Programa de Reaparelhamento da Marinha

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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juarez castro
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#15331 Mensagem por juarez castro » Ter Set 05, 2017 1:27 pm

gogogas escreveu:
Lord Nauta escreveu:Esta e especial para você Fabio. Conforme já havia informado anteriormente :


[009] [009] [009]


Marinha do Brasil compra três AHTS da Solstad Farstad


Segundo o Portal Marítimo, a Solstad Farstad venceu licitação junto à União e conseguiu vender três Supply Vessel de Apoio Marítimo para a Marinha do Brasil.

Os navios em questão eram de propriedade da Deep Sea Supply, uma das empresas que compõem a gigante do Apoio Marítimo, formada após a fusão de Solstad, Farstad e Deep Sea Supply, e foram oferecidos antes da fusão.

Os AHTS (Anchor Handling Tug Supply) Sea Vixen, Sea Stoat e Sea Fox foram vendidos, segundo dados divulgados no Diário oficial da União (clique aqui para acessar), por R$ 82.800.000,00 em negócio homologado pela EMGEPRON (Empresa Gerencial de Projetos Navais).

Os AHTS, que são tecnicamente aptos a serem utilizados tanto para suprimento como para manuseio de âncoras, foram construídos em série nos anos de 2010 e 2011 no estaleiro ABG Shipyards, na Índia, e são todos da mesma classe, com 63 metros de comprimento por 15,8 metros de boca, calado máximo de 5,5 metros e aproximadamente 90 Toneladas de tração estática (bollard pull).

Segundo o Portal Marítimo, eles estiveram sob contrato da Petrobras por alguns anos e receberam uma bela melhoria em seus lemes, em projeto que aumentou suas capacidades de manobra e permitiu uma melhoria significativa na perfomance dos mesmos.

Pelas especificações, os Supply Vessels devem realizar serviços de SAR (Busca e Salvamento) ou reboque oceânico.

Porém, os AHTS também podem ser empregados no reabastecimento de navios no mar, tanto de carga seca como líquida, já que possuem sistema de posicionamento dinâmico, ou até mesmo no posicionamento de boias e, dependendo das adaptações, no serviço de patrulha, apesar das limitações de velocidade, neste último caso.

A Marinha do Brasil dá mais um passo na direção de uma frota mais moderna, com navios relativamente novos e com um bom nível de tecnologia embarcada.


O próximo e o OCEAN! :P
Bem que nossos estaleiros poderiam construir tais navios ! Mas....
Os estaleiro de Itajaí fazem, só que não com os custos dos Indianos.

g abraço




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FABIO
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#15332 Mensagem por FABIO » Ter Set 05, 2017 1:46 pm

[009] [009] [009] Que boa noticia.




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Luís Henrique
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#15333 Mensagem por Luís Henrique » Ter Set 05, 2017 5:34 pm

juarez castro escreveu:
Luís Henrique escreveu: R$ 82,8 MILHÕES.

A marinha não estava falida???

Não é muito distante dos R$ 298 milhões necessários para adquirir o OCEAN.
Tu não consegue entender que o problema não é comprar, é sim arrumar dinheiro para fazer o PMG do navio, que não sei quanto custará e arrumar dinheiro para manter e operar.

G abraço
Mas não foi isso que divulgaram recentemente Juarez.

Divulgaram que a MB QUER o Ocean.
Mas o ministro AINDA não deu carta verde por questões orçamentárias.

É óbvio que se refere ao custo de AQUISIÇÃO e não de operação.

Sobre PMG acredito que antes da vistoria completa a MB não tenha informado sobre custos.

Portanto o NÃO provisório se refere ao custo de aquisição, no meu entender.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#15334 Mensagem por juarez castro » Ter Set 05, 2017 6:19 pm

Luís Henrique escreveu:
juarez castro escreveu: Tu não consegue entender que o problema não é comprar, é sim arrumar dinheiro para fazer o PMG do navio, que não sei quanto custará e arrumar dinheiro para manter e operar.

G abraço
Mas não foi isso que divulgaram recentemente Juarez.

Divulgaram que a MB QUER o Ocean.
Mas o ministro AINDA não deu carta verde por questões orçamentárias.

É óbvio que se refere ao custo de AQUISIÇÃO e não de operação.

Sobre PMG acredito que antes da vistoria completa a MB não tenha informado sobre custos.

Portanto o NÃO provisório se refere ao custo de aquisição, no meu entender.
LH, as vezes, contigo é difícil. LH, de novo, ter, comprar, modernizar não significa poder manter e operar.

G abraço




Lord Nauta
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#15335 Mensagem por Lord Nauta » Ter Set 05, 2017 10:36 pm

Os novos AHTS da Marinha do Brasil

Os três AHTS (que deverão ser reclassificados na MB como rebocadores de alto mar ) Sea Stoat, Sea Fox e Sea Vixen pertencem a uma serie de nove navios da mesma classe construídos pela ABG Shipyard Limited, com sede em Mumbai - Índia, foram lançados ao mar no segundo semestre de 2011.
A propulsão dos navios e realizada através de dois motores diesel RRM Bergen C25: 33L8P cada um com 2560 kW (6800 BHP), acoplados a duas caixas de engrenagens AGM RRM 600 e dois eixos e dois hélices.
A propulsão auxiliar e constituída de três motores CAT cada um de 425 kW , além de uma unidade de emergência é de 99 kW. O navio totalmente carregado poder navegar a uma velocidade máxima de aproximadamente 14,5 nós, sendo que os tanques de óleo combustível tem capacidade para 804 m3.
Os equipamentos de movimentação de peso (gruas) são comandados eletronicamente através de joystick. Um moderno sistema de combate a incêndios o Fire Fighting I permite a operação simultânea de duas linhas de água sob alta pressão. Os navios podem realizar a descarga simultânea de líquido através de duas estações independentes. A tripulação de 28 homens e dividia em quatro camarotes simples e 12 duplos.
Os equipamentos de navegação e comunicação incluem, por exemplo, o radar Furuno FR-2115, o eco-sensor Furuno FE-700, o Furuno DS-80 log, o Gyrocompass Sperry Marine Navigat X Mk2 e o piloto automático Sperry Marine Navipilot V HSC, Estação de rádio 2570 e Estação VHF FM-8800S.

Caraterísticas básicas:

Comprimento total 63,40 m
Comprimento entre perpendiculares 56,53 m
Boca moldada 15.80 m
Pontal 6,80 m
Calado máximo. 5,50 m
Deslocamento 1.943 ton
Dimensões do convés 403 m2 ( 31x13m)
Força de tração 90 t




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#15336 Mensagem por Centauro » Qua Set 06, 2017 1:04 pm

Senhores

Se a intenção fosse dar partida na construção nos meios distritais e de apoio, que estão na 3ª idade, junto com essa aquisição (boa no meu ponto de vista) deveria ser feito a encomenda de novos rebocadores de alto mar nos estaleiros nacionais.

Se nenhum dos 5 navios desse tipo tiver que ser aposentado logo da incorporação dos recém comprados, será um salto quantitativo e de disponibilidade enorme, mas mesmo assim logo começaram as baixas dos navios mais surrados, e creio que estaremos longe do numero necessário para atender a demanda na nossa "pequena" área de responsabilidade.




“Quero a ordem e a liberdade, mas quando esta perigar, minha espada estará pronta para defendê-la. As dificuldades não me quebrantam o ânimo” Marechal Manoel Luis Osorio
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#15337 Mensagem por Luís Henrique » Ter Set 12, 2017 6:48 pm

Em 1994 o Brasil começou a construir a Corveta Barroso.
Em 2024, SE tudo der certo, vamos receber mais 4 Corvetas Tamandaré.

Ou seja, depois de contratar a construção da Barroso e iniciar os trabalhos em 1994, nós demoramos 14 anos para construi-la e vamos levar +30 anos para receber as Tamandaré.

Muito provavelmente vai atrasar.
Estou "torcendo" para não atrasar mais do que 4 anos.
Se elas forem entregues até 2027 poderemos dizer que estamos produzindo no mesmo ritmo da China.

Serão 34 anos para produzir 4 Corvetas.
Os chineses construíram 34 Corvetas Type 056 nos últimos 4 anos.
Da na mesma. A ordem dos fatores não altera o produto.
:lol: :roll:




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#15338 Mensagem por FCarvalho » Ter Set 12, 2017 7:36 pm

12 de setembro de 2017 at 18:34
Polêmica em alto-mar! ‘Órfãos’ do PROSUPER afirmam que no mar grosso do Atlântico Sul, as CCTs são inúteis para combater…
Posted by Roberto Lopes

http://www.planobrazil.com/polemica-em- ... m=facebook




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#15339 Mensagem por delmar » Qua Set 13, 2017 6:47 pm

Durante o período de inverno as frentes frias vinda do antártico podem causar tempestades muito violentas nos mares do sul. As ondas podem atingir até dez metros de altura em alto mar. Quando estes ciclones ocorrem mais próximos da costa as ondas atingem o litoral com muita intensidade, causando estragos na orla, como nas fotos abaixo onde as ondas destroem o calçadão de Imbé, minha praia.
Com um mar assim acredito que realmente uma corveta teria de lutar apenas pela sobrevivência. Ocorre, no entanto, que tais tempestades são esporádicas e passageiras, afetando poucos dias do ano. O serviço de meteorologia da marinha consegue prevê-los com antecedência e emite aviso para os barcos pesqueiros permanecerem nos portos até segunda ordem. Seria prudente as corvetas seguirem também estas orientações.

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#15340 Mensagem por Lord Nauta » Qui Set 21, 2017 5:58 pm

EXCLUSIVO: MB anuncia a remoção do casco do NPa ‘Maracanã’ para o AMRJ em algum momento ‘a partir de novembro’; retomada da construção do barco ficou para o ano que vem

RL fazendo escola. :mrgreen:



Um e-mail do Centro de Comunicação Social da Marinha (CCSM) recebido pela coluna INSIDER esta semana informou que o casco EI-515, parcialmente construído, do futuro navio-patrulha Maracanã (P-72) ainda não deixou o pátio do Estaleiro Ilha S.A. (EISA) – onde o barco vinha sendo fabricado –, com destino ao Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro (AMRJ), mas que isso será feito “a partir de novembro”.

De acordo com a mesma mensagem, a retomada da construção do navio acontecerá no Arsenal, em 2018.

O transporte do casco, por meio de operações de Load Out, estará a cargo da Tranship Transportes Marítimos Ltda, empresa escolhida no fim de julho passado pela Diretoria de Engenharia Naval da Marinha, e que cobrou R$ 2.447.500,00 para realizar o serviço.

O Maracanã é um patrulheiro de 54,2 m de comprimento e 500 toneladas de deslocamento da classe Macaé – adotada pela Marinha do Brasil (MB) por meio da compra de um projeto francês (CMN).

A Esquadra já opera duas unidades desse tipo: a Macaé (P-70) e o Macau (P-71).

O batimento de quilha do Maracanã ocorreu no dia 25 de novembro de 2009, e, segundo um ex-funcionário do EISA, a entrega do navio à MB estava prevista para o mês de março de 2012.

Como, de acordo com a fonte, ainda restam ao menos uns dois anos de serviço para que a embarcação possa ser considerada pronta, caso não haja novos problemas o patrulheiro deverá ser disponibilizado para o setor operativo da Marinha em 2020, aproximadamente 11 anos depois de ter sua quilha batida – e com um atraso de oito anos em relação ao cronograma original.

Recursos – O plano é que o P-72 seja alocado ao Grupamento Naval do Norte,sediado na cidade de Belém, para atuar na jurisdição do 4º Distrito Naval.

A coluna também apurou que a previsão de retomada da construção do navio em 2018 corresponde à estimativa que os chefes navais fazem, da época em que a Força Naval terá recursos para tocar a obra.

Em 30 de abril de 2015 – quando o EISA já encontrava muitas dificuldades para fazer avançar a construção do Maracanã –, a Diretoria de Sistemas de Armas da MB iniciou, com a BAE Systems BOFORS, um processo de aquisição do canhão MK4 Bofors 40 mm para equipar os navios da classe Macaé.

No fim de julho, em comunicação feita a esta coluna, o CCSM informou que “os dois demais cascos (NPa Mangaratiba e NPa Miramar) também serão removidos para o AMRJ. Entretanto, em função dos seus estágios diversos de construção, as operações de remoção são diferentes em sua natureza técnica, ensejando processos licitatórios diferentes”.

O EISA foi selecionado para a execução dessa obra por meio de Concorrência Pública nos termos da Lei nº 8.666/1993, que institui normas para licitações e contratos da Administração Pública.

A previsão era de que a companhia produzisse cinco unidades da classe Macaé: Maracanã, Mangaratiba, Miramar, Magé e Maragogipe.

No final de 2015 o estaleiro EISA encerrou suas operações, demitindo cerca de três mil funcionários, na Ilha do Governador.

Os portões foram lacrados e a presidência do estaleiro – controlado pela holding Synergy Shipyards -, justificou o corte de pessoal pelos impactos da recessão econômica e da operação Lava-Jato.

O EISA confirmou por nota que havia entrado com pedido de recuperação judicial, o que impediu a Marinha de, simplesmente, entrar no estaleiro e retirar os cascos inacabados que lhe pertecem. Tudo precisou ser feito pela (demorada) via judicial.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#15341 Mensagem por vplemes » Sex Set 22, 2017 9:29 am

Quer dizer que se tivesse corrido tudo bem e dentro do cronograma a construção do patrulheiro teria levado três anos? Um barco de apenas quinhentas toneladas?? E ainda tem gente que acredita na viabilidade de termos uma indústria naval militar de verdade...




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#15342 Mensagem por alex » Sex Set 22, 2017 1:22 pm

Pior : mesmo estando no Amrj em novembro a verba para continuar a construcao so seria possivel em 2018. Para UM unico navio de 500 toneladas. E continuam acreditando em sub nuclear e CV3.




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#15343 Mensagem por P44 » Sex Set 22, 2017 3:04 pm

e isto?





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Luís Henrique
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#15344 Mensagem por Luís Henrique » Sex Set 22, 2017 4:27 pm

Será que veremos KDX-2A na MB ???

[005] [005] [005] [005]
:lol: :lol:




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#15345 Mensagem por FABIO » Sex Set 22, 2017 4:30 pm

A Coreia do Sul tem navios escoltas usados para vender?seria uma boa compra de oportunidade.




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