Gente, nos próximos 10 anos o nosso EB precisará adquirir mais de 200 ou 300 peças de artilharia de campanha.
Quem compra uma quantidade destas, na minha opinião, não se pode dar ao luxo de simplesmente procurar a prateleira ou o ferro-velho mais próximo.
Precisamos fabricar o nosso próprio obuseiro. Mais do que isto: Precisamos desenvolver um.
E vou ainda mais além: Nós temos condições de desenvolver e fabricar a nossa própria arma.
Se estamos pensando num Exército para o futuro, em peças de artilharia para os próximos 30 anos então devemos estar atentos às novas tecnologias de munições inteligentes, busca de alvos por meio de VANT, integração via data-link com a FAB, etc. Não podemos nos dar ao luxo de simplesmente comprar quinhentos obuseiros americanos triturados lá do Iraque, já obsoletos.
A forma mais interessante para se desenvolver e fabricar nossos futuros obuseiros seria em forma de parceria. Por exemplo, os Argentinos. Eles já tem mais ou menos num estágio avançado de desenvolvimento um obuseiro de 155 mm. Como sabemos, eles estão falidos, não têm grana para tocar o projeto adiante. Mas nós podemos, estamos fazendo a mesma coisa no caso do A-Darter. Podemos investir, introduzir no projeto toda a novidade que falta dado que o projeto original não é recente.
O obuseiro argentino:
Mas não são apenas eles. Podemos fazer a mesma coisa no caso dos Sul Africanos, Turcos, Paquistaneses, Sul Coreanos e outros países que estão desenvolvendo armas novas e teriam interesse em formar parcerias.
Só o que eu não gosto é de ficar discutindo sucata, que não agregariam em nada tecnologicamente ao país.
abraços]