Viatura Blindada Multitarefa - VBMT GUAICURUS

[gabriel219]

Deve considerar um nível de nacionalização maior do que no contrato assinado, fora outras questões. Aumentou mas o valor me parece ser justo.

[FCarvalho]

A versão LMV 2 é mais cara que a básica. O indice de nacionalização também é alto. E haverá a necessária abertura de uma linha de produção específica pra estes veículos.
A quantidade encomendada também é grande.
Existe ainda a adaptação dos veículos para receber vários sistemas nacionais, como a Remax e C2.
De qualquer forma é uma boa compra. Infelizmente o preço a pagar é a diminuição dos Guarani a receber.
Cada um se vira comi pode.
Torcer por exportações aqui pra vizinhança

[knigh7]

Carvalho, concordo com quase tudo que vc escreveu. Mas precisava diminuir o número de viaturas 6x6 por motivos que eu já via explicado não obstante eu ainda não esteja certo o quanto afinal será a redução.

[FCarvalho]

Carvalho, concordo com quase tudo que vc escreveu. Mas precisava diminuir o número de viaturas 6x6 por motivos que eu já via explicado não obstante eu ainda não esteja certo o quanto afinal será a redução.

Considerando as todas as VBTP, VBE e VBC que as bdas cav e inf mec precisam, em todas as versões, os números do EB são, a priori, pouco claros em relação ao necessário. Ao menos do ponto de vista da organização até agora proposta para elas. Mas isto, no caso da inf mec, por exemplo, ainda está em aberto, e não se tem certeza das quantidades e como será a organização final delas.

Assim, fica difícil determinar se os números até agora postos nos contratos são de fato suficientes, demasiados ou inferiores às necessidades. Parece que nem o EB entende direito o que ele quer ou precisa. Vide o caso da diminuição do número de RCM nas bdas cav mec, a invenção de uma Cia AC ou de uma Bia AAe nas 15a Bda Inf Mec, quando no próprio organograma atual destas GU já existem subunidades que fazem esse trabalho.

De qualquer forma, 420 LMV 2 para o EB, pelo menos do meu ponto de vista é uma aquisição acertada e muito bem vinda. Até porque, é mais fácil entrar com ele em morros, favelas e subúrbios da vida do que com um Guarani.

[FCarvalho]

A título de apontamento, cada RCM precisa dispor a si de cerca de 45 LMV. Um EsqCavMec possui 15 undes, enquanto o PelCavMec tem 5 unidades.

Essa seria a formação básica, conforme reza o manual. Mas não se pode confiar que o exército irá demandar tal formação em todos os seus RCM, visto que existem unidades tipo I, II e III, com estas últimas sendo uma exceção ao invés da regra.

Com apenas 2 RCM por bda cav mec, seriam necessários, por baixo, 360 veículos. No entanto, duvido que este número seja o disposto para aquelas OM. Com certeza será menor, ainda porque, há a necessidade de dispor os mesmos para os EsqCavMec das bdas inf mec. E isso irá consumir, grosso modo, coisa de 60 veículos. Só aí acaba com quase todos os LMV 2 pretendidos, deixando outras OM sem nada, ou com os AM-10REC.

A tal Cia AC parece não ter ainda claramente os quantitativos definidos de LMV com os quais irá ser manutenida. Mas suponho que seja, pelo menos, uma unidade tipo I ou II. É o mínimo que se espera de uma subunidade assim para ter alguma efetividade, e não apenas "formar doutrina".

A ver.

[knigh7]

Os RCM serão do tipo II, exceto 2 que estão em estudo. Portanto terão 32 Guaicurus para cada.

Os 48 que nós já temos 32 foram para o 18º RCM em RR e 16 estão no 15º RCM no RJ da 9ª Bda.

[FCarvalho]

Os RCM serão do tipo II, exceto 2 que estão em estudo. Portanto terão 32 Guaicurus para cada.
Os 48 que nós já temos 32 foram para o 18º RCM em RR e 16 estão no 15º RCM no RJ da 9ª Bda.

Sim, mas mesmo com apenas 32 por RCM, seriam 8 unidades a serem guarnecidas, o que demanda por volta de 252 veículos só para as bdas cav mec, de forma que o restante vai para as Cia AC destas bdas, se todas forem equipadas com este tipo de OM, o que ainda é uma incógnita, e para os EsqCavMec da inf mec, além do pel Rec dos BIMeC.

E ainda há vagas para estes bldos em outras OM fora da cav e inf, e que irão demandar, também, as suas quantidades.

os 16 LMV usados recebidos devem a meu ver ser substituídos pelos novos LMV 2 no final do processo de entrega. Talvez até mesmo os 32 LMV novos sejam substituídos, a fim de organizar melhor a logística. E não duvido que o sejam dentro deste número de 420, já que vamos levar praticamente uma década para receber todas as viaturas, senão mais, conhecendo o nosso (péssimo) histórico orçamentário.

Esta compra, com certeza, é apenas uma de várias que forçosamente virão.

[gogogas]

Será que as recebidas tanto usada como as novas passaram por atualização ? Aquelas recebidas da Itália nem recebeu pintura padrão do EB

[FCarvalho]

Será que as recebidas tanto usada como as novas passaram por atualização ? Aquelas recebidas da Itália nem recebeu pintura padrão do EB

Os LMV de primeira geração foram uma compra de oportunidade para as ações específicas no RJ. Vieram do jeito que estavam nos estoques do exército italiano. Eram, e ainda são, um quebra galho, na demora da entrega dos 32 novos LMV. Com a chegada dos LMV 2 a partir de 2025 ou 2026, esses veículos muito provavelmente serão repassados, talvez, para as escolas miliares e\ou CIBld a fim de servirem na formação dos alunos. Com a manutenção correta sendo feita, eles duram mais uns 10 anos, pelo menos.

Quanto aos LMV novos, serão usados até o limite de sua vida útil, ou se algo no meio do caminho mudar, podem ser cedidos, alugados, emprestados ou mesmo vendidos para algum vizinho, como o Uruguai ou Paraguai, como de praxe já aconteceu com outros veículos mais antigos. A tendência é pela homogeneidade da frota no longo prazo.

Mas é bom lembrar que o último dos 420 LMV 2 previstos serem entregues só chega, se chegar de fato, daqui a 10 anos como descrito no contrato.

[FCarvalho]

IDV apresenta o CTM do Guaicurus

https://tecnodefesa.com.br/idv-apresent ... guaicurus/

Mais um retorno em transferência de tecnologia para BIDS.
Os projetos com a Iveco Defesa até agora tem rendido ao Exército, e à indústria nacional que trabalha de perto com eles.
A chegada dos Centauro II deve elevar ainda mais o patamar tecnológico da relação IDV-Exército-Indústria.
E não fosse a nossa débil capacidade orçamentária e de planejamento, até as VBTP Guarani renderiam o devido no contrato.
O meu pesar é não termos conseguido tirar um 8x8 deste blindado depois de todo esse tempo, mesmo com a vizinhança apontando neste sentido em relação às suas demandas, como apontei anos atrás seria a evolução natural do mercado sul americano. Mas, como reza o dito popular, cada um se vira com o que tem.
Ainda falta aos italianos dispor o seu maior bldo SR no Brasil, na forma do SuperAV e\ou derivado.
Quem sabe mais para frente.