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Fórum Defesa Brasil • NOTÍCIAS - Página 101
Página 101 de 2048

Enviado: Sex Fev 09, 2007 8:36 pm
por hayes
Bolovo escreveu:
hayes escreveu:
Bolovo escreveu:Com certeza será um projeto novo, porém a Embraer sempre coloca alguns detalhes das aeronaves anteriores nas novas, tipo, reparem nas janelas do cockpit do 190, são iguais as do 145 que são as mesmas do 120.

Reparem também nas janelas do C-17 e do DC-10 ou MD-11, todas aeronaves da MDDouglas.

Isto é sério Bolovo?! As janelas do Embraer 170 são idênticas aos do EMB-120?!?

Não, mas elas mantém o mesmo estilo.

Ahh, mas então não são as mesmas... :roll:

Enviado: Sáb Fev 10, 2007 10:10 am
por tagos
Aqui a noticia com mais pormenores.
Retirada do fórum http://www.falcoes.net/9gs postada pelo colega Charlie Golf

Expresso Economia, 9 de Fevereiro de 2007

Aeronáutica
OGMA quer Opel da Azambuja

Participada da empresa brasileira Embraer estuda a expansão da sua actividade em Portugal

A OGMA (Indústria Aeronáutica de Portugal) está a posicionar-se para comprar as antigas instalações da Opel, na Azambuja, com o fito de assegurar a expansão da sua área de fabricação de aeronaves. Por detrás deste objectivo da empresa, participada pela brasileira Embraer, estaria a construção de um novo avião de transporte militar táctico, situado entre o CASA C-295 e o Lockheed Martin C-130, revelou ao Expresso uma fonte próxima do processo.

"Em Agosto de 2006 (por ocasião da visita do primeiro-ministro, José Sócrates, à Embraer), o Estado português (representado pela API), a Embraer e a OGMA assinaram um protocolo de intenções em decorrência do qual têm sido feitos vários estudos e avaliações", afirmou o presidente da Embraer, Maurício Botelho. "Os estudos e avaliações estão a ser desenvolvidos para que se possa oportunamente tomar decisões", acrescentou o director-presidente da OGMA, António Mosteiro. Escusando-se a prestar mais declarações, nenhum dos responsáveis da empresa brasileira refutou a informação apurada pelo Expresso.

As negociações para a aquisição da fábrica da Opel por parte da OGMA já passaram pela Câmara Municipal da Azambuja, cujo presidente, Joaquim Ramos, foi convocado esta semana para uma reunião na API (Agência Portuguesa de Investimentos). "Ainda não há dados concretos sobre a matéria, mas as negociações estão a decorrer", frisou Joaquim Ramos. O mesmo responsável confirmou estar contacto permanente com a administração da Opel sobre o processo de desmantelamento da fábrica, que terá de estar concluído até ao dia 30 de Março. No entanto, a General Motors Portugal optou por não fazer comentários, informando que a venda da fábrica está a ser tratada directamente pela GM Europe que, por sua vez, confiou as negociações à empresa imobiliária Richard Ellis.

Desde a tomada de participação de 65% no capital da OGMA, em Março de 2005, a Embraer procedeu à remodelação dos hangares afectos à fabricação, investiu numa nova sala limpa para materiais compósitos e criou um hangar específico para a assistência a jactos executivos. No entanto, a falta de espaço em Alverca para a construção de aviões de maior dimensão levou a empresa a estudar a possibilidade de adquirir a fábrica da Opel, na Azambuja. Além da proximidade geográfica, dispõe de uma área superior a 40 mil metros quadrados (acrescida dos terrenos da antiga Ford Lusitana) e é servida por uma linha de caminho-de-ferro, o que facilita a ligação entre as duas unidades industriais. Uma alternativa à solução de comprar a fábrica da Opel passaria pela cedência dos terrenos contíguos às instalações da OGMA, em Alverca, ainda ocupadas pela Força Aérea Portuguesa (com a qual, aliás, a empresa compartilha a pista de aterragem).

O novo avião militar que a Embraer projecta construir em Portugal será mais pequeno que o Hercules C-130, embora possa transportar a mesma tonelagem de carga (25 a 30 toneladas) e cobrir as mesmas rotas em menos tempo e a uma velocidade máxima superior (800 contra 610 km/h). As opções de motorização apontam para turbinas Pratt & Whitney ou Rolls-Royce. A confirmar-se a sua produção, o protótipo do novo avião não deverá voar antes de 2009, estando as primeiras entregas previstas para 2010, por um preço de 50 milhões de dólares (41,6 milhões de euros), superior ao do C-130, mas inferior ao do novo Airbus A400M.


Alexandre Coutinho


Cumprimentos

Enviado: Sáb Fev 10, 2007 10:41 am
por cabeça de martelo
O novo avião militar que a Embraer projecta construir em Portugal será mais pequeno que o Hercules C-130, embora possa transportar a mesma tonelagem de carga (25 a 30 toneladas) e cobrir as mesmas rotas em menos tempo e a uma velocidade máxima superior (800 contra 610 km/h). As opções de motorização apontam para turbinas Pratt & Whitney ou Rolls-Royce. A confirmar-se a sua produção, o protótipo do novo avião não deverá voar antes de 2009, estando as primeiras entregas previstas para 2010, por um preço de 50 milhões de dólares (41,6 milhões de euros), superior ao do C-130, mas inferior ao do novo Airbus A400M.


Alexandre Coutinho


Mais pequeno?! Aí já torna as coisas mais complicadas para uma possível aquisição por parte da FAP, já que entre os C-130 e os C-295, só resta espaço para algo maior (acho eu)...

Enviado: Sáb Fev 10, 2007 10:46 am
por tagos
Qual é o preço do A-400?

Enviado: Sáb Fev 10, 2007 10:52 am
por thicogo
Paulo,sem sacanagem tú é muito foda nesses desenhos.Tem que ter uma imaginação e um senso de escala e mais outros sensos que eu nem sei te dizer com palavras, e gostar muito no que você tem trazer em fazer. Tú é muito bom VALEU :wink: :D

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Enviado: Sáb Fev 10, 2007 11:28 am
por thicogo
cabeça de martelo escreveu:
O novo avião militar que a Embraer projecta construir em Portugal será mais pequeno que o Hercules C-130, embora possa transportar a mesma tonelagem de carga (25 a 30 toneladas) e cobrir as mesmas rotas em menos tempo e a uma velocidade máxima superior (800 contra 610 km/h). As opções de motorização apontam para turbinas Pratt & Whitney ou Rolls-Royce. A confirmar-se a sua produção, o protótipo do novo avião não deverá voar antes de 2009, estando as primeiras entregas previstas para 2010, por um preço de 50 milhões de dólares (41,6 milhões de euros), superior ao do C-130, mas inferior ao do novo Airbus A400M.


Alexandre Coutinho


Mais pequeno?! Aí já torna as coisas mais complicadas para uma possível aquisição por parte da FAP, já que entre os C-130 e os C-295, só resta espaço para algo maior (acho eu)...


Martelo,esse projeto deve mais curto , e mais largo que o C-130,e o deve ter uso de materiais mais modernos e leves.VALEU :wink:

Enviado: Sáb Fev 10, 2007 1:01 pm
por cabeça de martelo
Bem sendo assim...acho que vai lá! O importante é poder caber um Pandur lá dentro e poder dar oportunidade à FAP/FAB de ter algo realmente inovador para complementar os C-295/C-130. :wink:

Enviado: Sáb Fev 10, 2007 2:32 pm
por WalterGaudério
tagos escreveu:Aqui a noticia com mais pormenores.
Retirada do fórum http://www.falcoes.net/9gs postada pelo colega Charlie Golf

Expresso Economia, 9 de Fevereiro de 2007

Aeronáutica
OGMA quer Opel da Azambuja

Participada da empresa brasileira Embraer estuda a expansão da sua actividade em Portugal

A OGMA (Indústria Aeronáutica de Portugal) está a posicionar-se para comprar as antigas instalações da Opel, na Azambuja, com o fito de assegurar a expansão da sua área de fabricação de aeronaves. Por detrás deste objectivo da empresa, participada pela brasileira Embraer, estaria a construção de um novo avião de transporte militar táctico, situado entre o CASA C-295 e o Lockheed Martin C-130, revelou ao Expresso uma fonte próxima do processo.


O novo avião militar que a Embraer projecta construir em Portugal será mais pequeno que o Hercules C-130, embora possa transportar a mesma tonelagem de carga (25 a 30 toneladas) e cobrir as mesmas rotas em menos tempo e a uma velocidade máxima superior (800 contra 610 km/h). As opções de motorização apontam para turbinas Pratt & Whitney ou Rolls-Royce. A confirmar-se a sua produção, o protótipo do novo avião não deverá voar antes de 2009, estando as primeiras entregas previstas para 2010, por um preço de 50 milhões de dólares (41,6 milhões de euros), superior ao do C-130, mas inferior ao do novo Airbus A400M.


Alexandre Coutinho

Eu acho que isso vai matar o C-130. Todo mundo tem Hércules, mas nem todos tem CASA...

O que penso que pode acontecer é que se desfazendo de Hercules(já que aparentemente o C-130J parece não querer emplacar) restaria um patamar além das 25/30t que ficaria para... C-17/IL-76 MD/MF, enquanto que talvez o A-400M acabaria ficando muito deslocado em termos de desempenho(37t a 650Km/h), muito aquém do desejávem para umaaeronave tão cara(acerca de uns dois anos atrás opreço estavacotado em 65mi de dólares...


Enviado: Sáb Fev 10, 2007 6:27 pm
por PRick
Penso que o nicho de mercado é para uma plataforma flexível, movida por duas turbinas, com alcance e velocidades superiores aos C-130.

A fuzelagem deverá ser um pouco mais larga e um pouco mais curta que os C-130 normais. Mas a aeronave deverá ter uma opção para aumentar o comprimento da fuzelagem e turbinas mais potentes.

Penso que um versão seria competitiva com os C-130 comuns, com umas 27/30 toneladas máxima de carga, e uma outra seria competitiva com os A-400M, com umas 35 toneladas de carga máxima.

A velocidade em torno de 750 a 800 km/h hora e capacidade para atuar em pistas pequenas e sem preparação.

Se o projeto for um sucesso, poderia se pensar numa versão com 04 motores turbo-helices mais tarde. Melhorei a arte, acho que isto aqui será a configuração final, se os caras da Embraer manderem bem. :lol:

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Enviado: Sáb Fev 10, 2007 6:46 pm
por WalterGaudério
PRick escreveu: Melhorei a arte, acho que isto aqui será a configuração final, se os caras da Embraer manderem bem. :lol:

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|Prick como sempre tu mandaste bem tchê.

Mas acho que os profundores ficarão no topo da empenagem vertical.

sds

Walter

Enviado: Sáb Fev 10, 2007 6:50 pm
por PRick
cicloneprojekt escreveu:
PRick escreveu: Melhorei a arte, acho que isto aqui será a configuração final, se os caras da Embraer manderem bem. :lol:


[ ]´s


|Prick como sempre tu mandaste bem tchê.

Mas acho que os profundores ficarão no topo da empenagem vertical.

sds

Walter



É possível, mas acho que a Embraer vai evitar o máximo possível esta configuração, apesar de melhorar algumas características de vôo, ela é uma dor de cabeça para a manutenção do avião, e deve diminuir a velocidade e aumentar o consumo.

[ ]´s

Enviado: Sáb Fev 10, 2007 6:56 pm
por Bolovo
Acho que vai ser algo com a cara e semelhança do Kawasaki C-1

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Alias, a Kawasaki já está planejando o substituto do C-1, que será o C-X. Olha só, já temos um concorrente para o EMB de transporte tático! :lol:

Enviado: Sáb Fev 10, 2007 7:20 pm
por thicogo
Bolovo escreveu:Acho que vai ser algo com a cara e semelhança do Kawasaki C-1

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Alias, a Kawasaki já está planejando o substituto do C-1, que será o C-X. Olha só, já temos um concorrente para o EMB de transporte tático! :lol:


Bolovo, não se esqueça que é o Japão eles tem produtos de extrema qualidade, mas tem uma mão-de-obra cara que vai aumenta o valor do produto final mesmo com subisídios dados pelo governo.E eu acho que o C-1 ou qualquer outro produto aeronautico japonês nunca foram exportados.VALEU

Enviado: Sáb Fev 10, 2007 8:47 pm
por Túlio
E o nosso amigo Vector poderia nos dizer se é verdade que a EMBRAER anda por aí, pelos cantinhos, de conversinha com a Boeing...

SE FOR...

Imaginem a dobradinha C27J/C130J, turbohélice bi/quadrimotor, sendo repetida entre o EMB-X o Boeing C17...:wink:

Enviado: Sáb Fev 10, 2007 9:52 pm
por Argus
thicogo escreveu:
Bolovo escreveu:Acho que vai ser algo com a cara e semelhança do Kawasaki C-1

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Alias, a Kawasaki já está planejando o substituto do C-1, que será o C-X. Olha só, já temos um concorrente para o EMB de transporte tático! :lol:


Bolovo, não se esqueça que é o Japão eles tem produtos de extrema qualidade, mas tem uma mão-de-obra cara que vai aumenta o valor do produto final mesmo com subisídios dados pelo governo.E eu acho que o C-1 ou qualquer outro produto aeronautico japonês nunca foram exportados.VALEU


Não será concorrente nenhuma da Embraer, Japão é proibido de exportar produtos militares.