RÚSSIA
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Medvedev afirma ter desistido do Kremlin por Putin ser mais popular
O Presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, explicou que não se candidata ao Kremlin em março de 2012 porque o primeiro-ministro, Vladimir Putin, tem mais prestígio e é mais popular.
No congresso do partido Rússia Unida, na passada semana, Medvedev propôs a candidatura de Putin à presidência. Putin aceitou e indicou Medvedev para a chefia do governo. As eleições legislativas estão marcadas para dezembro e as presidenciais em março.
“Claro que para mim é agradável constatar que o actual Presidente goza de um grau bastante alto de confiança e tem um bom 'rating' eleitoral na atual situação. Mas (...) Putin é incondicionalmente o político com maior prestígio no nosso país, a sua popularidade é um tanto maior”, afirmou durante uma entrevista aos três principais canais da televisão russa.
“Porque é que ninguém fala disso? Na realidade, são coisas práticas mas muito importantes que qualquer político deve ter em atenção se quer trazer proveito ao seu país e não andar apenas a abrir caminho à cotovelada”, acrescentou.
Nesta entrevista, Medvedev deixou também um aviso para Vladimir Putin.
“A escolha é feita pelo povo e isto não são palavras ocas, é mesmo assim. Qualquer político pode 'ser cuspido' nas eleições, e isso já aconteceu várias vezes na história do nosso país e de outros Estados. Ninguém tem nada garantido? Qual predeterminação?! As pessoas que votem em quem tem mais prestígio”, sublinhou.
Dmitri Medvedev disse também demitiu o ministro das Finanças Alexei Kudrin por uma “questão de disciplina estatal”.
“Se falarmos das divergências do ponto de vista jurídico - e só desse ponto de vista se pode falar - todas as decisões sobre os gastos do Orçamento de Estado, incluindo os militares, a manutenção da capacidade de defesa, os salários dos militares, foram tomadas pelo Governo e apoiadas por todos os responsáveis. Por baixo de todas as decisões está a assinatura do antigo ministro das Finanças”, acrescentou.
Medvedev sublinhou que "o caso de Alexei Kudrin é um caso de disciplina estatal, e nada mais”.
“O nosso país não é uma república parlamentar, mas presidencial. Temos um Governo do Presidente que realiza a política do Presidente. Quem não estiver de acordo, que se afaste. Só pode ser assim. Trata-se de uma posição firme, inequívoca e continuarei a mantê-la. Estou convencido que, independentemente de quem dirigisse o Governo, ele iria atuar assim”, frisou.
Dmitri Medvedev prometeu renovar profundamente o próximo Governo se for nomeado primeiro-ministro depois das presidenciais.
Habitualmente, o dirigente do Kremlin dá entrevistas simultaneamente aos três maiores canais de televisão russos no fim do ano para fazer um balanço do trabalho mas, desta vez, veio explicar decisões que foram mal recebidas por alguns setores da sociedade, incluindo muitos dos seus apoiantes.
http://darussia.blogspot.com/
O Presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, explicou que não se candidata ao Kremlin em março de 2012 porque o primeiro-ministro, Vladimir Putin, tem mais prestígio e é mais popular.
No congresso do partido Rússia Unida, na passada semana, Medvedev propôs a candidatura de Putin à presidência. Putin aceitou e indicou Medvedev para a chefia do governo. As eleições legislativas estão marcadas para dezembro e as presidenciais em março.
“Claro que para mim é agradável constatar que o actual Presidente goza de um grau bastante alto de confiança e tem um bom 'rating' eleitoral na atual situação. Mas (...) Putin é incondicionalmente o político com maior prestígio no nosso país, a sua popularidade é um tanto maior”, afirmou durante uma entrevista aos três principais canais da televisão russa.
“Porque é que ninguém fala disso? Na realidade, são coisas práticas mas muito importantes que qualquer político deve ter em atenção se quer trazer proveito ao seu país e não andar apenas a abrir caminho à cotovelada”, acrescentou.
Nesta entrevista, Medvedev deixou também um aviso para Vladimir Putin.
“A escolha é feita pelo povo e isto não são palavras ocas, é mesmo assim. Qualquer político pode 'ser cuspido' nas eleições, e isso já aconteceu várias vezes na história do nosso país e de outros Estados. Ninguém tem nada garantido? Qual predeterminação?! As pessoas que votem em quem tem mais prestígio”, sublinhou.
Dmitri Medvedev disse também demitiu o ministro das Finanças Alexei Kudrin por uma “questão de disciplina estatal”.
“Se falarmos das divergências do ponto de vista jurídico - e só desse ponto de vista se pode falar - todas as decisões sobre os gastos do Orçamento de Estado, incluindo os militares, a manutenção da capacidade de defesa, os salários dos militares, foram tomadas pelo Governo e apoiadas por todos os responsáveis. Por baixo de todas as decisões está a assinatura do antigo ministro das Finanças”, acrescentou.
Medvedev sublinhou que "o caso de Alexei Kudrin é um caso de disciplina estatal, e nada mais”.
“O nosso país não é uma república parlamentar, mas presidencial. Temos um Governo do Presidente que realiza a política do Presidente. Quem não estiver de acordo, que se afaste. Só pode ser assim. Trata-se de uma posição firme, inequívoca e continuarei a mantê-la. Estou convencido que, independentemente de quem dirigisse o Governo, ele iria atuar assim”, frisou.
Dmitri Medvedev prometeu renovar profundamente o próximo Governo se for nomeado primeiro-ministro depois das presidenciais.
Habitualmente, o dirigente do Kremlin dá entrevistas simultaneamente aos três maiores canais de televisão russos no fim do ano para fazer um balanço do trabalho mas, desta vez, veio explicar decisões que foram mal recebidas por alguns setores da sociedade, incluindo muitos dos seus apoiantes.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
terra.com.br
Putin defende União Euroasiática para ex-Estados soviéticos
04 de outubro de 2011
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, defendeu a unificação dos Estados posteriores à queda da União Soviética em uma "União Euroasiática", em um artigo publicado nesta terça-feira, após o anúncio de sua candidatura à presidência da Rússia.
O texto de Putin, publicado no jornal Izvestia, esboça um grande projeto para que os Estados que antes integravam a União Soviética se unam em uma cooperação mais estreita, cinco meses antes da eleição que pode deixá-lo à frente das decisões de política externa por pelo menos seis anos.
O artigo, publicada na primeira página do jornal e com o título "Novo projeto de integração euroasiática: um futuro que começa hoje", elogia a integração econômica russa com Belarus e Cazaquistão.
"Concebemos uma meta mais ambiciosa para passar a um nível de integração novo e mais elevado: a União Euroasiática, que será baseada na experiência da União Europeia e outras coalizões regionais", afirma.
Há alguns anos Moscou busca uma cooperação econômica mais estreita com os antigos parceiros soviéticos. Formou uma união alfandegária com Belarus e Cazaquistão em 2009.
Putin alega no texto que o projeto é um "progresso histórico" para todos os Estados posteriores à URSS, que eliminará os obstáculos aos acordos empresariais, assim como para as pessoas que procuram emprego.
"A ideia não é recriar a União Soviética de alguma forma", escreve Putin, antes de completar que a União Euroasiática combinaria o capital humano e econômico de seus membros para "garantir a estabilidade do desenvolvimento mundial".
O plano de criar uma União Euroasiática levanta dúvidas sobre o futuro da Rússia dentro da Organização Mundial do Comércio (OMC), um tema permanente na agenda de política externa do presidente Dmitri Medvedev.
A Rússia é a maior economia que permanece fora da OMC. O país tenta entrar para a organização internacional há muitos anos.
Putin defende União Euroasiática para ex-Estados soviéticos
04 de outubro de 2011
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, defendeu a unificação dos Estados posteriores à queda da União Soviética em uma "União Euroasiática", em um artigo publicado nesta terça-feira, após o anúncio de sua candidatura à presidência da Rússia.
O texto de Putin, publicado no jornal Izvestia, esboça um grande projeto para que os Estados que antes integravam a União Soviética se unam em uma cooperação mais estreita, cinco meses antes da eleição que pode deixá-lo à frente das decisões de política externa por pelo menos seis anos.
O artigo, publicada na primeira página do jornal e com o título "Novo projeto de integração euroasiática: um futuro que começa hoje", elogia a integração econômica russa com Belarus e Cazaquistão.
"Concebemos uma meta mais ambiciosa para passar a um nível de integração novo e mais elevado: a União Euroasiática, que será baseada na experiência da União Europeia e outras coalizões regionais", afirma.
Há alguns anos Moscou busca uma cooperação econômica mais estreita com os antigos parceiros soviéticos. Formou uma união alfandegária com Belarus e Cazaquistão em 2009.
Putin alega no texto que o projeto é um "progresso histórico" para todos os Estados posteriores à URSS, que eliminará os obstáculos aos acordos empresariais, assim como para as pessoas que procuram emprego.
"A ideia não é recriar a União Soviética de alguma forma", escreve Putin, antes de completar que a União Euroasiática combinaria o capital humano e econômico de seus membros para "garantir a estabilidade do desenvolvimento mundial".
O plano de criar uma União Euroasiática levanta dúvidas sobre o futuro da Rússia dentro da Organização Mundial do Comércio (OMC), um tema permanente na agenda de política externa do presidente Dmitri Medvedev.
A Rússia é a maior economia que permanece fora da OMC. O país tenta entrar para a organização internacional há muitos anos.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Putin quer que UE e União Euroasiática formem área de comércio livre entre Atlântico e Pacífico
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, defendeu a interação entre a União Europeia e a União Euroasiática na esfera do comércio livre e nos sistemas de regularização no espaço do Atlântico ao Pacífico.
“A edificação da União Alfandegária e do Espaço Económico Único lança a base para a formação, no futuro, de uma União Económica Euroasiática. Ao mesmo tempo, terá lugar o alargamento gradual do círculo de participantes da União Alfandegária e da União Económica Euroasiática com a adesão completa da Quirguízia e Tajiquistão”, considerou Putin num artigo publicado no diário Izvestia de terça-feira.
Neste momento, a União Alfandegária e a União Económica Euroasiática são constituídas por países como a Rússia, Bielorrússia e Cazaquistão.
“Não pararemos aí e colocamos perante nós uma tarefa ambiciosa: chegar a um nível mais alto de integração: a União Euroasiática”, acrescentou.
Segundo o candidato ao cargo de Presidente da Rússia, em março de 2012, “as duas grandes uniões do nosso continente – a União Europeia (UE) e a União Euroasiática em formação –, baseando a sua interação nas regras do comércio livre e na compatibilidade dos sistemas de regularização, nomeadamente através das relações com terceiros países e estruturas regionais, são capazes de alargar esses princípios a todo o espaço entre o Atlântico e o Pacífico”.
Putin considera também que “a crise mundial, que teve início em 2008, tinha um caráter estrutural”, acrescentando que “a raiz do problema está nos desequilíbrios globais acumulados”.
Segundo o primeiro-ministro russo, “a saída pode estar na elaboração de abordagens comuns, como se costuma dizer, a partir de baixo. Primeiro, no interior das estruturas regionais formadas: UE, NAFTA [Área de Comércio Livre da América do Norte], Organização da Cooperação Económica da Ásia e do Pacífico, Associação de Estados do Sudeste Asiático, e de outras; depois, através do diálogo entre elas. Com semelhantes ‘tijolinhos’ de integração pode-se formar um caráter mais sólido da economia mundial”.
http://darussia.blogspot.com/
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Acredito eu que isso não passa de um sonho de Putin por que na pratica é impossivel
O primeiro-ministro russo, Vladimir Putin, defendeu a interação entre a União Europeia e a União Euroasiática na esfera do comércio livre e nos sistemas de regularização no espaço do Atlântico ao Pacífico.
“A edificação da União Alfandegária e do Espaço Económico Único lança a base para a formação, no futuro, de uma União Económica Euroasiática. Ao mesmo tempo, terá lugar o alargamento gradual do círculo de participantes da União Alfandegária e da União Económica Euroasiática com a adesão completa da Quirguízia e Tajiquistão”, considerou Putin num artigo publicado no diário Izvestia de terça-feira.
Neste momento, a União Alfandegária e a União Económica Euroasiática são constituídas por países como a Rússia, Bielorrússia e Cazaquistão.
“Não pararemos aí e colocamos perante nós uma tarefa ambiciosa: chegar a um nível mais alto de integração: a União Euroasiática”, acrescentou.
Segundo o candidato ao cargo de Presidente da Rússia, em março de 2012, “as duas grandes uniões do nosso continente – a União Europeia (UE) e a União Euroasiática em formação –, baseando a sua interação nas regras do comércio livre e na compatibilidade dos sistemas de regularização, nomeadamente através das relações com terceiros países e estruturas regionais, são capazes de alargar esses princípios a todo o espaço entre o Atlântico e o Pacífico”.
Putin considera também que “a crise mundial, que teve início em 2008, tinha um caráter estrutural”, acrescentando que “a raiz do problema está nos desequilíbrios globais acumulados”.
Segundo o primeiro-ministro russo, “a saída pode estar na elaboração de abordagens comuns, como se costuma dizer, a partir de baixo. Primeiro, no interior das estruturas regionais formadas: UE, NAFTA [Área de Comércio Livre da América do Norte], Organização da Cooperação Económica da Ásia e do Pacífico, Associação de Estados do Sudeste Asiático, e de outras; depois, através do diálogo entre elas. Com semelhantes ‘tijolinhos’ de integração pode-se formar um caráter mais sólido da economia mundial”.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
A União com a UE acredito que seja um sonho, mas a União Euroasiática é fato.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
06/10/2011 - 05h20
Rússia critica política dos EUA sobre escudo antimísseis
Moscou, 6 out (EFE).- A Rússia qualificou nesta quinta-feira de "inaceitável" a política dos Estados Unidos em matéria de defesa antimísseis na Europa, ao comentar o anúncio do acordo entre Washington e Madri pelo qual instalações navais espanholas servirão de base para quatro navios americanos.
"Consideramos inaceitável a prática americana de fatos consumados nos assuntos relativos à defesa antimísseis na Europa", afirma uma declaração emitida pelo Ministério das Relações Exteriores russo.
A nota ressalta que "são tomadas decisões capazes de influenciar a segurança e a estabilidade euro-atlânticas sem um debate coletivo, sem levar em conta a opinião de todos os países interessados".
Segundo os russos, este novo passo de Washington para a configuração de um escudo antimísseis na Europa "não pode deixar de preocupar, já que em sua primeira fase se produz um aumento significativo do potencial antimísseis dos EUA na região europeia".
Ao mesmo tempo, a Chancelaria insiste na exigência de "garantias jurídicas de que o futuro sistema de defesa antimísseis não apontará para as forças nucleares estratégicas russas".
Os navios americanos que operam no Mediterrâneo fazem parte da primeira fase do desdobramento do escudo antimísseis projetado pela Otan e levam a bordo radares e sistemas de intercepção "Aegis".
Ao componente naval se somará nos próximos anos um terrestre, para o qual Washington já assinou acordos com a Romênia e a Polônia, que abrigarão mísseis interceptores, e com a Turquia, onde será instalado um radar avançado.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... sseis.jhtm
Rússia critica política dos EUA sobre escudo antimísseis
Moscou, 6 out (EFE).- A Rússia qualificou nesta quinta-feira de "inaceitável" a política dos Estados Unidos em matéria de defesa antimísseis na Europa, ao comentar o anúncio do acordo entre Washington e Madri pelo qual instalações navais espanholas servirão de base para quatro navios americanos.
"Consideramos inaceitável a prática americana de fatos consumados nos assuntos relativos à defesa antimísseis na Europa", afirma uma declaração emitida pelo Ministério das Relações Exteriores russo.
A nota ressalta que "são tomadas decisões capazes de influenciar a segurança e a estabilidade euro-atlânticas sem um debate coletivo, sem levar em conta a opinião de todos os países interessados".
Segundo os russos, este novo passo de Washington para a configuração de um escudo antimísseis na Europa "não pode deixar de preocupar, já que em sua primeira fase se produz um aumento significativo do potencial antimísseis dos EUA na região europeia".
Ao mesmo tempo, a Chancelaria insiste na exigência de "garantias jurídicas de que o futuro sistema de defesa antimísseis não apontará para as forças nucleares estratégicas russas".
Os navios americanos que operam no Mediterrâneo fazem parte da primeira fase do desdobramento do escudo antimísseis projetado pela Otan e levam a bordo radares e sistemas de intercepção "Aegis".
Ao componente naval se somará nos próximos anos um terrestre, para o qual Washington já assinou acordos com a Romênia e a Polônia, que abrigarão mísseis interceptores, e com a Turquia, onde será instalado um radar avançado.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... sseis.jhtm
- suntsé
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
È uma piada, que garantia juridica a Russia quer?
È claro, que quando alguem decidir apontar o sistema de defesa anti-misseis para a Russia, "nenhuma garantia Juridica ira impedir".
como os Russos não tem dinheiro para investir em algo semelhante, eles estão lutando com as armas que podem contra este escudo.
È claro, que quando alguem decidir apontar o sistema de defesa anti-misseis para a Russia, "nenhuma garantia Juridica ira impedir".
como os Russos não tem dinheiro para investir em algo semelhante, eles estão lutando com as armas que podem contra este escudo.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Pois é, desculpem minha ignorância, não entendo a que os russos se referem quando falam "apontando/apontado", míssil não é foguete pra depender de pontaria, uma vez instalada é efetivo em 360 graus, correto?
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Manda um contrato pra eles e pronto."garantias jurídicas de que o futuro sistema de defesa antimísseis não apontará para as forças nucleares estratégicas russas".
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Há alguns meses conheci dois russos e, segundo eles, Gorbachev tem péssima reputação na Rússia. "Curiosamente" ele é um "ídolo político" no ocidente...hades767676 escreveu:Quando você olha a Rússia de Yeltsin e a nova Rússia de Putin, fica muito fácil entender porque o povo russo adora o Putin. Na era Yeltsin o país mais poderoso do bloco comunista foi destroçado, nas cidades russas era possível observar filas e mais filas de gente esperando para receber um prato de sopa e não morrer de fome. A violência disparou, a educação foi lá embaixo e as forças armadas foram esquecidas. Em 1998 a Rússia quebrou e tinha um pib que era metade do pib brasileiro. A europa ocidental e os EUA adoravam o Yeltsin, sua democracia e seus vexames, pois isso mostrava que a Rússia estava de joelhos. Como era possível ao 2º exercito mais poderoso do mundo perder para um bando de terroristas esfarrapados chechenos, mas foi o que aconteceu em 1994.
Agora olha a Rússia atual, boas taxas de crescimento, renda per capita aumentando, taxas de desemprego e violencia em baixa, forças armadas sendo recuperadas, atualmente existem 5 submarinos nucleares nos estaleiros russos sendo construidos, divida pública russa é proxima de 0%, enquanto o Brasil por exemplo, tem uma dívida que aquivale a 40% do pib e reservas russas nas casa de 500 bilhões de dólares. Obviamente tem muitos problemas para serem resolvidos, mas esse homem colocou a Rússia de novo de pé e a fez ser respeitada. Gorbachov não é respeitado e nem considerado na Rússia, seu nome lembra fraqueza e caos.
[]'s.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Grozny ficou tão destruída após a Segunda guerra chechena que pura e simplesmente se cogitou em construir uma outra capital, em outro lugar, para essa República do Cáucaso.marcelo l. escreveu:Antes.hades767676 escreveu:Grozny, a capital chechena de hoje
Curiosidade:
Alguma idéia quanto custou a reconstrução?
Como a I e II guerra afetou o IDH?
Taxas de desemprego (confiáveis) antes e depois?
Poder de compra dos salários existe alguma tabela antes e depois?
[]'s.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Os russos não brincam em serviço, Grozny que o diga.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Isso é o que acontece a uma área urbana quando realmente é atacada por barragens de artilharia de 152 e 155 mm. Havia por aí uns histerismos que alguém andava a fazer o mesmo na Líbia. Querem ver Misurata e depois comparar com Sirte para ver quem realmente usou e está a usar artilharia pesada contra áreas urbanas?

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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Conheci russos quee ficaram chocados na época da ocupação do morro do complexo do alemão por que não utilizaram o mesmo procedimento no cáucaso no caso especificamente de Grozny eu expliquei haveria muitas mortes de civís e as ONGS de direitos Humanos fariam uma gritaria danada e eles falaram que isso é perda de tempo, e que na Chechenia e no afeganistão o exercito russo não tinha que se preocupar com essa "FUTILIDADE" e que só existe soldado inimigo e soldado amigo o resto é mera "CASUALIDADE", e me contou uma historia que durante a segunda guerra chechena teve um onibus lotado de simpatizantes de direitos humanos quando entrou na republica separatista o exercito russo advertiu a eles não entrarem não escutamram os conselhos e seguiram em direção a grozny ainda citiada pelas tropas russas antes de a ocuparem, quando o onibus foi atravesar a ponte que é porta de entrada da cidade de Grosny simplesmente um avião russo destruiu o onibus, mais tarde o governo russo disse que o onibus estava cheio de terrorista, mas a verdade é que dizem a lenda foi que Putin deu a ordem para destruir o onibus e mandar um recado para grupos de direitos humanos e eu perguntei a ele se Putin tivesse dado a ordem de destruir o onibus ele apoiava e ele disse que "sim" .Isso é o que acontece a uma área urbana quando realmente é atacada por barragens de artilharia de 152 e 155 mm. Havia por aí uns histerismos que alguém andava a fazer o mesmo na Líbia. Querem ver Misurata e depois comparar com Sirte para ver quem realmente usou e está a usar artilharia pesada contra áreas urbanas?
Eu fico imaginando como os traficantes do rio lidariam com um exercito com uma mentalidade dos russos.
Digo isso que os russos utilizaram todos tipos de tática e armas para solapar o inimigo inclusive com armas termobáricas,napalm e tudo que tinha direito, e esse russo que eu conversei não sentiu nenhum pouco de tristeza em ver Grozny sendo apagada do mapa, e disse que se tiver que apoiar o exercito russo fazer tudo de volta apoiaria , eu percebi que ele tinha nojo daquela gente e que não passa de lixo e gente imunda comparou os chechenos a ciganos que devia ser exterminado não passa de subhumanos e mero homems das cavernas e que ele dá mais valor pelo pétroleo e gás que tem na região do que pelas pessoa que moram lá e que manutenção da região do cáucaso é fundamental para sobrevivência da russia na géopolitica da região e apoia com muito orgulho o que tropas fazem lá não importando os meios utilizados lá o que importa é a vitoria qualquer custos.
- prp
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
