Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Enviado: Sáb Out 01, 2011 10:10 pm
Medvedev afirma ter desistido do Kremlin por Putin ser mais popular
O Presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, explicou que não se candidata ao Kremlin em março de 2012 porque o primeiro-ministro, Vladimir Putin, tem mais prestígio e é mais popular.
No congresso do partido Rússia Unida, na passada semana, Medvedev propôs a candidatura de Putin à presidência. Putin aceitou e indicou Medvedev para a chefia do governo. As eleições legislativas estão marcadas para dezembro e as presidenciais em março.
“Claro que para mim é agradável constatar que o actual Presidente goza de um grau bastante alto de confiança e tem um bom 'rating' eleitoral na atual situação. Mas (...) Putin é incondicionalmente o político com maior prestígio no nosso país, a sua popularidade é um tanto maior”, afirmou durante uma entrevista aos três principais canais da televisão russa.
“Porque é que ninguém fala disso? Na realidade, são coisas práticas mas muito importantes que qualquer político deve ter em atenção se quer trazer proveito ao seu país e não andar apenas a abrir caminho à cotovelada”, acrescentou.
Nesta entrevista, Medvedev deixou também um aviso para Vladimir Putin.
“A escolha é feita pelo povo e isto não são palavras ocas, é mesmo assim. Qualquer político pode 'ser cuspido' nas eleições, e isso já aconteceu várias vezes na história do nosso país e de outros Estados. Ninguém tem nada garantido? Qual predeterminação?! As pessoas que votem em quem tem mais prestígio”, sublinhou.
Dmitri Medvedev disse também demitiu o ministro das Finanças Alexei Kudrin por uma “questão de disciplina estatal”.
“Se falarmos das divergências do ponto de vista jurídico - e só desse ponto de vista se pode falar - todas as decisões sobre os gastos do Orçamento de Estado, incluindo os militares, a manutenção da capacidade de defesa, os salários dos militares, foram tomadas pelo Governo e apoiadas por todos os responsáveis. Por baixo de todas as decisões está a assinatura do antigo ministro das Finanças”, acrescentou.
Medvedev sublinhou que "o caso de Alexei Kudrin é um caso de disciplina estatal, e nada mais”.
“O nosso país não é uma república parlamentar, mas presidencial. Temos um Governo do Presidente que realiza a política do Presidente. Quem não estiver de acordo, que se afaste. Só pode ser assim. Trata-se de uma posição firme, inequívoca e continuarei a mantê-la. Estou convencido que, independentemente de quem dirigisse o Governo, ele iria atuar assim”, frisou.
Dmitri Medvedev prometeu renovar profundamente o próximo Governo se for nomeado primeiro-ministro depois das presidenciais.
Habitualmente, o dirigente do Kremlin dá entrevistas simultaneamente aos três maiores canais de televisão russos no fim do ano para fazer um balanço do trabalho mas, desta vez, veio explicar decisões que foram mal recebidas por alguns setores da sociedade, incluindo muitos dos seus apoiantes.
http://darussia.blogspot.com/
O Presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, explicou que não se candidata ao Kremlin em março de 2012 porque o primeiro-ministro, Vladimir Putin, tem mais prestígio e é mais popular.
No congresso do partido Rússia Unida, na passada semana, Medvedev propôs a candidatura de Putin à presidência. Putin aceitou e indicou Medvedev para a chefia do governo. As eleições legislativas estão marcadas para dezembro e as presidenciais em março.
“Claro que para mim é agradável constatar que o actual Presidente goza de um grau bastante alto de confiança e tem um bom 'rating' eleitoral na atual situação. Mas (...) Putin é incondicionalmente o político com maior prestígio no nosso país, a sua popularidade é um tanto maior”, afirmou durante uma entrevista aos três principais canais da televisão russa.
“Porque é que ninguém fala disso? Na realidade, são coisas práticas mas muito importantes que qualquer político deve ter em atenção se quer trazer proveito ao seu país e não andar apenas a abrir caminho à cotovelada”, acrescentou.
Nesta entrevista, Medvedev deixou também um aviso para Vladimir Putin.
“A escolha é feita pelo povo e isto não são palavras ocas, é mesmo assim. Qualquer político pode 'ser cuspido' nas eleições, e isso já aconteceu várias vezes na história do nosso país e de outros Estados. Ninguém tem nada garantido? Qual predeterminação?! As pessoas que votem em quem tem mais prestígio”, sublinhou.
Dmitri Medvedev disse também demitiu o ministro das Finanças Alexei Kudrin por uma “questão de disciplina estatal”.
“Se falarmos das divergências do ponto de vista jurídico - e só desse ponto de vista se pode falar - todas as decisões sobre os gastos do Orçamento de Estado, incluindo os militares, a manutenção da capacidade de defesa, os salários dos militares, foram tomadas pelo Governo e apoiadas por todos os responsáveis. Por baixo de todas as decisões está a assinatura do antigo ministro das Finanças”, acrescentou.
Medvedev sublinhou que "o caso de Alexei Kudrin é um caso de disciplina estatal, e nada mais”.
“O nosso país não é uma república parlamentar, mas presidencial. Temos um Governo do Presidente que realiza a política do Presidente. Quem não estiver de acordo, que se afaste. Só pode ser assim. Trata-se de uma posição firme, inequívoca e continuarei a mantê-la. Estou convencido que, independentemente de quem dirigisse o Governo, ele iria atuar assim”, frisou.
Dmitri Medvedev prometeu renovar profundamente o próximo Governo se for nomeado primeiro-ministro depois das presidenciais.
Habitualmente, o dirigente do Kremlin dá entrevistas simultaneamente aos três maiores canais de televisão russos no fim do ano para fazer um balanço do trabalho mas, desta vez, veio explicar decisões que foram mal recebidas por alguns setores da sociedade, incluindo muitos dos seus apoiantes.
http://darussia.blogspot.com/