Re: Novo Fuzil para o EB
Enviado: Sáb Mar 31, 2018 2:49 pm
Batalhões inteiros ainda não vi. Vi algumas companhias
Não, foram adquiridos quase 20 mil fuzis em um único pregão. Isso em 2015 ou 2016, após isso alguns milhares e centenas foram adquiridos á conta gostas.knigh7 escreveu:Conseguiram ajustar o IA2 em tempos recentes. Há muitos fuzis de lotes antecessores que precisam ser enviados de volta para a Imbel fazer os ajustes.
Algumas que me lembro: 1º Btl Inf Sl, 72º Btl Inf Mtz, 4º BIL, há também uns batalhões Pqdt equipado com o IA2, só não me recordo qual exatamente. Outros de selva, 15ª Bda também há mais IA2 que FAL's...dalton romao escreveu:Batalhões inteiros ainda não vi. Vi algumas companhias
Tenho muita curiosidade sobre essa tal munição SAT da Taurus. Infelizmente, como sempre, as informações disponíveis não são muitas, com o desconto é claro de ser um produto relativamente novo.gabriel219 escreveu:Bom, não sei se eu entendi de maneira clara mas a precisão de um projétil depende do quanto de energia ele consegue para se manter em voo sem grandes desvios, como um avião. O quanto tempo ele consegue manter sua velocidade até chegar no ponto necessário.FCarvalho escreveu:Aqui tu vais me desculpar caro Gabriel, mas está a falar grego para mim, pois sou ignorante nesta parte. Nem que quisesse poderia ajudar com um bom debate consigo em relação a este tema. A única coisa que acho é que depender apenas da CBC como fornecedora praticamente única de munições por aqui nunca foi um bom negócio.
Li isso sobre ter sido um dos fatores determinantes do EUA não escolher trocar o 5.56 mm por 6.8 mm ou 6.5 mm, já que o 5.56 mm possui uma velocidade maior na saída e tem um peso menor, conseguindo se manter melhor em trajetória do que os outros (ou seja, sendo mais preciso). Também ter sido sobre a URSS ter escolhido o projétil 5.45 mm do que o 7.62 mm, mesmo esse não sendo tão poderoso quanto o outro, porém conseguiam acertar alvos com maior facilidade há 300 metros.
Caso esteja errado, alguém me corrija por favor.
Cano flutuante e o tratamento também influenciam na precisão, incluindo o comprimento (o IA2 possui cano flutuante e forjado á frio). Além do raiamento também ajudar na precisão, mas esse é o que menos pesquisei. Sei que é vital para aceleração de munições com maior grain, como as de 77 gr (MK262), mas ainda sim a SAT tem uma velocidade maior mesmo sendo disparado por um cano mais curto (menos de 14" comparado aos dados da MK262 que peguei na internet, que foi testado em um cano de 16"). Isso, em tese, garantiria uma precisão maior. Mas ai deixo com quem entende mais do que eu para validar ou não o que eu tentei dizer.
Também detestava a CBC, mas parece que a chegada da Ruag (que produz de 9 mm até munição DM53 120 mm) deve ter mudado. O EB também pediu o desenvolvimento da SAT, que deveria ter o comportamento do 7.62 mm usado hoje e até superaram os requisitos. A meu ver era o controle de qualidade e a falta de um possível concorrente.
Gabriel, no link que eu disponibilizei do post do Coronel Jauro na página anterior, ele escreve sobre essa contratação dos 20.000. O problema é que as entregas são relativamente lentas e divididas em subcontratos.gabriel219 escreveu:Não, foram adquiridos quase 20 mil fuzis em um único pregão. Isso em 2015 ou 2016, após isso alguns milhares e centenas foram adquiridos á conta gostas.knigh7 escreveu:Conseguiram ajustar o IA2 em tempos recentes. Há muitos fuzis de lotes antecessores que precisam ser enviados de volta para a Imbel fazer os ajustes.
Mas houve um pregão de 20 mil fuzis.
Até onde sei, é um conjunto novo: novo propelente, projétil de núcleo exposto (nem sei do que é feito) e outras mudanças que não sei.Lywis escreveu:
Tenho muita curiosidade sobre essa tal munição SAT da Taurus. Infelizmente, como sempre, as informações disponíveis não são muitas, com o desconto é claro de ser um produto relativamente novo.
http://www.youtube.com/watch?v=1m4WQJ_7MXU
Obs. Acho esse japonês muito engraçado, mas ta valendo...
Pois é, eu gostaria de informações confiáveis de usuários, mas tá difícil do EB soltar esse tipo de informação. No mais têm-se as informações oficiais disponíveis.gabriel219 escreveu: Até onde sei, é um conjunto novo: novo propelente, projétil de núcleo exposto (nem sei do que é feito) e outras mudanças que não sei.
Ela tem quase a mesma balística de um 7.62 mm (não sei a qual distância, mas estimo em algo perto dos 400 metros) e penetra 10 mm de aço á 385 metros. Fora também ter um poder de incapacitação ótimo.
A ideia é que seja a munição padrão da Inf Sl e talvez até de DMR's.
Odeio admitir mas a CBC fez um excelente trabalho. Também devem produzir munição 40 x 46 mm (O EB trabalha numa cópia do M203 atualizado e um lançador da ST Kinects, que justamente fará a psrceria com a CBC pra produzir a munição) e 30 x 173 mm (ATK).
Pelo visto o caminho dos marines será um misto 5,56 + 7,62. Tá uma salada danada...gabriel219 escreveu:Também deve ser o motivo do USMC preferir 5.56 mm ao 7.62 mm por não achar esse último necessário para a função DMR.
Uma das coisas que cheguei a pensar é o desenvolvimento de um IA2 FAP que possa combinar o melhor de ambos: ter capacidade para disparos precisos como DMR como também aplicar um certo volume de fogo. Isso para atuar junto com ML's dentro de um GC, utilizando carregadores trifilares e bifilares comuns.
Enquanto isso, uma versão mais longa do 7.62 mm, quase como um SCAR SSR, servindo nos Grupos de Apoio de Fogo.
A logística não ficaria tão complicada, já que tal grupo também utilizaria 7.62 mm (MAG ou Minimi 7.62).
Me adescurpes, Cross véio, mas a comparação me parece meio extrema: categorias como a citada são para PROs, cujo nível médio (como Atiradores, claro) excede até o de unidades SpecOps como Seal e Delta, ficando absurdamente acima da do GI comum. E é este que vai estar em maior número no TO.Viktor Reznov escreveu:Uma coisa que eu tenho visto muito é que atiradores competitivo de 3-gun nos Estados Unidos usam o calibre 556 com muito sucesso até 500 jardas (470.2 metros).