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Enlil escreveu:Recomendo a todos o documetário: The Birth of Israel (Toby Sculthorp, 2008) [BBC]

É facilmente encontrado em torrent e mostra algumas "verdades inconvenientes" para Israel, eternamente "ignoradas" pela política e mídia ocidental e seus entusiastas defensores. No vídeo há uma entrevista com Shimon Peres q demonstra claramente a q tipo de "verdade", "justiça" e "contribuição" para paz ele está a serviço.

Quem se propuser a baixar e tiver dificuldades em encontrar legendas eu envio por e-mail:

http://www.mininova.org/tor/1419312

publicado em 19/11/2009 às 07h39:
Escolas israelenses ensinam como matar "crianças inimigas"

Rabinos ortodoxos financiados pelo Estado de Israel incentivam desobediência militar

O governo de Israel enfrenta uma onda de desobediência entre os militares do país. Soldados religiosos se negam a desocupar colônias judaicas em territórios palestinos, por considerar que as terras pertencem a Israel pela tradição bíblica. Estes militares estudam, em geral, nas "Hesder Yeshivas", escolas ortodoxas que combinam ensino militar e religioso. As lições constam do livro A Torá do Rei, que ensina que aos soldados "é permitido machucar crianças de um líder (inimigo) para pressioná-lo". O livro diz ainda que segundo a "Halaja" (lei religiosa judia), "existe razão para matar os bebês dos gentios (não judeus)" que são considerados uma "futura ameaça".

Segundo reportagem publicada nesta quinta (19) no jornal espanhol El País, as 62 escolas "Hesder Yeshivas" são financiadas pelo Estado de Israel.

A visão radical dos judeus ortodoxos não é compartilhada pela maioria dos judeus de Israel e do mundo. Tanto que a denúncia foi feita pela ONG israelense Yesh Din, que revelou que o governo repassou às tais escolas um milhão de shekels (R$ 460 mil), apenas entre os anos de 2006 e 2007.

Livro ensina quando matar crianças "inimigas"

Uma das escolas é dirigida pelo rabino ortodoxo Yitzhak Shapira, que junto com outro rabino, Yosef Elitzur, é autor do livro A Torá do Rei: lei sobre a vida e a morte entre os judeus e as nações.

O livro incentiva que os jovens soldados desobedeçam às ordens militares (considerada uma quebra de hierarquia grave em qualquer regimento das Forças Armadas em todo o mundo). Isso explica a rebelião de alguns militares, que se negaram, por exemplo, a esvaziar a colônia de Homesh, construída no território palestino da Cisjordânia. Em outros assentamentos as ordens do governo são igualmente desobedecidas.

O livro, no entanto, incentiva não apenas que os soldados não sigam as ordens, mas que tomem decisões próprias:

- Não é preciso uma decisão do Estado para permitir o derramamento de sangue de quem pertence ao império malvado. (...) Qualquer membro da nação inimiga é considerado um inimigo.

Segundo a visão tradicional do Judaísmo, os judeus foram o povo escolhido por Deus. Logo, os radicais ortodoxos veem os gentios (não judeus) como seres inferiores, segundo o El País. No livro aprendido nas escolas financiadas pelo governo israelense a passagem mais chocante é sobre a morte de crianças, filhos dos considerados inimigos.

- Existe uma razão para machucar as crianças, se está claro que vão crescer para nos machucar. É permitido machucar os filhos de um líder (inimigo) para pressioná-lo com o fim de que não atue de maneira malvada. Vemos na "Halaja" (lei religiosa judia) que existe, inclusive, razão para matar os bebes dos gentios (não judeus), sem violar as sete leis dadas por Deus a Noé, pela ameaça futura que representam se são criados por gente malvada como seus pais.



Liberdade aos judeus contrasta com controle aos palestinos

Ironicamente, nos territórios palestinos controlados pelo Autoridade Nacional Palestina (a Cisjordânia), qualquer ensino religioso que promova o ódio aos israelenses é duramente controlado, segundo o El País.

O jornal lembra que o governo dos Estados Unidos já elogiou os esforços do governo palestino, que recebe com 24 horas de antecedência os sermões que vão ser pregados nas mesquitas durantes a reza das sextas-feiras, para assegurar que os líderes muçulmanos não vão incitar o ódio contra os judeus.

Na faixa de Gaza, controlada pelos fundamentalistas muçulmanos do Hamas, a história é parecida com a das "Hesder Yeshivas". Ao invés da "Halaja" (lei judia), se ensina a "Sharia" (lei religiosa islâmica), que também prega o ódio, com a diferença de que neste caso os inimigos são os judeus israelenses.

Israel accused of ethnic discrimination after stripping Palestinians of East Jerusalem residency
Israel has acknowledged stripping a record number of Palestinians of the right to live in East Jerusalem.

By Adrian Blomfield in Jerusalem
Published: 8:15PM GMT 02 Dec 2009

he announcement came as a confidential European diplomatic report issued its most damning assessment of what it claimed was an Israeli strategy to create a Jewish majority in the city’s predominantly Arab east.

Israeli government figures obtained under a Freedom of Information Act request showed that 4,577 Palestinians had been stripped of the right to live in East Jerusalem last year, a record.

Jerusalem’s most senior European diplomats alleged that Israel had embarked on a strategy to alter the city’s delicate demographic balance.

According to the European report, a confidential year-end briefing which was leaked to the Israeli newspaper Haaretz, municipal officials have consistently refused to grant Palestinians in East Jerusalem building permits. At the same time, the report claimed, the government had connived with right-wing Jewish settler groups to buy up Arab houses and expand Jewish settlements “into the heart of the Muslim quarter.” Annexed by Israel following its capture in the 1967 Six-Day War, East Jerusalem is viewed by Palestinians as their capital and its status is a deeply emotive issue. Recent riots in and around East Jerusalem’s walled old city, home to some of the world’s most iconic religious landmarks, were partly fuelled by rumours of a Jewish plot to gain ownership of the area.

Numbering 250,000, Palestinians have the majority in East Jerusalem, but their numerical superiority is being challenged by the presence of 190,000 Jewish settlers.

According to the report, many of the settlements have been built on the periphery of East Jerusalem in an effort to cut it off from the surrounding West Bank, making it easier to argue that the city is a cohesive Jewish unit.

The report and its leak drew a furious response from the Israeli government, which claimed its conclusions were one-sided and deliberately skewed.

“It is drafted by consuls in East Jerusalem who base their report on Palestinian claims and data,” said Yigal Palmor, a spokesman for the Israeli foreign ministry.

“These claims reflect Palestinian propaganda. Intellectually, it is dishonest to present this as the sole truth without acknowledging Israel’s position in contrast.” A European diplomat said the report used data sourced to Israeli human rights organisations and United Nations bodies.

The European envoys also claimed that archaeology had become an ideological tool after excavation rights were granted to bodies with ties to “extreme pro-settler organisations”, according to a portion of the report seen by the Daily Telegraph.

Palestinians claim that Israel uses distorted archaeological findings to bolster their claim for undisputed ownership of Jerusalem. Mr Palmor said the report’s allegations on such matters were “totally false”.

The disclosure of the report comes a day after an EU document proposing that East Jerusalem become the capital of a future Palestinian state was denounced by Israel, which warned that its adoption would render the EU an irrelevance to the peace process.

The proposal, which is likely to be amended, will be discussed by EU foreign ministers next week. The EU presently calls for Jerusalem to be shared by both Israelis and Palestinians.