Fórum Defesa Brasil

NettoBR escreveu:"[...]O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou que o Reino Unido "respeitará e defenderá" a decisão dos habitantes da ilha[...]"

Quantos habitantes tem lá? 3.000? O dobro disso foi desapropriado na construção do estádio do corinthians.

Claro o desejo destes habitantes tem peso (especialmente entre as camadas populares), mas verdade seja dita: O governo britânico defende as ilhas por vários motivos, mas este com certeza é um dos de menor importância.

Los comunicados de la dictadura el día de la rendición en Malvinas

Mañana se cumplen 30 años de la rendición argentina en Malvinas. Los siguientes son los comunicados que se dieron a conocer a lo largo de la jornada del 14 de junio, día del fin de la guerra.

Comunicado N° 158, a las 10: "El Estado Mayor Conjunto comunica que a las 22.30 de la noche de ayer, 13 de junio de 1982, las fuerzas inglesas reiniciaron su ataque por tres puntos del frente de combate, utilizando una gran cantidad de medios. La lucha se ha generalizado por la posesión del monte Thumbledown y Wireless Ridge, con intervención de infantería y artillería de ambos bandos. Hasta el presente, las fuerzas argentinas contienen el ataque y mantienen sus posiciones."

Comunicado N° 159, a las 12: "El Estado Mayor Conjunto comunica que en las acciones que se están desarrollando en proximidades de Puerto Argentino, las tropas propias se encuentran combatiendo duramente con el enemigo, que ha progresado en su avance para alcanzar posiciones claves de la defensa argentina, ubicadas en el monte Thumbledown y Wireless Ridge. Estas posiciones están situadas a 4 kilómetros al oeste de Puerto Argentino."

Comunicado N° 160, a las 13.35: "El Estado Mayor Conjunto comunica que a las 8.30 del día de la fecha, 14 de junio de 1982, el enemigo ha ocupado el sector del monte Thumbledow y Wireless Ridge, luchándose actualmente en dicha área. Nuestros efectivos han ocupado nuevas posiciones para obtener mayor efectividad en la extrema defensa, que se mantiene con un alto espíritu de lucha."

Comunicado N° 161, a las 15.15: "El Estado Mayor Conjunto comunica que las tropas inglesas han continuado su avance, pese a la enconada y heroica resistencia de las fuerzas argentinas, librándose, actualmente, combates violentos en las proximidades de Puerto Argentino."

Comunicado N° 162, a las 16.30: "El Estado Mayor Conjunto comunica que se continúan librando intensos combates en la zona de caseríos, en los suburbios de Puerto Argentino. Las tropas argentinas, con gran valor y decisión, continúan enfrentando a un enemigo que las supera en número, medios y tecnología."

Comunicado N° 163, a las 16.50: "El Estado Mayor Conjunto comunica que el comandante de la fuerza de tareas británicas, general Moore, conferenció con el comandante militar de Malvinas, general de brigada Mario Benjamín Menéndez, hoy, 14 de junio de 1982, a las 16. En estos momentos en la zona de Puerto Argentino hay un alto al fuego de hecho, no concertado por ninguna de las dos partes."

Comunicado N° 164, a las 23.05: "El Estado Mayor Conjunto comunica que la reunión prevista para las 16 horas del día de hoy, 14 de junio de 1982, entre el comandante de la Fuerza de Tareas británicas, general Moore, y el gobernador militar de las islas Malvinas, general de brigada Mario Benjamín Menéndez, fue diferida para las 19 horas. En ella se debían acordar las condiciones del cese del fuego."

Bandeira das Malvinas é hasteada no Reino Unido, 30 anos após o conflito
Reino Unido ganhou da Argentina na disputa das Malvinas em 1982. Clima tenso entre os países marcou a comemoração desta quinta.
14/06/2012 15h03 - Atualizado em 14/06/2012 17h08


A bandeira das Falklands (Malvinas, para os argentinos) foi hasteada nesta quinta-feira (14) na residência oficial do governo britânico, em Downing Street, para lembrar o 30º aniversário da vitória do Reino Unido contra a Argentina no conflito das Malvinas, um evento marcado por um desfile militar nestas ilhas ainda hoje disputadas.

A bandeira, onde figuram a Union Jack (bandeira inglesa) e uma ovelha, ondeava também nos edifícios do ministério das Relações Exteriores e do Gabinete do vice-primeiro-ministro Nick Clegg, em Londres.

"Nós hasteamos a bandeira em memória de todos aqueles que perderam suas vidas no conflito e em solidariedade aos habitantes de Falklands, que continuam a enfrentar ameaças agressivas de vizinhos do outro lado do oceano", disse um porta-voz de Downing Street, numa alusão implícita à Argentina.


A bandeira das Ilhas Malvinas é hasteada na Inglaterra nesta quinta-feira (14) (Foto: AP)

Há trinta anos, em 14 de junho de 1982, a Argentina se rendeu após 74 dias de conflito nas Malvinas, região autônoma britânica na costa da Patagônia. Com a aproximação do trigésimo aniversário do conflito, que causou cerca de 900 mortes, as tensões cresceram entre Londres e Buenos Aires.

O primeiro-ministro britânico David Cameron deve discursar nesta quinta-feira à noite durante uma recepção oferecida pelo governo das Malvinas em Londres, que também contará com a participação do Chefe do Estado Maior do Exército britânico, o general David Richards. No início do dia, Cameron reiterou, em um comunicado, a "determinação" de seu governo "em apoiar o povo de Falklands", contra "ameaças agressivas", tomando cuidado para não mencionar a Argentina.


A bandeira das Malvinas é hasteada na residência oficial do primeiro-ministro David Cameron nesta quinta-feira (14) (Foto: Ap)

O aniversário do fim da guerra foi comemorado nesta quinta-feira em uma mistura de chuva e neve em Stanley (Puerto Argentino para os argentinos), a capital das Malvinas, com uma cerimônia religiosa na presença do secretário de Estado britânico responsável pela América Latina, Jeremy Browne.
Um desfile militar foi realizado no monumento da libertação, onde o hino nacional britânico foi tocado, de acordo com imagens transmitidas ao vivo pela BBC.

"Contanto que vocês desejem manter suas ligações com o Reino Unido, iremos proteger seus direitos", declarou Brown em um programa de rádio para os habitantes das Malvinas.

Em Nova York, a presidente da Argentina Cristina Kirchner deve reivindicar nesta quinta-feira perante a ONU a soberania de seu país sobre as Ilhas Malvinas, poucos dias depois do anuncio pelo governo das Malvinas da realização em 2013 de um referendo sobre o estatuto das ilhas.

Quinta-feira, em um anúncio publicado no jornal britânico The Guardian, ela pediu que a comunidade internacional "coloque um fim ao colonialismo" nas Malvinas.
De acordo com revelações da imprensa, Margaret Thatcher, primeira-ministra britânica na época, teria dito, algumas horas após o anúncio do cessar-fogo: "Estou aliviada. Eu serei capaz de ir para a cama à noite sem me preocupar com os terríveis Exocet (mísseis), e tenho certeza que as mães argentinas vão sentir o mesmo".

Fonte: http://g1.globo.com/mundo/noticia/2012/ ... flito.html

Argentina publica artigo sobre as Malvinas em jornais britânicos
A publicação do anúncio coincide com o 30º aniversário do fim da guerra
Atualizado: 14/06/12 - 17h05



Moradores das Malvinas celebram o 30º aniversário do fim da guerra travada entre a Argentina e o Reino Unido (Enrique Marcarian/Reuters)

Com o título “Vamos pôr um fim ao colonialismo acatando resoluções das Nações Unidas”, alguns dos principais jornais britânicos amanheceram, nesta quinta-feira, com um anúncio de meia página contendo uma carta da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, na qual ela afirma que o controle do Reino Unido sobre as Ilhas Malvinas representa um “caso colonial anacrônico”. A data da publicação da carta da líder argentina coincide com o 30º aniversário do fim da Guerra das Malvinas, travada entre a Argentina e o Reino Unido.

Os moradores das Ilhas Malvinas devem participar no início do ano que vem de um referendo em que decidirão se pretendem ou não permanecer sob controle britânico. Nas Malvinas, cerca de 350 pessoas assistiram a um desfile militar debaixo de forte neve, até o Monumento da Liberação, em Stanley, capital das ilhas, onde se pronunciaram discursos de honra aos soldados britânicos.

Na carta, a líder argentina diz que “desde 1965 a ONU adotou 39 resoluções exigindo que Reino Unido e Argentina negociem uma solução pacífica para pôr fim à disputa”. Segundo o anúncio, Londres “invariavelmente se recusa a acatar essas resoluções'”.

A presidente argentina também fará, nesta quinta-feira, um pronunciamento inédito no Comitê de Descolonização das Nações Unidas, em Nova York, sobre o que ela afirma ser a recusa britânica em acatar resoluções da ONU sobre o futuro das ilhas. Será a primeira vez que um chefe de Estado realizará um pronunciamento neste comitê das Nações Unidas, criado em 1961 para promover a descolonização de territórios que ainda estão sujeitos a acordos e decisões firmadas durante o período colonial.

A embaixadora argentina no Reino Unido, Alicia Castro, também publicou uma carta na edição desta quinta do diário “The Independent” na qual diz que a decisão de travar uma guerra foi uma “tentativa vil'” da junta militar que governava a Argentina de se manter no poder e ganhar a simpatia popular, mas que o atual governo visa retomar negociações com vistas a obter a paz e a reconciliação necessárias.

Fonte: http://oglobo.globo.com/mundo/argentina ... z1xrsS69C1

Mais algumas histórias interessantes sobre as Guerras das Malvinas.

Naquela época existia uma carência (dos 2 lados) de equipamentos de RWR, Chaff, Flare e para resolver isso algumas soluções foram encontradas (vou falar do chaff por enquanto):

Canberra Argentino - Chaff improvisado aonde as lâminas metálicas eram cortadas utilizando um cortador de macarrão!!! No fim da Guerra quando o sistema foi efetivamente testado os argentinos viram que as folhas produzidas eram de excelente qualidade e realmente causavam interferência nos radares .

Harriers Britânicos - as lâminas metálicas eram colocadas nos freios aerodinâmicos das aeronaves, assim quando eles abriam os freios o "chaff" era lançado.

Chinooks - O chaff era posicionado ao lado dos tanques de combustível e era acionado por um membro da tripulação dentro da parte de carga da aeronave. Para serem lançados, o piloto literalmente gritava e fazia sinais e o tripulante acionava o sistema.


RWR

Na maioria dos casos as aeronaves ou contavam com uma aeronave 'extra' com equipamento ESM que denunciava que eles estavam sendo 'iluminados' ou o RWR que mais se viu em uso foi ver a fumaça dos misseis sendo lançados e manobrar rápido para fugir deles!!

...

Outra curiosidade 'extra' - Os argentinos operaram diversos SA-7 .

Depois volto com mais.

[]s
CB_Lima

SA-7?
Confirmado?

Marino escreveu:SA-7?
Confirmado?

Sim. Totalmente...

Interessante, né?

Eu já tinha lido no Imperial War Museum sobre isso, e já tinho ouvido que alguns tinham sido capturados. Mas está confirmado no Livro da Aviação da Argentina nas Malvinas além também de bombas russas RBK-500 que foram compatibilzadas com os Canberra mas não utilizadas na Guerra.

Ainda estou lendo o livro, e assim que encontrar mais info eu coloco aqui.

Nota: O equipamento ESM do Bandeirulha era muito bom!!!!!

EDIT:

http://en.wikipedia.org/wiki/Strela_2

Falklands War

Strela-2M missiles were available to Argentinian troops in the Falkland Islands during the Falklands War. A handful of missiles were fired, but no kills were scored.[citation needed]. War Machine Encyclopedia gives no launch recorded, but several missiles were captured.[36] The missiles were supplied by Libya.[37]

Existe um outro boato que eles também foram fornecidos por Peru e Israel (dos estoques capturados deles).

[]s
CB_Lima

Harriers Britânicos - as lâminas metálicas eram colocadas nos freios aerodinâmicos das aeronaves, assim quando eles abriam os freios o "chaff" era lançado.

Chinooks - O chaff era posicionado ao lado dos tanques de combustível e era acionado por um membro da tripulação dentro da parte de carga da aeronave. Para serem lançados, o piloto literalmente gritava e fazia sinais e o tripulante acionava o sistema.

Qual era a arma argentina guiada por radar que eles queriam despistar? Os R-530 dos Mirage III?

rodrigo escreveu:

Harriers Britânicos - as lâminas metálicas eram colocadas nos freios aerodinâmicos das aeronaves, assim quando eles abriam os freios o "chaff" era lançado.

Chinooks - O chaff era posicionado ao lado dos tanques de combustível e era acionado por um membro da tripulação dentro da parte de carga da aeronave. Para serem lançados, o piloto literalmente gritava e fazia sinais e o tripulante acionava o sistema.

Qual era a arma argentina guiada por radar que eles queriam despistar? Os R-530 dos Mirage III?

Ao que parece sim.

[]s
CB_Lima

Carlos Lima escreveu:

rodrigo escreveu: Qual era a arma argentina guiada por radar que eles queriam despistar? Os R-530 dos Mirage III?

Ao que parece sim.

[]s
CB_Lima

Mais provável que fossem os radares de orientação dos mísseis Roland, os Argentinos instalaram um lançador para proteger o aeroporto de Port Stanley e abateram um Harrier com ele (além de interceptar duas bombas). Depois disso os Harriers passaram a se preocupar muito com este sistema.


Leandro G. Card

E quwe eu saiba o R-530 - argie e nosso - era IR...

Túlio escreveu:E quwe eu saiba o R-530 - argie e nosso - era IR...

Pelo que sei eram IR mesmo. Eram mísseis tão inúteis que praticamente era mais útil levar seu peso em munição para os canhões e combustível extra!

Pois é...pelo visto era para evitar os Roland mesmo!

[]s
CB_Lima

Desculpe se já tiver sido postado antes, mas recebi esse documentário excelente, com entrevista dos principais comandantes britânicos e argentinos no conflito, e que dão idéia de como os ingleses estiveram no limite, e dos erros que se fossem evitados poderiam ter dado a vitória aos argentinos. É todo em inglês, e são 5 partes, postei aqui só a 1ª, depois procura o restante no youtube. Muito bom mesmo, com entrevista do Almirante Woodward, comandante da frota inglesa, e do Gen Menendez, comandante das forças argentinas nas Malvinas.

Esse especial ja passou no History Channel em portugues! È muito bom sim.