Fórum Defesa Brasil

knigh7 escreveu:

PRick escreveu: Isso não quer dizer nadinha, o EC-725 é a primeira aeronave, deve estar sendo usada para ensaios e testes. Os BH´s já estão operacionais na FAB, e não é de hoje.

[]´s

PRICK,

fiz questão de citar o Black Hawk de matrícula FAB 8901 pois foi o primeiro Heli BH da FAB, assim como o EC725 (recém incorporado ao setor operativo). Esse EC 725 não tem nada para fazer ensaios e testes, uma vez que foi a versão básica dessa aeronave, produzida na Eurocopter, semelhante aos EC 725 produzidos para as forcas de outros países.

Olha, eu já movi esse debate para o tópico apropriado, lá eu respondo para você, aqui o assunto é a compra dos M-109. Se a sucata será mais nova ou mais velha.

[]´s

Voltando ao assunto do tópico. Encontrei estas torres da Denel. Já que o EB estaria procurando novos vetores AP para os seus GAC's, porque então não pensarmos em adaptar os Leo 1Be com estas torres, ainda que o custo fosse um pouco maior.



Já que não temos cacife para comprar tudo zerinho, ao menos as torres poderiam sê-lo. Ponto para a BID, em um programa de integração.

E de quebra poderiamos extender esta hipótese para os Guarani. Sempre acreditei que a torre com um obus derivado do G-7 seria o metarial ideal para equipar os GAC's das Bgdas Inf. Mec que virão no futuro. Ou então, desenvolve-se uma versão dos Tectran com obuseiro.

Bom, alguma solução nacional é possivel para a artilharia. Basta que deixemos de lado os extremismos de cada lado. Nem ufanismos nacionalistas e nem o viralatismo tupiniquim de sempre.

Antes tarde do que nunca.

abs

Correção.

As torres acima não são da Denel. São do PZH 2000 montados num veiculo base do Denel G6.

Segue o comentário do forista, a respeito:

"there's now a wheeled version of the PZH 2000, and it's on offer to India The guy at Rheinmetall told me that. It uses the same chassis as the Denel G6 though."

meu inglês não presta pra nada. então se alguém puder traduzir.

abs

Google.pt

tradutor

"há agora uma versão com rodas do PZH 2000, e está em oferta para a Índia. O cara me disse que Rheinmetall. Ele usa o mesmo chassi do G6 Denel".

Se é para usar esse sistema sem ser todo o pacote, têm sempre a opção do AGM (Artillerie Geschütz Modul).

http://www.army-technology.com/projects/artillery/

Este é um conceito que entendo ser passível de ser aplicado ao chassis do Guarani:



Resta-nos saber se há vontade e decisão.

abs

Se tivesse vontade já teríamos visto algo ...

Gente, nos próximos 10 anos o nosso EB precisará adquirir mais de 200 ou 300 peças de artilharia de campanha.
Quem compra uma quantidade destas, na minha opinião, não se pode dar ao luxo de simplesmente procurar a prateleira ou o ferro-velho mais próximo.

Precisamos fabricar o nosso próprio obuseiro. Mais do que isto: Precisamos desenvolver um.
E vou ainda mais além: Nós temos condições de desenvolver e fabricar a nossa própria arma.

Se estamos pensando num Exército para o futuro, em peças de artilharia para os próximos 30 anos então devemos estar atentos às novas tecnologias de munições inteligentes, busca de alvos por meio de VANT, integração via data-link com a FAB, etc. Não podemos nos dar ao luxo de simplesmente comprar quinhentos obuseiros americanos triturados lá do Iraque, já obsoletos.

A forma mais interessante para se desenvolver e fabricar nossos futuros obuseiros seria em forma de parceria. Por exemplo, os Argentinos. Eles já tem mais ou menos num estágio avançado de desenvolvimento um obuseiro de 155 mm. Como sabemos, eles estão falidos, não têm grana para tocar o projeto adiante. Mas nós podemos, estamos fazendo a mesma coisa no caso do A-Darter. Podemos investir, introduzir no projeto toda a novidade que falta dado que o projeto original não é recente.

O obuseiro argentino:



Mas não são apenas eles. Podemos fazer a mesma coisa no caso dos Sul Africanos, Turcos, Paquistaneses, Sul Coreanos e outros países que estão desenvolvendo armas novas e teriam interesse em formar parcerias.
Só o que eu não gosto é de ficar discutindo sucata, que não agregariam em nada tecnologicamente ao país.

abraços]

Brasileiro, a merda toda parece ser que os politicos hoje no Brasil, como ontem e sempre, não tem qualquer capacidade de discutir o país a nivel de estadismo, mas somente de empreguismo, fisiologismo, corporativismo, partidarismo e outros ismos da vida que só comportam uma visão bifocal das coisas: se não é meu amigo, é meu inimigo.

Esta visão niilista de mundo que eles tem, afora a incompetência orgânica para discutir qualquer coisa que não possam trafigurar em questão politica - para eles nada que não possa ser reduzido a mera questão politica, não lhes diz respeito ou interessa - os torna incapazes de produzir qualquer pensamento mais elabrado para a defesa do país.

Isso sem contar, claro, os velhos bairrismos ideológicos e as decadentes percepções esquerdistas da história e da sociedade.

O CALA argentino, como já falamos aqui a tempos atrás, até que seria uma ótima opção para a nossa artilharia, mas os politicos deles, infelizmente não são melhores do que os nossos, pelo contrário. Há versões de 155 e 105 de obuses que se feitas as modernizações coerentes, seriam uma boa alternativa as nossas necessidades. Mas, como hoje tudo depende da falta de visão ou da miopía deles, pouco se pode esperar de qualquer parceria com outros países, se obviamente os politicos não conseguirem ganhar alguma coisa com isso.

Mas como eu sempre digo... a esperença é sempre a última a ser assassinada.

abs

cabeça de martelo escreveu:Google.pt

tradutor

"há agora uma versão com rodas do PZH 2000, e está em oferta para a Índia. O cara me disse que Rheinmetall. Ele usa o mesmo chassi do G6 Denel".

Se é para usar esse sistema sem ser todo o pacote, têm sempre a opção do AGM (Artillerie Geschütz Modul).

http://www.army-technology.com/projects/artillery/

grato pela ajuda. Eis aí que me parece uma outra boa oportunidade de modernização de nossa artilharia.

Basta querer. Embora nem sempre, no nosso caso, querer seja poder.

abs

Creio que Obuseiros não são para nós a tecnologia ALIEN que os caças são - aquilo que a gente sozinho não consegue fazer por mais que se invista, que precisa de apostilas em francês, etc -. Acho que dá para desenvolver um por essas bandas.

Qual empresa poderia desenvolver ?

Boss escreveu:Se tivesse vontade já teríamos visto algo ...

Vontade de quem?

Boss escreveu:Creio que Obuseiros não são para nós a tecnologia ALIEN que os caças são - aquilo que a gente sozinho não consuegue fazer por mais que se invista, que precisa de apostilas em francês, etc -. Acho que dá para desenvolver um por essas bandas.

Qual empresa poderia desenvolver ?

Claro!

Estamos fazendo um A-Darter (deverá estar entre os melhores da categoria), óculos de visão noturna, uma moderna viatura blindada sobre rodas, um radar de defesa aérea de 200 km de alcance, uma bomba guiada por GPS, etc etc etc...

Sinceramente, acho que podemos fazer um obuseiro sim.

E qual empresa poderia fazer? Um conjunto delas: Avibras, Ares, Imbel, Aeroeletrônica, AGRJ (que já produz o morteiro 120 mm)... Numa parceria com alguma empresa de fora que já produz obuseiros (de preferência países 'não alinhados', como Paquistão, Ucrânia, África do Sul, Índia...) tudo poderia ficar bem mais fácil.

Me lembro de que há alguns anos cogitou-se que a Oto Melara se instalaria em Minas Gerais para produzir o canhão da versão de reconhecimento do VBTP-MR. Poderia ser uma boa oportunidade...


abraços]

Isso (quase) aconteceu no passado e, se não me engano, a VEROLME faria aqui um canhão de 155mm.

FCarvalho, acerca de adaptar a torre 155 da Denel no Guarani, temo que se colocá-la sobre o 6 x 6 ele vai arriar igual peito de velha... No 8 x 8, que ainda é um projeto, não dá para saber como se comportaria...

[]'s.

DELTA22 escreveu:FCarvalho, acerca de adaptar a torre 155 da Denel no Guarani, temo que se colocá-la sobre o 6 x 6 ele vai arriar igual peito de velha... No 8 x 8, que ainda é um projeto, não dá para saber como se comportaria...

[]'s.

Nem no 8X8 eu acredito que seja possivel.

Bacchi