Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Moderador: Conselho de Moderação
- Bolovo
- Sênior
- Mensagens: 28560
- Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
- Agradeceu: 547 vezes
- Agradeceram: 442 vezes
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
E o Ze bigode tá na embaixada ainda? Não acabou ainda aquele rolo?
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
- Ilya Ehrenburg
- Sênior
- Mensagens: 2449
- Registrado em: Ter Set 08, 2009 5:47 pm
- Agradeceram: 1 vez
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Honduras é uma piada centro-americana. Uma comédia de roteiro imperial, cujo o valor é equivalente ao meu escarro.
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
- rodrigo
- Sênior
- Mensagens: 12891
- Registrado em: Dom Ago 22, 2004 8:16 pm
- Agradeceu: 221 vezes
- Agradeceram: 424 vezes
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Ele tá melhor do que a média do povo brasileiro e hondurenho, não vai largar o osso fácil.E o Ze bigode tá na embaixada ainda? Não acabou ainda aquele rolo?
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
- Bolovo
- Sênior
- Mensagens: 28560
- Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
- Agradeceu: 547 vezes
- Agradeceram: 442 vezes
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Ah, então foi essa a "grande solução" da diplomacia brasileira? Deixa-lo lá para sempre?
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
- marcelo l.
- Sênior
- Mensagens: 6097
- Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
- Agradeceu: 138 vezes
- Agradeceram: 66 vezes
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Mel, atualmente é o menor dos problemas...
Andrés Pavón, titular del Comité para la Defensa de los Derechos Humanos en Honduras, (CODEH), denunció ante medios nacionales e internacionales la existencia de un plan militar para disfrazar soldados y hacerlos pasar por miembros de un supuesto comando armado de la Resistencia Popular.
La denuncia expresa que el día 29 de Noviembre, fecha en la que se celebraran las elecciones generales, el ejército procederá a efectuar una operación militar de asesinato en masa en contra de miembros de la Unión Cívica Democrática, con el fin de provocar repulsión violenta en Honduras y pérdida de apoyo al Frente Nacional de Resistencia Contra el Golpe de Estado a nivel internacional.
Según Pavón, fuentes militares fidedignas le han hecho llegar de forma confidencial la información correspondiente a la operación, tras señalarle que el mismo “es dirigido por fuerzas oscuras dentro de las facciones golpistas que se niegan a aceptar instancia alguna, en la cual tengan que dar explicaciones y enfrentar las consecuencias de la ruptura del orden constitucional y la vigencia de las protecciones legales a los derechos humanos en el país”.
Andrés Pavón, titular del Comité para la Defensa de los Derechos Humanos en Honduras, (CODEH), denunció ante medios nacionales e internacionales la existencia de un plan militar para disfrazar soldados y hacerlos pasar por miembros de un supuesto comando armado de la Resistencia Popular.
La denuncia expresa que el día 29 de Noviembre, fecha en la que se celebraran las elecciones generales, el ejército procederá a efectuar una operación militar de asesinato en masa en contra de miembros de la Unión Cívica Democrática, con el fin de provocar repulsión violenta en Honduras y pérdida de apoyo al Frente Nacional de Resistencia Contra el Golpe de Estado a nivel internacional.
Según Pavón, fuentes militares fidedignas le han hecho llegar de forma confidencial la información correspondiente a la operación, tras señalarle que el mismo “es dirigido por fuerzas oscuras dentro de las facciones golpistas que se niegan a aceptar instancia alguna, en la cual tengan que dar explicaciones y enfrentar las consecuencias de la ruptura del orden constitucional y la vigencia de las protecciones legales a los derechos humanos en el país”.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
24/11/2009 - 17h25
Crise em Honduras esfria relações da América Latina com Obama
Os Estados Unidos esperam que as eleições de domingo em Honduras virem a página do golpe militar de junho no país, mas a recusa de muitos países em reconhecer o novo presidente pode arruinar a lua de mel da América Latina com Barack Obama.
Analistas disseram que a crise em Honduras já esfriou o "recomeço" proposto por Obama no começo deste ano nas relações com a América Latina, região considerada durante décadas como um quintal dos EUA.
"Lamentavelmente, a crise em Honduras parece destinada a aprofundar a lacuna entre os Estados Unidos e a maioria dos governos latino-americanos. Ela criou irritação de ambos os lados e provavelmente deixará um gosto ruim", disse Michael Shifter, da entidade Diálogo Interamericano, de Washington.
A exemplo dos governos latino-americanos, os EUA inicialmente exigiram a restituição do presidente Manuel Zelaya, deposto por militares em 28 de junho devido a suas tentativas de alterar a Constituição para disputar um novo mandato.
Depois, Washington mediou um acordo que previa a volta de Zelaya ao poder para cumprir o resto do seu mandato, o que legitimaria o resultado da eleição de 29 de novembro.
Agora, no entanto, o governo Obama dá sinais de que poderia aceitar o resultado da eleição mesmo sem o cumprimento do acordo.
O presidente de facto de Honduras, Roberto Micheletti, disse na segunda-feira que o apoio dos EUA seria uma "bonita oportunidade" para que outros países aceitassem as eleições e tudo voltasse à normalidade.
Mas o Brasil e outros países latino-americanos mantêm sua posição inicial, colocando-se em rota de colisão com Washington. Zelaya, há dois meses abrigado na embaixada brasileira, também pede a seus seguidores que boicotem o pleito.
O governo brasileiro não escondeu sua frustração com a política externa da administração Obama, incluindo a crise em Honduras. "Até agora há um certo sabor de decepção que nós esperamos que seja revertido", disse a jornalistas o assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, nesta terça-feira.
"Isso está provocando uma certa frustração", acrescentou.
O analista Kevin Casas-Zamora, do Instituto Brookings, de Washington, disse que a diplomacia norte-americana acabará lamentando sua atuação errática na crise hondurenha.
"Ou foram terrivelmente incompetentes ou foram terrivelmente cínicos. Em ambos os casos, sua credibilidade para intervir nas futuras crises da América Latina fica muito deteriorada", disse o especialista, ex-vice-presidente da Costa Rica.
Muitos na América Latina sentem que os EUA, como maior sócio comercial de Honduras, não pressionou suficientemente o governo de facto. "Isso expõe o governo Obama a críticas da esquerda", disse Heather Berkman, da consultoria Eurasia Group.
"Mas a crise acabará tendo um impacto mínimo para as relações bilaterais mais importantes dos Estados Unidos: Brasil, México, Chile, Colômbia e Peru", opinou.
Panamá e Colômbia já devolveram seus embaixadores a Tegucigalpa, rompendo parcialmente o isolamento internacional imposto ao governo de facto.
Reportagem adicional de Tomás Sarmiento e Gustavo Palencia em Tegucigalpa e de Natuza Nery em Brasília
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 82916.jhtm
Crise em Honduras esfria relações da América Latina com Obama
Os Estados Unidos esperam que as eleições de domingo em Honduras virem a página do golpe militar de junho no país, mas a recusa de muitos países em reconhecer o novo presidente pode arruinar a lua de mel da América Latina com Barack Obama.
Analistas disseram que a crise em Honduras já esfriou o "recomeço" proposto por Obama no começo deste ano nas relações com a América Latina, região considerada durante décadas como um quintal dos EUA.
"Lamentavelmente, a crise em Honduras parece destinada a aprofundar a lacuna entre os Estados Unidos e a maioria dos governos latino-americanos. Ela criou irritação de ambos os lados e provavelmente deixará um gosto ruim", disse Michael Shifter, da entidade Diálogo Interamericano, de Washington.
A exemplo dos governos latino-americanos, os EUA inicialmente exigiram a restituição do presidente Manuel Zelaya, deposto por militares em 28 de junho devido a suas tentativas de alterar a Constituição para disputar um novo mandato.
Depois, Washington mediou um acordo que previa a volta de Zelaya ao poder para cumprir o resto do seu mandato, o que legitimaria o resultado da eleição de 29 de novembro.
Agora, no entanto, o governo Obama dá sinais de que poderia aceitar o resultado da eleição mesmo sem o cumprimento do acordo.
O presidente de facto de Honduras, Roberto Micheletti, disse na segunda-feira que o apoio dos EUA seria uma "bonita oportunidade" para que outros países aceitassem as eleições e tudo voltasse à normalidade.
Mas o Brasil e outros países latino-americanos mantêm sua posição inicial, colocando-se em rota de colisão com Washington. Zelaya, há dois meses abrigado na embaixada brasileira, também pede a seus seguidores que boicotem o pleito.
O governo brasileiro não escondeu sua frustração com a política externa da administração Obama, incluindo a crise em Honduras. "Até agora há um certo sabor de decepção que nós esperamos que seja revertido", disse a jornalistas o assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, nesta terça-feira.
"Isso está provocando uma certa frustração", acrescentou.
O analista Kevin Casas-Zamora, do Instituto Brookings, de Washington, disse que a diplomacia norte-americana acabará lamentando sua atuação errática na crise hondurenha.
"Ou foram terrivelmente incompetentes ou foram terrivelmente cínicos. Em ambos os casos, sua credibilidade para intervir nas futuras crises da América Latina fica muito deteriorada", disse o especialista, ex-vice-presidente da Costa Rica.
Muitos na América Latina sentem que os EUA, como maior sócio comercial de Honduras, não pressionou suficientemente o governo de facto. "Isso expõe o governo Obama a críticas da esquerda", disse Heather Berkman, da consultoria Eurasia Group.
"Mas a crise acabará tendo um impacto mínimo para as relações bilaterais mais importantes dos Estados Unidos: Brasil, México, Chile, Colômbia e Peru", opinou.
Panamá e Colômbia já devolveram seus embaixadores a Tegucigalpa, rompendo parcialmente o isolamento internacional imposto ao governo de facto.
Reportagem adicional de Tomás Sarmiento e Gustavo Palencia em Tegucigalpa e de Natuza Nery em Brasília
http://noticias.uol.com.br/ultnot/reute ... 82916.jhtm
- Dieneces
- Sênior
- Mensagens: 6524
- Registrado em: Seg Abr 09, 2007 1:50 pm
- Localização: São Gabriel , RS
- Agradeceu: 9 vezes
- Agradeceram: 10 vezes
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
E o Zé Laia , o que é feito dele? Segue usando o nosso papel higiênico?
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
- Dieneces
- Sênior
- Mensagens: 6524
- Registrado em: Seg Abr 09, 2007 1:50 pm
- Localização: São Gabriel , RS
- Agradeceu: 9 vezes
- Agradeceram: 10 vezes
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Típica reação esquerdista , bolchevique e bolivariana quando seus planos desabam como um castelo de cartas atingido pela brisa de uma flatulência .Ilya Ehrenburg escreveu:Honduras é uma piada centro-americana. Uma comédia de roteiro imperial, cujo o valor é equivalente ao meu escarro.
![Mr. Green :mrgreen:](./images/smilies/icon_mrgreen.gif)
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
- Dieneces
- Sênior
- Mensagens: 6524
- Registrado em: Seg Abr 09, 2007 1:50 pm
- Localização: São Gabriel , RS
- Agradeceu: 9 vezes
- Agradeceram: 10 vezes
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Pelo tempo que tá lá acho que já tem direito a preencher aquele questionário pra ter direito ao bolsa-família.rodrigo escreveu:Ele tá melhor do que a média do povo brasileiro e hondurenho, não vai largar o osso fácil.E o Ze bigode tá na embaixada ainda? Não acabou ainda aquele rolo?
![Wink :wink:](./images/smilies/icon_wink.gif)
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Obama y Lula colisionan por la crisis de Honduras
EE UU y Brasil discrepan sobre la validez de las elecciones en Tegucigalpa
JUAN ARIAS - Río de Janeiro - 26/11/2009
El presidente de Estados Unidos, Barack Obama, ha sido claro y explícito en una larga carta enviada a su homólogo brasileño, Luiz Inácio Lula da Silva: Washington ha decidido cerrar la crisis hondureña aceptando el resultado de las elecciones del próximo domingo, aunque el depuesto Manuel Zelaya no haya vuelto a la presidencia. Lula ha sido igualmente explícito y claro: Brasil no aceptará el resultado de las elecciones e insiste en que Zelaya tiene que ser restituido, por considerar que su expulsión, el pasado junio, fue un golpe de Estado.
Según el asesor de Asuntos Internacionales de Lula, Marco Aurelio García, que fue quien informó de la carta de Obama, Estados Unidos presiona a los países latinoamericanos para que reconozcan las elecciones como un acto institucional que serviría para "empezar desde cero" en el país centroamericano. García dijo que la decisión de EE UU es un regalo a los golpistas de Honduras y aseguró que, para Brasil, la presencia de Zelaya en su Embajada de Tegucigalpa no supone ningún engorro diplomático.
Honduras no es el único punto de fricción: Irán también suscita diferencias entre Washington y Brasilia. La Casa Blanca envió la carta el pasado domingo, víspera de la visita del presidente iraní, Mahmud Ahmadineyad, a Brasil. Obama le recordaba a Lula su posición respecto al programa nuclear iraní y le pedía que expresara su apoyo a los esfuerzos occidentales para lograr un compromiso con Teherán. Lula respaldó el lunes el derecho de Irán a desarrollar "la energía nuclear con fines pacíficos" y pidió a Ahmadineyad que dialogara con la comunidad internacional.
Es la primera vez que Obama y Lula se enfrentan públicamente. Los dos líderes mundiales con mayor peso popular (de Lula dijo el mismo Obama que era el político por antonomasia) se encuentran en posiciones difíciles de conciliar. La sangre no llegará al río, pero, según los analistas, ésta puede ser la primera vez que Lula se vea contra las cuerdas en un conflicto internacional, él, que ha sido considerado un gran conciliador.
Brasil se encontró con la papeleta de la entrada de Zelaya en su Embajada de Tegucigalpa sin haberla buscado. Quizás nunca se sabrá si Lula quiso jugar esa baza para conseguir ser el mediador en el conflicto, desbancando al costarricense Óscar Arias, o si cerró los ojos para no contrariar a su amigo el presidente Hugo Chávez, que según los expertos fue quien organizó el enredo. Lo cierto es que Brasil acabó asumiendo los riesgos y se ha mantenido firme en su apoyo a Zelaya.
Es verdad, como ha confiado a este diario un buen conocedor de Lula, que las cosas se han ido complicando y el presidente brasileño, que tiene un gran olfato político, preferiría no verse de protagonista en la trama, sobre todo cuando la intransigencia y el histrionismo de Zelaya, abusando de su acogida en la Embajada brasileña, han dificultado la situación.
Brasil, sin embargo, difícilmente podrá dar marcha atrás. Tanto el ministro de Asuntos Exteriores, Celso Amorim, como el poderoso asesor García son hombres de la izquierda del Partido de los Trabajadores y mantienen una postura inflexible. "Un golpe es un golpe y todo lo demás es jugar con la legalidad democrática", habría dicho García, y a ese principio se ha acogido siempre Lula.
Los expertos en derecho internacional, sin embargo, discuten si en realidad se ha tratado de un verdadero golpe, dado que la Constitución de Honduras permite la destitución del presidente que intente violarla, algo que habría hecho Zelaya. Lo discutible, en todo caso, fue la forma en la que Zelaya fue retirado del cargo (por la fuerza y sin proceso legal).
Ahora que Obama ha tomado una decisión definitiva y se la ha comunicado a Lula, el presidente brasileño va a necesitar de toda su intuición para salir del atolladero sin enfrentarse con Washington. La solución sólo se la podría brindar Zelaya, aceptando salir de escena en un gesto de generosidad, para contribuir a devolver la paz al país. La duda es si Lula será capaz de convencerle. Zelaya ha declarado que la posición de EE UU divide a América y sienta un peligroso precedente.
En Honduras, mientras, continúan los preparativos para la elección presidencial del día 29. El mandatario interino, Roberto Micheletti, se retiró ayer del cargo hasta el 2 de diciembre, día en que el Congreso se pronunciará sobre la restitución de Zelaya. Hasta entonces, informa France Presse, el país estará dirigido por el Consejo de Ministros.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... iint_3/Tes
EE UU y Brasil discrepan sobre la validez de las elecciones en Tegucigalpa
JUAN ARIAS - Río de Janeiro - 26/11/2009
El presidente de Estados Unidos, Barack Obama, ha sido claro y explícito en una larga carta enviada a su homólogo brasileño, Luiz Inácio Lula da Silva: Washington ha decidido cerrar la crisis hondureña aceptando el resultado de las elecciones del próximo domingo, aunque el depuesto Manuel Zelaya no haya vuelto a la presidencia. Lula ha sido igualmente explícito y claro: Brasil no aceptará el resultado de las elecciones e insiste en que Zelaya tiene que ser restituido, por considerar que su expulsión, el pasado junio, fue un golpe de Estado.
Según el asesor de Asuntos Internacionales de Lula, Marco Aurelio García, que fue quien informó de la carta de Obama, Estados Unidos presiona a los países latinoamericanos para que reconozcan las elecciones como un acto institucional que serviría para "empezar desde cero" en el país centroamericano. García dijo que la decisión de EE UU es un regalo a los golpistas de Honduras y aseguró que, para Brasil, la presencia de Zelaya en su Embajada de Tegucigalpa no supone ningún engorro diplomático.
Honduras no es el único punto de fricción: Irán también suscita diferencias entre Washington y Brasilia. La Casa Blanca envió la carta el pasado domingo, víspera de la visita del presidente iraní, Mahmud Ahmadineyad, a Brasil. Obama le recordaba a Lula su posición respecto al programa nuclear iraní y le pedía que expresara su apoyo a los esfuerzos occidentales para lograr un compromiso con Teherán. Lula respaldó el lunes el derecho de Irán a desarrollar "la energía nuclear con fines pacíficos" y pidió a Ahmadineyad que dialogara con la comunidad internacional.
Es la primera vez que Obama y Lula se enfrentan públicamente. Los dos líderes mundiales con mayor peso popular (de Lula dijo el mismo Obama que era el político por antonomasia) se encuentran en posiciones difíciles de conciliar. La sangre no llegará al río, pero, según los analistas, ésta puede ser la primera vez que Lula se vea contra las cuerdas en un conflicto internacional, él, que ha sido considerado un gran conciliador.
Brasil se encontró con la papeleta de la entrada de Zelaya en su Embajada de Tegucigalpa sin haberla buscado. Quizás nunca se sabrá si Lula quiso jugar esa baza para conseguir ser el mediador en el conflicto, desbancando al costarricense Óscar Arias, o si cerró los ojos para no contrariar a su amigo el presidente Hugo Chávez, que según los expertos fue quien organizó el enredo. Lo cierto es que Brasil acabó asumiendo los riesgos y se ha mantenido firme en su apoyo a Zelaya.
Es verdad, como ha confiado a este diario un buen conocedor de Lula, que las cosas se han ido complicando y el presidente brasileño, que tiene un gran olfato político, preferiría no verse de protagonista en la trama, sobre todo cuando la intransigencia y el histrionismo de Zelaya, abusando de su acogida en la Embajada brasileña, han dificultado la situación.
Brasil, sin embargo, difícilmente podrá dar marcha atrás. Tanto el ministro de Asuntos Exteriores, Celso Amorim, como el poderoso asesor García son hombres de la izquierda del Partido de los Trabajadores y mantienen una postura inflexible. "Un golpe es un golpe y todo lo demás es jugar con la legalidad democrática", habría dicho García, y a ese principio se ha acogido siempre Lula.
Los expertos en derecho internacional, sin embargo, discuten si en realidad se ha tratado de un verdadero golpe, dado que la Constitución de Honduras permite la destitución del presidente que intente violarla, algo que habría hecho Zelaya. Lo discutible, en todo caso, fue la forma en la que Zelaya fue retirado del cargo (por la fuerza y sin proceso legal).
Ahora que Obama ha tomado una decisión definitiva y se la ha comunicado a Lula, el presidente brasileño va a necesitar de toda su intuición para salir del atolladero sin enfrentarse con Washington. La solución sólo se la podría brindar Zelaya, aceptando salir de escena en un gesto de generosidad, para contribuir a devolver la paz al país. La duda es si Lula será capaz de convencerle. Zelaya ha declarado que la posición de EE UU divide a América y sienta un peligroso precedente.
En Honduras, mientras, continúan los preparativos para la elección presidencial del día 29. El mandatario interino, Roberto Micheletti, se retiró ayer del cargo hasta el 2 de diciembre, día en que el Congreso se pronunciará sobre la restitución de Zelaya. Hasta entonces, informa France Presse, el país estará dirigido por el Consejo de Ministros.
http://www.elpais.com/articulo/internac ... iint_3/Tes
- Dieneces
- Sênior
- Mensagens: 6524
- Registrado em: Seg Abr 09, 2007 1:50 pm
- Localização: São Gabriel , RS
- Agradeceu: 9 vezes
- Agradeceram: 10 vezes
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Pedra cantada aqui no DB . Ficaremos com o MICO do Zé Laia em nosso chão . Seguirá ele usando nosso vaso sanitário?
Brotei no Ventre da Pampa,que é Pátria na minha Terra/Sou resumo de uma Guerra,que ainda tem importância/Sou Raiz,sou Sangue,sou Verso/Sou maior que a História Grega/Eu sou Gaúcho e me chega,p'ra ser Feliz no Universo.
- PQD
- Sênior
- Mensagens: 2342
- Registrado em: Seg Mai 28, 2007 4:38 pm
- Agradeceu: 2 vezes
- Agradeceram: 6 vezes
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Zé RuélaiaDieneces escreveu:Pedra cantada aqui no DB . Ficaremos com o MICO do Zé Laia em nosso chão . Seguirá ele usando nosso vaso sanitário?
Cabeça dos outros é terra que ninguem anda... terras ermas...
- marcelo l.
- Sênior
- Mensagens: 6097
- Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
- Agradeceu: 138 vezes
- Agradeceram: 66 vezes
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Se o Zelaya vier com a grana para o Brasil beleza até por que ele é um dos representantes das famílias que dominam a política e economia em Honduras a muito tempo.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
- Ilya Ehrenburg
- Sênior
- Mensagens: 2449
- Registrado em: Ter Set 08, 2009 5:47 pm
- Agradeceram: 1 vez
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Super Hornet, já era. E agora, adeus desenho americano para as futuras escoltas. E a coleção de perdas americanas, será ainda maior. Para quê dar óculos a um míope, se ele prefere viver no escuro?
Não se tem razão quando se diz que o tempo cura tudo: de repente, as velhas dores tornam-se lancinantes e só morrem com o homem.
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
Ilya Ehrenburg
Uma pena incansável e combatente, contra as hordas imperialistas, sanguinárias e assassinas!
Re: Presidente de Honduras é derrubado por golpe militar
Exatamente Ilya, os espertos acham que perdemos.
Mas perdemos o quê exatamente?
Que continuem assim, e daí para pior.![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)
Mas perdemos o quê exatamente?
Que continuem assim, e daí para pior.
![Cool 8-]](./images/smilies/icon_cool.gif)