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Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Seg Abr 01, 2019 8:28 pm
por Zelhos
GIL escreveu: Seg Abr 01, 2019 6:02 pm
prp escreveu: Qui Mar 28, 2019 5:43 pm Parei no nazismo de esquerda.kkkkkkkkkkkkkkkkk

Não é atoa que a direita brasileira virou piada no mundo todo.
Partido Obreiro Nacional Socialista Alemão

O mesmo nome le delata
Partido SOCIAL LIBERAL

Pensava que o Bolsonaro era conservador, mas parece que é liberal igual o Amoeba.

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Seg Abr 01, 2019 8:31 pm
por Zelhos
Não ficou claro se esse escritório fica na parte velha ou na parte nova de Jerusalém, se for na parte nova, não significa coisa alguma. Vitória para os cristãos da região, que estão lá a milênios, antes mesmo dos judeus e hoje se chamam de palestinos. O pior de tudo é que o Bolsonaro, que diz representar os valores cristãos, ignorou esses que são os mais antigos cristãos, nem um aperto de mão teve.

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Seg Abr 01, 2019 10:14 pm
por Sterrius
Netanyahu anda fazendo um jogo perigoso com os judeus ortodoxos que poderá ter consequências nefastas pra israel daqui alguns anos.

Eles ja não podem mais ser considerados uma minoria irrelevante e de fato estão cada vez mais virando Principal força motora nas decisões geopolíticas de Israel.

Eu torço pra que esse trending seja revertido mas não tenho mtas esperanças devido aos pesados subsidios que o Estado dá aos Ortodoxos. O que tem permitido aos mesmos apenas focar em politica. (pq eles não gostam e servir e não trabalham, logo todo o tempo é estudo da torá e politica).

E isso tem levado a leis que até os cristãos estão se aliando aos Muçulmanos pra protestar, pq também os tem afetado.

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Ter Abr 02, 2019 3:57 am
por Bourne
A política externa se faz entre estados e não entre simpatias pessoais. Porque as pessoas passam e as posições políticas se alteram bem rápido.

Por exemplo, o Netanyahu está radicalizando para se manter no poder que pode dar certo ou perder a eleição e ir para cadeia por corrupção. Enquanto o centristas Benny Gantz pode carregar o descontentamento com governo e chegar ao poder. E olha que o Gantz é ex-militar e da política convencional centrista. Israel tem muçulmanos e cristãos que votam, assim como uma grande parcela de judeus que não curtem radicalismo.

Para o Brasil o problema não é o Netanyahu perder a eleição já que não muda nada. Os acordos de cooperação sempre existiram e vão continuar. A parte estratégia e política é irrelevante. Os negócios não tem partido. O aumento das exportações israelsentes nas áreas de tecnologias e brinquedos (arma, blindagens, abrir espaço para de equipamento de dessalinização e energias renováveis). E o Brasil aceitar déficit comercial porque tem pouco para exportar e o mercado israelense é pequeno.

O problema é como os países árabes e islâmicos vão ler o comportamento da diplomacia brasileira e tratamento dos palestinos. Se considerarem que estão se metendo na briga deles vão reagir. É mostram sinais que não estão gostando. Os árabes guardam mágoa e o pessoal da liga árabe coopera para se protegerem. Dessa forma, as atitudes de deputados do PSL e gente do governo fazendo piada com palestinos e árabes. isso não é republicano e vai chegar no ouvido dos árabes.

A reação seria retaliação comercial sobre carne, grãos e alimentos, produtos industrializados. Ao mesmo tempo que cria dificuldades para o Brasil em organizações internacionais. Os concorrentes do Brasil nesses produtos como EUA, Turquia e China agradecem. Talvez seja o sacrifício para salvar o Ocidente. :roll:
Aproximação com Israel pode impactar negócios do Brasil com a Liga Árabe

O presidente Jair Bolsonaro desembarcou neste domingo (31.mar.2019) em Israel. A ideia principal da viagem que se estende até a 4ª feira é discutir a ampliação do comércio com o país e a controversa transferência da embaixada brasileira de Tel Aviv para Jerusalém. Até o momento, o presidente optou pela abertura de 1 escritório de comércio, investimento, tecnologia e inovação em Jerusalém.

A aproximação com o país, porém, pode por em risco as transações com nações árabes. Em 2018, a balança comercial brasileira com os 22 países que compõem a Liga Árabe foi positiva em US$ 3,9 bilhões. Com Israel, houve deficit de US$ 848 milhões.

Na série desde 2012, Israel atingiu no ano passado o menor valor de exportações (US$ 321 milhões). Já as importações de produtos israelenses foram as maiores do período (US$ 1,17 bilhão).

A Liga Árabe também vem apresentando queda nas exportações. No ano passado, comprou US$ 11,49 bilhões –o valor só não está abaixo do montante de 2016, quando adquiriu US$ 11,48 bilhões em produtos brasileiros. As importações também são menores. Caíram de US$ 11,11 bilhões em 2012 para US$ 7,63 bilhões no ano passado.

Entre os países majoritariamente mulçumanos, as vendas para o Egito foram as mais significativas: somaram US$ 2,1 bilhões. Em seguida, vêm Arábia Saudita (US$ 2,1 bilhões) e Emirados Árabes (US$ 2 bilhões). No caso de 1 ranking de exportações que inclui Israel, o país visitado pelo capitão reformado do Exército ocupa a 9ª posição.

Todos são grandes importadores de produtos do agronegócio brasileiro. A carne é o mais significativo. Para Israel, o Brasil vendeu US$ 82 milhões em 2018. Para a Liga Árabe, o montante foi 40 vezes maior no mesmo período, chegando a US$ 3,37 bilhões.

Os países que fazem parte da Liga Árabe são: Arábia Saudita, Argélia, Bahrein, Catar, Comores, Djibouti, Egito, Emirados Árabes Unidos, Iêmen, Iraque, Jordânia, Kuwait, Líbano, Líbia, Marrocos, Mauritânia, Palestina, Síria (suspenso), Omã, Somália, Sudão e Tunísia.

https://static.poder360.com.br/2019/03/arabes-israel-1.png

https://www.poder360.com.br/governo/apr ... iga-arabe/
Até agora não entendi da onde tiraram que o Brasil é rompido com Israel e antissemita. O Brasil como estado teve relação equilibrado entre árabes, o estado de Israel e representação palestina. E mesmo no governo PT estava cheio de judeus e as importações de israelenses cresceram.

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Ter Abr 02, 2019 8:47 am
por Sterrius
Até agora não entendi da onde tiraram que o Brasil é rompido com Israel e antissemita. O Brasil como estado teve relação equilibrado entre árabes, o estado de Israel e representação palestina. E mesmo no governo PT estava cheio de judeus e as importações de israelenses cresceram.
Até onde eu entendi eles interpretaram aquela rusga do governo dilma (episodio do anão diplomático) como estarmos em guerra mortal com os israelenses e 100% pró palestinos. :lol: :lol: :lol:

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Ter Abr 02, 2019 9:15 am
por paulof
Sterrius escreveu: Ter Abr 02, 2019 8:47 am
Até agora não entendi da onde tiraram que o Brasil é rompido com Israel e antissemita. O Brasil como estado teve relação equilibrado entre árabes, o estado de Israel e representação palestina. E mesmo no governo PT estava cheio de judeus e as importações de israelenses cresceram.
Até onde eu entendi eles interpretaram aquela rusga do governo dilma (episodio do anão diplomático) como estarmos em guerra mortal com os israelenses e 100% pró palestinos. :lol: :lol: :lol:
São por causa das de votações de Comissões, Conselhos e órgãos Multilaterais, e mais pela questão iraniana do que palestina.

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Ter Abr 02, 2019 10:46 am
por J.Ricardo
Nosso MRE está igual barco sem leme, esse ministro é muito fraco, míope, segue a agente mais tosca que o famoso sul/sul.

O Bolsonaro foi eleito dizendo que iria acabar a ideologia nas relações internacionais, mas abraçou a ideologia do Olavo de Carvalho, daí fica difícil...

Custava nessa visita a Israel, ter uma reunião também com a oposição, já que teremos eleições? Custava uma reunião com o representante palestino? Tempo teve, era o MRE ter trabalhado direito.

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Ter Abr 02, 2019 3:44 pm
por Bourne
A sorte que os países árabes, Irã, China e vizinhos da América Latina focam nas relações de estado. Eles sabem que as relações com o Brasil são importantes. Portanto, eles não vão romper relações comerciais, mas vão dar sinais e criar dificuldades pelo menos temporariamente.

Por exemplo, os iraniano estão preocupados e mandaram até representastes para tentar falar com governo fim do ano passado. Com o Irã o Brasil tem superávits crescentes (US$ 4 bi em 2018) na medida em que é visto como fornecedor confiável de grãos, alimentos, bens industriais e tecnologias. E o iranianos tentam exportar petróleo e fechar acordos para investimento em refino e petroquímica no Brasil.

O resultados que tem fila no gabinete do Mourão, o Chanceler de fato, para deixar claro o posicionamento brasileiro e fazer o meio campo das relações. O Mourão vai para China nesse semestre que deve acalmar os chineses, tentar se aproveitar da guerra comercial eua vs china, encaminhar investimento em tecnologia 5g, energias renováveis e infraestrutura. Mais conversas que tem com os diplomatas árabes, da América Latina e Brics. Aliás, tem a reunião dos BRICS em novembro e vai ser em Brasília.
Mourão diz que coordenará relações bilaterais com China, Rússia e Nigéria

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta 5ª feira (21.fev.2019) que, a pedido do presidente Jair Bolsonaro, assumirá a coordenação de 3 comissões bilaterais: China, Rússia e Nigéria.

Segundo o general, as comissões estavam paradas desde 2015.

“Vamos focar nos temas que mais possam contribuir para os interesses do Brasil”, disse.

https://www.poder360.com.br/governo/mou ... e-nigeria/
Sobre as preferências da OMC está abaixo a posição da CNI.
Sem OMC, custo das exportações brasileiras aumentaria 120%, diz CNI
Guerra comercial e protecionismo podem gerar sobretaxas de US$ 6,3 bi

O comércio do Brasil com países do G20, as 20 maiores economias do mundo, tende a sofrer uma sobretaxa 120% maior do que a atual, caso a guerra comercial entre Estados Unidos e China e o aumento do protecionismo continuem a reduzir a abrangência da Organização Mundial do Comércio (OMC). A análise é da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O estudo mostra que entre 1995, ano de criação da OMC, e 2017, as tarifas médias de importação aplicadas pelos países do G-20 caíram de 11% para 5%. Essa simulação aponta que, se os impostos de importação voltarem ao patamar pré-OMC, em meio ao enfraquecimento da instituição, os exportadores brasileiros passariam a pagar US$ 6,3 bilhões a mais em impostos nas vendas para os países do G20.

A projeção do impacto potencial anual nas exportações do Brasil, sem uma reforma da OMC, prevê aumento no pagamento de tarifas de US$ 2,4 bilhões para China, US$ 1,1 bilhão para a Índia, mais de US$ 1 bilhão para a União Europeia e US$ 540 milhões para os Estados Unidos.
Tarifas

As tarifas, segundo a CNI, começaram a subir. A guerra comercial entre Estados Unidos e China elevou o imposto de importação em até 25% para mais de 3 mil produtos e a União Europeia impôs tarifas de 25% para importações de pelo menos 26 produtos siderúrgicos.

A Turquia, em retaliação à política norte-americana de proteção do seu aço e de seu alumínio, reajustou a tarifa de bens estratégicos, como carros, que passou a pagar 120%, bebidas alcoólicas (140%) e tabaco (60%). Por regra, o aumento começa de forma pontual e se amplia.

"O enfraquecimento da OMC, com um sistema sem regras, impacta muito negativamente no comércio mundial e traz muita incerteza", afirmou Fabrízio Panzini, gerente de negociações internacionais da CNI.
Preocupações

O setor privado brasileiro articula uma pressão internacional a favor de uma reforma na OMC, que restaure a legitimidade do sistema multilateral de comércio. Hoje (2), em São Paulo, a CNI e a Câmara de Comércio Internacional (ICC) realizam um evento com a participação de organizações empresarias dos Estados Unidos, México, União Europeia e países do Mercosul, para discutir e apontar um caminho comum aos seus respectivos governos para a reforma da OMC.

A ideia é aprovar um documento final com propostas para aprimorar a governança do sistema multilateral de comércio mundial. Entre as presenças confirmadas está a do chefe de gabinete da OMC, Tim Yeend, além de renomados especialistas em comércio internacional.

"Países como o Brasil tendem a perder mais que outros com o enfraquecimento da OMC, pois temos uma pauta diversificada de exportação, com grande participação do agronegócio. Somente no sistema de solução de controvérsias da OMC, o Brasil ganhou muitos casos contra subsídio
s", afirmou Panzini.

Pazini citou as vitórias do governo brasileiro em controvérsias contra os subsídios dos EUA ao algodão, do Canadá a favor da indústria de aviões e da União Europeia a favor do açúcar. Para o setor privado, é essencial que a OMC se fortaleça, porque é o órgão máximo para garantir a estabilidade e a previsibilidade de regras de comércio.

"Se, por um lado, a guerra comercial e o aumento do protecionismo ameaçam o sistema multilateral de comércio, por outro isso aumenta a pressão por uma reforma na OMC, cujas negociações ainda estão travadas", argumentou Panzini.
Tratamento especial

No mês passado, durante visita oficial do presidente Jair Bolsonaro aos Estados Unidos, o governo brasileiro anunciou que vai começar a abrir mão do status de país em desenvolvimento na OMC, em troca do apoio norte-americano à entrada do país na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), um grupo internacional que reúne 36 países desenvolvidos.

Os EUA não fazem parte da OMC e são contra a existência de listas com tratamento diferenciado para países com menor desenvolvimento industrial. Essa lista, da qual o Brasil faz parte, juntamente com algumas outras dezenas de países considerados em desenvolvimento, traz vantagens como mais prazo para cumprimento de acordos, crédito internacional mais barato e outras flexibilidades para assinatura de acordos de livre-comércio com países desenvolvidos.

Segundo Panzini, o Brasil é capaz de abandonar o status especial na OMC, mas isso deve estar articulado em torno de uma ampla reforma na organização, em que essa perda seja compensada com regras mais favoráveis para o país em temas como subsídios agrícolas adotados por outros países contra os produtos brasileiros.

"O status de tratamento especial tem lá sua importância, é algo que o Brasil pode abrir mão sim, mas isso tem que fazer parte de um pacote negociado com outros ganhos que são do interesse do país, como subsídios na agricultura e na indústria", afirmou.

http://agenciabrasil.ebc.com.br/economi ... 20-diz-cni

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Qui Abr 04, 2019 10:57 pm
por knigh7
Após viagem a Israel, governo tenta minimizar desgaste com comunidade árabe


Bolsonaro afirmou que o País deve potencializar negócios com os países árabes, que estão entre os principais importadores da proteína animal brasileira
Julia Lindner, O Estado de S.Paulo
https://economia.estadao.com.br/noticia ... 0002779995

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Ter Abr 09, 2019 10:07 pm
por knigh7

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Sex Abr 12, 2019 4:33 pm
por Bourne
Fala de Ernesto Araújo faz Rússia ameaçar retaliar exportações brasileiras
Ministério da Agricultura está tentando desarmar a crise

O Ministério da Agricultura terá de enviar um de seus secretários, o de Defesa Agropecuária, a Moscou, para tentar desarmar uma crise aberta pelo chanceler Ernesto Araújo. A Agricultura recebeu há alguns dias a informação de que os russos preparam retaliações às exportações brasileiras devido a uma declaração de Araújo que desagradou o país.

No fim de março, Araújo afirmou que "se militares russos estão na Venezuela para manter Maduro no poder, deveriam deixar o país".

A expectativa no Ministério da Agricultura é que a crise seja contornada.

https://epoca.globo.com/guilherme-amado ... T2MV5hSzyA
O lado bom que o chanceler ainda não tentou declarar a guerra contra a Rússia. O lado ruim é que é só o começo das retaliações. E vem muito mais da Rússia e dos países Árabes.

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Sex Abr 12, 2019 4:47 pm
por Marcelo Ponciano
Bourne escreveu: Sex Abr 12, 2019 4:33 pm
Fala de Ernesto Araújo faz Rússia ameaçar retaliar exportações brasileiras
Ministério da Agricultura está tentando desarmar a crise

O Ministério da Agricultura terá de enviar um de seus secretários, o de Defesa Agropecuária, a Moscou, para tentar desarmar uma crise aberta pelo chanceler Ernesto Araújo. A Agricultura recebeu há alguns dias a informação de que os russos preparam retaliações às exportações brasileiras devido a uma declaração de Araújo que desagradou o país.

No fim de março, Araújo afirmou que "se militares russos estão na Venezuela para manter Maduro no poder, deveriam deixar o país".

A expectativa no Ministério da Agricultura é que a crise seja contornada.

https://epoca.globo.com/guilherme-amado ... T2MV5hSzyA
O lado bom que o chanceler ainda não tentou declarar a guerra contra a Rússia. O lado ruim é que é só o começo das retaliações. E vem muito mais da Rússia e dos países Árabes.
O lado bom de ser oposição ao Bolsonaro é que a gente não precisa fazer nada. É só sentar e esperar que algum maluco nomeado por ele sabote o governo.

Brincadeiras a parte, eu acho que essa frase do chancelar, nesse caso específico, nem foi tão grave assim. Ele já falou piores em outros contextos. É bem normal vizinhos se sentirem incomodados com presenças de tropas estrangeiras nos arredores. Antigamente aqui no Brasil o povo tinha urticária à possibilidade de ter bases americanas na Colômbia.

Com certeza o que pesa mesmo na decisão russa é muito mais a guinada da política externa como um todo do que essa frase em si. O que, evidentemente, também é obra do chanceler.

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Sex Abr 12, 2019 7:03 pm
por Sterrius
Mesmo com guinadas ideologias ele não precisava ter dito a frase. È o inverso do papel dele ficar dizendo a país A ou B o que fazer ou deixar de fazer, especialmente sobre um tema onde comentar na melhor hipótese leva a nada e na pior ao resultado acima.

E apesar de concordar que não ter sido absurdo ou o pior que ele ja falou. Pro Brasil que era extremamente raro apontar o dedo pra país X ou Y, isso virou uma mudança de paradigma digna de se observar.

Como Bourne Falou, a crise com os arabes ta longe de acabar. O Jantar foi um bom inicio de reatar relações mas vão exigir mais do que palavras e um jantar pra não fazerem mudanças em suas politica de médio e Longo prazo pro Brasil. (pelo menos a politica dos próximos 4 anos, talvez 8).

Pq Diplomacia não é feito pra dar show, tweets e impacto. È feita lentamente de maneira que a população raramente consegue visualizar todo o impacto dessas politicas pq não liga os pontos.

Eu por exemplo não ficaria surpreso se as exportações brasileiras pros árabes ano que vem começarem a parar de crescer/diminuir e seguir essa tendencia ao longo dos anos.
Abandonar o Brasil do dia pra noite seria extremo, troca-lo aos poucos é perfeitamente factível e continua sendo $$$$ perdido.

Apenas é uma $$$$ que não vai dar noticia. Mas o setor vai sentir.


Mudando um pouco de assunrto. A APEX que o nosso itamaraty tanto queria está pelo visto sem rumo e apadrinhada. O que farão com o orçamento boa pergunta.

https://piaui.folha.uol.com.br/foi-aten ... -demitido/

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Sex Abr 12, 2019 8:31 pm
por Bourne
Estão deixando espaço para concorrência. Vai demorar décadas para recuperar. A APEX é fundamental para explorar novos mercados e promover a venda de bens brasileiros sofisticados.

Os chineses estão entrando em acordo com os EUA sobre grãos, especialmente milho e soja. O resultado que tem estoque enorme nos EUA de grãos e os chineses aceitaram dar preferência. O Brasil e produtores brasileiros foram ignorados. O que tem impacto com menor preço internacional e boa parte da produção brasileira estar estocada no campo sem comprador. Já afetou toda a cadeia de transporte, comprometeu a próxima safra e teve efeitos negativos nas regiões produtoras. Isso vai estourar em uma grande crise logo. Além disso, os grãos não podem ficar estocados por muito tempo.

Se os EUA puderem pegar o mercado russo e árabe de carne, vão pegar. Não tem problemas nenhum em exportar para esse pessoal.

Re: Geopolítica Brasileira

Enviado: Sáb Abr 13, 2019 12:09 pm
por knigh7