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Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Sex Out 16, 2009 8:32 am
por Túlio
Xiiiiiiiiiii.............

A Turquia não é a Síria... 8-]

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Sex Out 16, 2009 8:34 am
por P44
toma e embrulha...

Turquia diz que agressão de Israel em Gaza matou perspectiva de paz na região

Da EFE




Ancara, out 16 (EFE).- O ministro de Assuntos Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, afirmou hoje que a agressão israelense contra a Faixa de Gaza o ano passado "matou" a perspectiva de paz na região.

Em resposta a uma pergunta sobre a crescente tensão entre Ancara e Tel Aviv, Davutoglu disse que a Turquia não persegue uma política contra Israel, mas dá prioridade à paz na região.

"Durante os últimos anos, eu estive pessoalmente implicado na diplomacia secreta entre Síria e Israel e conseguimos sentar a ambos na mesa", explicou.

"Mas, ano passado, Gaza foi cercada com todos os meios disponíveis e aconteceu o maior ataque que essa região já sofreu. 1.500 pessoas morreram, a maioria mulheres e crianças, e outras 5 mil foram feridas. Todos nossos esforços de paz foram esmagados com um só golpe", criticou o chefe da diplomacia turca.

O ministro acrescentou que Ancara atuaria da mesma forma se acontecesse um ataque similar a uma cidade israelense.

"Não temos nada contra Israel. Não queremos guerra na região, mas não podemos fechar os olhos ao que aconteceu (em Gaza). Turquia é um país forte, temos que proteger a mulheres e crianças", acrescentou.

Davutoglu ressaltou que a Turquia voltará a sua linha anterior de colaboração com Israel, quando o Governo de Tel Aviv retorne a sua linha de paz.

"(A guerra em) Gaza matou a perspectiva de paz. Durante os oito meses anteriores à guerra nem um só foguete foi disparado de Gaza a Israel... agora as crianças palestinas não podem ir à escola, o povo nem sequer tem um teto para proteger-se. Cada dia, quando levo meu filho à escola, sofro por isto", assegurou.

Israel lançou no final de dezembro de 2008 a operação militar "Chumbo Fundido" na Faixa de Gaza, segundo Tel Aviv, em resposta ao lançamento nos dias anteriores de cerca de 200 foguetes Qassam por milícias palestinas, essencialmente do movimento islamita Hamas, informação contestada pelos palestinos e outros países da região.

Em referência aos exercícios militares conjuntos suspensos por Ancara, Davutoglu disse que a Turquia não poderia participar de uma ação militar com Israel enquanto o país não desenvolva uma política de paz.

O primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, disse na quinta-feira que seu Governo cancelou as manobras com Israel porque essa era a "vontade do povo" turco.

A tensão entre ambas capitais se acelerou por causa de uma série de televisão da rede pública turca TRT 1, que mostra em Gaza, soldados israelenses matando crianças palestinas.

Oficiais israelenses reagiram a essa série dizendo que "nem um país inimigo mostraria um filme tão cheio de ódio". EFE
http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,M ... +REGI.html

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Sex Out 16, 2009 1:55 pm
por FOXTROT
terra.com.br

Israel rejeita decisão do Conselho de Direitos Humanos da ONU

Israel rejeitou e considerou "injusta"a decisão do Conselho de Direitos Humanos (CDH) da ONU, que aprovou hoje o relatório Goldstone, que acusa este país e o movimento islâmico palestino Hamas de cometer crimes de guerra na ofensiva contra a Faixa de Gaza entre dezembro do ano passado e janeiro.
"Israel rejeita a resolução parcial adotada hoje, em Genebra, pelo CDH da ONU, e pede que todos os Estados responsáveis também o repudiem", afirma um comunicado divulgado hoje pelo Ministério de Assuntos Exteriores israelense.

O CDH referendou hoje o citado relatório com o voto a favor de 25 dos 47 membros que o integram, enquanto seis o rejeitaram, 11 se abstiveram e 5 não votaram, fato que o comunicado repercute ao compará-lo com o apoio majoritário da votação para o estabelecimento da comissão que averiguou o ocorrido em Gaza.

Israel expressa também sua "gratidão a todos aqueles Estados que apoiaram sua posição, e a aqueles que, através de seu voto, expressaram oposição a esta resolução injusta, que ignora os ataques assassinos cometidos pelo Hamas e por outras organizações terroristas contra civis israelenses".

A resolução condena Israel por não colaborar com a missão de investigação, e solicita a aprovação das recomendações contidas no relatório, que incluem que o Conselho de Segurança da ONU leve ao Tribunal Penal Internacional o caso da ofensiva de Gaza, se Israel e Hamas não realizarem averiguações sobre os fatos.

O comunicado do ministério indica que a decisão adotada hoje "também ignora as precauções sem precedentes adotadas pelas forças israelenses para evitar prejudicar civis, assim como a cínica utilização de civis como escudos humanos pelos grupos terroristas".

Israel considera que a adoção da mencionada resolução prejudica tanto os esforços para proteger os direitos humanos de acordo com o direito internacional, assim como os esforços para promover a paz no Oriente Médio.

"Esta resolução dá ânimo às organizações terroristas no mundo todo e menospreza a paz global", diz o documento.

Além disso, adverte que Israel "continuará exercitando seu direito à defesa própria e de tomar ações para proteger as vidas de seus cidadãos".

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Sáb Out 17, 2009 2:23 am
por Enlil
Atualizado em 16 de outubro, 2009 - 11:58 (Brasília) 14:58 GMT

ONU aprova relatório que acusa Israel e Hamas de crimes em Gaza

O Conselho de Direitos Humanos da ONU, com sede em Genebra, endossou nesta sexta-feira um relatório a respeito da ofensiva israelense na Faixa de Gaza que acusa Israel e militantes palestinos de crimes de guerra.

O relatório, elaborado pelo ex-promotor do tribunal internacional de crimes de guerra, o juiz sul-africano Richard Goldstone, acusa tanto Israel como o grupo palestino Hamas de ter cometido os crimes.

Goldstone recomenda no documento que o caso seja levado a um tribunal internacional em Haia, na Holanda, se tanto Israel como o Hamas não investigarem minuciosamente em seis meses o que ocorreu na ofensiva em Gaza, ocorrida entre dezembro de 2008 e janeiro deste ano.

De acordo com o correspondente da BBC em Jerusalém Tim Franks, como esperado, os palestinos conseguiram uma clara maioria na votação do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

A resolução teve o voto a favor de 25 países, enquanto seis foram contra. Israel e os Estados Unidos estão entre os países que foram contra a aprovação oficial do relatório, alegando que esta medida prejudicaria as esperanças de paz para o Oriente Médio.

A Autoridade Palestina inicialmente apoiou a votação, mas mudou de opinião depois de receber críticas dos próprios palestinos.

Palestinos e grupos de defesa dos direitos humanos alegam que mais de 1,4 mil moradores da Faixa de Gaza foram mortos no conflito que durou 22 dias. Os israelenses, por sua vez, calculam que 1.166 pessoas morreram, junto com 13 israelenses.

'Impunidade'

Antes da votação em Genebra, da qual 11 países se abstiveram entre eles a Grã-Bretanha, importante aliada de Israel, o representante palestino alegou que a questão era de respeito à lei.

A Comissária de Direitos Humanos da ONU afirmou que este é o momento para encerrar a "cultura de impunidade" que cerca que a questão.

Por outro lado, de acordo com Tim Franks, o governo de Israel fez uma forte campanha contra o relatório de Goldstone, afirmando que o documento é preconceituoso em relação aos israelenses e retira o direito das nações de se defenderem de terroristas.

O representante americano no Conselho de Direitos Humanos da ONU concorda com Israel e afirmou que a resolução - que também criticou os israelenses por suas recentes ações no leste de Jerusalém - apenas dificulta ainda mais o processo de paz.

Mas os Estados Unidos também pediram que os dois lados lancem investigações independentes.

Segundo Tim Franks, o entusiasmo pelo relatório Goldstone vai aumentar e a ONU de Nova York poderá assumir o caso.

Mas, no curto prazo, de acordo com o correspondente, a resolução também poderá garantir algum alívio político para o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas.

Abbas tem sido alvo de críticas dos palestinos e de integrantes do Hamas, por ter tentando inicialmente atrasar a votação a respeito do relatório Goldstone.

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... nufn.shtml

>

E o Prêmio Nobel da Hipocrisia 2009 vai para: Israel e EUA - empate "técnico"...

Prêmio Nobel de Radicalismo e Crimes de Guerra 2009: Israel e Hamas - novo empate "técnico", incrível senhoras e senhores, nunca antes na história deste prêmio...

Prêmio Nobel de Capacho Corrupto e Colaboracionista 2009: Mahmoud Abbas - Isolaaadooo! Não poderia ser diferente, era mais do q esperado senhoras e senhores, aliás, um terceiro empate seria demais, né não?...

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Seg Out 19, 2009 11:18 pm
por Kratos
Parabéns o Erdogan, conseguindo em questão de 2 anos destruir as boas relações que a Turquia sempre possuiu com Israel. Um verdadeiro gênio.

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Ter Out 20, 2009 9:16 am
por P44
Parabéns á Turquia por deixar de ser capacho...

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Ter Out 20, 2009 11:52 am
por EDSON
Desde Lawrance da Arabia que não de davam tão bem. A roda da história não para." Os meus interesses podem ser os teus interesses."



20/10/2009
Nova política externa em Ancara: O triste estado das relações turco-israelenses
Der Spiegel
Daniel Steinvorth
Em Istambul (Turquia)
A Turquia recentemente buscou conquistar um novo papel como mediadora no Oriente Médio. Contudo, com um adiamento de exercícios militares, o país afastou-se de Israel e aproximou-se da Síria. Os israelenses estão preocupados, os sírios estão celebrando e os turcos estão cautelosamente diplomáticos.

Foi uma boa semana para o ministro de relações exteriores da Síria, Wali Al-Moualem. Na última terça-feira (13), ele fez parte de um grupo de políticos sírios e turcos que se reuniu em Oncupinar, um cruzamento na fronteira entre a Síria e a Turquia, para marcar a suspensão das exigências de visto entre os dois países.

* Reuters

Novos amigos Ministros da Turquia e da Síria erguem uma barreira para celebrar o acordo de isenção de vistos entre os seus países na semana passada. A aproximação preocupa Israel

* Leia outras reportagens do UOL Internacional

Foi um grande passo. Há pouco tempo, no final dos anos 90, os dois vizinhos estavam em vias de um conflito devido ao apoio sírio aos combatentes da resistência curda na Turquia. Partes da fronteira ainda são minadas. Os tempos, contudo, mudaram: atualmente, os dois países cooperam em manobras militares conjuntas e criaram um Conselho de Cooperação Estratégica de Alto Nível.

Um novo relacionamento "espetacular" entre a Turquia e a Síria
O fato de Ancara e Damasco estarem planejando trabalhar juntas militarmente pouco após assinarem um acordo de isenção de visto não é nada menos do que espetacular. Também é um sinal do tipo de relacionamento entre vizinhos que a União Europeia gosta de ver entre os candidatos à associação. Ainda assim, o encontro na fronteira entre Turquia e Síria receberia pouca atenção se não fossem pelas notícias que o precederam: Israel, inimigo jurado da Síria, foi desconvidado a participar de um exercício militar internacional que aconteceria em território turco.

A reação foi imediata. Tanto os EUA quanto a Itália imediatamente cancelaram sua participação na manobra, chamada Águia de Anatólia. A Turquia tentou aparentar frieza, dizendo meramente que os "elementos internacionais" do exercício tinham sido cancelados como resultado de "problemas técnicos".

Mais tarde, porém, houve rumores que os turcos estavam irritados com os israelenses por causa do atraso na entrega dos aviões de vigilância não tripulados Heron. Depois, o primeiro-ministro turco, Recep Tayyip Erdogan, entrou na discussão, indicando que a exclusão dos israelenses era de fato politicamente motivada - uma resposta aos ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza. Erdogan disse em entrevista ao canal de televisão Al-Arabiya que a Turquia estava meramente agindo "de acordo com a consciência de seu povo" e que este "estava rejeitando a participação de Israel". Além disso, o ministro de relações exteriores turco, Ahmet Davutoglu, observou que a Turquia não podia ser vista como parceira militar de Israel quando não há esforços pela paz.

São palavras fortes - e causam desconforto em Israel. O país é pequeno demais para conduzir exercícios aéreos próprios e o relacionamento com a Turquia - único aliado muçulmano de Israel na região - é vital. "Nosso relacionamento com a Turquia é antigo, importante e estratégico", disse o ministro de defesa israelense Ehud Barak na quarta-feira, tentando minimizar a crise.

Israel traiu a confiança turca mais de uma vez
Ainda assim, o relacionamento turco-israelense está pior agora do que foi por um longo tempo. Ancara continua revoltada com a invasão da Faixa de Gaza pelas tropas israelenses no final do ano passado - quando a Turquia estava tentando mediar as conversas indiretas de paz entre Israel e Síria. Poucos dias antes do ataque, o então primeiro-ministro israelense Ehud Olmert disse a Erdogan que não havia nenhuma ofensiva planejada.

O primeiro-ministro turco não escondeu sua chateação. No Fórum Econômico Global em Davos em janeiro, Erdogan referiu-se à operação israelense na Faixa de Gaza como "barbaridade", durante uma discussão no pódio com o presidente israelense Shimon Peres. Pouco depois, deixou o palco irado, alegando que o moderador não permitira que falasse tanto tempo quanto Peres.

Erdogan já usou esse argumento sobre "a voz do povo (turco)" antes. No que concerne a presença das forças militares israelenses na Turquia, não é terrivelmente exagerado. Particularmente desde a ofensiva de Gaza o apetite para as forças armadas israelenses na Turquia é mínimo, até mesmo fora dos círculos religiosos conservadores. A decisão de Erdogan de desconvidar Israel tem todas as características de uma mudança radical de posição.

Há mais por trás da política turca para Israel do que a vaidade e as tendências populistas de Erdogan. O general da reserva turco Haldun Somazturk diz que as forças armadas turcas -antípodas kemalistas à política conservadora islâmica de Erdogan- também estão cada vez mais insatisfeitas com os israelenses. A causa primária para a desconfiança foram os ataques israelenses aéreos de 2007 a usinas nucleares suspeitas sírias. Os ataques partiram de território turco, mas Israel nunca se importou em informar os turcos, diz Solmazturk.

Outra razão são as "relações comerciais não confiáveis" para equipamentos militares, diz Solmazturk. Apenas dois dos 10 aviões de vigilância Heron encomendados foram entregues à Turquia, diz ele - e os dois se acidentaram em voos de teste. Ainda assim, Solmazturk não vê razão importante para pôr fim "à parceria tradicional" com Israel. Ele critica o governo conservador muçulmano de Erdogan por adotar o tom errado.

A Síria elogia a nova atitude turca em relação a Israel
Com Davutoglu no Ministério das Relações Exteriores, porém, a Turquia tentou encontrar maior equilíbrio entre seus aliados Ocidentais e os vizinhos do Oriente Médio. Davutoglu é o padrinho espiritual de uma nova política externa turca que ele espera que tornará o país mais influente no palco mundial.

Parte dessa política é forjar relacionamentos mais fortes com os vizinhos muçulmanos. Davutoglu diz que tem "discordâncias fundamentais" com a atual política externa de Israel. "Quando essas dúvidas forem levadas a sério", diz ele, então o processo de paz poderá recomeçar rapidamente.

Essa posição foi bem recebida na Síria. "Saudamos essa decisão. Ela se baseia na abordagem turca para Israel e reflete a forma que a Turquia vê o ataque israelense a Gaza", disse Al-Moualem segundo a agência de notícias Reuters.

A Síria também indicou que a Turquia não terá que procurar muito tempo por novos parceiros com quem conduzir exercícios militares. Após uma manobra de sucesso conduzida entre tropas turcas e sírias em abril, os sírios indicaram que haverá outra em breve.

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Ter Out 20, 2009 11:57 am
por EDSON
Os mulçumanos não são amigos desde as Guerras contra Carlos Magno. Quando tiverem a opurtunidade estarão mudando os mapas dos países, pois a população mulçumana da mais ouvidos aos clérigos do quem a seus politicos.

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Ter Out 20, 2009 11:48 pm
por Kratos
Dedicado ao anti-semitas do fórum que gostam de se esconder sob um manto de anti-sionismo, um texto do fundador original da organização Human Rights Watch, a maior ONG de direitos humanos do mundo.Texto em inglês, talvez mais tarde eu poste uma tradução pra quem não entende a língua.
October 20, 2009
Op-Ed Contributor
Rights Watchdog, Lost in the Mideast

By ROBERT L. BERNSTEIN


AS the founder of Human Rights Watch, its active chairman for 20 years and now founding chairman emeritus, I must do something that I never anticipated: I must publicly join the group’s critics. Human Rights Watch had as its original mission to pry open closed societies, advocate basic freedoms and support dissenters. But recently it has been issuing reports on the Israeli-Arab conflict that are helping those who wish to turn Israel into a pariah state.

At Human Rights Watch, we always recognized that open, democratic societies have faults and commit abuses. But we saw that they have the ability to correct them — through vigorous public debate, an adversarial press and many other mechanisms that encourage reform.

That is why we sought to draw a sharp line between the democratic and nondemocratic worlds, in an effort to create clarity in human rights. We wanted to prevent the Soviet Union and its followers from playing a moral equivalence game with the West and to encourage liberalization by drawing attention to dissidents like Andrei Sakharov, Natan Sharansky and those in the Soviet gulag — and the millions in China’s laogai, or labor camps.

When I stepped aside in 1998, Human Rights Watch was active in 70 countries, most of them closed societies. Now the organization, with increasing frequency, casts aside its important distinction between open and closed societies.
Nowhere is this more evident than in its work in the Middle East. The region is populated by authoritarian regimes with appalling human rights records. Yet in recent years Human Rights Watch has written far more condemnations of Israel for violations of international law than of any other country in the region.

Israel, with a population of 7.4 million, is home to at least 80 human rights organizations, a vibrant free press, a democratically elected government, a judiciary that frequently rules against the government, a politically active academia, multiple political parties and, judging by the amount of news coverage, probably more journalists per capita than any other country in the world — many of whom are there expressly to cover the Israeli-Palestinian conflict.

Meanwhile, the Arab and Iranian regimes rule over some 350 million people, and most remain brutal, closed and autocratic, permitting little or no internal dissent. The plight of their citizens who would most benefit from the kind of attention a large and well-financed international human rights organization can provide is being ignored as Human Rights Watch’s Middle East division prepares report after report on Israel.

Human Rights Watch has lost critical perspective on a conflict in which Israel has been repeatedly attacked by Hamas and Hezbollah, organizations that go after Israeli citizens and use their own people as human shields. These groups are supported by the government of Iran, which has openly declared its intention not just to destroy Israel but to murder Jews everywhere. This incitement to genocide is a violation of the Convention on the Prevention and Punishment of the Crime of Genocide.

Leaders of Human Rights Watch know that Hamas and Hezbollah chose to wage war from densely populated areas, deliberately transforming neighborhoods into battlefields. They know that more and better arms are flowing into both Gaza and Lebanon and are poised to strike again. And they know that this militancy continues to deprive Palestinians of any chance for the peaceful and productive life they deserve. Yet Israel, the repeated victim of aggression, faces the brunt of Human Rights Watch’s criticism.

The organization is expressly concerned mainly with how wars are fought, not with motivations. To be sure, even victims of aggression are bound by the laws of war and must do their utmost to minimize civilian casualties. Nevertheless, there is a difference between wrongs committed in self-defense and those perpetrated intentionally.

But how does Human Rights Watch know that these laws have been violated? In Gaza and elsewhere where there is no access to the battlefield or to the military and political leaders who make strategic decisions, it is extremely difficult to make definitive judgments about war crimes. Reporting often relies on witnesses whose stories cannot be verified and who may testify for political advantage or because they fear retaliation from their own rulers. Significantly, Col. Richard Kemp, the former commander of British forces in Afghanistan and an expert on warfare, has said that the Israel Defense Forces in Gaza “did more to safeguard the rights of civilians in a combat zone than any other army in the history of warfare.”
Only by returning to its founding mission and the spirit of humility that animated it can Human Rights Watch resurrect itself as a moral force in the Middle East and throughout the world. If it fails to do that, its credibility will be seriously undermined and its important role in the world significantly diminished.

Robert L. Bernstein, the former president and chief executive of Random House, was the chairman of Human Rights Watch from 1978 to 1998.
fonte: http://www.nytimes.com/2009/10/20/opini ... odayspaper

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Qua Out 21, 2009 3:28 am
por Don Pascual
Interessante ver a tatica de quem se opõe a critica a Israel: desqualificam os outros. Devemos notar que, até agora, ninguêm pegou os relatórios apontando os crimes de guerra de Israel e refutou os casos apresentados. Apenas tentam desqualificar tais relatórios dizendo que não são "isentos", que são "anti-semitas", entre outras bobagens.
Eu quero é que me provem, ponto por ponto, que o relatório Goldstein mente.

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Qua Out 21, 2009 9:22 am
por P44
a seguir a "anti-semitas" vem "nazis", não esqueça. :roll:

tudo serve para proteger o único estado do mundo que está acima de todas as leis.

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Qua Out 21, 2009 4:23 pm
por Enlil
Kratos escreveu:Dedicado ao anti-semitas do fórum que gostam de se esconder sob um manto de anti-sionismo, um texto do fundador original da organização Human Rights Watch, a maior ONG de direitos humanos do mundo.Texto em inglês, talvez mais tarde eu poste uma tradução pra quem não entende a língua.
October 20, 2009
Op-Ed Contributor
Rights Watchdog, Lost in the Mideast

By ROBERT L. BERNSTEIN


AS the founder of Human Rights Watch, its active chairman for 20 years and now founding chairman emeritus, I must do something that I never anticipated: I must publicly join the group’s critics. Human Rights Watch had as its original mission to pry open closed societies, advocate basic freedoms and support dissenters. But recently it has been issuing reports on the Israeli-Arab conflict that are helping those who wish to turn Israel into a pariah state.

At Human Rights Watch, we always recognized that open, democratic societies have faults and commit abuses. But we saw that they have the ability to correct them — through vigorous public debate, an adversarial press and many other mechanisms that encourage reform.

That is why we sought to draw a sharp line between the democratic and nondemocratic worlds, in an effort to create clarity in human rights. We wanted to prevent the Soviet Union and its followers from playing a moral equivalence game with the West and to encourage liberalization by drawing attention to dissidents like Andrei Sakharov, Natan Sharansky and those in the Soviet gulag — and the millions in China’s laogai, or labor camps.

When I stepped aside in 1998, Human Rights Watch was active in 70 countries, most of them closed societies. Now the organization, with increasing frequency, casts aside its important distinction between open and closed societies.
Nowhere is this more evident than in its work in the Middle East. The region is populated by authoritarian regimes with appalling human rights records. Yet in recent years Human Rights Watch has written far more condemnations of Israel for violations of international law than of any other country in the region.

Israel, with a population of 7.4 million, is home to at least 80 human rights organizations, a vibrant free press, a democratically elected government, a judiciary that frequently rules against the government, a politically active academia, multiple political parties and, judging by the amount of news coverage, probably more journalists per capita than any other country in the world — many of whom are there expressly to cover the Israeli-Palestinian conflict.

Meanwhile, the Arab and Iranian regimes rule over some 350 million people, and most remain brutal, closed and autocratic, permitting little or no internal dissent. The plight of their citizens who would most benefit from the kind of attention a large and well-financed international human rights organization can provide is being ignored as Human Rights Watch’s Middle East division prepares report after report on Israel.

Human Rights Watch has lost critical perspective on a conflict in which Israel has been repeatedly attacked by Hamas and Hezbollah, organizations that go after Israeli citizens and use their own people as human shields. These groups are supported by the government of Iran, which has openly declared its intention not just to destroy Israel but to murder Jews everywhere. This incitement to genocide is a violation of the Convention on the Prevention and Punishment of the Crime of Genocide.

Leaders of Human Rights Watch know that Hamas and Hezbollah chose to wage war from densely populated areas, deliberately transforming neighborhoods into battlefields. They know that more and better arms are flowing into both Gaza and Lebanon and are poised to strike again. And they know that this militancy continues to deprive Palestinians of any chance for the peaceful and productive life they deserve. Yet Israel, the repeated victim of aggression, faces the brunt of Human Rights Watch’s criticism.

The organization is expressly concerned mainly with how wars are fought, not with motivations. To be sure, even victims of aggression are bound by the laws of war and must do their utmost to minimize civilian casualties. Nevertheless, there is a difference between wrongs committed in self-defense and those perpetrated intentionally.

But how does Human Rights Watch know that these laws have been violated? In Gaza and elsewhere where there is no access to the battlefield or to the military and political leaders who make strategic decisions, it is extremely difficult to make definitive judgments about war crimes. Reporting often relies on witnesses whose stories cannot be verified and who may testify for political advantage or because they fear retaliation from their own rulers. Significantly, Col. Richard Kemp, the former commander of British forces in Afghanistan and an expert on warfare, has said that the Israel Defense Forces in Gaza “did more to safeguard the rights of civilians in a combat zone than any other army in the history of warfare.”
Only by returning to its founding mission and the spirit of humility that animated it can Human Rights Watch resurrect itself as a moral force in the Middle East and throughout the world. If it fails to do that, its credibility will be seriously undermined and its important role in the world significantly diminished.

Robert L. Bernstein, the former president and chief executive of Random House, was the chairman of Human Rights Watch from 1978 to 1998.
fonte: http://www.nytimes.com/2009/10/20/opini ... odayspaper
Chamar de anti-semita quem crítica a POLÍTICA DE ESTADO de Israel não passa de um argumento extremamente limitado, deixa claro o quanto é pobre, tendenciosa e míope sua visão da lógica e causas dos conflitos no Oriente Médio... Argumento tão medíocre quanto querer justificar expropriações, segregação e crimes de guerra se vitimizando por perdas q não passam de 1/100 ou pela eterna legitimação "holocáustica" ...

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Sex Out 23, 2009 11:38 am
por kurgan
23/10/2009 - 11h31
Lieberman pede que relatório Goldstone não chegue a outras instâncias da ONU

Jerusalém, 23 out (EFE).- O ministro de Assuntos Exteriores israelense, Avigdor Lieberman, pediu ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, para que não leve o relatório Goldstone, que acusa Israel de cometer crimes de guerra, ao Conselho de Segurança ou à Assembleia Geral da entidade.

O documento foi aprovado na semana passada pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU. Segundo o texto, tanto Israel, como o movimento islamita palestino Hamas, cometeram crimes de guerra durante a ofensiva israelense contra a Faixa de Gaza ocorrida em dezembro e janeiro passados.

Um comunicado emitido hoje pelo Ministério de Assuntos Exteriores israelense relata que Lieberman conversou por telefone na noite de ontem com Ban. Segundo o texto, o ministro diz que é "impossível que os palestinos possam negociar com Israel no âmbito local e brigar contra o país no âmbito internacional".

A nota foi divulgada depois que o jornal israelense "Ha'aretz" publicou um comentário do autor do citado relatório, o juiz sul-africano Richard Goldstone, sobre a falta de interesse de Lieberman em alcançar a paz com os palestinos.

"De que processo de paz estão falando? Não há nenhum. O ministro de Assuntos Exteriores israelense não quer um", disse Goldstone durante uma teleconferência com 150 rabinos americanos de organizações de esquerda, ao falar sobre o argumento defendido por Israel de que o relatório pode dificultar o retorno às negociações.

Goldstone também disse na conversa que a ofensiva israelense sobre Gaza, durante a qual morreram 1.400 palestinos, em sua maioria civis, "foi um castigo coletivo".

Judeu e defensor do Estado israelense, o magistrado esclareceu que a destruição em Gaza "não afetou" seu "amor por Israel", mas admitiu ser "crítico" em relação ao Governo e ao comando militar do país.

Lieberman também disse a Ban Ki-moon, que "o sistema internacional é caracterizado pela hipocrisia e pelos preconceitos".

O chanceler israelense lamentou na conversa com Ban a "realidade internacional distorcida" originada pelo fato, segundo o ministro, de que "países que estão longe de se preocupar com os direitos humanos, como Cuba, Bangladesh, Paquistão e Arábia Saudita", contarem com uma "maioria automática em cada fórum internacional".

Por isso, Lieberman, líder do partido ultradireitista Yisrael Beiteinu, disse acreditar que é conveniente "corrigir a situação" para criar um sistema internacional "crível e equilibrado".

http://noticias.uol.com.br/ultnot/efe/2 ... 48217.jhtm

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Ter Out 27, 2009 8:24 pm
por Enlil
Terça-feira, 27 de outubro de 2009, 07:28

Anistia acusa Israel de privar palestinos do acesso à água

Relatório diz que governo mantém controle total sobre os recursos hídricos compartilhados

BBC Brasil


LONDRES -

A organização de direitos humanos Anistia Internacional (AI) acusou o governo de Israel de negar aos palestinos o acesso livre à água potável, ao manter um controle total sobre os recursos hídricos compartilhados e seguir políticas discriminatórias.

Em um relatório divulgado nesta quarta-feira, 27, a AI afirma que Israel restringe sem razão a disponibilidade de água nos territórios ocupados da Cisjordânia. No caso da Faixa de Gaza, o bloqueio israelense teria levado o sistema de fornecimento de água e esgoto a um “ponto crítico”.

No documento, de 112 páginas, a Anistia sugere que Israel utiliza mais de 80% da água procedente do Aquífero da Montanha, um aquífero subterrâneo partilhado com os palestinos, que, por sua vez, só têm acesso a 20% do total.

Segundo a organização, por essa razão, o consumo médio de água entre os palestinos é de 70 litros por dia, comparados com 300 litros entre os israelenses. A organização ressalta que há casos em que palestinos consomem apenas 20 litros de água por dia – a quantidade mínima recomendada em casos de emergências humanitárias.

Além disso, o documento sugere ainda que cerca de 180 mil palestinos que vivem em áreas rurais não têm acesso à água corrente e o Exército israelense proibiria com frequência a coleta de água da chuva. Em contraste, o relatório destaca que os israelenses que vivem na Cisjordânia possuem grandes fazendas de irrigação, jardins luxuosos e grandes piscinas.

"Israel só permite aos palestinos o acesso a uma parte dos recursos hídricos compartilhados, que se encontra em sua maioria na Cisjordânia ocupada, enquanto os assentamentos israelenses ilegais recebem praticamente provisão ilimitada", explica Donatela Rovera, investigadora sobre Israel da AI.

Governo

Segundo a organização, o governo de Israel proíbe que palestinos perfurem poços e ainda foi responsável pela destruição de cisternas e pelo fechamento de tanques de água. “A água é uma necessidade básica e um direito, mas para muitos palestinos, obter quantidades baixas e de pouca qualidade apenas para a sobrevivência se tornou um luxo que eles mal conseguem pagar”, disse Rovera.

"Israel precisa encerrar essas políticas discriminatórias e imediatamente levantar as restrições que impõe ao acesso à agua entre os palestinos", afirmou a investigadora.

O governo de Israel nega as acusações feitas pela organização e afirmou que o relatório está incorreto.

De acordo com o porta-voz Mark Regev, os palestinos têm mais acesso à água do que o previsto no acordo de Oslo, da década de 90.

Regev acusa ainda os palestinos de não administrarem os recursos hídricos de maneira adequada e rejeitou que o governo tenha proibido a perfuração de poços.

http://www.estadao.com.br/noticias/inte ... 6943,0.htm

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De certo as BOMBAS D'ÁGUA palestinas podem potencialmente serem utilizadas em ataques contra Israel :roll:...

Re: CONFLITO ISRAELO-PALESTINIANO

Enviado: Qua Out 28, 2009 10:45 am
por FOXTROT
Quanta liberdade no páis dito mais democrático do Médio Oriente?

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terra.com.br

Judeu ataca mulher que andava em calçada só para homens

Um judeu ultraortodoxo foi detido e se encontra sob prisão domiciliar depois de ter atacado com gás lacrimogêneo uma mulher que caminhava em uma calçada só para homens no bairro de Mea Shearim, em Jerusalém.

Yoel Kraus, pertencente à seita fundamentalista judaica Eda Haredit, foi detido no domingo passado depois que a mulher atacada denunciou o ocorrido à polícia, informa a edição de hoje do jornal Ha'aretz.

A agressão ocorreu há duas semanas, durante a festividade judaica do Sukot, quando a mulher "ousou" caminhar por uma calçada usada "só por homens", depois de ignorar as exigências de Kraus para que deixasse o local.

Segundo um acordo policial, Kraus deverá permanecer em prisão domiciliar fora de Jerusalém durante cinco dias e não será autorizado a retornar à cidade por outras duas semanas.

Além disso, ele será proibido de participar de protestos ou atos públicos durante um mês.

Há três anos, os líderes ultraortodoxos que moram em Mea Shearim decidiram que, para preservar as regras de recato da comunidade, homens e mulheres deveriam caminhar em calçadas diferentes da rua.

Este mecanismo passou a ser usado para evitar que homens e mulheres encostem uns nos outros nas aglomerações populares durante os eventos de rua na festa do Sukot.

Os líderes do bairro e diversos grupos chassídicos contrataram dezenas de seguranças para garantir o cumprimento da ordem, mas, aparentemente, Kraus se dedicou a comprovar a aplicação da norma por iniciativa própria.

Segundo a imprensa local, a mulher atacada por Kraus não precisou de assistência médica após a agressão.