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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Sáb Out 08, 2011 3:31 pm
por marcelo bahia
Que russo de merda! Uma coisa é coibir o separatismo, outra é apoiar que bombardeem a população civil com napalm e artilharia pesada. :evil:

Sds.

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Sáb Out 08, 2011 4:22 pm
por suntsé
marcelo bahia escreveu:Que russo de merda! Uma coisa é coibir o separatismo, outra é apoiar que bombardeem a população civil com napalm e artilharia pesada. :evil:

Sds.

Bem vindo ao Mundo real. Esse é o jeito Russo de fazer guerra. Porque você acha que todos odeiam eles naquelas bandas.

Mas parece que eles não estão sozinhos nisso, os EUA bombardearam um artilharia pesada uma aldeia "suspeita" de dar ou ter dado abrigo a soldados Talibãns. A Aldeia sumiu do mapa junto com seus moradores.

Até hoje estou para ver alguma potência que respeita direitos humanos em uma guerra.

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Sáb Out 08, 2011 8:08 pm
por FoxHound
Eita porra. Mas tá ai a resposta, a opinião pública russa está se lixando para os chechenios, já aqui não existe um povo inimigo, só meia dúzia de vagabundos que merecem a morte.
A opinião pública russa está se llixando do que o mundo pensa deles, eu não teria duvida nenhuma se fosse o exercito russo tivesse que lidar com uma sintuação similar no rio eles não teriam nem um pingo de compaixão pelo inimigo eles botariam tudo que é infraestrutura no chão sem exitação, eu queria ver quanto tempo os traficante do rio aguentariam duvido que Marcola e fernandinho Beiramar aguentariam a pressão da MVD,OMON e do FSB somado a GRU a tamanha pressão.
Esse é o video que esse russo me falou que como o exercito russo faria no Rio
Imagino que ele tem orgasmo com esse video.
O conflito no cáucaso é secular.

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Sáb Out 08, 2011 8:38 pm
por suntsé
FoxHound escreveu:
Eita porra. Mas tá ai a resposta, a opinião pública russa está se lixando para os chechenios, já aqui não existe um povo inimigo, só meia dúzia de vagabundos que merecem a morte.
A opinião pública russa está se llixando do que o mundo pensa deles, eu não teria duvida nenhuma se fosse o exercito russo tivesse que lidar com uma sintuação similar no rio eles não teriam nem um pingo de compaixão pelo inimigo eles botariam tudo que é infraestrutura no chão sem exitação, eu queria ver quanto tempo os traficante do rio aguentariam duvido que Marcola e fernandinho Beiramar aguentariam a pressão da MVD,OMON e do FSB somado a GRU a tamanha pressão.
Esse é o video que esse russo me falou que como o exercito russo faria no Rio
Imagino que ele tem orgasmo com esse video.
O conflito no cáucaso é secular.
Eu acho esse Russoi que falou isso muito sem noção.

Existe uma grande diferença entre o que aconteceu no Rio e na Chechenia. No Rio existiam milhares de Brasileiros reféns de bandidos.

Na Chechenia existia um movimento separatista, em nenhum país do mundo os separatistas são tratados com piedade.

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Sáb Out 08, 2011 9:20 pm
por FoxHound
Eu acho esse Russoi que falou isso muito sem noção.

Existe uma grande diferença entre o que aconteceu no Rio e na Chechenia. No Rio existiam milhares de Brasileiros reféns de bandidos.

Na Chechenia existia um movimento separatista, em nenhum país do mundo os separatistas são tratados com piedade.
X2, acredite esse foi o unico russo sem noção que eu conheci os outro que conheci na net deploram a opinião dele.
Inclusive recomendando que o caso dele é para psiquiatria.

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Qua Out 12, 2011 5:33 pm
por FoxHound
Putin chegou em visita oficial à China.
O primeiro ministro da Rússia, Vladimir Putin, chegou em visita de dois dias à China a fim de discutir com a direção deste país o desenvolvimento das relações econômico-comerciais bilaterais, incluindo a cooperação na esfera dos investimentos na indústria de geração e distribuição de energia.

Estes temas, assim como a colaboração de Moscou e Beijing na ONU e na Organização de Cooperação de Xangai, serão os principais nas conversações das delegações governamentais dos dois países e no encontro de Vladimir Putin com o presidente da República Popular da China, Hu Jing Tao. Pretende-se assinar com base nos resultados destas conversações um grande pacote de documentos interestatais e corporativos no valor de 7 bilhões de dólares.

Rússia vai fornecer níquel a China.
O Fórum Econômico Rússia-China na área de negócios acabou hoje em Pequim. O lado russo no encontro foi representado pelo vice-primeiro-ministro Alexander Zhukov. Um dos resultados do fórum é o contrato de cooperação comercial, assinado pelo Comité de Cooperação Econômica da Associação de Amizade do Povo Chinês com o Exterior, pela companhia de investimentos de Pequim “Haovo” e a Norilsk Níquel da Rússia. O documento prevê fornecimentos de níquel da Rússia à RPC no valor de mais de 2,2 bilhões de dólares.
http://portuguese.ruvr.ru/

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Qua Out 12, 2011 5:37 pm
por FoxHound
Rússia reforça defesa militar nas ilhas Curilhas.
O Ministério da Defesa da Rússia instalou nas ilhas Curilhas sistemas de mísseis Buk-M1, bem como artilharia pesada e um batalhão de tanques T-80. Esta informação foi confirmada pelo Ministério da Defesa, tendo este acrescentado que, em breve, serão enviados novos equipamentos para as ilhas.
Serão instalados nas Curilhas sistemas móveis de mísseis Pantsir-S1 e Buk-M2, o sistema costeiro móvel Bastion com mísseis Iakhont, bem como baterias anti-aéreas Tor-M2 e uma esquadrilha de helicópteros de ataque Mi-28H “caçador noturno”.
http://portuguese.ruvr.ru/2011/10/12/58611020.html

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Qua Out 12, 2011 5:40 pm
por FoxHound
Russia e China:Colaboração econômica atinge nivel novo
Durante a sua visita a Beijing o primeiro ministro do governo da Rússia Vladimir Putin disse: “Estamos alcançando um nível totalmente novo de intercâmbio comercial”. Até o ano 2015 a Rússia e a China são capazes de elevar o valor do intercâmbio comercial até 100 bilhões de dólares e duplicar este volume até o ano de 2020.

A China é o maior parceiro comercial da Rússia, tendo há pouco ultrapassado nisso a Alemanha, que ficou em segundo lugar. "Convém assinalar que a colaboração se realiza em muitas esferas", – ressaltou Vladimir Putin. O primeiro ministro declarou que a Rússia nutre grandes esperanças de que sejam apoiados os planos que os governos dos dois países tinham elaborado para o futuro mais próximo.

Na véspera Vladimir Putin teve um encontro com os representantes da mídia chinesa que revelaram, em particular, interesse em relação à vida política interna da Rússia, mais exatamente, queriam saber, por que Vladimir Putin tinha resolvido participar das eleições presidenciais. Aliás, por alguma razão os representantes da mídia qualificaram esta pergunta de estritamente pessoal.

A decisão que nós tomamos juntamente com o presidente atual Dmitri Medvedev é absolutamente correta, pois ela não debilita, mas, pelo contrário, consolida o sistema de gestão. Contamos com o apoio dos eleitores, pois consideramos que tínhamos atravessado com o mínimo de perdas um período difícil na vida do nosso país, relacionado à crise financeira mundial. Durante o meu mandato presidencial no nosso país diminuiu duas vezes o número de pessoas que vivem abaixo do nível da pobreza e o volume da economia quase duplicou. Compreendemos o que e como devemos fazer a fim de alcançar resultados máximos no desenvolvimento econômico e social do país.

Durante o encontro foi abordado mais uma vez o tema de ingresso da Rússia na Organização Mundial de Comércio. Vladimir Putin ressaltou mais uma vez que os problemas já tinham sido resolvidos no processo de conversações e a questão de ingresso da Rússia nesta organização está agora num plano político. “Isto depende dos nossos parceiros básicos”, – precisou Vladimir Putin.

Queremos entrar na Organização Mundial de Comércio sobretudo porque isso eleva o nível de confiança em relação à economia e aos processos que se realizam no quadro desta economia. Falando a propósito, adaptamos na íntegra a nossa legislação interna a exigências da Organização Mundial de Comércio. Foram resolvidas questões básicas com todos os parceiros principais. E hoje esta é uma questão de caráter político. Se os nossos parceiros na Europa e nos EUA querem que a Rússia seja membro desta organização e a própria organização seja realmente universal, - pois sem a Rússia é impossível!.. No entanto, seria melhor se o país que extrai hoje mais petróleo do que qualquer outro país do mundo, fosse membro da Organização Mundial de Comércio. Trata-se do país que tem grandes possibilidades em numerosas esferas que influenciam o comércio mundial. Seria melhor se a Rússia fosse membro da Organização Mundial de Comércio.

Putin afirmou que o ingresso da Rússia na Organização Mundial de Comércio é um fenômeno positivo no quadro de condições padronizadas mas com acordos obrigatórios destinados a defender alguns setores da economia russa durante um certo prazo. O chefe do governo russo manifestou também gratidão à China por ter apoiado a Rússia na questão de filiação à Organização Mundial de Comércio.
http://portuguese.ruvr.ru/2011/10/12/58631376.html

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Qua Out 12, 2011 8:31 pm
por Carlos Mathias
Durante o meu mandato presidencial no nosso país diminuiu duas vezes o número de pessoas que vivem abaixo do nível da pobreza e o volume da economia quase duplicou.
Lá deve ter algum PSDB da vida. :roll: :lol:

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Qui Out 13, 2011 5:25 am
por pt
Durante o meu mandato presidencial no nosso país diminuiu duas vezes o número de pessoas que vivem abaixo do nível da pobreza e o volume da economia quase duplicou.
É claro que ninguém se preocupou em ver se há uma relação entre o aumento do nível de vida e o preço do petroleo.

Putin nunca passou de um criminoso. AS melhorias são resultado de aplicação de regras de mercado num mercado que não tinha pura e simplesmente regras.
O colapso do sistema russo deveu-se à ideia destrambelhada que os comunistas tinham sobre a economia de mercado, implantando na Russia uma economia de mercado de um dia para o outro, achando que isso funciona em 24h.

A Russia tem hoje um nível de vida que depende do preço do petróleo. Se o preço baixa, os russos ficam aflitos.
Os russos têm por isso o mesmo problema dos regimes autocráticos do golfo pérsico ou que a Venezuela do Chavez.
Mas por muito que as viúvas do Estaline se irritem, o Putin não controla o preço do petróleo.

E entretanto, os problemas da economia russa continuam. Eles continuam a não produzir nada de novo, têm ojeriza à modernização e os gastos sumptuários atingiram níveis inimagináveis.
Quem realmente aplaude o sistema russo, são as empresas italianas, britânicas, suíças, alemãs e francesas de produtos de luxo, que têm no mercado russo uma mina de lucros sem fim.




NOTA:

Até o exército russo tem «rules of engagement», ou seja, regras para operação em áreas de combate. Na 1ª guerra da Chechénia, a derrota do exército russo foi prova disso.
A Russia perdeu a 1ª guerra da Chechenia e ganhou a 2ª

Quem efectuou os trabalhos sujos na 2ª guerra da Chechenia foram as Máfias a quem o Putin entregou a Chechenia para governar.
Os massacres indiscriminados e o assassinato da população civil foram feitos pelos dois clãs de traficantes de droga e prostitutas.
Presentemente, quem manda na Chechenia não é efectivamente o Putin. Quem manda na Chechenia e tem poder de vida ou de morte sobre toda a gente, é o cabecilha do clã mafioso Ramzan Kadirov:

Imagem

Curiosamente, não foi a máfia do Kadirov que fez a maior parte do trabalho sujo. Os mais porcos de entre os criminosos foram os do clã Madaev, que entretanto se zangaram com o Putin quando este demonstrou gostar mais do clã Kadirov.
São os clãs de mafiosos que constituem os esquadrões da morte que na realidade não dependem directamente do exército russo.

A comparação do Rio de Janeiro com a Chechenia não procede, porque para ter acontecido o mesmo, o governo brasileiro tinha que ter contratado um dos gangues de traficantes para atacar o outro e prometer-lhe o controlo das favelas e o direito de ficar com o dinheiro dos impostos.

As forças armadas brasileiras entraram em acção em nome próprio. Na chechenia, grupos de criminosos entraram em acção em nome do estado russo.

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Qui Out 13, 2011 11:13 am
por FoxHound
O colapso do sistema russo deveu-se à ideia destrambelhada que os comunistas tinham sobre a economia de mercado, implantando na Russia uma economia de mercado de um dia para o outro, achando que isso funciona em 24h.
Então você concorda que eles deviam ter seguido o modelo Chinês de desenvolvimento?
Putin toda vez que visita a China tem orgasmo de tanta felicidade pricipalmente quando se reuni com o Politburo Chinês, mas eu não vejo o mesmo entusiasmo dele quando visita o ocidente por que sera heim?

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Qui Out 13, 2011 11:49 am
por FoxHound
Pútin fecha acordo secreto com a China.
O primeiro-ministro russo, Vladímir Pútin, chegou a acordo com a China sobre o transporte de petróleo. Agora será mais fácil para a Rússia negociar com o país o problema do gás.
As negociações em Beijing entre o primeiro-ministro russo, Vladímir Pútin, e seu colega chinês, Wen Jiabao, terminaram com um acordo sobre o preço do transporte de petróleo e sem qualquer resultado no que diz respeito ao preço do gás, que deverá começar a chegar à China a partir de 2015.
“Quem vende, quer vender mais caro e quem compra, quer comprar mais barato”, disse Vladímir Pútin, ao fazer o balanço das negociações russo-chinesas sobre o gás.
A resolução da disputa sobre o preço do petróleo poderá facilitar uma solução para o problema do gás, pois esses dois assuntos estão interligados.
O vice-primeiro-ministro russo, Ígor Séchin, que se encontra em Beijing desde ontem e devia preparar os entendimentos finais sobre o gás e petróleo, disse, em declarações ao jornal “Izvéstia”, que os contatos com os chineses permitiram solucionar definitivamente a questão do preço do transporte de petróleo para a China pelo território russo.
O conflito havia eclodido no início deste ano devido à China ter anunciado que iria deduzir do preço do barril, consagrado no contrato, uma tarifa de trânsito no valor de US$ 13. Moscou protestou, dizendo que a tarifa do trânsito de petróleo foi estabelecida pelo Serviço Federal de Tarifas, era igual em todo o traçado e equivalia a zero. A decisão da China de não pagar o preço fixado no contrato causou grandes prejuízos à empresa exportadora de petróleo Rosneft e à proprietária do oleoduto, a Transneft.
Durante as negociações, o lado russo conseguiu a diminuição dos abatimentos chineses para 3%. No entanto, Ígor Sechin evitou dizer o preço final acordado pelos dois países.
“Todas as questões relativas à dívida chinesa foram solucionadas. A solução encontrada segue completamente os princípios da economia de mercado”, respondeu evasivamente o vice-primeiro-ministro à pergunta do “Izvéstia” sobre quem cedeu na questão do preço - a Rússia ou a China.
Segundo informações do jornal “Izvéstia”, os chineses estavam dispostos a aceitar um montante de US$ 1. O preço final será anunciado em duas semanas quando as partes assinarão anexos aos contratos de venda de petróleo. Por enquanto, o preço permanece em sigilo comercial, conforme explicaram os negociadores.
Quanto ao preço do gás, Moscou e Beijing ainda não encontraram uma solução mutuamente aceitável para a Rússia e a China, embora, segundo Ígor Séchin, as negociações tenham registado avanços importantes.
O próprio Vladímir Putin não falou, em seu discurso, sobre os resultados das negociações sobre o gás e petróleo, dando uma avaliação geral à cooperação com a China no setor energético, e assegurou que os dois países chegaram à fase final das negociações sobre a venda de gás.
“Nossas iniciativas conjuntas trarão resultados sensíveis. Estamos concretizando grandes projetos de extração e transporte de hidrocarbonetos. Pretendemos abrir novos traçados para o transporte de recursos energéticos”, disse o primeiro-ministro russo. “As empresas russas e chinesas praticamente começaram os trabalhos conjuntos para a prospeção e exploração das jazidas, inclusive aquelas na margem continental. Peritos são de opinião de que as negociações sobre o gás serão mais rápidas”, concluiu.
O fato de todas as questões terem sido resolvidas foi anunciado já em maio último, após o encontro entre Ígor Séchin e o vice-priemeiro-ministro chinês, Wang Qishan, durante o Diálogo Energético “Rússia-China”. Mas, na época, a China pagou apenas uma parte de sua dívida. A última palavra nessa questão pertence aos políticos. Mas os entendimentos políticos nem sempre são seguidos por ações práticas. Por isso, é difícil prever um resultado concreto.
“É claro que as contradições devem ser solucionadas porque elas põem em dúvida as vendas do gás russo à China”, afirma o analista da empresa de investimento Troika-Dialog, Valéri Nésterov. “Se tudo correr bem, vão desaparecer muitas barreiras a um acordo russo-chinês sobre as vendas de gás.”
“A única coisa em que os contratos de petróleo e de gás se parecem é o prazo de fornecimentos de 30 anos. Ao contrário dos preços do petróleo, os preços do gás são locais e o mecanismo de sua fixação ainda deve ser elaborado”, afirma com prudência o presidente do Instituto de Energia e Finanças, Vladímir Freilin.
http://gazetarussa.com.br/articles/2011 ... 12690.html

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Sex Out 14, 2011 1:53 pm
por P44
Pútin fecha acordo secreto com a China.
Que raio de acordo SECRETO é este que vem logo noticiado? :mrgreen:

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Sex Out 14, 2011 7:15 pm
por FoxHound
Uma noticia que deve fazer Pequim soltar fogos de artificios.
Isso logo depois da vísita de Putin a China, é muita coincidência.
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Ilhas Kuril: Zona de especial atenção
Uns lança-mísseis antiaéreos “Buk-M1” e um batalhão de tanques T-80 embarcaram para as ilhas Kuril. Assim, o Ministério da Defesa está reforçando o agrupamento militar nesse arquipélago russo cuja posse é contestada pelo Japão. O porta-voz dessa secretaria federal anunciou que o Governo não se propõe parar por aí, pois é somente a primeira parte do plano prevendo equipamento das tropas instaladas nas Kuril com um armamento e material técnico de guerra modernos.

Os navios de primeira linha da Esquarda do Pacífico precisam de uma reforma geral. Além disso, é necessário atualizar o dispositivo do armamento antinavio de alta precisão e até mesmo trazer aviação de combate de volta para as Kuril,– entende Viktor Baranets, observador militar do jornal “Komsomolskaia Pravda”. E continua:

A defesa das Kuril requer uns tipos de armamento especiais. Não excluo que novva aviação possa voltar para essas ilhas. Lá tem um aeródromo excelente. Atualmente, está abandonado, mas ele nos é estrategicamente necessário. Penso que o Ministério da Defesa não terá problemas em lá estacionar, para começar, pelo menos uma esquadrilha de caças.

Umas armas espaciais a que nosso perito se refere já constam dos planos do Ministério da Defesa, podendo aparecer nas Kuril em um futuro imediato sistemas de artilharia lança-mísseis autotransportados “Pantsir-C1” e “Buk-M2”. Paralelamente ao equipamento do agrupamento com armas novas, nas ilhas de Kunashir e Iturup começarão a ser construídas umas povoações militares com toda a infraestrutura necessária.

Vale explicar essa atenção especial dedicada pelos militares russos àquelas ilhas no mar de Okhotsk. Acontece que o Japão formulou pretensões territoriais sobre Iturup, Kunashir, assim como à Shikotan e mais umas ilhas da Pequera Cordilheira das Kuril. Aí, Tóquio alega o “Tratado de Comércio e Fronteiras” assinado pela Rússia com o Japão em 1855. A posição de Moscou, entretanto, consiste em que o setor meridional das Kuril passou a pertencer à União Soviética de acordo com os resultados da Segunda Guerra Mundial. E que a soberania da Rússia, sucessora jurídica da União Soviética, sobre esses territórios está fora de qualquer dúvida. A situação fica ainda por cima agravada pelo fato de que depois da Segunda Guerra Mundial os dois países nunca assimaram um tratado de paz, ou seja, ainda se encontram em estado de guerra, em termos jurídicos. Porém, tanto Moscou como Tóquio desejam formalizar, por fim, o fim de conflito. Os Japoneses, contudo, fizeram do “problema das Kuril” a condição principal para a assinatura de tal documento.

O demorado litígio agravou-se em novembro de 2010, após a visita realizada pelo presidente russo Dmitri Medvedev à Kunashir. Então o Governo japonês ameaçou com “umas consequências negativas”, posição essa que foi comentada, com toda razão, em Moscou no sentido de ter o chefe do Estado russo plena liberdade para visitar qualquer região do seu país. Agora, porém, também os Estados Unidos, ultimamente a perder drasticamente sua influência na região Ásia/Pacífico, decidiram dar um “pitaco” nesse diferendo bilateral. No verão de 2010, depois de uma série de consultas americano-japonesas sobre problemas da segurança, saiu uma declaração dizendo que Washington e Tóquio buscarão em comum uma plena normalização das relações russo-japonesas mediante resolução da “questão das Kuril Meridionais”. Nós só podemos tecer conjeturas sobre como estão os aliados dispostos a fazê-lo. Em todo caso, Moscou não se propõe deixar suas fronteiras orientais sem uma cobertura militar séria.
http://portuguese.ruvr.ru/2011/10/13/58690557.html

Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?

Enviado: Sex Out 14, 2011 8:06 pm
por FoxHound
Francesa Marine Le Pen defende maior aproximação de Moscovo
A candidata da extrema-direita às eleições presidenciais francesas de 2012 defendeu hoje a saída da França da NATO e da zona euro, e uma maior cooperação de Moscovo com os políticos que defendem a política russa na Europa.
"A Rússia não é suficientemente ativa na hora de fomentar as relações com atores e políticos europeus que, tal como eu, simpatizam com ela", declarou Marine Le Pen, dirigente da Frente Nacional (FN), numa entrevista ao diário russo Kommersant.
A advogada, de 43 anos, que está a preparar a primeira visita oficial à Rússia, considerou não ter direito a "dar lições de democracia" a Moscovo e confessou sentir uma "certa admiração" pelo primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, candidato às presidenciais de março de 2012.
"Parece-me que Vladimir Putin tem carácter e uma visão do futuro necessários para garantir à Rússia a prosperidade que merece. Uma cooperação mais ativa com França e outras nações europeias podia acelerar esse processo", acrescentou.
No plano civilizacional, considerou que Paris tem mais interesses comuns com Moscovo do que com Washington, mas o Presidente francês, Nicolas Sarkozy, "virou as costas aos russos" e a imprensa francesa, seguindo o exemplo da europeia, "demoniza a Rússia".
Marine Le Pen afirmou estar convencida que a FN é o único partido herdeiro da política do general Charles De Gaulle na defesa de uma França autónoma, forte e influente. Pronunciou-se pela "recuperação da soberania financeira e da moeda própria, considerou que França sairá da NATO se vencer as eleições, criticou a intervenção ocidental no Norte de África e sugeriu confiar a solução dos problemas da Líbia, Egito e Tunísia aos vizinhos africanos ou árabes.
A líder da FN frisou também a necessidade de "reduzir até um mínimo imprescindível" a imigração em França, que acolheu 10 milhões de pessoas nos últimos 30 anos.
"É hora de travar essa invasão", disse, depois de recordar as palavras de Putin que a França se poderá transformar numa "colónia das suas antigas colónias".
http://darussia.blogspot.com/