Fórum Defesa Brasil

Eu já contei umas 4 ou 5 marcas diferentes de cavalo mecânico no EB. Isso deve dar um trabalho de louco para o pessoal da manutenção. Para não falar nos custos e na complexidade da organização da logística.

Entendo que deveriam ser no máximo duas, com modelos adequados a cada tipo de função. E fazer contratos mais longos com requisitos de CLS como se faz em outros vetores.

Um contrato de dez anos com CLS para o fornecimento de soluções modais terrestres permitiria diluir e dar maior segurança aos previsibilidade às planilhas de custos.

Abs

A Mercedes fornece o 3344 pro mercado canavieiro / madeireiro, é um excelente caminhão.

O EB deverá receber Viaturas Blindadas de Socorro M984 Wrecker-Recovery Truck.

Foi aberto o processo de aquisição de 10 VBE-Soc SR 8x8 10ton Oshkosh HEMTT M984 usados, via FMS, para servirem de Viaturas de Socorro e Recuperação das Brigadas Mecanizadas.
O processo esta sendo conduzido pelo Governo estadunidense, via CEBW (Comissão do Exército Brasileiro em Washington).



Abraços,
Paulo Bastos

Bem, isso enterra aquele projeto do "Astros recuperador" ou do Iveco recuperador não...?

Ou talvez seja para servir de experiência.

Já era o guincho da Avibrás.

Aqui tem mais detalhes dos Oskosh...

https://www.youtube.com/watch?v=Qp9wIVLf2uI

abs.

arcanjo

gabriel219 escreveu: Seg Jun 18, 2018 8:41 pm Ou talvez seja para servir de experiência.

Experiência só se for pra comprar mais do sucatão americano.
Voltamos ao princípio de 60/50 anos atrás.
É a vida.

Abs

Finalmente o EB vai comprar o primeiro caminhão militar de verdade neste milênio.

g abraço

jeanscofield escreveu: Sáb Jun 16, 2018 6:47 pm O EB possui as versões Axor 2644, 6x4 e pronta para carregar qualquer cc. Os ivecos 6x4 também são capazes de tracionar os ccs.
São veículos que são utilizados pelo mercado civil para tracionar bitrens e rodotrens com pbtc de 57 e 74t respectivamente.

Nosso maior problema é a falta de ccs, os caminhões são o de menos.

Os Axor 2644 tem capacidade máxima de tração de 80 tons, um Leo 2, ou M1A1 pesa mais de 65 tons, uma plataforma rebaixada com cinco eixos vai pesar próximo de 18 tons, um cavalo trucado e traçado pesa aproximadamente 10 tons, portanto passa de CMT, e como qualquer um que conheça caminhões, nunca se deve andar no limite, nunca.
Já via mais de uma vez os MB 40 "chaleira" do EB na 290 com o bico aberto.

juarez castro escreveu: Ter Jun 19, 2018 9:01 pm

jeanscofield escreveu: Sáb Jun 16, 2018 6:47 pm O EB possui as versões Axor 2644, 6x4 e pronta para carregar qualquer cc. Os ivecos 6x4 também são capazes de tracionar os ccs.
São veículos que são utilizados pelo mercado civil para tracionar bitrens e rodotrens com pbtc de 57 e 74t respectivamente.

Nosso maior problema é a falta de ccs, os caminhões são o de menos.

Os Axor 2644 tem capacidade máxima de tração de 80 tons, um Leo 2, ou M1A1 pesa mais de 65 tons, uma plataforma rebaixada com cinco eixos vai pesar próximo de 18 tons, um cavalo trucado e traçado pesa aproximadamente 10 tons, portanto passa de CMT, e como qualquer um que conheça caminhões, nunca se deve andar no limite, nunca.
Já via mais de uma vez os MB 40 "chaleira" do EB na 290 com o bico aberto.

Errado, o M1A1 pesa 57 toneladas (63 toneladas de peso de combate): http://www.inetres.com/gp/military/cv/tank/M1.html

Já o Leopard 2 pesa cerca de 55 toneladas (peso de combate de 60 toneladas), o Leopard Revolution pesa 60 toneladas, com peso de combate de 65 toneladas.

O Oshkosh M1000 tem capacidade de carga pouco maior qu me 63 toneladas, 80 toneladas em velocidades baixas segundo a fabricante e ainda sim transporta M1A2.

Sei lá, no limite assim me parece que vai ficar feio se tiver que subir uma ladeira meio comprida e/ou com curvas ou, pior ainda, DESCER pela citada...

Tem cavalo mecânico no mercado interno que suporta mais de 80 toneladas de CMT.
A pergunta é: o EB tem interesse ou capacidade para adquirir e operar algo assim?

Abs

juarez castro escreveu: Ter Jun 19, 2018 8:44 pm Finalmente o EB vai comprar o primeiro caminhão militar de verdade neste milênio.
g abraço

Poderíamos fazer isso aqui em casa mesmo. Mas tradicionalmente o nosso velho mote de "bom, barato e nem tão bonito assim" acaba sempre prevalecendo.
Valeu para os Reo décadas atrás, vale pra esse daí.
Usado até dizer chega, básico, cheio de poeira, e claro, recauchutados pelos primos ricos. Com o nosso dinheiro, óbvio.

Abs