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Força Aérea boliviana deve ser ampliada
A Bolívia anunciou ontem que ampliará sua Força aérea com a aquisição de mais seis aeronaves. Segundo autoridades militares, serão comprados dois helicópteros Super Pumas franceses e dois aviões MA-60 chineses. O governo do venezuelano Hugo Chávez - maior aliado do presidente boliviano, Evo Moraes - irá doar outros dois Super Pumas.

hayes escreveu:

PRick escreveu:Não esqueça que a Embraer está com a maior carteira de pedidos da sua história, cerca de 15 bilhões de dólares ou 30 bilhões de reais, dada a experiência já adquirida, este projeto não parece ser algo muito complexo, a Empresa tem condições e recursos para bancar boa parte dele, mas deverá ter percerias de risco ou outras, como já ocorreu com os E-Jets.

Brasileiro escreveu:Esse projeto é coisa da Embraer. Ela não pode ficar dependendo da FAB querer "isso" ou "aquilo", ela faz aquilo que é mais viável.
A FAB com certeza está ASSISTINDO isso, mas sem mandar muita coisa. É apenas um programa, tal qual os E-Jets ou Phenom, não é um projeto encomendado.

A Embraer não só vai ficar sentada esperando pela FAB, como vai apresentar este e outros projetos (como o falado Cargueiro) para a FAB esperando que a FAB aprove e financia este projeto.

Cabe nos dedos das mãos, como diziam em minha época, os casos de sucesso de equipamentos militares desenvolvidos à revelia por empresas, sem patrocínio de qualquer natureza das FFAA respectivas.

Então pode colocar mais uns dois dedinhos aí na sua mão...

Vector

Surpresas para o aniversário da arma aérea boliviana?
O que será???

Notas Estratégicas - Strategic Notes
Defesanet 20 Fevereiro 2007
La Razón 19 Fevereiro 2007


El Gobierno decide potenciar la Fuerza Aérea

El Comandante de la Fuerza Aérea Boliviana anunció que Venezuela donará dos
helicópteros y se comprará otros dos. Viajará a China para la compra
de 2 aviones con capacidad de 60 pasajeros.



La Fuerza Aérea Boliviana (FAB) será “repotenciada” con la compra de aviones de transporte de pasajeros y de entrenamiento.

En el corto plazo se tiene planificada la adquisición, con un crédito concesional, de dos aeronaves de China, que se sumarán a la que inició sus vuelos ayer y a otra que está por llegar. Es decir, serán cuatro nuevas aeronaves de transporte de pasajeros.

Además, se adquirirán dos helicópteros tipo Puma y, según la Fuerza Aérea Boliviana (FAB), Venezuela donará otros dos helicópteros de siete pasajeros, haciendo un total de cuatro.

El presidente, Evo Morales, informó que “es importante fortalecer, potenciar, modernizar” esta fuerza militar y adelantó una “sorpresita” en homenaje a las bodas de oro de la FAB, que se celebra el 12 de octubre.

El comandante de esta Fuerza, general Luis Trigo, informó que en un mes se espera contar con los dos helicópteros de donación venezolana y que, aparte, se comprarán otros dos con características similares a los Pumas prestados por el gobierno de Hugo Chávez.

Morales, en ocasión del vuelo inaugural de la aeronave BAe 146-200 adquirida por la FAB, también comprometió apoyar la compra de “avionetas” de entrenamiento y otras aeronaves para el transporte de pasajeros. “Tenemos posibilidad de movilizar algunos fondos, de esa manera atender estas demandas y equiparnos”, expresó.

El general Trigo informó que viajará a la República Popular de China para negociar la compra de dos aviones con capacidad de 60 pasajeros y con un crédito concesional del país asiático. “Hay dos aviones MA-60, cabalmente estoy yendo a eso, a trabajar en eso para que se pueda concretar y pueda llegar en 18 meses el primer avión. Pero voy a ir a hablar, dijo, si pueden entregar un avión el 12 de octubre”.

El ministro de Defensa, Wálker San Miguel, no precisó el número exacto de aviones que se podrían adquirir, sin embargo, explicó que estarán en función a las necesidades de transporte y entrenamiento de la FAB.

Las gestiones se desarrollarán con las empresas fabricantes y sus gobiernos en la perspectiva de conseguir cooperación para este objetivo. San Miguel sostuvo que se harán gestiones en países como Brasil, China y España.

Morales destacó la necesidad de repotenciar a la FAB para que preste, sobre todo, una labor social en situaciones como los desastres naturales y dejar de depender de la cooperación internacional en esta materia.

“Algunos países como Venezuela nos disponen los helicópteros para disponer cualquier momento, frente a EEUU por cada vuelo hay que pedir permiso...vamos a terminar eso”, manifestó el Mandatario.

Nota Defesa @ Net MA60 Program

O MA60 é um avião regional avançado desenvolvido pela Xi'an Aircraft Company (XAC), integrante da China Aviation Industry Corporation I (AVIC I). Projetado dentro de um conceito moderno com o estado da arte, inovações tecnológicas e atende aos requisitos: CCAR Part 25 e FAR Part 25 e está certificado pela CAAC(órgão certificador chinês). Sua característica é o conforto do passageiro e a adaptabilidade a ambiente operacional.

Cronograma do Programa MA-60 ( Xinzhou-60)
Agosto 2000 1º MA60 fornecido às empresas
Dezembro 2000 PC MA60 certificação CAAC
Jan 2001 Entrega de aviões para empresas da China
Nov 2004 Assinado contrato de exportação para 2 aviões Air Zimbabwe

O MA60 está baseado no AN-24 (Código OTAN COKE), dos quais foram produzidos cerca de 1.100 aviões e sua produção encerrou em 1978. No final de 2006 cerca de 448 AN-24 operavam, em especial na CEI e páises da Ásia e África, ex-satélites da União Soviética.

A Xi´an Aircraft atualizou todos os componentes introduzindo sistemas de origem americana.
Assim foi adotada a turbina PW127J, como APU Honeywell GTCP36-150 (CY) e aviônicos ocidentais.

O MA-60 é exportado pela China National Aero-Technology Import & Export Corporation ( CATIC )


Dimensões
Comprimento
24,710 m
Envergadura 29,200 m
Altura 8,853 m
Performance
Velocidade do Cruzeiro 514 km/h
Teto Operacional 7,620 m
Decolagem obstáculo 10 m. 1.100 m
Decolagem obstáculo 15 m 1.060 m
Autonomia 56pax@198Ib/90kg
(reserva: 185 km + 45min., ISA ) 772 nm
1.430km

Olha o efeito monetário brasileiro aí, gente!

El presidente, Evo Morales, informó que “es importante fortalecer, potenciar, modernizar” esta fuerza militar y adelantó una “sorpresita” en homenaje a las bodas de oro de la FAB, que se celebra el 12 de octubre.

Pak-fa, Su-35 ou F-22?

Falando sério estou sentido o cheiro de J-7.

faterra escreveu:Olha o efeito monetário brasileiro aí, gente!

Com o Brasil pagando quatro vezes mais no gás boliviano, eles conseguem até financiar uma frota de Tu-160.

Vector escreveu:Então pode colocar mais uns dois dedinhos aí na sua mão...

Evidentemente trata-se de uma metáfora.

Mas faço-lhe o desafio de citar 10 Sistemas de Defesa desenvolvidos sem apoio ou encomendas das FFAA brasileiras que se tornaram sucesso de vendas.

Toca à ti continuar.

Bolovo escreveu:

faterra escreveu:Olha o efeito monetário brasileiro aí, gente!

Com o Brasil pagando quatro vezes mais no gás boliviano, eles conseguem até financiar uma frota de Tu-160.

Num sei aonde, se comprar vai ficar no chão, como está quase toda a FAB. O Brasil aceitou aumentar o preço do gás fornecido para uma Termo elétrica, o aumento neste caso deve alcançar 250%, mesmo assim o gás ainda está mais barato que o fornecido ao Brasil, nos termos dos acordos já efetuados, o contrato era para pagar cerca de US$ 1,70 ou por aí, vai passar para uns 4,50 por tonelada métrica. Mas trata-se de apenas o fornecimento a uma Termo, e só irá aumentar a partir de abril, deste ano.

Já o contrato geral que o Brasil tem com a Bolívia, o gás está algo como 4,40 a tonelada métrica por dólar e deverá aumentar alguns centavos mesmo assim ficando abaixo de 5 dólares. A Argentina paga hoje mais de 5 dólares a mesma tonelada. Se depender deste aumento, a Bolívia não vai fazer muita coisa. Vai receber como sempre material quase doado e não vai ter como mantê-los.

[ ]´s

Sideshow escreveu:

El presidente, Evo Morales, informó que “es importante fortalecer, potenciar, modernizar” esta fuerza militar y adelantó una “sorpresita” en homenaje a las bodas de oro de la FAB, que se celebra el 12 de octubre.

Pak-fa, Su-35 ou F-22?

Falando sério estou sentido o cheiro de J-7.

É possível caro amigo.

hayes escreveu:

Vector escreveu:Então pode colocar mais uns dois dedinhos aí na sua mão...

Evidentemente trata-se de uma metáfora.

Mas faço-lhe o desafio de citar 10 Sistemas de Defesa desenvolvidos sem apoio ou encomendas das FFAA brasileiras que se tornaram sucesso de vendas.

Toca à ti continuar.

Não vou me dar ao trabalho de pesquisar, pois provavelmente vc tem razão na questão de quantidade.

Mas veja bem, se foi assim no passado, não precisa ser assim no futuro. Apesar de desejável, o fato da Forças Armadas do país bancarem o desenvolvimento não é algo imprescindível para todo e qualquer produto de defesa.

Se o produto ofr direcionado a um mercado externo suficientemente grande, ele pode ter sucesso sem que seja bancado ou encomendado por seu próprio país.

Se este dito transporte da Embraer tiver expectativa de um grande mercado externo, tenha certeza de que ela o desenvolverá independente de qualquer encomenda da FAB. Mesmo porque uma encomenda da FAB para, eu diria, umas 24 aeronaves, não seria o suficiente para viabilizar um programa desta envergadura. E nem a FAB estaria disposta a bancar um programa de mais de 1 bilhão de dólares.

Assim, se for analisado como um investimento com risco aceitável, e com possibilidade de retorno dentro das expectativas, então pode ter certeza que o avião sai... com ou sem FAB. Se o risco for grande, ainda pode ser compartilhado com parceiros, como já é prática na indústria.

Ou seja, aquela história que vimos no passado, da FAB precisar de um avião, e especificar, e a Embraer projetar e construir para ela... este não parece que será o caso deste suposto avião de trasnporte. Acredito que a Embraer esteja de olho no que o mercado precisa, e não especificamente a FAB.

Claro que a Embraer não está fechando a porta para as necessidades da FAB. Desta maneira, seguindo especificações, desenvolveu os R-99 e o ALX. Desta maneira moderniza os F-5 e irá modernizar o AMX (o primeiro a ser modernizado aliás, já está nas instalações da empresa).

Apesar de ser comum, não precisa ser sempre assim no mercado de defesa... Existem outros Governos com outras necessidades além da FAB. E a Embraer estará pronta a atendê-los.

Sds,
Vector

hayes escreveu:

Vector escreveu:Então pode colocar mais uns dois dedinhos aí na sua mão...

Evidentemente trata-se de uma metáfora.

Mas faço-lhe o desafio de citar 10 Sistemas de Defesa desenvolvidos sem apoio ou encomendas das FFAA brasileiras que se tornaram sucesso de vendas.

Toca à ti continuar.

Não vou me dar ao trabalho de pesquisar, pois provavelmente vc tem razão na questão de quantidade.

Mas veja bem, se foi assim no passado, não precisa ser assim no futuro. Apesar de desejável, o fato da Forças Armadas do país bancarem o desenvolvimento não é algo imprescindível para todo e qualquer produto de defesa.

Se o produto ofr direcionado a um mercado externo suficientemente grande, ele pode ter sucesso sem que seja bancado ou encomendado por seu próprio país.

Se este dito transporte da Embraer tiver expectativa de um grande mercado externo, tenha certeza de que ela o desenvolverá independente de qualquer encomenda da FAB. Mesmo porque uma encomenda da FAB para, eu diria, umas 24 aeronaves, não seria o suficiente para viabilizar um programa desta envergadura. E nem a FAB estaria disposta a bancar um programa de mais de 1 bilhão de dólares.

Assim, se for analisado como um investimento com risco aceitável, e com possibilidade de retorno dentro das expectativas, então pode ter certeza que o avião sai... com ou sem FAB. Se o risco for grande, ainda pode ser compartilhado com parceiros, como já é prática na indústria.

Ou seja, aquela história que vimos no passado, da FAB precisar de um avião, e especificar, e a Embraer projetar e construir para ela... este não parece que será o caso deste suposto avião de trasnporte. Acredito que a Embraer esteja de olho no que o mercado precisa, e não especificamente a FAB.

Claro que a Embraer não está fechando a porta para as necessidades da FAB. Desta maneira, seguindo especificações, desenvolveu os R-99 e o ALX. Desta maneira moderniza os F-5 e irá modernizar o AMX (o primeiro a ser modernizado aliás, já está nas instalações da empresa).

Apesar de ser comum, não precisa ser sempre assim no mercado de defesa... Existem outros Governos com outras necessidades além da FAB. E a Embraer estará pronta a atendê-los.

Sds,
Vector

Vector escreveu:irá modernizar o AMX (o primeiro a ser modernizado aliás, já está nas instalações da empresa).

Ótima notícia.

O Programa de modernização dos AMX já tem "sinal verde"?
Isso estava meio enrolado, não?

Abraços!

Tá meio que óbvio que os Bolivianos vão de J-7.

Aberta essa linha de crédito com os chineses para compra de aeronaves de transporte depois os bolivianos pagando direitinho podem até mesmo comprar uns Bears para retomarem o Acre.

Adriano escreveu:O Programa de modernização dos AMX já tem "sinal verde"?
Isso estava meio enrolado, não?

Abraços!

O contrato foi assinado já faz tempo. O que se dizia era que o Programa do AMX, estava em compasso de espera por conta dos F-5M, como o primeiro programa parace ter resolvido os principais galhos, está na hora dos AMX´s, que devem andar mais rápido. Espero.

[ ]´s