soultrain escreveu:Boas,
Concordo Luis, todas as FA do Japão foram organizadas num conceito defensivo, não existe possíbilidade crível de ataque, ainda. Este conceito foi imposto após a derrota da II GM.
O F-22 manteria esse mesmo conceito não acha?
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Dá para entender, mas - é (infelizmente) verdade - os tempos, neste momento, já são outros. Se o Japão tem esse estatuto, os acontecimentos do presente (e do futuro(?)) não mais lhe poderá permitir que possa gozar dessa posição "algo confortável". Nem é aconcelhável para os americanos!
No passado, quando os outros países vizinhos não eram um potências industriais avançadas, como os japoneses, aí a coisa era fácil. Mas agora a questão não mais poderá ser essa mas sim uma jogada de anticipação face a vizinhos cada vez mais poderosos do que própriamente o Japão. Não que a tecnologia do Japaão não seja inferior, mas porque os outros também já a têm e com capacidade de igualá-la ou até se superiorizar á actual capacidade do Japão.
Trata-se, na minha opinião, de uma questão de sobrevivência num futuro já presente do Japão ter que optar por continuar com esse estatuto e, por conseguinte, sujeitar-se a ser atacado severamente sem resposta á altura das exigências ou ter que tomar uma postura mais pragmática, em relação ao mundo atual, e agir em comformidade. As ameaças são reais, bem reais, por sinal! Não são só de aviões em que terão que investir para a sua defesa.
A grande rivalidade será com a China, embora a Rússia também esteja presente, porque mantém uma situação de disputa territorial das ilhas Corilhas, os japoneses ainda não foram esquecidos pelo que fizeram na II WW na China quye não se cança de atirar com tudo á cara deles. Mas o perigo imediato vem de um outro país - uma espécie de fantoche chinês - que se chama Coreia-do-Norte. Não se esqueçam que neste momento podem atacar o Japão á vontade com mísseis!
F-22:
O F-22 pode levar o seu tempo a chegar ao Japão. No entanto, tenho quase a certeza que, desta vez, se o F-22 não for definitivamente para o Japão, que eles próprios irão desenvolver o seu caça, a não ser que tenham decidido dar prioridade a outras áreas onde possam obter mais vantagem do ponto de vista da sua p´ropria autonomia, sacrificando esta. Não será de produção (demasiadamente) limitada com aconteceu com o F-2! Apostarei em 250 unidades, no mínimo, mas também não olharão a despesas e muito menos quererão saber do seu estatuto, aliás, já há algum tempo posto em causa pelos próprios. A China vai fazendo o seu papel de chantagem sobre tudo o que é japonês nesta área. Mas claro, trata-se de uma atitude hipócrita e obviamente provocadora!
Quem adquirir um avião com características furtivas e extremamente avançadas, não pode ter em conta somente defender. Não foi para isso que os americanos costruíram o RAPTOR.
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Os Phantom japoneses foram os últimos F-4 a serem fabricados. Já h´+a muito tempo que não leio nado sobre os aviões do Japão, mas é verdade que eles receberam F-4 que voaram no Vietname? Não terão eles fabricado lá todos sob-licença?
Cumprimentos