Programa de Reaparelhamento da Marinha
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
E então, falta o que para que concordem comigo, ou seja, que a MB deveria "ressuscitar" primeiro como (na prática, não no nome) Guarda Costeira, enchendo o litoral de Patrulhas de todos os tipos, tonelagens e capacidades; num segundo momento, mais propício - lá pela 3ª ou 4ª década - se voltaria à parte "de guerra", com Escoltas decentes (não a humilhante - para dizer pouco - CV-03), NCAMs & quetales. Até lá sempre teríamos os SSKs (o SSN, como já enjoei de dizer, cada vez mais me parece um sonho de uma noite de verão) e a Aviação (FAB) para algo mais sério, que nem posso imaginar o que seja...
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Uma boa guarda costeira e seu corpo de aviação já seriam mais que o suficiente para as nossas atuais necessidades.
Mas colocar isso na cabeça de um almirante da MB é pedir para levar um tiro.
abs.
Mas colocar isso na cabeça de um almirante da MB é pedir para levar um tiro.
abs.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
FCarvalho escreveu:Uma boa guarda costeira e seu corpo de aviação já seriam mais que o suficiente para as nossas atuais necessidades.
Mas colocar isso na cabeça de um almirante da MB é pedir para levar um tiro.
abs.
Não sei mesmo. Talvez bastasse manter a denominação Marinha do Brasil e aquele monte de oficiais...
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A MB não quer saber desse negócio de guarda costeira por 2 motivos simples:Túlio escreveu:Não sei mesmo. Talvez bastasse manter a denominação Marinha do Brasil e aquele monte de oficiais...FCarvalho escreveu:Uma boa guarda costeira e seu corpo de aviação já seriam mais que o suficiente para as nossas atuais necessidades.
Mas colocar isso na cabeça de um almirante da MB é pedir para levar um tiro.
abs.
1. perda de importância institucional, em um país de costas para o mar e para as questões navais estratégicas, e por conseguinte, perda de verbas e interesse dos políticos pela marinha de guerra; e
2. essa interminável masturbação sociológica militar naval do almirantado em querer ser uma marinha de águas azuis primeiro quando não conseguimos fazer sequer o policiamento naval de forma decente.
Já disse e repito, a MB tem hoje toda a infraestrutura humana e material para dar à luz a uma guarda costeira a partir de si mesma sem precisar gastar um único centavo do erário público a não ser aqueles relacionados as despesas com o cartório eleitoral de Brasília.
Fosse feito isso, a MB podeira pensar em ser realmente uma marinha, e deixar isso de polícia naval para quem realmente entende do negócio. Mas...
abs
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Re: Marina de Guerra del Perú
JL escreveu:Enquanto isto deste lado do continente o Túlio acha que canhão de 76 mm é muito para OPV, já no Pacífico os peruanos vão com uma fragata de guarda costas com canhão de 127 mm.
PUTZ, juro que não tinha visto este post. Bueno, se a MB descomissionar as Niterói e as quiser usar como NaPaOcs (retirando lançadores de mísseis, sensores & quetales), eu não teria problemas se quisessem manter os Bofors 40 e o Vickers 4,5 pol. Foi mais ou menos o que os Peruanos fizeram com as Lupo, Fragatas que viraram Patrulhas. Quando insisto em NO MÁXIMO 76, falo em navios que desde a concepção já se destinam a ser Patrulhas (isso sem mencionar que a vizinhança do Peru é bem diferente da nossa; no mar, ao sul eles dão de cara com o Chile, e ao norte com o Equador, e ninguém está SORRINDO )...
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Re: Marina de Guerra del Perú
O comandante da MB disse em entrevista que as fragatas Niteroi mesmo sem esta dotada de seus armamentos principais
serviria para patrulha no golfo da Guine.
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Re: Marina de Guerra del Perú
FABIO escreveu:O comandante da MB disse em entrevista que as fragatas Niteroi mesmo sem esta dotada de seus armamentos principais
serviria para patrulha no golfo da Guine.
"Pelando" esses navios como fizeram os Peruanos com suas Lupo (inclusive com a retirada das Olympus, no nosso caso) seriam NaPaOcs formidáveis aqui mesmo, nem precisa mandar para a Guiné, onde aliás o buraco é mais embaixo.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Os dados são esses mas a interpretação pode ser totalmente diferente.Luís Henrique escreveu:Concordo que da para melhorar em gestão.alex escreveu:O problema da MB foi gestao e nao falta de dinheiro.
Mas não concordo com a frase.
Você acha que o orçamento da Marinha está bom ?
É um orçamento ridículo.
Quase 50% do orçamento é destinado para 'aposentados e pensionistas'.
Depois mais de 20% para pessoal da ativa.
Depois no que sobra, vem os contingenciamentos.
Não sobra QUASE nada.
Como percentual do PIB, o orçamento não é pequeno. E em valor absoluto é um dos maiores do mundo (afinal somos um dos países de maior PIB do mundo). Ainda mais comparando com outros países que enfrentam ameaças maiores e reais de conflito.
Não é culpa nem questão de tirar direitos de quem optou por uma carreira militar, mas a única solução vem com forças armadas melhor armadas mas com efetivos muito menores, e com regimes de aposentadoria iguais aos da CLT.
Deveriam haver mais oportunidade para que jovens pudessem servir por alguns anos, adquirindo formação acadêmica e profissional, e que pudessem seguir carreira no meio civil sem nem se aposentar nas forças armadas. Seria inclusive uma importante ferramenta de inclusão social num pais tão carente de educação.
Vai demorar muitas décadas pra arrumar, mas isso deveria começar o quanto antes.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Analise alguns dados:pmicchi escreveu:Os dados são esses mas a interpretação pode ser totalmente diferente.Luís Henrique escreveu:
Concordo que da para melhorar em gestão.
Mas não concordo com a frase.
Você acha que o orçamento da Marinha está bom ?
É um orçamento ridículo.
Quase 50% do orçamento é destinado para 'aposentados e pensionistas'.
Depois mais de 20% para pessoal da ativa.
Depois no que sobra, vem os contingenciamentos.
Não sobra QUASE nada.
Como percentual do PIB, o orçamento não é pequeno. E em valor absoluto é um dos maiores do mundo (afinal somos um dos países de maior PIB do mundo). Ainda mais comparando com outros países que enfrentam ameaças maiores e reais de conflito.
Não é culpa nem questão de tirar direitos de quem optou por uma carreira militar, mas a única solução vem com forças armadas melhor armadas mas com efetivos muito menores, e com regimes de aposentadoria iguais aos da CLT.
Deveriam haver mais oportunidade para que jovens pudessem servir por alguns anos, adquirindo formação acadêmica e profissional, e que pudessem seguir carreira no meio civil sem nem se aposentar nas forças armadas. Seria inclusive uma importante ferramenta de inclusão social num pais tão carente de educação.
Vai demorar muitas décadas pra arrumar, mas isso deveria começar o quanto antes.
1) A MÉDIA MUNDIAL segundo o SIPRI, é 2,2% do PIB investido em DEFESA (Orçamento das Forças Armadas)
2) A GRANDE MAIORIA dos países NÃO incluem o pagamento de 'aposentadorias' e pensões no Orçamento das Forças Armadas.
3) O Brasil é normalmente citado com os seguintes dados: Aprox. U$ 25 bi para as forças armadas e 1,3% do PIB
Mas quando se retira o pagamento de Inativos o valor muda para U$ 13 bi e 0,7% do PIB
Conclusão:
Da para melhorar muito questões administrativas. Redução do número de homens. Aquisições em conjunto entre as 3 forças. Enfim, um monte de coisas.
Mas nada disso muda o FATO de que o Brasil investe MUITO POUCO nas forças armadas.
Devemos também levar em consideração que o tamanho de nossas forças armadas NÃO é exagerado.
Não podemos comparar uma ILHA MINÚSCULA como o Reino Unido com um país CONTINENTAL como o nosso.
Precisamos de PRESENÇA em um território IMENSO.
Com cerca de 300 mil homens, não estamos exagerados em tamanho.
Da para diminuir ??? Sim. Eu, particularmente, prefiro 200 mil homens BEM EQUIPADOS do que 300 mil mal equipados.
Mas o grande problema não é o tamanho exagerado e sim a INCLUSÃO DO PAGAMENTO DE INATIVOS NO ORÇAMENTO E UM ORÇAMENTO MUITO PEQUENO.
Su-35BM - 4ª++ Geração.
Simplesmente um GRANDE caça.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Os países cujos valores não incluem gastos com pensões estão assinalados com "+"conforme as notas no final do documento:
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
A tabela do Penguim é muito boa para comparar pois a maioria dos paises nela inclui os gastos de aposentadoria. O Brasil é um país geograficamente grande mas também com um PIB proporcionalmente grande. Comparando com os demais países, é fácil identificar que 1,3% é razoável e que as nossas forças armadas estão muito abaixo de paises que gastam quase o mesmo que nós
Por exemplo, Espanha gasta 1,2% do PIB e Italia 1,5%, ambas incluindo aposentadorias. A Italia inclusive tem um PIB muito proximo do nosso (da Espanha é menor). Todavia, os dois paises tem forças armadas muito melhor equipadas do que nós.
Nós não gastamos pouco em defesa. Nós gastamos mal.
Por exemplo, Espanha gasta 1,2% do PIB e Italia 1,5%, ambas incluindo aposentadorias. A Italia inclusive tem um PIB muito proximo do nosso (da Espanha é menor). Todavia, os dois paises tem forças armadas muito melhor equipadas do que nós.
Nós não gastamos pouco em defesa. Nós gastamos mal.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
EXCLUSIVO: COMPRA DE OPORTUNIDADE! MB mostra interesse pelas fragatas porta-mísseis australianas da classe Adelaide (OHP), que serão desprogramadas no fim desse ano
Por Roberto Lopes
A coluna INSIDER foi inteirada, na manhã desta quinta-feira (05.10), por uma fonte militar: a Marinha do Brasil (MB) demonstrou interesse em ficar com as fragatas porta-mísseis da classe Adelaide, que constituem a variante australiana das conhecidas fragatas americanas Tipo Oliver Hazard Perry (tratadas comumente como OHP), e estão perto de serem desativadas.
Dos três navios remanescentes dessa classe na Austrália, apenas os dois mais recentes – o Melbourne (FFG-05), comissionado em fevereiro de 1992, e o Newcastle (FFG-06), que entrou em serviço em dezembro de 1993 – foram efetivamente construídos em território australiano, pela empresa AMECON. A unidade mais antiga, Darwin (FFG-04), incorporada em julho de 1984, foi fabricada no estaleiro Todd, da cidade de Seattle, na costa oeste dos Estados Unidos.
Todas foram modernizadas no ano de 2000, e todas serão descomissionadas entre o fim deste ano e o início de 2018.
Os chefes navais brasileiros já teriam deixado claro, para a Real Marinha Australiana, a sua intenção de adquirir as embarcações – empreitada na qual não estariam sozinhos, pois as Adelaides também interessam à Força Naval do Chile.
Ainda não foi possível sabe se a MB se interessa por todos os três navios, ou se apenas pelos dois mais “novos” (de 24 e 25 anos de uso).
Ofertas – As fragatas têm 139 m de comprimento, 4.100 toneladas de deslocamento, e hangar para um helicóptero médio tipo MH-16 (Seahawk). À época de seu lançamento alcançavam invejáveis 29 nós de velocidade.
Nos últimos anos as fragatas OHP já foram, por diversas vezes, oferecidas à MB pela Marinha estadunidense. Mas as propostas não se mostraram atraentes devido a dois pontos: (1) as notícias sobre desgaste no sistema de propulsão das unidades e (2) incertezas acerca de o quanto de seu armamento mais sofisticado essas unidades, transferidas para o Brasil, poderiam conservar.
Os navios australianos, em contrapartida, estão muito bem conservados e (pelo menos os mais novos) poderiam, tranquilamente, continuar ativos por toda a década de 2020.
As Adelaides transportam oito silos verticais tipo Mk.41, para mísseis antiaéreos, e um lançador de mísseis anti-navio modelo Mk.13 na proa, além de dois reparos triplos de tubos lança-torpedos Mk.32.
Em termos de armamento de tubo elas foram equipadas com um canhão Oto Melara de 3 polegadas montado a meia nau, e uma estação CIWS para a produção de barragem de fogo contra ataques aéreos a curta distância.
Por Roberto Lopes
A coluna INSIDER foi inteirada, na manhã desta quinta-feira (05.10), por uma fonte militar: a Marinha do Brasil (MB) demonstrou interesse em ficar com as fragatas porta-mísseis da classe Adelaide, que constituem a variante australiana das conhecidas fragatas americanas Tipo Oliver Hazard Perry (tratadas comumente como OHP), e estão perto de serem desativadas.
Dos três navios remanescentes dessa classe na Austrália, apenas os dois mais recentes – o Melbourne (FFG-05), comissionado em fevereiro de 1992, e o Newcastle (FFG-06), que entrou em serviço em dezembro de 1993 – foram efetivamente construídos em território australiano, pela empresa AMECON. A unidade mais antiga, Darwin (FFG-04), incorporada em julho de 1984, foi fabricada no estaleiro Todd, da cidade de Seattle, na costa oeste dos Estados Unidos.
Todas foram modernizadas no ano de 2000, e todas serão descomissionadas entre o fim deste ano e o início de 2018.
Os chefes navais brasileiros já teriam deixado claro, para a Real Marinha Australiana, a sua intenção de adquirir as embarcações – empreitada na qual não estariam sozinhos, pois as Adelaides também interessam à Força Naval do Chile.
Ainda não foi possível sabe se a MB se interessa por todos os três navios, ou se apenas pelos dois mais “novos” (de 24 e 25 anos de uso).
Ofertas – As fragatas têm 139 m de comprimento, 4.100 toneladas de deslocamento, e hangar para um helicóptero médio tipo MH-16 (Seahawk). À época de seu lançamento alcançavam invejáveis 29 nós de velocidade.
Nos últimos anos as fragatas OHP já foram, por diversas vezes, oferecidas à MB pela Marinha estadunidense. Mas as propostas não se mostraram atraentes devido a dois pontos: (1) as notícias sobre desgaste no sistema de propulsão das unidades e (2) incertezas acerca de o quanto de seu armamento mais sofisticado essas unidades, transferidas para o Brasil, poderiam conservar.
Os navios australianos, em contrapartida, estão muito bem conservados e (pelo menos os mais novos) poderiam, tranquilamente, continuar ativos por toda a década de 2020.
As Adelaides transportam oito silos verticais tipo Mk.41, para mísseis antiaéreos, e um lançador de mísseis anti-navio modelo Mk.13 na proa, além de dois reparos triplos de tubos lança-torpedos Mk.32.
Em termos de armamento de tubo elas foram equipadas com um canhão Oto Melara de 3 polegadas montado a meia nau, e uma estação CIWS para a produção de barragem de fogo contra ataques aéreos a curta distância.
- saullo
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Na atual situação, pegava o Ocean e essas 3 unidades da classe Adelaide. Elas tem tanto o lançador do míssil Standard com o VLS que foi adaptado em uma modernização, e são menos surradas do que as da USN.
Seriam um reforço até a situação clarear.
Abraços
Seriam um reforço até a situação clarear.
Abraços
Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
Tem que agir rapido pois o Chile ta de olho nas ADELAIDE.
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha
FABIO escreveu:Tem que agir rapido pois o Chile ta de olho nas ADELAIDE.
O Chile não esta de olho em nada! O foco neste momento e a modernização das Type 23 que irão exigir um investimento razoável.
Sds
Lord Nauta