Fórum Defesa Brasil

Juniorbombeiro escreveu:Bela trolladinha, mas eu acho que o problema da IMBEL é fácil de resolver, basta mandar riscar a palavra FAL de toda a documentação técnica. Ou então largar um SCAR, um Bren ou aquele modelo novo da HK na porta com uma etiqueta escrito New FAL.

Aí sim! Um HK-416 com etiqueta "New fal" deixaria todo mundo feliz!

vplemes escreveu:

Juniorbombeiro escreveu:Bela trolladinha, mas eu acho que o problema da IMBEL é fácil de resolver, basta mandar riscar a palavra FAL de toda a documentação técnica. Ou então largar um SCAR, um Bren ou aquele modelo novo da HK na porta com uma etiqueta escrito New FAL.

Aí sim! Um HK-416 com etiqueta "New fal" deixaria todo mundo feliz!

HK433 e não se fala mais nisso!

Se a Taurus fizer isso aqui ser tão bom quanto o original, já me dou por satisfeito, e fecha a conta.

abs

Túlio escreveu:

FABIO escreveu:O comandante da MB disse em entrevista que as fragatas Niteroi mesmo sem esta dotada de seus armamentos principais
serviria para patrulha no golfo da Guine.

"Pelando" esses navios como fizeram os Peruanos com suas Lupo (inclusive com a retirada das Olympus, no nosso caso) seriam NaPaOcs formidáveis aqui mesmo, nem precisa mandar para a Guiné, onde aliás o buraco é mais embaixo.

Eu considerei o mesmo para as Inhauma, mais novas. Não seriam mais adequadas numa função de patrulha oceanica?

pmicchi escreveu:

Eu considerei o mesmo para as Inhauma, mais novas. Não seriam mais adequadas numa função de patrulha oceanica?

Para mim todas servem desde já (e incluindo a Barroso); a treta é tirar aquelas turbinas Olympus e GE e botar propulsores diesel (CODAD), bem como os sensores (obsoletos mesmo) e armas (idem) que estão sobrando. Fechariam um gap legal em NaPaOc (de uma só tacada, 11 navios)...

Túlio escreveu:

pmicchi escreveu:

Eu considerei o mesmo para as Inhauma, mais novas. Não seriam mais adequadas numa função de patrulha oceanica?

Para mim todas servem desde já (e incluindo a Barroso); a treta é tirar aquelas turbinas Olympus e GE e botar propulsores diesel (CODAD), bem como os sensores (obsoletos mesmo) e armas (idem) que estão sobrando. Fechariam um gap legal em NaPaOc (de uma só tacada, 11 navios)...

Para fazer sentido teria que ser uma adaptação bem simples, apenas retirando a turbina e armamentos e sensores inoperantes. O espaço extra serve para ampliar a permanência no mar.
Senão compensa construir as Amazonas novas que tem custo de operação bem mais baixo e são melhor adaptadas para função. O investimento inicial é mais alto, mas poderiam operar mais tempo

Para fazer sentido teria que ser uma adaptação bem simples, apenas retirando a turbina e armamentos e sensores inoperantes. O espaço extra serve para ampliar a permanência no mar.
Senão compensa construir as Amazonas novas que tem custo de operação bem mais baixo e são melhor adaptadas para função. O investimento inicial é mais alto, mas poderiam operar mais tempo[/quote]


Em minha opinião neste momento a melhor alternativa e o aproveitamento com uma modernização das corvetas Barroso, Julio de Noronha e Inhaúma. Sendo que as CV01 deveriam ter o convoo aumentado, a altura dos mastros reduzida, além de terem substituídos os canhões 40/70 pelo MK.3. Os canhões de 114 mm deveriam ser modernizados nos três navios. Sistemas TLT da ARES e CORCED, LARAD deveriam ser instalados e a proa dos navios deveriam ter as amuradas fechadas para maior segurança. Em paralelo deveriam ser construídos mais 3 NaPaOc da classe AMAZONAS, na Inglaterra mesmo, além da compra de oportunidade da classe RIVER.


Sds


Lord Nauta

Eu trocaria o canhao principal da Barroso por um 76 mm novo e os das duas corvetas por 40 mm usados ou novos. Acabaria com o afundamento da proa.

Lord Nauta escreveu:Para fazer sentido teria que ser uma adaptação bem simples, apenas retirando a turbina e armamentos e sensores inoperantes. O espaço extra serve para ampliar a permanência no mar.
Senão compensa construir as Amazonas novas que tem custo de operação bem mais baixo e são melhor adaptadas para função. O investimento inicial é mais alto, mas poderiam operar mais tempo

Em minha opinião neste momento a melhor alternativa e o aproveitamento com uma modernização das corvetas Barroso, Julio de Noronha e Inhaúma. Sendo que as CV01 deveriam ter o convoo aumentado, a altura dos mastros reduzida, além de terem substituídos os canhões 40/70 pelo MK.3. Os canhões de 114 mm deveriam ser modernizados nos três navios. Sistemas TLT da ARES e CORCED, LARAD deveriam ser instalados e a proa dos navios deveriam ter as amuradas fechadas para maior segurança. Em paralelo deveriam ser construídos mais 3 NaPaOc da classe AMAZONAS, na Inglaterra mesmo, além da compra de oportunidade da classe RIVER.


Sds


Lord Nauta[/quote]

Realmente, uma modernização viria bem a calhar, principalmente nas duas Inhaumas mais antigas. Concordo com o alex que uma peça de proa mais leve seria interessante (76 ou 57mm). As peças de 40 mm poderiam ser trocadas por um sistema Simbad RC.

Perde-se a capacidade de apoio de fogo do canhão de 114mm, mas se ganha uma melhor capacidade AA/antimissel e contra alvos de superficie pequenos.

Acredito que esses navios ainda teriam uma boa vida útil pela frente.

Vocês já perceberam que o que estão propondo é basicamente o que o CPN já projetou e não sai do papel por falta de prioridade e visão da MB?



Não é mais fácil arrumar grana para construir esse projeto no Brasil com o máximo de insumos nacionais do que ficar reinventando a roda com navios que não tem mais futuro no longo prazo?

Com 1 CV-3 poderíamos comprar de 5 a 9 OPV BR...

Mas...

abs.

FCarvalho escreveu:Vocês já perceberam que o que estão propondo é basicamente o que o CPN já projetou e não sai do papel por falta de prioridade e visão da MB?



Não é mais fácil arrumar grana para construir esse projeto no Brasil com o máximo de insumos nacionais do que ficar reinventando a roda com navios que não tem mais futuro no longo prazo?

Com 1 CV-3 poderíamos comprar de 5 a 9 OPV BR...

Mas...

abs.

Na verdade, a proposta é modernizar as Inhaumas ao inves de usá-las como alvo em exercícios navais. Uma alternativa é uma modernização para uso como navio de primeira linha e outra, mais economica, de simplesmente converter os navios em NaPaOc como os peruanos fizeram com as Lupo.

Também prefiro navios novos como solução definitiva mas uma triste mas possivel realidade seria termos 1 Barroso, 2 Inhauma modernizadas e duas ou três fragatas de segunda mão (OHP, type 23, etc).

Com a verba de qualquer modernização podemos comprar as 5 OPV's descritas no PAEMB, dado que os navios seriam feitos todos aqui. Os custos podem ser melhor controlados. E se sair muito caro, manda construir na China, Hong Kong, Coréia do SUL, Cingapura ou qualquer outro lugar com expertise suficiente para manter os custos bem razoáveis.
Este tipo de navio não precisa de sistema militares na íntegra, e pode ser, inclusive, equipado com sensores já desenvolvidos aqui, como radares e C3ISR. Tudo sem os requisitos qualificação militar.
Como se trata de um primeiro lote, manter o custo de cada uma no mínimo possível deve ser a meta a ser batida. Isso pode ser negociado com a industria naval e BID.
Como disse, estes navios tem que ser prioridade, assim como os NaPa 500 BR, e os de 200 tons que também estão só no papel.
Sem insistir neles, nossa industria naval não sai de onde está e o AMRJ também continua do jeito que está.
Enfim, vamos levando e empurrando com a barriga.
Temos as soluções aqui dentro mesmo. É só saber apertar nos calos certos lá em Brasília.

abs.

FCarvalho escreveu:Vocês já perceberam que o que estão propondo é basicamente o que o CPN já projetou e não sai do papel por falta de prioridade e visão da MB?



Não é mais fácil arrumar grana para construir esse projeto no Brasil com o máximo de insumos nacionais do que ficar reinventando a roda com navios que não tem mais futuro no longo prazo?

Com 1 CV-3 poderíamos comprar de 5 a 9 OPV BR...

Mas...

abs.

Eu concordo, focar em OPVs e fragatas modernas deveria ser a receita para a MB, não entendo investir em corvetas quando temos uma costa toda exposta como a nossa. E o programa de OPV deveria ser prioridade total devido a nossa fragilidade em segurança marítima.

Sem maiores problemas, poderíamos ir subindo as escadas aos poucos, degrau por degrau, começando pelos navios de patrulha, e paulatinamente passando pelas corvetas, fragatas e o que mais for.

O exemplo colombiano está aí. Mas por aqui o pessoal parece que gosta de pensar é grande mesmo.

abs