão á 250 metros?
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Re: Novo Fuzil para o EB
Quantas polegadas tem o cano do IA2? Creio que as razões sejam as mesmas dos americanos ao adotaram M4 pra todo mundo e Israel adotar o X95 Tavor com seu cano minusculo. Fuzil mais leve, mais compacto, ideal para transportar em veículos, helicópteros etc.Lywis escreveu: ↑Qua Mai 23, 2018 9:35 pmO site americano The Firearms Blog fez uma publicação a respeito desta compra do EB e, entre os muitos comentários na matéria, alguns gringos discutiam sobre o porque de "estarmos" adquirindo "carabinas" de cano tão curto...jauro escreveu: ↑Seg Abr 16, 2018 12:48 am EB compra mais 4000 Fuz 5,56 da IMBEL.
http://www.portaldatransparencia.gov.br ... 18NE800151
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Re: Novo Fuzil para o EB
13 polegadas para a IA2, 14.5 polegadas para a M4 e sim essa polegada e meia faz diferença.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Tinha a versão inicial do IA-2 com um cano mais longo que aparentemente o exército deixou de lado em favor do modelo atual. Qual o tamanho do cano e por qual motivo foi relegada?
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Re: Novo Fuzil para o EB
O Exército da Nova Zelândia está a receber AR-15 com canos com 16 e 18 polegadas, já o Exército Francês está a receber 38.500 HK 416F-S (cano com 14.5 polegadas) e 55.000 HK 416F-C (cano com 11 polegadas). Já nós por cá vamos comprar 11.000 espingardas automáticas em 5,56 mm (14.5 polegadas), mais umas quantas numa versão mais curta (10/11 polegadas) e 300 espingardas automáticas 7,62 mm...
Cada Exército escolhe uma coisa em detrimento de outra conforme a sua experiência e realidades.
Já agora conta-se por aí que essas 300 espingardas automáticas em 7.62x51mm é para o Batalhão de Comandos.11 000 (onze mil) Espingardas Automáticas (5,56 mm);
300 (trezentas) Espingardas Automáticas (7,62 mm);
830 (oitocentos e trinta) Metralhadoras Ligeiras (5,56 mm);
320 (trezentos e vinte) Metralhadoras Médias (7,62 mm);
450 (quatrocentos e cinquenta) Espingardas de Precisão (7,62 mm);
1700 (mil e setecentos) Lança Granadas;
380 (trezentos e oitenta) Caçadeiras;
3400 (três mil e quatrocentos)Aparelhos de Pontaria e a correspondente despesa até ao montante máximo de 42.828.000,00 € (quarenta e dois milhões oitocentos e vinte e oito mil euros), incluindo IVA, quando aplicável
Cada Exército escolhe uma coisa em detrimento de outra conforme a sua experiência e realidades.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Me corrijam se estiver errado, mas basicamente, quanto maior o cano de uma arma, maior precisão e alcance. O contrário é verdadeiro também.
Então, nós temos cá 6 "tipos" de infantaria básicos, quais sejam, inf pqdt, aeromóvel(Lv), Mth (lv), mec, blda e de slv. Cada uma tem lá suas necessidades e especificidades. Se formos levar esse conceito ao pé da letra, cada uma delas poderia escolher um mesmo fuzil só que com canos diferentes. Mas em vista de certas questões que não são apenas de cunho técnico-operacional, elas tem de se adequar a este ou aquele modelo preconizado como padrão pelo exército.
Já rolaram por aqui páginas e mais páginas de discussões sobre este assunto, e ainda teria espaço para muito mais, só que, me pergunto se esta troca que houve aqui por um cano mais curto justifica-se em função de melhor adequação do cano adotado as diversas infantarias que temos ou se foi outra coisa.
Em ambiente de slv, por exemplo, um IA-2 7,62 com um cano de 10/11 polegadas é mais que adequado. Já um IA-2 5,56 com o mesmo cano, geraria alguma controvérsia. Já para inf pqdt e lv, seria ótimo. Já a inf blda talvez precisasse de algo diferente. Enfim. É um assunto basante complicado.
Eu por exemplo, acho que a versão com cano maior seria mais adequada ao nosso cenário, mas o EB sabe-se lá por que, escolheu um cano menor.
Explicações, creio, deve haver aos carrilhões.
edit: não se tem notícia até o presente momento da adoção de nenhum outro tipo de IA-2 com cano diferente do atual.
abs
Então, nós temos cá 6 "tipos" de infantaria básicos, quais sejam, inf pqdt, aeromóvel(Lv), Mth (lv), mec, blda e de slv. Cada uma tem lá suas necessidades e especificidades. Se formos levar esse conceito ao pé da letra, cada uma delas poderia escolher um mesmo fuzil só que com canos diferentes. Mas em vista de certas questões que não são apenas de cunho técnico-operacional, elas tem de se adequar a este ou aquele modelo preconizado como padrão pelo exército.
Já rolaram por aqui páginas e mais páginas de discussões sobre este assunto, e ainda teria espaço para muito mais, só que, me pergunto se esta troca que houve aqui por um cano mais curto justifica-se em função de melhor adequação do cano adotado as diversas infantarias que temos ou se foi outra coisa.
Em ambiente de slv, por exemplo, um IA-2 7,62 com um cano de 10/11 polegadas é mais que adequado. Já um IA-2 5,56 com o mesmo cano, geraria alguma controvérsia. Já para inf pqdt e lv, seria ótimo. Já a inf blda talvez precisasse de algo diferente. Enfim. É um assunto basante complicado.
Eu por exemplo, acho que a versão com cano maior seria mais adequada ao nosso cenário, mas o EB sabe-se lá por que, escolheu um cano menor.
Explicações, creio, deve haver aos carrilhões.
edit: não se tem notícia até o presente momento da adoção de nenhum outro tipo de IA-2 com cano diferente do atual.
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Re: Novo Fuzil para o EB
A questão do cano prende-se mais com a velocidade do projéctil do que outra coisa, já que a maior parte dos atiradores vai fazer tiro a curtas/médias distâncias. A questão é ainda mais premente quando falamos de algo como o 5,56mm, munição essa que depende e muito da velocidade para causar dano ao inimigo.
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Re: Novo Fuzil para o EB
vai ter versão de cano longo do IA2 pra atiradores especializados e tem, ou terão, as Minimi com cano standard pra baterem alvos em distâncias mais longas
- FCarvalho
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Re: Novo Fuzil para o EB
Até agora somente o IA-2 com cano curto (13 pol?) está sendo produzido em calibre 5,56. E sendo fornecido para todas as tropas do EB, desde Slv até Pqdt, indiferentemente ao seu modo operandi. Não sei se isso vai influir alguma coisa no desempenho das diversas infantarias que temos. Algo que o futuro dirá.
Salvo engano, por agora em 5,56 tem uma versão para atirador designado, ainda em teste. Haveria, não sei, uma versão em 7,62 para a mesma função. Ambos com canos maiores, mas não sei dizer o tamanho.
Se o cano diz respeito a velocidade do projétil, não seria interessante um cano maior para um calibre mais fraco? Se sim, porque então o EB adotou uma opção diferente da originalmente proposta pela Imbel?
No mais, a Imbel ainda está a dever uma versão CQB e outra para apoio de fogo no lugar dos FAP. A não ser que as Minimi 5,56 tomem o seu lugar e os FAP assumam de vez o seu lugar nos museus do EB.
Uma versão sniper parece que está em testes como visto na foto colocada aqui tempos atrás. Se vai sair alguma coisa dali, o tempo vai dizer.
abs.
Salvo engano, por agora em 5,56 tem uma versão para atirador designado, ainda em teste. Haveria, não sei, uma versão em 7,62 para a mesma função. Ambos com canos maiores, mas não sei dizer o tamanho.
Se o cano diz respeito a velocidade do projétil, não seria interessante um cano maior para um calibre mais fraco? Se sim, porque então o EB adotou uma opção diferente da originalmente proposta pela Imbel?
No mais, a Imbel ainda está a dever uma versão CQB e outra para apoio de fogo no lugar dos FAP. A não ser que as Minimi 5,56 tomem o seu lugar e os FAP assumam de vez o seu lugar nos museus do EB.
Uma versão sniper parece que está em testes como visto na foto colocada aqui tempos atrás. Se vai sair alguma coisa dali, o tempo vai dizer.
abs.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Segundos os dados, puramente ergonômico (já que quanto menor, mais fácil de transportar):
A munição SAT será a munição padrão no Exército e possui a mesma capacidade que um 7.62 mm comum, mesmo sendo disparado de um cano mais curto que o do M964 A1 (pouco mais de 17").
Mesmo com o cano de 13" (1:10) do IA2, a velocidade da SAT consegue ser maior que a Mk262 disparada de um fuzil com cano de 18" (1:7). Enquanto a munição o IA2 acelera a SAT á 940 m/s, a Mk262 Mod1 tem velocidade um pouco maior que 797 m/s: http://www.sniperforums.com/forum/cartr ... opics/4326
Se comparar a M855A1, disparada de um M4 com cano de 14.5", a munição tem saída pouco maior que 888 m/s: https://www.google.com.br/url?sa=t&sour ... SW-7I5MqYT
Levando em conta a balística terminal, a SAT tem um poder de penetração maior que um 7.62 mm comum há 385 metros (distância máxima do estande da CBC). A MK 262 MOD 1 é empregada mais contra alvos não-blindados e a M855A1 tem balística muito parecida, também sendo dito ser superior ao 7.62 mm comum.
A Mk318 MOD1, que está sendo o padrão da USMC, disparado de um cano de um M4 (14,5"), tem velocidade de 886 m/s.
Se levar em conta a velocidade de saída (940 m/s vs 797 m/s, 888 m/s e 886 m/s) e o cano flutuante, teoricamente o IA2 possui uma precisão maior do que fuzis com cano maior.
Essas munições só conseguem ser mais velozes (apenas M855A1 e MK318 MOD1) com cano de 20": http://www.m4carbine.net/showthread.php ... graph-data
Eu ODEIO ADMITIR (todos aqui sabem minha birrinha com a CBC), mas mandaram MUITO BEM.
Isso explica de forma perfeita o porque do EB ter decidido pelo IA2 com cano de 13".
Editado pela última vez por gabriel219 em Qui Mai 24, 2018 10:08 pm, em um total de 3 vezes.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Passado-se os dados e agora indo para minha opinião pessoal, eu gostaria de ver tanto 5.56 mm como 7.62 mm, divididos em tropas leves e médias (Pqdt, Sl, Lv e Mec) com 5.56 mm e tropas mistas e pesadas com 7.62 mm (Cav Mec, Inf e Cav Blind).FCarvalho escreveu: ↑Qui Mai 24, 2018 8:25 pm Até agora somente o IA-2 com cano curto (13 pol?) está sendo produzido em calibre 5,56. E sendo fornecido para todas as tropas do EB, desde Slv até Pqdt, indiferentemente ao seu modo operandi. Não sei se isso vai influir alguma coisa no desempenho das diversas infantarias que temos. Algo que o futuro dirá.
Salvo engano, por agora em 5,56 tem uma versão para atirador designado, ainda em teste. Haveria, não sei, uma versão em 7,62 para a mesma função. Ambos com canos maiores, mas não sei dizer o tamanho.
Se o cano diz respeito a velocidade do projétil, não seria interessante um cano maior para um calibre mais fraco? Se sim, porque então o EB adotou uma opção diferente da originalmente proposta pela Imbel?
No mais, a Imbel ainda está a dever uma versão CQB e outra para apoio de fogo no lugar dos FAP. A não ser que as Minimi 5,56 tomem o seu lugar e os FAP assumam de vez o seu lugar nos museus do EB.
Uma versão sniper parece que está em testes como visto na foto colocada aqui tempos atrás. Se vai sair alguma coisa dali, o tempo vai dizer.
abs.
Com a munição SAT e os dados que apresentei, então a questão de precisão e balística estamos muito bem, agora só fica a respeito da organização interna do GC com os armamentos. Hoje o IA2 possui o Fz de Ass (13"), mas com DMR em desenvolvimento (21,1"), assim como 7.62 mm com Fz de Ass (15,3") e um conceito de DMR/Fz de Prec (24").
Falando das tropas médias - Inf Mec -, com a dotação de 2x Fn Minimi nos GC's, nossa organização poderia ser a seguinte:
Stg-Cmdt (IA2 Fz Ass);
Cb-1a Esq (IA2 Fz Ass + ALAC);
Sd Mtr (FN Minimi);
Sd Grd (IA2 Fz Ass + GL);
Sd Fz (IA2 Fz Ass)
Cb-2a Esq (IA2 Fz Ass + ALAC);
Sd Mtr (FN Minimi);
Sd Grd (IA2 Fz Ass + GL);
Sd Fz Esp (IA2 DMR 5.56).
Esse IA2 DMR poderia ser utilizado tanto como DMR quanto um FAP, preservaríamos o fator "apoio de fogo e manobra" e aumentaríamos a letalidade do GC
Claro, em tese. A praticidade deixo para quem entende.
Editado pela última vez por gabriel219 em Qui Mai 24, 2018 10:26 pm, em um total de 1 vez.
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Re: Novo Fuzil para o EB
Já se sabe o custo, facilidade de produção e capacidade contra proteção pessoal quando comparado ao 556 "comum"? Se essa munição for simples de ser fabricada, além de calar a boca de muita gente ainda poderá ser um grande sucesso comercial.