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Enviado: Dom Out 01, 2006 11:40 pm
por Einsamkeit
Preço?

Su-30 para a Malasia custou 45mi cada um

Enviado: Dom Out 01, 2006 11:46 pm
por Bolovo
Sim, Luis, o A-Darter pode vir a se chamar MAA-2 aqui no Brasil, mas isso é outra história.

Mas eu digo MAA-2 como um missil completamente novo, sem relação ao A-Darter!


Agora ao Mig-35:

1) Bom, tem TVC, mas isso diminiu a vida util do motor, não importa qual.

2) Positivo

3) A Rússia tem AESA?

4) Os outros também podem integrar equipamentos de outra nacionalidade

5) O Mig com 3300km de alcance? Nossa... como isso? Mágica?

6) Positivo

7) O freguês quer? O freguês paga! Isso também para os Eurocanards.

8) Idem para os Eurocanards

9) Fuente?

10) Dependendo do Eurocanard, o mesmo ocorre

11) Ar-Ar com 100Km de alcance? Mágica denovo? Ar-mar com 300Km? Qual?

12) O Mig-35 está operacional? Não

Os Eurocanard estão, mesmo que não seja na plenitude (excluindo o Gripen), mas estão.

Enviado: Seg Out 02, 2006 8:18 am
por Sintra
Existe uma dose bastante gira de imaginação nesta thread :twisted:
NÃO EXISTE NENHUM MIG35...
O que esteve a voar em Farnborough e no Riat pilotado pelo Pavel Vlasov chama-se Mig 29M OVT (Air Forces Monthly Setembro de 2006) e tenham um poucochito de cuidado ao fazer investigação, o que está nos fóruns ou na Wikipedia ou está errado ou está desactualizado ou faz parte dos sonhos de alguém, quando se faz comparações entre um aparelho que não existe equipado com radares inexistentes e algo como o Typhoon que já foram entregues cerca de uma centena, uma pessoa arrisca-se a ser constantemente corrigido. :wink:
Maravilhas como radares AESA Russos com alcances na ordem de 200 km´s não existem!
O zhuk ME é um radar mecânico, tem um alcance contra "fighter sized planes " na ordem dos 120 km´s. Misseis ar\ar com alcance de 100 km´s de facto existem mas ou são tão grandes que só os encontras debaixo das asas do Mig 31, ou têm tido um desempenho péssimo (familia R27) e o seu desenvolvimento está parado à uma década e vou voltar a repetir isto pela bilionésima vez neste fórum, a variante do R77 ramjet nunca saiu do estado de maquete ou do desenho CAD no monitor de um PC...
É que basta dar um salto ao site da MIG RAC e está lá tudo. Tentem encontrar uma unica menção a "MIG 35" e não encontram:
http://www.migavia.ru/eng/production/?tid=1&id=3
Ou então, este artigo do ACIG també é um bom ponto de começo:
http://www.acig.org/artman/publish/article_293.shtml

E talvez não seja má ideia relembrar que existe qum real estado de desespero na RAC Mig, o Bureau está com os pés para a cova e ou dá um real "salto" ou dentro de poucos anos já não existe.

Cumprimentos

Enviado: Seg Out 02, 2006 9:43 am
por Luís Henrique
1) Bom, tem TVC, mas isso diminiu a vida util do motor, não importa qual.


Como eu disse, incrivelmente eles conseguiram um TVC que não altera muito o peso, diferente de todos os outros. Mas em vez de analisar apenas os custos na relação custo/benefícios, analise também os benefícios de ser o caça mais manobrável do mundo.

3) A Rússia tem AESA?


Ele utiliza os radares da família Zhuk-M, para os indianos foi oferecido com o novo radar Zhuk-a AESA.

Zhuk-ME = 120 km
Zhuk-MSE = 190 km
Zhuk-MSFE = 180 km
Zhuk-A = 200 km (AESA)

A Rússia ofereceu a Índia a versão denominada MiG-35 que seria o MiG-29M com TVC 3D e radar Zhuk-a AESA.

4) Os outros também podem integrar equipamentos de outra nacionalidade


A maioria dos aviões são uma caixa preta. Tem que implorar para se ter acesso a certos código fonte e não são todos que liberam. O MiG-35 é construido em uma arquitetura aberta baseada no MIL-STD-1553B, TRADUZINDO (armamento russo ou ocidental sem problemas e soberania na utilização do vetor).

5) O Mig com 3300km de alcance? Nossa... como isso? Mágica?


Ops, errei o valor. Na verdade são 3.200 km :lol:

Nada de mágica o MiG-35 teve a capacidade de combustivel interno ampliada e a nova geração de turbinas garantem maior empuxo e menor consumo. Além disso o MiG-35 opera em altas altitudes (17,5 km) superior a maioria que operam na faixa dos 15 km.
Com 3 tanques externos o MiG-35 chega a 3.200 km superando o alcance de um Su-30 e quase alcançando um Su-27 ou Su-35.
Com um reabastecimento em vôo o MiG-35 fica com um alcance SUPERIOR a 5.500 km.

7) O freguês quer? O freguês paga! Isso também para os Eurocanards.


Com a diferença que o eurocanard ja é muito caro e uma nova integração o tornaria ainda mais caro. Sobre o MiG-35 ele é bem mais em conta e devido a sua estrutura computacional esta integração é mais fácil.

9) Fuente?


Você realmente duvida. Creio que todos sabemos que o MiG-29 é a aeronave de alta performance mais barata de adquirir. Até mesmo um Su-30 que é maior e mais caro é mais barato que um caça europeu.

11) Ar-Ar com 100Km de alcance? Mágica denovo? Ar-mar com 300Km? Qual?


Os mísseis da família R-27 e em pouco tempo Meteor se vc quiser.
Como padrão temos o Kh-35E com 130 km de alcance mas o Brahmos também está disponível.

12) O Mig-35 está operacional? Não

Os Eurocanard estão, mesmo que não seja na plenitude (excluindo o Gripen), mas estão.


O Rafale F3 esta operacional?
E o EFA block 3?
Pelo menos o MiG-35 ja vem com capacidade multirole desde o início e existem muitos MiG-29 operacionais por ai.

--------------
O que esteve a voar em Farnborough e no Riat pilotado pelo Pavel Vlasov chama-se Mig 29M OVT


The Mikoyan MiG-35 (Russian: Микоян МиГ-35) (NATO reporting name Fulcrum F) is the production version of the latest MiG-29 with the proven thrust vectoring engine that uses fly-by-wire technology. The aircraft uses the airframe of the MiG-29M1 and...
http://en.wikipedia.org/wiki/Mikoyan_MiG-35

O zhuk ME é um radar mecânico, tem um alcance contra "fighter sized planes " na ordem dos 120 km´s. Misseis ar\ar com alcance de 100 km´s de facto existem mas ou são tão grandes que só os encontras debaixo das asas do Mig 31, ou têm tido um desempenho péssimo (familia R27) e o seu desenvolvimento está parado à uma década e vou voltar a repetir isto pela bilionésima vez neste fórum, a variante do R77 ramjet nunca saiu do estado de maquete ou do desenho CAD no monitor de um PC...


A família de radares Zhuk-M é composta por 4 versões como eu postei acima que variam de 120 a 190 km de alcance.
O novo radar Zhuk-a foi oferecido SIM e é AESA sim. Isto saiu na revista ASAS do mês passado ou retrasado se não me engano.

Tentem encontrar uma unica menção a "MIG 35" e não encontram


Procure por MiG-29M acrescente um radar aesa Zhuk-a, um TVC 3D e terá o nome comercial para exportação MiG-35 que esta sendo oferecido a Índia. :wink:

Enviado: Seg Out 02, 2006 9:47 am
por Luís Henrique
Tem algumas informações interessantes neste fórum:
http://forum.keypublishing.co.uk/showthread.php?t=48566

Tem também uma entrevista interessante mas como precisa ser membro do site para ve-la eu vou posta-la toda aqui:



"MIG-35 to be More Advanced than Sukhoi-30MKI" - Mr. Sergei Chemezov

Mr. Sergei Chemezov

Aeroindianews.com, India’s leading defence and aerospace portal Interviewed Mr. Sergei Chemezov, Director General, Rosoboronexport State Corporation.


Excerpts from the Interview:

Can you tell us something about your offer for the Indian Air Force(IAF) fighter aircraft acquisition program?

A. For this program, we are offering the latest in the MiG-29 series of high performance fighter planes, the MiG-29M which is a multi-role combat aircraft (MRCA) and much more advanced than any other aircraft in competition for the Indian order. For one, this aircraft incorporates the latest development in fighter aircraft technology. Its most important feature being the thrust vectoring engine which allows it unprecedented maneuverability. This feature allows it to engage ground and air targets much more efficiently than aircraft with a conventional engine nozzle. There are a host of other advancements in avionics, radar and weapons control which make it truly one of the best MRCA aircraft in the world.


What is different in the MiG-29M from the MiG-29 presently in service with the IAF?

The MiG-29M is an altogether new aircraft. In fact it is so advanced that we have given it a new name, the MiG-35 to justify all that has gone into creating it. Aside of looking similar to the MiG-29 in airframe terms, this is a totally new plane, far more maneuverable, capable of engaging many more targets and dropping the latest generation guided bombs. In addition to the thrust vectoring engines, it has many new features being applied in MiG fighter for the first time.


India has reportedly issued requests for information from Lockheed Martin for FA/18, SAAB for Gripen and Dassault for the Mirage -2000-5. How will the MiG-29M compete with such proven aircraft?

As I mentioned before, the MiG-29M(MiG-35) is far more advanced than any competing fighter. While we are ahead on performance, on price terms our aircraft will turn out to be the most economical option for India. All the other aircraft in the competition were developed years ago while the MiG-35 has the latest and the best in airframe, engine, avionics, weapons systems and countermeasures. We are quite confident that we will win this competition on both price and performance parameters.


Indian already has the SUkhoi-30MKI under implementation. Do you think this program offers you some kind of advantage in pitching the MiG-29M for the Indian order?

Yes. For the Sukhoi-30 order, we used the best of technology obtained from Russian, Indian and western sources. For the MiG-35 project too we will follow the same approach, maybe involve manufacturers from third countries to supply us specific components and systems. Having successfully implemented the Sukhoi-30MKI program, the MiG-35 for India will be an advancement over the Sukhoi in terms of incorporating the latest technology from the best sources available to develop an aircraft with formidable capabilities- a truly multi-role fighter. In this context I can say that the MiG-35 will be more advanced than the Sukhoi-30MKI. In fact, the programme affords both the Indian and Russian sides do joint research and development in specific aircraft systems to achieve performance enhancement.


Of late, companies from third countries, namely Israel are offering upgrade packages to largely Russian hardware in service with India. You side (Russian) was negotiating an intellectual property agreement with India. What is the status of this?

Companies from third countries upgrading Indian equipment of Russian origin is a matter of concern to us. We are working on this with India and I am confident that this issue will be addressed very soon. Russian companies too have developed excellent upgrade packages for older Russian aircraft. Besides, our spares and service support has improved which means we can offer better quality of upgrade work than anyone else.


You have signed an agreement with HAL in the manufacture of engines, can you tell us something about this?


The Indian side has chosen the Russian engine in the result of a convincing victory for Rosoboronexport, representing the developer of the AL-55I engine - the Saturn Science and Production Enterprise, over European manufacturers. The engine will power the HJT-39 combat-trainer which HAL is building for the Indian Air Force. The trainer will enable Indian pilots to perfect flight skills on practically all types of IAF fighters of Russian and western origin, including the Mig-29, Su-30MKI and Mirage-2000. Signing of the agreement is a very important step for the further development of bilateral military-technical cooperation. Rosoboronexport is confident, that Russian-Indian partnership in military-technical sphere will serve economic prosperity of our countries and strengthening of international stability.


(Mr. Chemezov gave an interview to a select group of Indian journalists during the MAKS show in Zhukovsky, near Moscow (August 16-21)).

Enviado: Seg Out 02, 2006 12:03 pm
por Sintra
Vamos lá, o mig 35 é uma designação comercial dada pela Rosoboronexport , não é utilizada pelo fabricante, nem por mais ninguém.
As versões AESA do Zhuk, não passam de papel, nunca voaram, nem sequer a antena AESA está desenvolvida, e sim foi oferecida no concurso Indiano, da mesma forma que o APG80 foi oferecido aos UAE, "quem paga o desenvolvimento são vocês"... Aposto que vamos ver o CAESAR operacional muito antes de qualquer variante AESA do Zhuk.
Os valores que apresentou para os alcances do radar foram apanhados nalgum fórum?- Porque não estão no site do fabricante, nem em mais lugar (pelo menos que eu saiba, se provar que estou errado, vou agradecer :wink: )
E ir buscar informação à wikipedia quando se está a conversar a este nivel é um bocado, como é que eu hei-de dizer... Basta indicar que se me apetecer, eu vou à wikipedia e altero o que lá está escrito.
O aparelho que esteve em Farnborough foi um Mig29M OVT, quanto às capacidades multirole do Mig 29 elas praticamente não existem, conhece algum esquadrão de um qualquer pais equipada com uma qualquer versão do fulcrum que tenha algo tão simples como um pod designador laser, ou uma arma como a JDAM, ou algo como um Storm Shadow ou um JASSM?!- Aliás, conhece algum pais que utilize o Fulcrum numa missão qualquer que não seja a interceptação aérea?
A capacidade multirole do Mig 29 está tão no papel como a do Tiffie, a diferença é que a do Ef já está planeada, já está contratualizada e já está paga, a do Fulcrum népias, nada, quem quiser utilizar o mig como um "bomb truck" vai ter de pagar do seu bolso, porque neste momento não existe ninguém que tenha esta capacidade no Mig...
Outras afirmações no minimo muito questionaveis:
Com a diferença que o eurocanard ja é muito caro e uma nova integração o tornaria ainda mais caro. Sobre o MiG-35 ele é bem mais em conta e devido a sua estrutura computacional esta integração é mais fácil.

O "estrutura computacional" do mig29 torna a integração de equipamento Ocidental mais fácil do que num Tiffie?!!!!!!!!!!!!!!!!- Mas alguma vez foram integradas armas Ocidentais num avião de combate Russo?!!!!!!!!!!!!

Os mísseis da família R-27 e em pouco tempo Meteor se vc quiser.


O Meteor?!!!!!!!!!!!!! :shock: Voltando ao planeta terra, quais é que são as hipóteses de a arma ar-ar por excelência da próxima geração de caças Europeus ser entregue aos Russos para estes integrarem no Mig?!!!!!!!
Esqueça, a possibilidade de integrar coisas como o Meteor, o Aim120 C5/C7, o storm shadow, o brimstone,etc, etc, etc num caça Russo é precisamente ZERO. Essa integração teria de ser feita pelo construtor e ainda chegará o dia em que vai nevar em Ougadougou antes que a MBDA passe informação confidencial à RAC Mig acerca do mais sofisticado missil ar-ar a entrar ao serviço na próxima década. A RAF, a luftwaffe e o resto da matilha iam garantir que qualquer executivo da MBDA que tivesse uma ideia tão peregrina como essa, passa-se a trabalhar na parte de fornecimentos de "cleanex" aos empregados do bar da sede em Berlim :wink:

O Mig 29 é BARATO, custa sensivelmente metade de um Eurocanard, agora, arriscam-se é a ter chatices destas:

"Serious shortcomings in the MiG-29 maintenance and overhaul process resulted in low serviceability of aircraft in squadrons and consequent shortfalls in operational tasks. The Comptroller and Auditor General (CAG) has held the Air Force and the Hindustan Aeronautics Limited (HAL) responsible for inordinate delays, poor performance and escalated costs in setting up and executing maintenance works. “This affected repair tasks over the period 1998-2005, leading to cannibalisation at all levels,” the report said. “Sub-optimal maintenance of the aircraft led to low serviceability of all aircraft, affecting flying tasks of the operational squadrons.” the report added. Serviceability status fluctuated between 43 and 62 per cent and there was a shortfall of flying task between 87.48 and 42.52 per cent between 1997-98 and 2004-05.“Despite executing appropriate agreements with the original equipment manufacturer (OEM), establishment of adequate repair and maintenance facilities lagged way behind,” The CAG, in its latest report observed. This resulted in continued dependence on foreign vendors besides requiring payments to the tune of Rs 500 crore. The MiG-29 was procured from the erstwhile Soviet Union in the late eighties to counter the Pakistani F-16s. The IAF operates three squadrons in the air superiority role and it is one of the most advanced aircraft in IAF’s inventory. Poor product support from the OEM was a recurring problem. Consequently, between 1998-99 and 2004-05, HAL sent1 1,280 lines of aggregates abroad for repair at a cost of Rs 72 crore. Likewise, 2,233 lines of spares against 57 orders were yet to be supplied at the No.11 Base Repair Depot leading to the cannibalisation. CAG noted that HAL was unable to meet the annual Full Overhaul (FO) task for engines. The shortfall between 1997-98 and 2004-05 ranged from 100 per cent to 12.5 per cent. The meantime between failure (MTBF) of HAL overhauled engines was also very low, with 74 per cent of engines that underwent FO during the last eight years being withdrawn prematurely. “This necessitated carrying out more interim overhauls at a cost of Rs 56.56 crore,” the report said. The MTBF of HAL-overhauled engines was just 60 hours whereas it was 213 hours for engines overhauled by OEM. The Air Force also pointed out that engines overhauled by HAL had been found to be with serious defects which had grave flight safety and maintenance implications. The report also revealed that the average turnaround time in India was 40 weeks as against 26 weeks by the OEM abroad. The Base Repair Depot concerned utilised 36.34 per cent and 47.73 per cent more than the prescribed man hours for the overhaul of each combat and trainer airframe, respectively. From the initially prescribed standard 50,000 man hours for overhaul of a single airframe, Air Headquarters revised it to 65,570 man hours for a combat aircraft and 67,662 man hours for a trainer. Despite this, BRD took 68,171 and 73,867 hours for a combat aircraft and a trainer, respectively. CAG also pointed out deficiencies in maintenance at the squadron level. In one instance it found out that available specialised tools were not being used resulting in misalignment of components leading to excessive vibrations in the engines. "

Este relatório é do parlamento Indiano e foi feito em 2005, coisas como estas têm saido às "paletes" por parte de todos os utilizadores de fulcrum´s. O barato por vezes sai caro.

Cumprimentos

Enviado: Seg Out 02, 2006 12:19 pm
por Kira
Engraçado esse cara dizer que o MiG-29OVT - não é MiG-35, tá? - é um caça multifunção desde o início. Só esqueceu que o MiG-29A não era :lol: :lol: :lol: :lol: :lol:

Enviado: Seg Out 02, 2006 4:43 pm
por Luís Henrique
Aposto que vamos ver o CAESAR operacional muito antes de qualquer variante AESA do Zhuk.


Suposição sua mas me parece que os favoritos são F-18E e MiG-35 e parece que junto com o F-16E são as únicas opções que oferecem radar AESA.

Os valores que apresentou para os alcances do radar foram apanhados nalgum fórum?- Porque não estão no site do fabricante, nem em mais lugar (pelo menos que eu saiba, se provar que estou errado, vou agradecer )


Te entrego o catálogo OFICIAL de produtos militares da Rússia no site da rosoboronexport.

http://www.rusarm.ru/cataloque/menu_cataloque.html

1) clique neste link ou copie e cole no endereço do navegador
2) clique em air force
3) desça até a página 5 e clique no link: ZHUK Family Airborne Radars...100
4) leia o texto, veja as tabelas
5) me agradeça e implore meu perdão :lol:

E ir buscar informação à wikipedia quando se está a conversar a este nivel é um bocado, como é que eu hei-de dizer... Basta indicar que se me apetecer, eu vou à wikipedia e altero o que lá está escrito.


Não coloquei nenhuma informação de grande valor da Wikipédia, apenas mencionei que a aeronave esta sendo oferecida com o nome MiG-35 e até mesmo a wikipédia sabia disso, menos você.

Creio que com a entrevista que eu postei onde o diretor da Rosoboronexport afirmou do novo nome, ai você passou a acreditar.
Até então as suas afirmações eram:

NÃO EXISTE NENHUM MIG35...
O que esteve a voar em Farnborough e no Riat pilotado pelo Pavel Vlasov chama-se Mig 29M OVT (Air Forces Monthly Setembro de 2006) e tenham um poucochito de cuidado ao fazer investigação, o que está nos fóruns ou na Wikipedia ou está errado ou está desactualizado ou faz parte dos sonhos de alguém


Sobre radar russo também espero que após constatar a oficialidade da fonte você retire este seu comentário:

uma pessoa arrisca-se a ser constantemente corrigido.
Maravilhas como radares AESA Russos com alcances na ordem de 200 km´s não existem!


O Zhuk é ESA e você ja percebeu que 180 ou 190 km estão na ordem de 200 km. :wink: E você mesmo afirmou que foi oferecido o Zhuk-a.

Quem é esse que é constantemente corrigido? :roll:

quanto às capacidades multirole do Mig 29 elas praticamente não existem,


Te aconselho a ler também no mesmo link que postei acima, na seção air force, na página 2 o link MiG-29M/M2 Multirole Fighter...21
Creio que apenas pelo link (...Multirole...) você ja imagine o que vai encontrar.

O "estrutura computacional" do mig29 torna a integração de equipamento Ocidental mais fácil do que num Tiffie?!!!!!!!!!!!!!!!!- Mas alguma vez foram integradas armas Ocidentais num avião de combate Russo?!!!!!!!!!!!!


O Meteor?!!!!!!!!!!!!! Voltando ao planeta terra, quais é que são as hipóteses de a arma ar-ar por excelência da próxima geração de caças Europeus ser entregue aos Russos para estes integrarem no Mig?!!!!!!!


Os aviões normalmente são caixas pretas, um pacote fechado. Se você quer integrar um armamento nacional ou de outro país precisa de autorização do "dono" do avião.

O MiG-35 é uma caixa aberta, um pacote aberto. Você negocia com quem quiser, o míssil que quiser e tem acesso a fazer a integração sem necessidade de pedir autorização.

É o mesmo que comparar o windows com o linux. Para fazer alterações no código do primeiro você tem que ser da Microsoft ou ter autorização, no segundo até um moleque de 16 anos que conheça do assunto faz o que quiser.

Burro seria a empresa ou país que negasse o míssil, ja que opções existem várias.

O Mig 29 é BARATO, custa sensivelmente metade de um Eurocanard, agora, arriscam-se é a ter chatices destas:


:shock: :shock:
Pois foi o que eu disse e me pediram fontes...

Este relatório é do parlamento Indiano e foi feito em 2005, coisas como estas têm saido às "paletes" por parte de todos os utilizadores de fulcrum´s. O barato por vezes sai caro.


O MiG-35 tem o TRIPLO de vida útil comparado a um MiG-29.
A turbina é de nova geração.
A manutenção foi simplificada e barateada e agora um MiG-35 nunca precisa deixar o país comprador para fazer revisões maiores na Rússia.
Os russos oferecem um pacote de modernização para os MiG-29 e uma garantia de disponibilidade de 75% da frota em qualquer segundo, hora ou dia.
O MiG-35, por ser mais novo, mais moderno, com manutenção simplificada teria uma disponibilidade ainda maior.

Apesar de quase recente, a notícia esta falando de MiG-29 antigos e não do MiG-35.

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Engraçado esse cara dizer que o MiG-29OVT - não é MiG-35, tá? - é um caça multifunção desde o início. Só esqueceu que o MiG-29A não era


:roll:

Enviado: Seg Out 02, 2006 8:01 pm
por Kira
Luís Henrique escreveu::roll:


Isso não me diz nada. :roll:

Enviado: Seg Out 02, 2006 8:18 pm
por Bolovo
Os aviões normalmente são caixas pretas, um pacote fechado. Se você quer integrar um armamento nacional ou de outro país precisa de autorização do "dono" do avião.

O MiG-35 é uma caixa aberta, um pacote aberto. Você negocia com quem quiser, o míssil que quiser e tem acesso a fazer a integração sem necessidade de pedir autorização.



Sei, os russos são os santos da salvação. :roll:

Enviado: Seg Out 02, 2006 8:35 pm
por Carlos Mathias
Esse é o seu argumento?

Enviado: Seg Out 02, 2006 8:38 pm
por Bolovo
Carlos Mathias escreveu:Esse é o seu argumento?

É ele que tem que dar o argumento. Os outros são fechados mas o russo não?! Porque?!?!

Os Franceses e Americanos talvez não abram mesmo, mas quem garante que os outros abram? Porque só os russos?!

Enviado: Seg Out 02, 2006 8:42 pm
por Carlos Mathias
Não é isso. O que ele quer dizer é que atualmente os caças russos tem arquitetura aberta para sistemas ocidentais e que isso facilita e muito a integração de armas ocidentais. Você poderia integrar um AIM-120 desde que o fabricante autorizasse, MICA, Derby, e etc. Antes, o barramento de dados era exclusivo russo e mais trabalhosos para se fazer as tais integrações. Não é caso de santidade, é comércio mesmo.

Enviado: Ter Out 03, 2006 1:25 am
por interregnum
http://www.defesanet.com.br/eads/eads_russia.htm

ANÁLISE
Rússia precisa de sutileza política com EADS


Quarta-feira 27 de Setembro, 2006 MOSCOU/LONDRES (Reuters) - A Rússia quer que a tecnologia européia lhe ajude a ressuscitar sua indústria aeronáutica, mas uma parceria com a controladora da Airbus, a EADS, vai exigir maior jogo de cintura político, e não apenas petrodólares.

O presidente russo, Vladimir Putin, retornou de mãos vazias de reunião com líderes da França e da Alemanha no último fim de semana, onde ele esperava acertar um acordo para aumentar a influência de Moscou sobre a EADS, maior companhia aeroespacial da Europa.

Sua carta na manga era a participação de 5 por cento na EADS, recentemente adquirida pelo banco estatal russo Vneshtorgbank, mas a negociação do Kremlin para aumentar mais a participação e ganhar influência desencadeou uma resposta fria da companhia e dos investidores.

"Conseguimos ver a lógica do governo russo aumentar seu capital em commodities para exercer maior influência na EADS", comentou o analista do Merrill Lynch, Charles Armitage.

"Para fazer isso, acreditamos que ele precise de um assento na diretoria... Não sabemos qual nível iria levar a Rússia a ter uma cadeira na diretoria, mas acreditamos que deve ser de pelo menos 10 por cento."

A EADS distribui trabalho e acesso à novas tecnologias para seus acionistas quando ela lança projetos de novas aeronaves e a Rússia quer participar do processo. A companhia européia, que controla a maior parte da fabricante de aviões Airbus e constrói jatos de combate, helicópteros e mísseis, já detém 10 por cento da fabricante de aviões de guerra russa Irkut.

Isso dá à EADS participação na Corporação de Aviação Unida (UAC, na sigla em inglês), o grande projeto da Rússia para consolidar as companhias em uma campeã nacional, que está motivando a iniciativa de Putin de estreitar laços com a EADS.

Uma das maiores dificuldades para a aproximação da Rússia com a EADS é que a companhia já tem de equilibrar os interesses alemães, franceses e espanhóis, além das vontades da Grã-Bretanha, que é o maior mercado de defesa da Europa.

"É uma companhia franco-alemã-espanhola com alguns acionistas britânicos (na unidade Airbus)... então é muito mais complicado do que lidar apenas com uma empresa francesa", afirmou a analista independente do setor de defesa e aviação, baseada em Londres, Alexandra Ashbourne. "Há interesses nacionais diferentes demais."

O acordo acionário da EADS assegura que os principais acionistas industriais DaimlerChrysler, da Alemanha, e a Lagardare, da França, detenham o controle estratégico, enquanto o Estado francês permanece como investidor passivo.

A Espanha tem 5,5 por cento da EADS e uma cadeira no conselho de administração, mas, diferente da Rússia, o país está no grupo que criou a companhia desde o início e contribuiu com ativos industriais para o início de suas atividades. No ano passado, a Rússia produziu apenas oito aviões civis, afirma a agência federal da indústria do país. Enquanto isso, a Airbus fabricou 378 aeronaves.

Aviões soviéticos representavam quase um terço da frota mundial de aeronaves civis antes da queda da União Soviética em 1991. A participação encolheu desde então para entre 7 a 10 por cento, segundo várias estimativas.

"O que a Rússia quer é ser considerada como uma parceira igual, não como uma irmã mais nova como visto pela União Européia", disse Marina Alexeyenkova, engenheira e analista de defesa do banco de investimento moscovita Renaissance Capital.

Enviado: Ter Out 03, 2006 1:30 am
por interregnum
http://www.defesanet.com.br/eads/eads_russia.htm

ANÁLISE
Rússia precisa de sutileza política com EADS


Quarta-feira 27 de Setembro, 2006 MOSCOU/LONDRES (Reuters) - A Rússia quer que a tecnologia européia lhe ajude a ressuscitar sua indústria aeronáutica, mas uma parceria com a controladora da Airbus, a EADS, vai exigir maior jogo de cintura político, e não apenas petrodólares.

O presidente russo, Vladimir Putin, retornou de mãos vazias de reunião com líderes da França e da Alemanha no último fim de semana, onde ele esperava acertar um acordo para aumentar a influência de Moscou sobre a EADS, maior companhia aeroespacial da Europa.

Sua carta na manga era a participação de 5 por cento na EADS, recentemente adquirida pelo banco estatal russo Vneshtorgbank, mas a negociação do Kremlin para aumentar mais a participação e ganhar influência desencadeou uma resposta fria da companhia e dos investidores.

"Conseguimos ver a lógica do governo russo aumentar seu capital em commodities para exercer maior influência na EADS", comentou o analista do Merrill Lynch, Charles Armitage.

"Para fazer isso, acreditamos que ele precise de um assento na diretoria... Não sabemos qual nível iria levar a Rússia a ter uma cadeira na diretoria, mas acreditamos que deve ser de pelo menos 10 por cento."

A EADS distribui trabalho e acesso à novas tecnologias para seus acionistas quando ela lança projetos de novas aeronaves e a Rússia quer participar do processo. A companhia européia, que controla a maior parte da fabricante de aviões Airbus e constrói jatos de combate, helicópteros e mísseis, já detém 10 por cento da fabricante de aviões de guerra russa Irkut.

Isso dá à EADS participação na Corporação de Aviação Unida (UAC, na sigla em inglês), o grande projeto da Rússia para consolidar as companhias em uma campeã nacional, que está motivando a iniciativa de Putin de estreitar laços com a EADS.

Uma das maiores dificuldades para a aproximação da Rússia com a EADS é que a companhia já tem de equilibrar os interesses alemães, franceses e espanhóis, além das vontades da Grã-Bretanha, que é o maior mercado de defesa da Europa.

"É uma companhia franco-alemã-espanhola com alguns acionistas britânicos (na unidade Airbus)... então é muito mais complicado do que lidar apenas com uma empresa francesa", afirmou a analista independente do setor de defesa e aviação, baseada em Londres, Alexandra Ashbourne. "Há interesses nacionais diferentes demais."

O acordo acionário da EADS assegura que os principais acionistas industriais DaimlerChrysler, da Alemanha, e a Lagardare, da França, detenham o controle estratégico, enquanto o Estado francês permanece como investidor passivo.

A Espanha tem 5,5 por cento da EADS e uma cadeira no conselho de administração, mas, diferente da Rússia, o país está no grupo que criou a companhia desde o início e contribuiu com ativos industriais para o início de suas atividades. No ano passado, a Rússia produziu apenas oito aviões civis, afirma a agência federal da indústria do país. Enquanto isso, a Airbus fabricou 378 aeronaves.

Aviões soviéticos representavam quase um terço da frota mundial de aeronaves civis antes da queda da União Soviética em 1991. A participação encolheu desde então para entre 7 a 10 por cento, segundo várias estimativas.

"O que a Rússia quer é ser considerada como uma parceira igual, não como uma irmã mais nova como visto pela União Européia", disse Marina Alexeyenkova, engenheira e analista de defesa do banco de investimento moscovita Renaissance Capital.